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UNIDADE 02

1. Captação de Águas Pluviais

2. Instalações Prediais de Esgoto

Prof. Alcemir Medeiros


1. Captação de Águas Pluviais
1. Instalações para captação de águas pluviais

 Objetivos
 Coletar, encaminhar e distribuir as águas pluviais para as
redes internas ou externas de drenagem.
 Legislação
 Lei 13.501/2017: “Lei das Águas, passa a ter o seguinte
objetivo: incentivar e promover a captação, a preservação e o
aproveitamento de águas pluviais.”
 A Legislação Municipal de Florianópolis determina:
Lei 567/2016: Estabelece a obrigatoriedade da instalação do
sistema de aproveitamento de água da chuva, em postos de
combustíveis que possuem sistema de lavação de automóveis
que utilizem água, nos demais estabelecimentos comerciais
que possuam sistema de lavação de automóveis e/ou similares.
1. Instalações para captação de águas pluviais

 Legislação Municipal: Palhoça


 LEI Nº 0146/2017 : no Art. 05 A liberação do alvará para
construção e habite-se estão sujeitos a implantação da
captação, armazenamento e o aproveitamento de águas
pluviais dos novos projetos de construção públicos e privados,
destinados aos usos habitacionais, industriais, comerciais e de
serviços, inclusive quando se tratar de edificações de interesse
social, com área construída superior a 300m².
1. Instalações para captação de águas pluviais

 NBR 10844
o O sistema de esgotamento das águas pluviais deve ser
completamenteseparado da rede deesgotos sanitários, rede de água
fria e de quaisquer outras instalações prediais. Deve-seprever
dispositivo de proteção contra o acesso de gases no interior da
tubulação de águaspluviais, quando houver risco de penetração
destes.
o Nas junções e, no máximo de 20 em 20 metros, deve haver uma
caixa de inspeção.
o Quando houver risco de obstrução, deve-se prever mais de uma
saída.
o Lajes impermeabilizadas devem ter declividade mínima de 0,5Calhas
de beiral e platibanda devem ter declividade mínima de 0,5%.
o Nos casos em que um extravasamento não pode ser tolerado, pode-
se prever extravasores de calha que descarregam em locais
adequados.
o Sempre que possível, usar declividade maior que 0,5% para os
condutores horizontais.
1. Instalações para captação de águas pluviais
1. Instalações para captação de águas pluviais

 NBR 10844 Dois conceitos importantes


1.Período de Retorno (T)
2.Intensidade de Precipitação (I)

o T=1 ano: para áreas pavimentadas onde empoçamentos possam


ser tolerados;
o T=5 anos: para coberturas e/ou terraço;
o T=25 anos: para coberturas e áreas onde empoçamentos ou
extravasamentos não possam ser tolerados.
1. Instalações para captação de águas pluviais

 NBR 10844 Dois conceitos importantes


1.Período de Retorno (T)
2.Intensidade de Precipitação (I)

Parte da Tabela 5 NBR 10844 - Intensidade


Instalações para captação de águas pluviais
Instalações para captação de águas pluviais

 Partes do Sistema
 Calhas de Chuva (Fibra, PVC, Concreto
revestido).
 Tubo de queda pluvial: prumada coletora
dos diversos pontos possíveis de acúmulo de
águas pluviais (calhas de cobertura,
terraços, lajes impermeabilizadas e
sacadas).
 Ramais coletores pluvial: tubulação
horizontal que interliga a prumada coletora
aos diversos pontos de captação (ralo
sifonado, ralo seco e ralo hemisférico).
Instalações para captação de águas pluviais
Instalações para captação de águas pluviais
Instalações para captação de águas pluviais
Instalações para captação de águas pluviais
Área de contribuição

Superfície plana vertical


Superfície plana horizontal Superfície plana inclinada + horizontal

Duas superfícies planas Duas superfícies planas


Verticais opostas Verticais adjacentes e perpendiculares
Vasão de Projeto
Vasão de Projeto
Dimensionamento de Calhas

Fórmula de fórmula de Manning-Strickler


Dimensionamento de Calhas
Dimensionamento de Calhas

Exemplo 1: Dimensionar a vazão da calha abaixo. O material a ser


utilizado é o plástico e a inclinação é de 0,5%.
Dimensionamento de Calhas
Dimensionamento de Calhas
Dimensionamento de Calhas
Condutos verticais

Os condutores deverão ser instalados, sempre que possível, em uma


só prumada. Quando houver necessidade de desvios devem ser
utilizadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45º, sempre com
peças de inspeção. Dependendo do tipo de edifício e material dos
condutores, os mesmos poderão ser instalados interna ou
externamente ao edifício.

O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção vertical


é de 75mm e devem ser dimensionados a partir dos seguintes
dados:
• Q = vazão de projeto (l/min);
• H = altura da lâmina de água na calha (mm);
• L = comprimento do condutor vertical (m).

Ábacos para a determinação de diâmetros de condutores verticais NBR 10844

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Exemplo:  Dimensionar o condutor vertical de uma instalação de águas
pluviais com base nos seguintes dados: Q = 650 l/min; H = 50mm, L = 6m

650L/min
Condutos verticais
Ábacos para a determinação de diâmetros de condutores verticais NBR 10844
Instalações para captação de águas pluviais

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
captação de águas pluviais

 Partes internas principais

 Malha de drenagem: sistema composto por


tubulação perfurada e caixas de distribuição
com ou sem grelha, assentada sob camada
de pedra britada envolta por manta para
captar e direcionar as águas afloradas do
solo.

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Instalações para captação de águas pluviais

 Partes internas principais

 Malha de drenagem: sistema composto por


tubulação perfurada e caixas de distribuição
com ou sem grelha, assentada sob camada
de pedra britada envolta por manta para
captar e direcionar as águas afloradas do
solo.

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Instalações para captação de águas pluviais
Instalações para captação de águas pluviais

fig 09

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Instalações para captação de águas pluviais

 Partes externas principais

 Caixa de areia: unidade disposta regularmente no


solo que permite a interligação entre ramais
horizontais e a coleta de água pluvial do terreno,
promovendo a retenção da areia carreada pelas
águas.

 Nota: quando as redes coletoras pluvial forem


predominantemente aéreas, estas deverão dispor de
tampões em locais estratégicos (conexões com caps)
para permitir a inspeção das mesmas.

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Materiais e recomendações gerais

 Instalações prediais de esgoto


sanitário

 Materiais recomendados: PVC rígido soldável


ou com anel de borracha para colunas e
ramais, e PVC rígido série R nas conexões
do terminal do nível inferior das colunas.

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Materiais e recomendações gerais

 Instalações para captação de águas


pluviais

 Materiais recomendados: PVC rígido série R


soldável ou com anel de borracha para
colunas. PVC rígido comum soldável ou com
anel de borracha para ramais e demais
situações. PVC rígido série R nas conexões
do terminal do nível inferior das colunas.

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
2. Instalações Prediais de
Esgoto
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

 Objetivo

Dar condições de coleta e tratamento


primário adequados aos afluentes oriundos das
diversas instalações sanitárias e de serviços de
uma edificação.
Promover a Salubridade dos Ambientes com
instalações adequadas e econômicas.
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

A NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário -


projeto e execução (ABNT, 1999) determina as
exigências técnicas mínimas relativas às instalações
prediais de esgoto sanitário. Além dessa norma, deve-
se observar a legislação local e também os
requisitos estabelecidos em outras normas
pertinentes, tais como:
NBR 7229 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos (ABNT, 1993);
NBR 13969 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto,
construção e operação (ABNT, 1997).
Saneamento Básico no Brasil
 Para que se fale de expectativas precisamos olhar um pouco
ao redor e ver nossa situação atual.
 O saneamento básico no Brasil carece de atenção, pois mesmo
encenando entre as 10 maiores economias do mundo, 34
milhões de brasileiros não têm nem mesmo acesso à água
potável. Isso de acordo com o Sistema Nacional de
Informações sobre Saneamento (SNIS) em pesquisa referente
a 2016.
 Na mesma pesquisa, temos que 49% da população não possui
coleta de esgoto. E como consequência, despejamos o
equivalente a 5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem
tratamento, pois apenas 44% do nosso esgoto é tratado.
 Só em 2015 houveram mais de 407 mil internações por
diarreia causada pela falta de saneamento. Sendo que 53%
destes casos são em crianças de 0 a 5 anos.
Saneamento Básico no Brasil
 Apesar dos números negativos, existe um esforço em pesquisa
de viabilidade financeira e técnicas mediante a necessidade de
universalizar esses serviços.
 Segundo a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de
Saneamento (AESBE), 20 bilhões de reais anualmente seriam
o necessário para que o saneamento fosse universalizado até
2033. Valor este que nunca passou da casa dos 12 bilhões de
reais, prolongando esta data, se tudo continuar como está,
para 2054.
 Mas como o mercado, o governo e a sociedade tem enxergado
o saneamento básico? É o que vamos desvendar a seguir.
Site:
https://www.eosconsultores.com.br/expectativas-sane
amento-basico-2019/
Saneamento Básico no Brasil
Saneamento Básico no Brasil
Saneamento Básico no Brasil
Situação do Saneamento
Básico no Brasil em 2018
Dados do SNIS
Saneamento Básico no Brasil
A NBR 8160 divide os sistemas prediais de esgoto sanitário em
subsistema de coleta e transporte e em subsistema de ventilação,
cujos principais componentes são:
Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário
O subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário é
composto pelo conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e
acessórios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um
destino adequado.

bacia sanitária bidê

Mictório Masculino Mictório Feminino

Lavatório
o lavatório, a pia de cozinha, o tanque e as máquinas de lavar louça
ou roupa.
Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

pia de cozinha tanque máquina de máquina de


lavar lavar
Roupa Louça
Princípio dos Vasos Comunicantes
Vasos comunicantes é o nome dado a um conjunto de recipientes que contêm um
fluido homogêneo: quando se acomoda o líquido, ele equilibra-se balances à mesma
profundidade em todos os recipientes independentemente de sua forma ou de seu
volume.
 
Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário

Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores,


a fim de impedir a passagem de gases para os ambientes da edificação.
Esses dispositivos podem atender a um aparelho ou a um conjunto de
aparelhos de uma mesma unidade autônoma. O sifão, a caixa sifonada
e o ralo sifonado são exemplos de desconectores como ilustrada.
Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário
De acordo com a NBR 8160 (ABNT, 1999) a altura do fecho hídrico dos
desconectores deve ser de no mínimo 50 mm, como mostra a Figura 3.3
para um sifão e a Figura 3.4 para uma caixa sifonada. O ralo sifonado,
normalmente utilizado para captação dos efluentes do chuveiro,
não atende a esta altura e por este motivo deve ter sua tubulação de
saída interligada a uma caixa sifonada a fim de impedir a passagem de
gases da tubulação primária para o ambiente.

Vista em corte de um Vista em corte da caixa sifonada


sifão
Ramais de descarga e de esgoto

Os trechos horizontais previstos no subsistema de coleta e


transporte de esgoto sanitário devem possibilitar o
escoamento por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma
declividade constante e
de no mínimo:
2% para tubulações com diâmetro nominal igual
ou inferior a 75 mm; e
1% para tubulações com diâmetro nominal igual
ou superior a 100 mm.
Ramais de descarga e de esgoto

Joelho 90º com visita utilizado em bacias sanitárias


Tubos de queda

Os ramais de descarga e de esgoto devem permitir fácil acesso


para desobstrução e limpeza. Desse modo, podem ser
utilizadas conexões com visita, como mostra a Figura 3.5,
ou outras conexões dotadas de plugues em uma de suas
extremidades.

Conexões utilizadas para realizar


desobstrução e limpeza de ramais de
descarga e esgoto
Ramais de descarga e de esgoto

Os tubos de queda tem por finalidade conduzir os


efluentes sanitários (por gravidade) nos deslocamentos
verticais e devem ser instalados sempre que possível em
um único alinhamento.
Quando necessário, o desvio deve ser feito com conexões
formando ângulo central igual ou inferior a 90º, de preferência
com curvas de raio longo ou curvas de 45º (NBR-8166:1999).
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

 Partes internas principais do sistema

 Tubo de queda para gordura: prumada


coletora de afluentes com gordura das
cozinhas e áreas similares, exclusivamente
de cubas e máquinas de lavar louça.

 Tubo de ventilação: prumada paralela ao


tubo de queda sanitário necessária para
ventilação dos ramais horizontais de esgoto.

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Exemplos de desvio de tubos de queda
Ramais de descarga e de esgoto

Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias


de cozinha e máquinas de lavar louças providos de
ventilação primária, os quais devem descarregar em caixas
de gordura coletiva. Para edifícios de dois ou mais andares,
caso os tubos de queda recebam efluentes contendo detergentes
que provoquem a formação de espuma, devem ser adotadas
soluções a fim de evitar o retorno de espuma para os ambientes
sanitários, tais como:
• não efetuar ligações de esgoto ou de ventilação nas regiões de
ocorrência de sobrepressão;
• os desvios para a horizontal devem ser executados com
curvas de raio longo de 45º ou 90º;
• instalar dispositivos que evitem o retorno de espuma.
Ramais de descarga e de esgoto

São consideradas regiões de ocorrência de sobrepressão as identificadas


a seguir especificadas:

O trecho de comprimento igual a 40 diâmetros imediatamente a


montante do desvio para a horizontal e o trecho de comprimento
igual a 10 diâmetros imediatamente a jusante do mesmo desvio;
O trecho de comprimento igual a 40 diâmetros imediatamente a
montante do desvio para a vertical e o trecho de comprimento igual a
10 diâmetros imediatamente a jusante do mesmo desvio;
O trecho de comprimento igual a 40 diâmetros imediatamente a
montante da base do tubo de queda e o trecho de comprimento igual a
10 diâmetros, no coletor ou subcoletor, a jusante da mesma base;
Ramais de descarga e de esgoto
Os trechos a montante e a jusante do desvio na horizontal (em planta)
com comprimento igual a 40 diâmetros;
O trecho da coluna de ventilação, para o caso de sistemas com
ventilação secundária, com comprimento igual a 40 diâmetros, a partir
da ligação da base da coluna com o tubo de queda ou ramal de esgoto.

Regiões de ocorrência de sobrepressão


Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

fig 01
Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais
Prof. Alcemir Medeiros
CAIXA DE GORDURA
Dispositivo complementar projetado para separar e reter substâncias
gordurosas indesejáveis às redes de esgoto sanitário. Como qualquer caixa
sifonada, é dividida em duas câmaras, uma receptora e outra vertedora,
separadas por um septo não removível.
Na câmara receptora, as gorduras, graxas e óleos ficam depositadas na
superfície do líquido, formando camadas que devem ser removidas
periodicamente. A caixa de gordura deve ser instalada em local de fácil
acesso e com boas condições de ventilação, com tampa hermética e de
fácil remoção.
É proibido o uso de caixas de gordura individuais nos andares dos
edificíos, devendo ser adotada caixas de gordura coletivas no
pavimento inferior dessas construções (NBR-8166:1999).
CAIXA DE GORDURA

Projeto de uma caixa de gordura em alvenaria


Exemplos de Caixa de Gordura existentes no
mercado
CAIXA DE INSPEÇÃO
CAIXA DE INSPEÇÃO
As caixas de inspeção podem ser utilizadas para receber efluentes fecais

Projeto de uma caixa de inspeção em alvenaria


Exemplos de Caixa de Inspeção existentes no
mercado

Caixa de inspeção em PVC


Subsistema de ventilação
Subsistema de ventilação
A ventilação secundária consiste em ramais e colunas de ventilação
que interligam os ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária
ou que são prolongados acima da cobertura do edifício, ou então pela
utilização de dispositivos de admissão de ar (VAA). As abaixo apresentam
tipos de ventilação secundária.
Subsistema de ventilação
A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de
ventilação, deve estar situada acima da cobertura, conforme mostra a
Figura 3.15, e a não menos de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de
ventilação, salvo se elevada acima de 1,00 m das vergas dos respectivos
vãos. No topo do tubo ventilador ou coluna de ventilação deve ser instalado
um terminal chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada de água
pluvial no subsistema de ventilação.
Exemplo de Projeto de Sistema e Esgoto Predial
Subsistema de ventilação
A NBR 8160 elenca uma série de outros requisitos para concepção do
projeto do subsistema de ventilação, dentre os quais citam-se alguns:
Toda coluna de ventilação deve ter diâmetro uniforme;
O tubo ventilador e a coluna de ventilação devem ser verticais e,
quando necessárias as mudanças de direção devem ser feitas mediante
curvas de ângulo central não superior a 90º;
Em prédios de um só pavimento deve existir pelo menos um tubo
ventilador, ligado diretamente a uma caixa de inspeção, devendo-se
prever a ligação de todos os desconectores a um elemento ventilado,
respeitando-se as distâncias máximas indicadas na Tabela 3.1;
Quando não for conveniente o prolongamento de cada tubo ventilador acima
da cobertura, pode ser usado um barrilete de ventilação, executado com
aclive mínimo de 1%;
Subsistema de ventilação
As ligações dos ramais de ventilação à coluna de ventilação devem
ser feitas conforme ilustram as Figuras 3.16 a 3.18;
Bacias sanitárias instadas em bateria, devem ser ventiladas por um
tubo ventilador de circuito ligando a coluna de ventilação ao ramal de
esgoto na região entre a última e a penúltima bacias sanitárias,
conforme indicado na Figura 3.19;
Quando o ramal de esgoto servir a mais de três bacias sanitárias e
houver aparelhos em andares superiores descarregando no tubo de
queda, é necessária a instalação de tubo ventilador suplementar, ligando
o tubo ventilador de circuito ao ramal de esgoto na região entre o tubo de
queda e a primeira bacia sanitária (Figura 3.19).
Subsistema de ventilação

Ligação de ramal de ventilação


Subsistema de ventilação

Ligação de ramal de ventilação - Impossibilidade de ventilação do


ramal de descarga da bacia sanitária
Subsistema de ventilação

Dispensa de ventilação de ramal de descarga da bacia sanitária


Subsistema de ventilação

Ventilação em Circuito
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Dimensionamento
Exercícios https://youtu.be/o4t25gOWUKE
Determinar os diâmetros dos ramais de descarga, ramais de esgoto, caixas
sifonadas, ramal de ventilação, coluna de ventilação e tubo de queda para o
banheiro residencial esquematizado a seguir. Indicar o sentido de escoamento e
a inclinação dos ramais de descarga e de esgoto.
Exercícios https://youtu.be/o4t25gOWUKE
Disposição dos efluentes do coletor predial

A disposição do efluente do coletor predial de um


sistema de esgoto sanitário deve ser feita em
rede pública de coleta de esgoto sanitário
(quando ela existir) ou em sistema particular de
tratamento de esgoto (ABNT, 1999).
Sistema Público de Coleta de
Esgoto
Sistema Particular de Tratamento de Esgoto
Sistema de Tratamento Individual de Esgoto
O sistema particular de tratamento deve ser concebido em função das características do esgoto
gerado na edificação e de acordo com a normalização brasileira pertinente. Em residências,
edifícios residenciais, comerciais e conjuntos habitacionais, o esgoto doméstico (ou sanitário)
costuma ser tratado em tanques sépticos e a disposição final dos efluentes ocorre em
sumidouros ou em valas de infiltração. De forma geral, o sistema de tratamento é composto de:
Tratamento primário: tanque séptico;
Tratamento complementar: filtro anaeróbio, filtro aeróbio, vala de filtração, filtro de areia,
escoamento superficial, desinfecção;
Disposição final: sumidouro, vala de infiltração, corpos de água, reuso, canteiro de infiltração,
galeria de águas pluviais.
Convém ressaltar que o esgoto doméstico é formado por todos os despejos
de cozinhas, lavanderias, chuveiros, lavatórios, bidês, banheiras, mictórios e
ralos de pisos internos de uma edificação. O esgoto doméstico possui os
aspectos e as características de água suja, de cor cinzenta. Essa coloração
pode se alterar de cinza claro para escuro à medida que ocorre a
fermentação anaeróbia, com a redução do oxigênio dissolvido e exalação de
mau cheiro devido à formação de gases (MACINTYRE, 1996; SANEPAR,
2000).
As bactérias encontradas nos esgotos podem ser de um dos seguintes tipos:
aeróbias: retiram oxigênio do ar, diretamente da atmosfera ou do ar
dissolvido na água, consumindo matéria orgânica e formando produtos
estáveis;
anaeróbias: não retiram oxigênio do ar e sim de compostos orgânicos e
inorgânicos, os quais perdem, portanto, o oxigênio de suas moléculas;
facultativas: podem viver tanto em meios dos quais possam retirar
oxigênio, como retirar este oxigênio de substâncias que o contêm.
Percebe-se portanto, que sem oxigênio não há condição para a
estabilização da matéria orgânica existente no esgoto. Essa avidez de
oxigênio para atender o metabolismo das bactérias e a transformação
da matéria orgânica chama-se Demanda Bioquímica de Oxigênio
(DBO). A DBO é, assim, um índice de concentração de matéria orgânica
presente na água e, por consequência, um indicativo dos seus efeitos na
poluição (MACINTYRE, 1996).
Quanto maior a poluição (matéria orgânica) da água por esgoto
sanitário, maior a quantidade de matéria orgânica presente e maior será
a demanda de oxigênio para estabilizar essa matéria orgânica. À medida que
ocorre a estabilização da matéria orgânica, diminui a DBO. Sua determinação
se realiza medindo-se a quantidade de oxigênio consumida em uma
amostra de água a 20ºC, durante 5 dias, que simbolicamente se
representa por DBO5,20 .

Nos esgotos domésticos, a DBO5,20 varia de 100 a 300 mg/litro e, quando o

tratamento é eficiente, a redução pode situar a DBO5,20 entre 20 e


A eficiência do tratamento é a relação expressa entre a redução de
parâmetros característicos de esgoto, tais como os sólidos em
suspensão e a DBO, após o tratamento, e os valores dessas mesmas
grandezas para o esgoto bruto, isto é, não tratado (MACINTYRE, 1996).

https://youtu.be/_VH8RnNUpME
PARTES EXTERNAS PRINCIPAIS DO
SISTEMA
Tanque séptico (fossa séptica): unidade do
sistema convencional de tratamento de afluentes,
com forma cilíndrica ou prismática retangular de
fluxo horizontal, responsável pelo processo de
sedimentação, flotação e digestão do lodo
sedimentado.
Todos os despejos do esgoto doméstico são
encaminhados para o tanque séptico através do
coletor predial. No interior do tanque, esses
despejos deslocam-se horizontalmente e com
pequena velocidade, nele permanecendo por um
período de tempo que pode variar de 12 a 24
horas, dependendo da contribuição diária de
esgoto (ABNT, 1993; SANEPAR, 2000).
PARTES EXTERNAS PRINCIPAIS
DO SISTEMA
A pequena velocidade de escoamento do esgoto
permite que os sólidos mais pesados dirijam-se
ao fundo do tanque para formar o lodo, e que
os menos pesados subam para flutuar na massa
líquida, constituindo a escuma. O lodo
acumulado no fundo sofre ação das bactérias
anaeróbias, isto é, sofre digestão anaeróbia e se
transforma em substâncias sólidas parcialmente
mineralizadas, que se liquefazem e formam
gases. Por fim, o lodo digerido fica com seu
volume bastante reduzido e o líquido,
parcialmente clarificado, pode ser conduzido
para a sua disposição final (SANEPAR, 2000).
PARTES EXTERNAS PRINCIPAIS
DO SISTEMA
PARTES EXTERNAS PRINCIPAIS
DO SISTEMA
PARTES EXTERNAS PRINCIPAIS
https://www.youtube.com/watch?v=pA3h9zzXOkw
DO SISTEMA
Partes externas principais do sistema
Filtro anaeróbio: unidade do sistema convencional de tratamento de
efluentes, destinado ao afogamento do meio biológico filtrante,
podendo ser de forma cilíndrica ou retangular prismática.
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário
Partes externas principais do sistema
Sumidouro (poço absorvente): unidade “seca” com
forma retangular ou cilíndrica escavada no solo, com
paredes vazadas que orienta a infiltração de água
residuária no terreno.
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

fig 07
Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais
Prof. Alcemir Medeiros
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

 Partes externas principais do sistema

 Vala de infiltração: unidade “seca” de


disposição do efluente do tanque séptico,
filtro anaeróbio ou estação de tratamento,
que orienta a sua infiltração no solo e
consistem num conjunto ordenado de caixas
de distribuição, caixas de inspeção e
tubulação perfurada, assentada sobre uma
camada – suporte de pedra britada.

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

 Partes externas principais do sistema

 Nota: tanques sépticos, filtros anaeróbios,


sumidouros, valas de infiltração e outros,
somente serão indicados para áreas
desprovidas de rede pública coletora de
esgoto ou como alternativa de tratamento
de esgoto, em áreas providas de rede
coletora local, para retenção prévia dos
sólidos sedimentáveis, em função do
diâmetro reduzido da rede ou pouca
declividade da mesma.

Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais


Prof. Alcemir Medeiros
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

fig 08
Instalações prediais de esgoto sanitário e captação de águas pluviais
Prof. Alcemir Medeiros
Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

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