Crónica de D. João I
Crónica de D. João I
JOÃO
I POR FERNÃO LOPES
FEITO POR:
JORGE MESQUITA Nº13
RAFAEL PEREIRA Nº20
D. João Primeiro da
Dinastia de Aviz Fernão Lopes
INDICE
• Breve Introdução
• Contexto Histórico
• Autor e a Obra
• Capitulo 11
• Capitulo 115
• Capitulo 148
Quando Fernão Lopes escreveu a obra, em 1443, tinham-se já passados 58 anos dos
acontecimentos que mudariam para sempre as histórias de Portugal, Castela, França e
Inglaterra (na altura era o Reino da Inglaterra).
Os acontecimentos de 1385 puseram Portugal no caminho que viria a tomar em 1415.
Depois da morte de D. Fernando, tudo mudou entre 1383-1385, a famosa Crise de
Sucessão.
CONTEXTO HISTÓRICO
A crónica passa-se entre 1383 e 1433. Estamos no século XIV, a Europa estava na Idade Média
(piores anos da Europa). A Peste Negra tinha dizimado metade da População da Europa, em todo o
lado, menos na Polónia, e a Guerra dos 100 anos está a acontecer (durou 116 anos), e ai entram
Portugal e Castela, que também são ambos afetados. D. Fernando, em toda esta confusão, decide
morrer. A sua filha era casada com o rei de Castela, D. Juan I, então a sua mulher sobe ao trono como
regente. Vários não queriam, então começou a Crise de 1383-1385. Ao fim de tudo isto, o rival de D.
Juan, João, Mestre de Aviz, torna-se rei depois da Batalha de Aljubarrota. Em 1386, ele casa-se com a
Filipa de Lencastre, fazendo isto a Inclita Geração, de como fala Camões, e a mais velha aliança do
mundo. Paz com Castela só foi alcançada em 1411, e 4 anos depois, dá-se a conquista de Ceuta,
marcando o inicio do colonialismo, e sobretudo, o Império Colonial Português (1415-1999/2002).
AUTOR E A OBRA
Pouco se sabe das pessoas antes do século XIX. Fernão Lopes nasceu por volta de 1380 e 1390, e morreu cerca de
1460. Foi Guarda-Mor da Torre do Tombo, onde, antes e agora, se guardam escrituras, livros e textos de
portugueses, um deles é Fernando Pessoa. Foi durante este cargo que ele escreveu as crónicas. As três famosas são:
Crónica de El-Rey D. Pedro I, Crónica de El-Rey D. Fernando e a Crónica de El-Rey D. João I. Esta última é a que
vamos analizar hoje.
A Crónica de El-Rey D. João I é joje estudada pelos alunos de 10º Ano, mas só três capitulos. A obra foi escrita em
1443, e está divida em 3 partes:
• 1ª parte – descreve o que se passou entre a morte de D. Fernando e a subida ao trono de D. João I, Mestre de Avis;
• 2ª parte – descreve os acontecimentos ocorridos durante o reinado de D. João I até 1411, altura em que foi
assinada a paz com Castela;
• 3ª parte – D. João morreu.
Os capítulos que serão analisados e estudados são os Capítulos 11, 115 e 148.
CAPITULO 11
“Do alvoroço que foi na cidade cuidando que matavom o Meestre, e como aló foi Alvoro Paaez e
muitas qentes com ele”
Este capítulo está dividido em quatro sequências:
• 1ª Parte: Mobilidade da população da cidade pelos partidários do Mestre de Avis – Apelo
• 2ª Parte: A multidão rodeia o Pço e ameaça invadi-lo – Movimento
• 3ª Parte: O Mestre de Avis surge à janela e dirige-se à multidão para a pacificar – Confluência
• 4ª Parte: O Mestre é informado acerca do perigo em que se encontra o Bispo de Lisboa -
Separação
CAPITULO 11 - CONTINUAÇÃO
CAPITULO 11 - CONTINUAÇÃO
Plano da morte do Conde Andeiro – percurso da mensagem arquitetado por Álvaro Pais e
pelos partidários do Mestre:
Pajem – Ruas de Lisboa – Anúncio de que o Mestre corre perigo – A multidão acorre ao
Paço
“Per que guisa estava a cidade corregida para se defender, quando el-Rei pôs cerco sobre
ela”
Preparativos para a defesa da cidade:
Mantimentos:
• Recolha de víveres;
• Transporte do gado morto em embarcações;
• Salga do víveres.
CAPITULO 115 - CONTINUAÇÃO
Defesa:
• Colocação de material bélico nas torres;
• Colocação de catapultas nas torres;
• Atribuição de áreas de defesa a alguns fidalgos ou cidadãos apoiados por grupos de soldados;
• Combinação sobre o alarme;
• Torres com vigias noturnas;
• Apenas oito portas da cidade abertas e guardadas por homens armados;
• Chaves de algumas casas eram guardadas à noite e recolhidas no Paço.
CAPITULO 115 - CONTINUAÇÃO
• As pessoas choram sozinhas e lamentam-se; • Os habitantes dialogam e queixam-se por saberem que
sofrem pelo facto de não se renderem aos castelhanos.
• Preferem a morte à desgraça quotidiana;