Macetes de Penal
Macetes de Penal
Macetes de Penal
Art. 1
No h crime
No h pena
Anterioridade da lei
Princpio da Reserva Legal
cessando
em virtude
dela
Pargrafo nico. A lei posterior,
por fato
a
execuo
e os efeitos
penais
da sentena condenatria.
aplica-se aos
fatos
anteriores,
Retroage
Lei Anterior
Lei Nova
excepcional
Art. A lei
ou temporria,
3
Tempo do crime
Art. 4
aplica-se ao
fato praticado
ou cessadas as circunstncias que a determinaram, durante sua
vigncia.
embora decorrido o perodo de sua durao
Princpio da Intraterritorialidade
Territorialidade
1
bem como
Para os
efeitos
penais,
as aeronaves
consideram-se
como extenso
do territrio
nacional
ao
ou omisso,
convenes,
tratados
e regras
de direito internacional,
ao crime cometido
no territrio
nacional.
de natureza pblica
as embarcaes
brasileiras,
ou a servio do governo brasileiro
e aeronaves
onde quer que se encontrem
que se achem,
brasileiras, mercantes
e as embarcaes
ou de propriedade privada,respectivamen
te,
no espao
areo
correspondent
tambm
aplicvel a lei
brasileira
aos
a bordo
crimes
praticados
de aeronaves
ou embarcaes
Lugar do crime
Considera-se no lugar
praticado o em que
ocorreu
crime
Teoria da
Ubiquidade
estrangeiras de
propriedade
privada,
no todo
Art. 7
Ficam sujeitos lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
da Unio,
do Distrito Federal,
I os
de Estado,
crimes:
o patrimnio de Territrio,
a vida
do Presidente da Repblica;
a) contra
de Municpio,
b) contra
ou a liberdade
ou a f pblicade empresa pblica,
Extraterritorialidade
sociedade de economia mista,
autarquia
ou fundao instituda
pelo Poder
Pblico;
d) de genocdio,
quando o agente
ou domiciliado no Brasil;
II os crimes:
a) que,
por tratado
ou conveno,
b) praticados
c) praticados
por
brasileiro;
quando em territrio
em aeronaves brasileiras,
mercantes
estrangeiro e a no sejam
ou embarcaes
ou de propriedade privada,
julgados.
o agente punido
segundo a lei
brasileira,
no estrangeiro.
ainda que absolvido
ou condenado
A lei brasileira
aplica-se tambm ao
crime cometido por
estrangeiro
contra
condies
se, reunidas as
brasileiro fora
previstas no
do Brasil,
pargrafo anterior:
Art. 8
atenua
A pena
cumprida no
estrangeiro ou nela computada,
mesmo crime,
quando diversas,
quando
quando a aplicao da
lei brasileira produz na pode ser homologada no Brasil para:
espcie as mesmas
consequncias,
sujeit-lo a medida de segurana.
reparao do dano,
o condenado a restituies
Iobrigar
e a outros efeitos civis;
II -
Pargrafo nico
A homologao depende:
de pedido da parte
interessada;
da existncia de tratado de
extradio com o pas de cuja
autoridade
emanou a
ou,najudiciria
falta de tratado,
sentena,
de requisio do Ministro da
Justia.
Contagem de prazo
os dias,
Art. O
10
dia do comeo inclui-se no cmputo do prazo.
Contam-se
na pena de multa,
as fraes de cruzeiro.
Legislao especial
Art. 12
As regras gerais deste Cdigo
TTULO II - DO
CRIME
Art.
13
Relao de causalidade
O resultado,
de que depende
a existncia do
crime,
Considera-se
causa
somente imputvel
a ao
Supervenincia
1
de causa independente
A supervenincia de
causa relativamente
independente
exclui a imputao
quando,
por si s,
os fatos anteriores,entretanto,
Relevncia da omisso
2
A omisso
penalmente
relevante
quando
o omitente
produziu o resultado;
imputam-se a
quem os
praticou.
para
evitar o
e podia agir
resultado
devia
O dever de
agir incumbe a
quem:
obrigao de
cuidado,
proteo
ou vigilncia;
b) de outra forma,
assumiu a responsabilidade
de impedir o resultado;
quando,
iniciada a execuo, no se consuma por
circunstncias alheias
vontade do agente.
Pargrafo nicoPena de
tentativa
com a pena
pune-se a tentativa
Salvo
correspondente ao
disposio em
diminuda de um a dois
teros.
Art. 15
Desistncia
voluntria e arrependimento eficaz
O agente que,voluntariamente,
s responde
ou impede que o resultado se produza, pelos atos j
praticados.
Art. 16Arrependimento
posterior
reparado o dano
at o da denncia
pessoa,
Nos crimes cometidos sem
recebimenou da queixa,
ou restituda a coisa,
ou grave ameaa
to
violncia
Art. 17 Crime
impossvel
No se pune a tentativa
quando,
impossvel
consumar-se o
ou por absoluta impropriedade do objeto,
crime.
quis o resultado
quando o agente
Crime culposo
II - culposo,
por imprudncia,
quando o agente
deu causa ao
resultado
Art. 19Agravao
pelo resultado
Pelo resultado que
agrava
especialmente a
pena,
negligncia
ou impercia.
ningum pode
ser punido por
fato
previsto como
crime,
seno quando o
pratica
dolosamente.
s responde o agente
que o houver causado ao menos culposamente
Art. 20Erro
- sobre elementos do tipo
exclui o dolo,
O erro sobre
elemento
mas permite a punio por crime culposo,
constitutivo do
tipo legal de crime
putativas
1Descriminantes
isento de pena quem,
por erro
plenamente
justificado pelas
circunstncias,
se existisse,
supe
tornaria a ao legtima.
situao de
fato que,
se previsto em lei.
as condies
da vtima,
no isenta de pena. No se consideram, neste caso,
ou qualidades
atua
Considera-se evitvel
o erro se o agente
ou se omite
quando lhe
era
possvel,
ter
nas circunstncias,
essa conscincia.
ou atingir
sem a
conscincia da
ilicitude do fato,
Art. 22
Coao
irresistvel e obedincia hierrquica
sob coao irresistvel
Se o fato cometido
ou em estrita obedincia a ordem,
da coao
s punvel o autor
ou da
ordem.
II - em legtima defesa;
- em estrito cumprimento de dever legal
ou no exerccio regular de direito.
no
manifestamente
ilegal,
de
superior
hierrquic
o,
em qualquer das
hipteses deste
artigo,
O agente,
doloso
responder pelo excesso
ou culposo.
prprio
ou
alheio,
cujo sacrifcio,
nas circunstncias,
no era
razovel
exigir-se.
1No
- pode alegar estado de necessidade
do direito ameaado,
que no
provocou por
sua vontade,
nem podia de
outro modo
evitar,
de enfrentar o perigo.
Art. 25 -
Legtima defesa
Entende-se em
legtima defesa
quem,
usando
moderadamente
dos meios
necessrios,
repele
injusta
agresso,
atual
a direito
ou
iminente,
seu
ou
de outrem.
doena mental
ou a omisso,
inteiramente
incapaz de
entender
o carter ilcito do
fato
ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento.
Pargrafo nicoReduo
de pena
so penalmente inimputveis,
Os menores de 18 (dezoito) anos
Art. 28No
excluem a imputabilidade penal:
ficando sujeitos
s normas
estabelecidas na
legislao
especial.
Emoo e paixo
I - a emoo ou a paixo;
Embriaguez
II - a
embriaguez,
voluntria
ou culposa,
pelo lcool
ou substncia de efeitos anlogos.
1 -
isento de
pena o
agente que,
por
embriaguez
completa,
caso fortuito
era,
proveniente de
ou fora maior,
ao
ao tempo da
ou da omisso
A pena pode
ser reduzida
de um a dois
teros,
ao
caso fortuito
no ao tempo da
se o agente,
por embriaguez,proveniente de
ou da omisso
ou fora maior, possu
a
a plena capacidade de entender o carter ilcito do fato
ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
1 -
2 quis participar
ser-lhe-
Se algum
de crime menos
aplicada a
dos
grave,
pena deste;
concorrent
es
incomunicveis
Art. 30Circunstncias
-
salvo quando
as circunstncias
No se comunicam
e as condies de carter pessoal, elementares do
crime.
Art. 31 -
O ajuste,
a determinao
ou instigao
e o auxlio,
salvo disposio
expressa em
contrrio,
no so punveis,
na hiptese de
ter sido
previsvel o
resultado mais
grave.
Casos de impunibilidade
se o crime no chega,
pelo menos, a ser
tentado.