Cuidados Na Saúde A Populações Mais Vulneráveis Final
Cuidados Na Saúde A Populações Mais Vulneráveis Final
Cuidados Na Saúde A Populações Mais Vulneráveis Final
Introduo
Os grupos populacionais vulnerveis so aqueles que tm
maior probabilidade de desenvolver problemas de sade do
que o resto da populao, apresentando frequentemente
maior dificuldade no acesso aos cuidados de sade.
Existem numerosos fatores de vulnerabilidade relacionados
com processos culturais, psicolgicos, polticos, econmicos
e biolgicos, aumentando a possibilidade de ocorrncia de
diferentes doenas.
Hepatite A
A hepatite A uma inflamao do fgado (heptica)
provocada por um vrus o VHA - vrus da hepatite A
(hepatite viral).
Em Portugal a prevalncia da hepatite A tem vindo a diminuir
na populao adulta e, fundamentalmente, junto dos
adolescentes.
TRANSMISSO
O vrus aloja-se nos excrementos das pessoas infetadas.
A transmisso da hepatite A quase sempre pela via
fecal-oral, geralmente de pessoa para pessoa ou atravs
de alimentos contaminados.
FATORES DE RISCO
O contgio no agregado familiar;
A homossexualidade masculina;
Uma viagem a pases com elevada
(frequncia da doena);
A toxicodependncia de uso endovenoso ;
O contgio nos infantrios.
endemicidade
SINTOMAS
A hepatite A uma doena que se caracteriza
por um incio sbito.
Os sintomas so:
Mal-estar;
Fadiga;
Nusea;
Vmitos;
Desconforto abdominal sob
direitas (hipocndrio direito).
as
costelas
DIAGNSTICO
O diagnstico da hepatite A feito durante a fase ativa da
doena com base nos sintomas e no exame mdico do doente.
A confirmao do diagnstico feita atravs de:
um teste serolgico (IgM anti-VHA) que confirma a presena do
vrus, e;
uma anlise de sangue na qual so determinados os
parmetros associados s enzimas do fgado e "funo
heptica
Podem tambm ser usados outros parmetros de anlise como: a
velocidade de sedimentao e as imunoglobulinas sricas.
TRATAMENTO
No tendo um tratamento especfico, apenas necessrio
evitar medicamentos txicos para o fgado como, por
exemplo, o paracetamol e o cido acetilsaliclico.
No entanto, aconselhvel acompanhar a evoluo da
doena para que esta no se torne muito agressiva, ou
fulminante, e para comprovar a sua cura e verificar que
no se tornou crnica.
PREVENO
A preveno especfica contra o vrus da hepatite A pode ser feita
atravs da administrao de gamaglobulina ou da vacina.
A administrao da gamaglobulina feita nos indivduos mais
jovens: familiares diretos da pessoa infetada; alunos da mesma
turma ; e para as pessoas que vivem em instituies fechadas.
A vacina da hepatite A administra-se em duas doses: uma dose
no momento inicial e um reforo passados 6 a 12meses.
HEPATITE B
Provocada pelo Vrus da Hepatite B (VHB), descoberto em 1965, a
mais perigosa das hepatites e uma das doenas mais frequentes do
mundo, estimando-se que existam 350 milhes de portadores crnicos
do vrus.
Estes portadores podem desenvolver doenas hepticas graves, como
a cirrose e o cancro no fgado, patologias responsveis pela morte de
um milho de pessoas por ano em todo o planeta.
Em Portugal, calcula-se que existam 150 mil portadores crnicos do
VHB .
TRANSMISSO
O vrus transmite-se atravs do contacto com o sangue e
fluidos corporais de uma pessoa infetada.
Existe tambm a possibilidade de transmisso de me para
filho, no momento do nascimento, uma forma de contgio
especialmente grave, dada a grande tendncia de
evoluo para a cronicidade.
FATORES DE RISCO
Existem diversos fatores de risco que elevam as probabilidades de
contrao do vrus da Hepatite B:
SINTOMAS
Pode sentir-se doente durante alguns dias ou mesmo semanas, num
quadro semelhante ao da gripe.
Dor abdominal
Urina escura
Febre
Dor nas articulaes
Perda de apetite
Nusea e vmitos
Fraqueza efadiga
Amarelamento da pele (ictercia).
importante relembrar que o perodo de incubao vai desde as 6
semanas at a 6 meses, sendo por isso normal que os primeiros
sintomas apenas apaream passado algum tempo aps a contrao
do vrus.
DIAGNSTICO
Os marcadores que permitem diagnosticar a hepatite B
surgem no sangue em tempos diferentes. Normalmente, o
primeiro a detetar-se o antignio HBs, que persiste um a
trs meses e que demonstra a presena do vrus, no
organismo.
Um pouco mais tarde surge o antignio HBe, sinnimo de
que o agente infecioso est a multiplicar-se. nesta fase que
mais elevado o perigo de contgio.
S depois surgem os anticorpos.
A presena do antignio HBe, alm das oito semanas,
indica que a hepatite est a passar a uma fase crnica.
TRATAMENTO/PREVENO
HEPATITE C
Hepatite C uma doena viral que
leva
inflamao
do
fgado,
provocada por um vrus, que quando
crnica, pode conduzir cirrose,
insuficincia heptica e cancro.
Durante vrios anos foi conhecida sob
a designao de hepatite no-A e
no-B, at ser identificado, em 1989,
o agente infecioso que a provoca.
TRANSMISSO
A sua transmisso ocorre por meio do contato com sangue
contaminado.
Em Portugal, a hepatite C crnica j uma das principais causas
de cirrose e de carcinoma hepatocelular estimando-se que
existam 150 mil infetados embora a grande maioria no esteja
diagnosticada. De acordo com um estudo do Observatrio
Europeu da Droga e da Toxicodependncia, Portugal um dos
pases europeus a apresentar as mais elevadas taxas de
contaminao deste vrus, que atinge 60 a 80 por cento dos
toxicodependentes.
SINTOMAS
A hepatite C pode permanecer assintomtica at fases avanadas.
A destruio do fgado ocorre lentamente, e, s vezes, os sintomas s
surgem 20 anos depois da contaminao.
Dor abdominal;
Inchao abdominal;
Sangramento no esfago ou no estmago;
Urina escura;
Fadiga;
Febre;
Coceira;
Ictercia;
Perda de apetite;
Nusea e vmitos.
DIAGNSTICO
Os primeiros exames a fazer so anlises sanguneas para
verificar a existncia de anticorpos.
Como a severidade da doena no pode ser determinada
com preciso por mtodos menos agressivos, a bipsia
continua sendo necessria para avaliar o grau de inflamao e
fibrose (formao de cicatrizes).
O consenso mundial de que a bipsia necessria em
todos os pacientes antes do incio do tratamento.
TRATAMENTO
Atualmente, o tratamento considerado standard pela
comunidade cientfica internacional consiste na combinao de
uma injeo semanal combinado com a ingesto diria de
comprimidos de Ribavirina.
Este tratamento tem uma taxa de sucesso de cerca de 60%.
Em ltimo recurso, recorre-se ao transplante de fgado.
TUBERCULOSE
A tuberculose uma doena infecto-contagiosa
causada por uma bactria que afeta principalmente os
pulmes, mas tambm pode ocorrer em outros rgos
do corpo, como ossos, rins e meninges.
A tuberculose no geral causada por uma infeo
conhecida por Bacilo de Koch (BK).
TRANSMISSO
A tuberculose transmite-se por contato direto, por via
area.
Cada vez que um destes doentes tosse, fala, ri, canta ou
espirra, liberta pequenas gotculas que transportam o
bacilo de Koch.
FATORES DE RISCO
Qualquer pessoa pode ser infetada pela bactria causadora da
tuberculose, mas algumas pessoas esto sob um maior risco de
desenvolver a doena. Idosos, bebs e indivduos imunossuprimidos.
Diversas razes podem levar uma pessoa a ser menos resistente ao de
bactrias:
Diabetes;
Insuficincia renal crnica;
Quimioterapia;
Medicamentos usados para evitar a rejeio do organismo a um rgo
transplantado;
Medicamentos prescritos para tratar artrite reumatoide, doena de
Crohn e psorase;
Desnutrio.
SINTOMAS
Alguns pacientes no exibem nenhum indcio da tuberculose, outros
apresentam sintomas que so ignorados durante alguns anos (ou
meses). Os sinais e sintomas mais frequentemente descritos so:
DIAGNSTICO
O diagnstico de tuberculose bacteriolgico. Quando h
suspeita de doena efetuada colheita do lquido biolgico
(expetorao, urina, liquido pleural, liquido pericrdio) ou
tecido suspeito que analisado ao microscpio com colorao
de Ziehl-Nielsen exame direto.
De seguida procede-se ao exame cultural que vai permitir a
identificao da patologia e analisar a sensibilidade aos
antibiticos utilizados no tratamento da tuberculose. Este
exame demora em mdia 2 a 6 semanas.
TRATAMENTO
O tratamento da tuberculose base de antibiticos 100%
eficaz, no entanto, no pode haver abandono.
A cura da tuberculose leva seis meses.
Para evitar o abandono do tratamento da tuberculose
importante que o paciente seja acompanhado.
PREVENO
Para prevenir a tuberculose necessrio imunizar as
crianas com a vacina BCG.
A
preveno
da
tuberculose
inclui
evitar
aglomeraes, especialmente em ambientes fechados,
e no utilizar objetos de pessoas contaminadas.
O que
uma sndrome clnica, que ocorre quando a gonorreia e a infeo por clamdia no
so tratadas, atingindo os rgos sexuais internos da mulher, como tero, trompas e
ovrios, e causando inflamaes.
Formas de contgio
Essa infeo pode ocorrer por meio de contato com as bactrias aps a relao sexual
desprotegida.
A maioria dos casos ocorre em mulheres que tem outra DST, principalmentegonorreia
e infeo por clamdiano tratadas.
Entretanto tambm pode ocorrer aps algum procedimento mdico local (insero de
Dispositivo Intra-Uterino (DIU), bipsia na parte interna do tero, curetagem).
O uso da preservativo masculino ou feminina a melhor forma de preveno.
Diagnstico e tratamento
EPIDIDIMITE
EPIDIMITE AGUDA
do
epiddimo,
ETIOLOGIA
Infeciosa:
Nos indivduos com idade inferior ou igual a 35 anos esta infeo habitualmente
transmitida por via sexual.
ETIOLOGIA
No-infecciosa:
SINAIS E SINTOMAS
ndulo palpvel
SINAIS E SINTOMAS
A dor caracteriza-se pela sua instalao gradual, velocidade de progresso varivel (horas a
dias), intensidade crescente, muitas vezes acompanhada por febre.
A epididimite adquirida por contacto sexual pode ser acompanhada de uretrite, com
queixas de dificuldade miccional e corrimento uretral mucoso ou mucopurulento
A palpao do escroto revela tumefaco dolorosa que habitualmente tem incio na cauda
do epiddimo, podendo estender-se aos restantes elementos (corpo e cabea) e ao testculo.
De acordo com uma reviso de 121 casos, 75% dos doentes tm febre (>37.5C), 62%
apresentam eritema da pele do escroto e 58% tm orquite clnica.
A epididimite aguda pode ainda manifestar-se sob formas raras, tais como fstula cutnea
do escroto, hematospermia ou septicmia.
Finalmente, importante lembrar que 40% dos doentes com epididimite a so totalmente
assintomticos.
TRATAMENTO
1 Indivduos com idade < 35 anos, com epididimite aguda adquirida presumivelmente por via sexual:
doxiciclina 100 mg 12/12 horas durante 10 a 14 dias; se houver suspeita de infeco gonoccica,
adicionar dose nica de ciprofloxacina 500 mg via oral ou de ceftriaxone 250 mg intra-muscular.
2 Indivduos com idade > 35 anos e com epididimite aguda associada a bacteriria: ciprofloxacina
500 mg 12/12 horas durante 10 dias ou, em alternativa, ofloxacina 200 mg de 12/12 horas durante 14
dias.
Note-se que a ofloxacina possui tambm actividade anti-clamdia, pelo que est indicada nos jovens
que apresentem intolerncia s tetraciclinas e nos casos de etiologia indeterminada.
As situaes mais graves podem requerer teraputica endovenosa nos primeiros dias. Todos os doentes
devem ser reavaliados aps 72 horas de tratamento.
Os ureaplasmas so diminutas bactrias a que falta uma parede celular rgida, mas
que se podem reproduzir fora das clulas.
SINTOMAS E DIAGNSTICO
Em geral, entre 4 e 28 dias depois do contacto sexual com uma pessoa infectada,
um homem infectado sente uma leve sensao de ardor na uretra enquanto urina.
Geralmente, o pnis produz uma secreo.
Esta pode ser clara ou turva, mas habitualmente menos espessa do que a
desencadeada pela gonorreia.
Por vezes a doena comea de forma mais brusca.
O homem sente dor ao urinar, necessita de o fazer com frequncia e tem secrees
purulentas provenientes da uretra.
SINTOMAS E DIAGNSTICO
O sexo anal ou oral com uma pessoa infectada pode causar uma infeco do recto
ou da garganta.
Estas infeces costumam causar dor e uma descarga amarelada de pus e muco.
COMPLICAES
TRATAMENTO
GONORREIA
SINTOMAS
Comeam com queixas ligeiras na uretra, poucas horas depois, de uma dor fraca
ou intensa ao urinar e uma secreo de pus proveniente do pnis.
O homem tem uma necessidade urgente e frequente de urinar, que piora medida
que a doena se estende parte superior da uretra.
SINTOMAS
O pus, que aparentemente provm da vagina, pode provir da crvix, da uretra ou das
glndulas prximas do orifcio vaginal.
As mulheres e os homens homossexuais que mantm relaes sexuais por via anal
podem contrair gonorreia rectal.
A zona que rodeia o nus torna-se vermelha e fica em carne viva, enquanto as fezes
se cobrem de muco e pus.
O sexo oral com uma pessoa infectada pode causar gonorreia na garganta (faringite
gonoccica).
DIAGNSTICO
Se o mdico suspeitar de que existe uma infeco da garganta ou do recto, colhemse amostras dessas zonas para efectuar uma cultura.
TRATAMENTO
Dado que a infeco com Chlamydia frequente tanto nos homens como nas mulheres
com gonorreia e difcil de diagnosticar, os doentes recebem um tratamento de uma
semana com doxiciclina ou tetraciclina ou ento uma dose nica de azitromicina, outro
antibitico de aco prolongada.
Nos homens, os sintomas de uretrite podem reaparecer, causando uma doena chamada
uretrite ps-gonoccica.
LINFOGRANULOMA VENREO
O que
Caracteriza-se pelo aparecimento de uma leso genital de curta durao (de trs a
cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevao da pele.
Principais Sintomas:
SINTOMAS
Aps a cura da leso primria, que acontece geralmente entre duas a seis semanas,
surge um inchao doloroso dos gnglios de uma das virilhas .
TRATAMENTO E PREVENO
Tratamento:
Consiste no tratamento das feridas.
Preveno:
CANCRO MOLE
O que
Transmisso:
SINTOMAS
Principais sintomas:
Os primeiros sintomas aparecem dois a cinco dias aps relao sexual desprotegida ,
perodo que pode se estender at duas semanas.
Aps algum tempo, forma-se uma ferida hmida e bastante dolorosa, que se espalha e
aumenta de tamanho e profundidade
Esse caroo pode abrir e expelir um pus espesso, esverdeado, misturado com sangue.
A manifestao desta doena pode vir acompanhada de dor de cabea, febre e fraqueza.
TRATAMENTO E PREVENO
Tratamento:
Preveno:
Como o contgio feito pela prtica sexual, a melhor forma de prevenir-se contra
o cancro mole fazer uso do preservativo em todas as relaes sexuais.
Cuidar bem da sade e da higiene tambm so formas de preveno.
HERPES GENITAL
Dois vrus distintos podem causar herpes genital:
A transmisso de herpes genital por ambos os vrus acontece principalmente via contato sexual
desprotegido.
O herpes genital mais comumente transmitido pelo contato com a pele de uma pessoa infectada
que tem leses visveis, bolhas ou erupes (uma crise ativa),
Mas tambm pode-se contrair a partir do contacto com a pele de uma pessoa infectada mesmo
quando NO h leses visveis (e a pessoa pode nem saber que est infectada) ou pelo contato com
a saliva ou com fluidos vaginaisde uma pessoa infectada.
Como o vrus pode ser transmitido mesmo quando no h sintomas ou leses presentes, um
parceiro sexual que tenha sido infectado com herpes no passado, mas que no tem leses activas
da doena, pode transmitir a infeco a outras pessoas.
FATORES DE RISCO
Ter mais de um parceiro sexual pode aumentar os riscos de contrair herpes genital.
SINTOMAS
Muitas vezes, as pessoas no sabem que foram infectadas com os vrus do herpes
genital, porque comum que a doena no manifeste sinais ou sintomas.
Manchas vermelhas e pequenas bolhas esbranquiadas que costumam surgir dias aps a
infeo.
lceras na regio dos genitais, que podem at mesmo sangrar e causar dor ao urinar.
Nos primeiros dias aps o contgio, a pessoa infetada pode apresentar sintomas muito
parecidos com os dagripe:
Apetite reduzido
Febre
Mal-estar geral
Dor ao urinar
Uma segunda crise pode aparecer semanas ou meses depois da primeira. Esta crise quase sempre
menos grave e de menor durao que a primeira. Com o tempo, o nmero de crises pode diminuir.
Uma vez que uma pessoa infectada, no entanto, o vrus se esconde nas clulas nervosas e
permanece no corpo.
As situaes que podem ativar infeces latentes e iniciar uma crise incluem:
Fadiga
Irritao genital
Menstruao
Stressfsico ou emocional
Trauma.
DIAGNSTICO
Mas o mdico pode optar tambm por realizar alguns exames para certificar-se de que
acertar no diagnstico, como:
Cultura de vrus: neste procedimento, o especialista coletar uma amostra da ferida causada
por herpes e levar para anlise de laboratrio.
Exame de reao de polimerase em cadeia: conhecido como PCR, por causa da sigla em
ingls, este exame faz um esboo do DNA do paciente por meio da anlise de uma pequena
amostra da ferida presente na genitlia. A partir deste DNA, o mdico poder dizer se h
presena de vrus causador do herpes ou no.
Se o diagnstico para herpes genital for positivo, deve-se informar imediatamente o parceiro
ou parceiros, para que ele ou ela possa realizar os exames tambm.
TRATAMENTO
Aciclovir
Ezopen (creme)
Penvir
PREVENO
Se seu parceiro ou parceira estiver infetado com herpes, melhor evitar qualquer
tipo de contato sexual at que a doena esteja sob controle.
Em ltimo caso, a cesariana pode ser considerada tambm como uma opo.
SFILIS
Horas depois chega aos gnglios linfticos e em seguida propaga-se por todo o
organismo atravs do sangue.
O nmero de afectados com sfilis atingiu o seu ponto mximo durante a Segunda
Guerra Mundial, para depois cair de forma espectacular at dcada de 60, quando
os ndices comearam a subir novamente.
SFILIS
Durante este perodo, um grande nmero de casos de sfilis surgiu entre homens
homossexuais.
No entanto, esta reduo foi seguida por um rpido incremento de casos entre
consumidores de cocana, principalmente entre as mulheres ou os seus filhos recmnascidos.
Uma pessoa que tenha sido curada de sfilis no fica imune e pode voltar a infetarse.
SINTOMAS
SINTOMAS
Estdio primrio
Aparece uma ferida ou lcera indolor (sifiloma, tambm designado por cancro) no local
da infeco, geralmente sobre o pnis, a vulva ou a vagina.
O cancro tambm pode aparecer no nus, no recto, nos lbios, na lngua, na garganta,
no colo uterino, nos dedos ou, raramente, noutras partes do corpo.
Em regra, manifesta-se uma nica ferida, mas por vezes podem ser vrias.
O sifiloma comea como uma pequena zona vermelha saliente que em breve se
converte numa ferida aberta (lcera), porm continua a ser indolor.
SINTOMAS
Estdio secundrio
O estdio secundrio inicia-se com uma erupo cutnea, que costuma aparecer de 6 a 12
semanas aps a infeco.
Cerca de 25 % dos infectados ainda tm uma ferida que est a sarar durante esta fase.
Aquela erupo pode durar pouco tempo ou ento prolongar-se durante meses. Mesmo que a
pessoa no receba tratamento, habitualmente desaparece.
Esta inflamao habitualmente no causa sintomas, embora, por vezes, o nervo ptico se inflame
e ento a viso torna-se turva.
Aproximadamente 10 % apresenta inflamao nos ossos e articulaes, que causa muitas dores.
A inflamao renal pode fazer com que se encontrem protenas na urina e a do fgado pode
provocar ictercia.
Um nmero reduzido de pessoas sofre uma inflamao da membrana que reveste o crebro
(meningite sifiltica aguda), que se traduz em dor de cabea, rigidez da nuca e, por vezes, surdez.
SINTOMAS
Estdio latente
Uma vez que a pessoa recuperou do estdio secundrio, a doena entra num estdio latente em
que no se verificam sintomas.
Estdio tercirio
Podem aparecer trs tipos principais de sintomas: sfilis terciria benigna, sfilis cardiovascular e
neurossfilis.
DIAGNSTICO
possvel que o mdico precise de repetir este tipo de exames, porque os resultados podem
ser negativos nas primeiras semanas de sfilis primria.
Nos estdios primrio e secundrio, possvel diagnosticar a doena colhendo uma amostra de
lquido de uma lcera da pele ou da boca e identificando as bactrias ao microscpio.
Tambm se pode utilizar a anlise de pesquisa de anticorpos efectuada sobre uma amostra de
sangue.
Para a neurossfilis, efectua-se uma puno lombar para realizar uma pesquisa de anticorpos.
TRATAMENTO
Dado que as pessoas com sfilis nos estdios primrio e secundrio transmitem a infeco, devem evitar o contacto sexual at que elas
e os seus parceiros sexuais tenham completado o tratamento.
No caso da sfilis no estdio primrio, todas as pessoas com quem tenham mantido relaes sexuais nos trs meses anteriores correm
perigo.
Com a sfilis no estdio secundrio, todos os parceiros sexuais do ltimo ano podem ter-se contagiado.
Estas pessoas precisam de ser controladas com uma anlise de pesquisa de anticorpose, se o resultado for positivo, devem receber
tratamento.
A penicilina, que em geral o melhor antibitico para todos os estdios da sfilis, habitualmente administrada por via intramuscular
durante o estdio primrio, aplicando-se na ndega de uma s vez.
Nos casos de sfilis no estdio secundrio, aplicam-se duas injeces adicionais com intervalos de uma semana.
A penicilina tambm se utiliza em casos de sfilis latente e no estdio tercirio, apesar de poder ser necessrio um tratamento
endovenoso mais intenso.
As pessoas alrgicas penicilina podem receber doxicilina ou tetraciclina oral durante 2 a 4 semanas.
Mais de metade das pessoas com sfilis nos seus primeiros estdios, especialmente no estdio secundrio, desenvolve uma reaco
(chamada reaco de Jarisch-Herxheimer) de 2 a 12 horas depois do primeiro tratamento.
Julga-se que esta o resultado da morte sbita de milhes de bactrias.
Os sintomas compreendem: sensao de mal-estar, febre, dor de cabea, sudao, arrepios com tremores e um agravamento
temporrio das lceras sifilticas.
Em ocasies raras, as pessoas com neurossfilis podem ter convulses ou sofrer de paralisia.
Depois do tratamento, o prognstico para os estdios primrio, secundrio e latente da sfilis excelente.
Porm o prognstico mau nos casos da sfilis terciria que afecte o crebro ou o corao, j que as leses existentes so, em geral,
irreversveis.
Concluso
WEBGRAFIA
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tuberculose
http://www.roche.pt/hepatites/hepatiteb/
http://www.roche.pt/hepatites/hepatiteb/diagnostico.cfm
http://www.especialista24.com/hepatite-b/
http://www.instituto-camoes.pt/glossario/Textos/Medicina/HTM/endemicidade.html
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tuberculose-pulmonar
http://www.aids.gov.br/pagina/doenca-inflamatoria-pelvica-dip
http://www.apurologia.pt/acta/1-2007/epididimite.pdf
http://www.manuaismsd.pt/?id=215&cn=1838
http://www.manuaismsd.pt/?id=215&cn=1830
http://www.infectologia.org.br/cancro-mole/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/herpes-genital