ANTIFUNGICOS e Antivirais
ANTIFUNGICOS e Antivirais
ANTIFUNGICOS e Antivirais
Micoses Superficiais
Onicomicose
Tinea pedis
Candidiase superficial
Pitiríase versicolor
Micoses Profundas
Candidíase sístêmica;
Aspergilose pulmonar
Menigite criptocococicas
Fatores predisponentes a
infecção
Uso prévio de antibióticos
Neutropenia
Imunodeprimidos (AIDS, QUIMIOTERAPIA,
TRANSPLANTES)
Uso prolongado de imunossupressores
Proteses
Pacientes em UTI
Antifungicos Ideais
Amplo espectro de ação contra uma variedade de
fungos patogênicos
Excelente penetração no Liquido cefalorraquidiano
(LCR), na urina e no osso
Baixa toxicidade farmacológica
Múltiplas vias de administração
Infecções Fúngicas
Superficiais
Cutâneas
Subcutâneas
Sistêmicas
Oportunistas
Anfotericina
Griselfuvina
Equinocantinas
Azóis (cetoconazol
,fluconazol,miconazol...)
ANFOTERICINA B
Amplo espectro
Fungicida
Mec acao: Liga-se a membrana celular formando
poros altera a permeabilidade
Seletividade → Ergosterol
Resistência → lig ao ergosterol é prejudicada
ANFOTERICINA B
* Farmacicinética:
Preparação oral ↓ absorção – Tratamento TGI
Tratamento sistêmico com adm parenteral
↑ ligação a PP
Atravessa precariamente a BHC – Inflamada
Excreção renal lenta – encontrada na urina 2 meses após o uso.
* Efeitos indesejáveis:
Nefrotoxicidade (80% dos pacientes)
Hipocalemia (25% dos pacientes), Hipomagnesinemia e anemia;
Hepatotoxicidade, neurotoxicidade (I. Tecal), irritante (I.V.).
NISTATINA
Estrutura semelhante Anfotericina
Mesmo mec de ação
Cremes e supositório
Infc tópicas : cândida – orofaríngea
- vaginal
FLUCITOSINA
Amplo espectro + estreito
Fungicida
Mec acao: Liga-se a timidilato sintase – inibe a
síntese de DNA
Flucitosina → 5 fluoracil
Seletividade → cel humana não capaz converter
Resistência → adm isolada
Uso combinado : Flucitosina + Anfotericina -Meningite
FLUCITOSINA
* Farmacicinética:
V.O. 100-150mg/Kg/dia
I.V.
Boa distribuição – Passa BHC
90% excretada forma inalterada (filtração glomerular)
½ vida = 3-5 horas
* Efeitos indesejáveis:
Disturbios GI
Anemia
Neutropenia
Alopecia
GRISEOFULVINA
Espectro estreito
Fungistático - Infecções pele e cabelo
Mec acao: Interage com os microtubulos (fuso
acromático) interfere na mitose
Deposita na pele recentemente formada (queratina)
Adm 2 a 4 semanas
GRISEOFULVINA
* Farmacicinética:
V.O. 1g ao dia
½ vida = 24h
Induz Cit p450 = Interações medicamentosas
* Efeitos indesejáveis:
Distúrbios GI
Cefaléia Substituída Terbinafina e
Intraconazol
Fotossensibilidade
Reações alérgicas
TERBINAFINA
Semelhante griseofulvina
Fungicida
Mec acao: Inibe a enzima esqualeno epoxidase.
* Efeitos indesejáveis:
Distúrbios GI
Cefaléia
EQUINOCANDINAS
Fungicida
Espectro estreito
Mec acao: Inibe a sintese 1,3 β- glicano – necessario
para manter a estrutura das paredes
* Efeitos indesejáveis:
Hepatotoxicidade
Disturbios GI Última opção dos azóis
Prurido
Ginecomastia
MICONAZOL
* Farmacicinética:
V.O. - Infec TGI
Tópico – gel, creme e supositorios ½ vida = 24h
½ vida curta = adm a cada 8h
* Efeitos indesejáveis:
Disturbios GI
Prurido
Hiponatremia
FLUCONAZOL
* Farmacicinética:
V.O. ou I.V. 100- 800mg/dia
½ vida = 25h
Atinge [ ] elevadas : LCR. Liq oculares, tecido vaginal, saliva pele e
unhas.
90% excretada urina forma inalteradas
Dose usual= menos age com enz hepáticas humanas
* Efeitos indesejáveis:
Disturbios GI
Cefaléia
Lesões cutâneas
Hepatite
INTRACONAZOL
* Farmacicinética:
V.O. ou I.V. 100- 400mg/dia
Biodisponibilidade reduzida - Associação ciclodestrana
Tratamento dermatofitose e onicomicose
Interage e enz hepáticas humanas
* Efeitos indesejáveis:
Disturbios GI
Cefaléia
Impotência
Hepatite
INTRODUÇÃO
Aciclovir, 1º antiviral que surgiu,
praticamente não havia como se tratar
as viroses.
Os vírus se incorporam ao metabolismo
da célula de uma maneira que não se
consegue utilizar drogas que tenham
ação seletiva sobre esses vírus.
Ação - tem que entrar na célula.
INTRODUÇÃO
Não existe especificidade com relação
aos antivirais, já que eles agem no
mecanismo de replicação viral, afetando
todo o funcionamento normal da célula
hospedeira.
Podemos perceber que o fato do vírus
ficar dentro da célula representa um
problema para o emprego e o
desenvolvimento de novas drogas
antivirais.
INTRODUÇÃO
Grande impulso no desenvolvimento
de novos antivirais foi o surgimento da
AIDS.
A AIDS é uma doença viral, abre
espaço para o aparecimento de viroses
oportunistas
FISIOLOGIA DO VÍRUS
O vírus é formado
por um ácido nucléico - DNA
ou RNA – envolto por um capsídeo protéico e,
em alguns casos, por um envelope lipo
protéico.
O ácido nucléico é envolvido por um capsídeo
de ptn e ao redor um envoltório lipoprotéico
que participa do mecanismo de interação do
vírus com o hospedeiro.
Alguns vírus tb possuem enzimas que iniciam a
replicação viral.
Na maioria dos casos os vírus dependem
inteiramente da maquinaria celular para
poderem iniciar a sua própria replicação.
O Vírus
IMPORTÂNCIA DOS ANTIVIRAIS
Para
podermos agir sobre o vírus é
necessário que este esteja se
REPLICANDO, produzindo novas
unidades de ácido nucléico e novos
capsídeos.
Os antivirais interferem em etapas que
são importantes no processo de
replicação viral, interferem na produção
de ácido nucléico.
ANTIVIRAIS
VIRUCIDAS:
Inativam diretamente os vírus intactos
(solventes orgânicos – clorofórmio, éter, luz ultravioleta)
Agridem tecidos do hospedeiro.
ANTIVIRAIS (VIRUSTÁTICOS):
Inibem a replicação viral à nível celular
(síntese de ácidos nucléicos).
Não são eficazes para eliminar vírus latentes ou que não estão em
fase de replicação.