Modernismo 04.06.
Modernismo 04.06.
Modernismo 04.06.
É com Macunaíma, o herói sem nenhum caráter que Mário de Andrade produz sua
obra-prima em matéria ficcional. Uma combinatória das lendas indígenas
transpostas para uma área metropolitana (São Paulo) mais a justaposição de
trechos em colagem, anedotas populares e incorporação de mitos fazem do
romance uma rapsódia, aludindo a esse processo de composição (justaposição)
semelhante à forma musical.
Ode ao burguês
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! O homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre cauteloso pouco-a-pouco!
https://www.youtube.com/watch?v=i-bfP0ObYdU&ab_cha
nnel=MemorialdaDemocraciaMemorialdaDemocracia
Características do segundo tempo modernista
1930 e 1945
● Referência histórica: Crise ● Romances do ciclo da cana e do
econômica - A quebra da Bolsa cangaço;
de Nova York de 1929;
● Romances urbanos
● Os regionalismos;
● Implantação do regionalismo
● Situação dos proletários rurais; nordestino;
Chorinho de clarineta,
de clarineta de prata,
na úmida noite de lua.
Palavra desnecessária
Um leve sopro revela
Tudo que é medo e tenrura.
(...)
Ai, choro de clarineta!
Ai,. Choro de prata!
Ai, noite úmida de lua..
Marcus Vinicius de Melo Moraes (Rio de Janeiro, 1913-
1980).
No cotidiano, a mulher ocupa o foco de interesse do poeta: ela passa a ser “divina”,
um ser superior, “de onde provêm e para onde convergem todas as formas elevadas de
existência”. Em Ariana, a mulher, ela comparece espiritualizada, platonizada, como em
A mulher que passa: