A Questão Coimbrã
A Questão Coimbrã
A Questão Coimbrã
beros do realismo
em Portugal
Prof. Mestre Silvana S. S. Matuchaki
Momento Histrico
- 2
fase
da
Revoluo
Industrial
- Estruturao do capitalismo
- Doutrinas
filosficas:
Positivismo
Socialismo
Teoria da Evoluo das
Espcies
Questo Coimbr
Os jovens universitrios de 1865 reagiam contra a
falsidade que representavam muitos outros aspectos da
vida nacional, produto da adaptao das formas
aliengenas do liberalismo velha estrutura tradicional do
Pas. A revolta da mocidade coimbr havia de eclodir num
movimento poltico, filosfico e literrio, cuja amplitude
ultrapassou talvez a do prprio Romantismo.
Questo Coimbr
Pode dizer-se que a Questo Coimbr expressou uma luta
entre duas concepes de Romantismo: uma, alienada e
puramente decorativa, praticada pelos ultra-romnticos; a
outra, defendida por Antero, perfilhava uma concepo
empenhada da criao literria, luz da qual os
problemas da ordem social deviam ocupar a ateno do
leitor.
Questo Coimbr
Depois dessa primeira polmica, este grupo de
intelectuais comeou a organizar conferncias em 1870,
promovendo debates sobre a renovao cultural e
popularizando os ideais de modernizao que estavam em
alta na Europa e na merica do Norte na poca. Estas
conferncias ficaram conhecidas como Conferncias
Democrticas do Cassino Lisboense e deu mais fora ao
movimento realista portugus. Elas foram censuradas pelo
governo portugus, no entanto, j nesta poca, o Realismo
era forte e deu origem a vrias produes em poesia e
prosa.
Caractersticas do Realismo
Objetivismo
Universalismo
Personagens esfricas (evoluem no decorrer da narrativa)
Contemporaneidade (crtica social)
Detalhismo (retrato fiel da realidade)
Caractersticas do Realismo
Observao direta e interpretao critica da
realidade;
Anlise psicolgica dos personagens;
Critica s instituies burguesas, monarquia, a
religiosidade, s crendices populares.
Guerra Junqueiro
Deputado e Ministro.
Cesrio Verde
Cesrio o poeta de Lisboa e da vida rural
perifrica, cantadas em sua pequena obra
com irretocvel lucidez, sensibilidade e
beleza. A crtica literria estranhou a
originalidade de sua poesia e fingiu ignorlo, levando-o, em agosto de1880, a um
magoado desabafo: Literariamente parece
que Cesrio Verde no existe. Mas ele
existiu, sim, e como! Era uma voz singular
entre os romnticos de seu tempo, um
inovador da expresso potica e hoje em
dia considerado um dos precursores do
modernismo em Portugal.
MANIAS
O mundo velha cena ensanguentada,
Coberta de remendos, picaresca;
A vida chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragdia romanesca.
Eu sei um bom rapaz, hoje uma
ossada,
Que amava certa dama pedantesca,
Perversssima, esqulida e chagada,
Mas cheia de jactncia quixotesca.
Antero de Quental
Antero como activista intervencionista,
como pensador e como poeta, marcou a
alterao da mentalidade portuguesa a
partir do ltimo quartel do sculo XIX.
Observando, por exemplo, a sua obra
literria, nota-se a revolta e o
inconformismo. H uma reflexo
profunda sobre o mundo, sobre os
problemas sociais e os mistrios
existenciais. Mas reflecte para agir. Da, o
seu carcter forte de lder, que o
transformou no mestre e mentor,
inspirador e smbolo da Gerao de 70.
Hino Razo
Referncias
http://faroldasletras.no.sapo.pt/questao_coimbra.htm
http://rachacuca.com.br/educacao/literatura/realismo-emportugal
/
https://www.youtube.com/watch?v=xZxhiqkDN-E
http://pt.slideshare.net/VitorBarreto1/realismo-portugus