Instalaçoes Eletrica Aula 04

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Prof. Leandro Araujo Cavalcante


ATERRAMENTO

O aterramento é a ligação de um equipamento ou de um


sistema à terra, por motivo de proteção ou por exigência
quanto ao funcionamento do mesmo.
ATERRAMENTO

O aterramento é executado com o emprego de um:

Condutor de proteção: Condutor que liga as massas e os


elementos condutores estranhos à instalação entre si e/ou a
um terminal de aterramento principal.
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

O aterramento é executado com o emprego de um:

Eletrodo de aterramento: formado por um condutor ou


conjunto de condutores (ou barras) em contato direto com a
terra, podendo constituir a malha de terra, ligados ao
terminal de aterramento. Quando o eletrodo de aterramento
é constituído por uma barra rígida, denomina-se haste.
ATERRAMENTO

Toda edificação deve dispor de uma infra-estrutura de


aterramento, denominada “eletrodo de aterramento”, sendo
admitidas as seguintes opções:

a)preferencialmente, uso das próprias armaduras do


concreto das fundações, ou;

b)uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente


ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

c) uso de malhas metálicas enterradas, no nível das fundações,


cobrindo a área da edificação e complementadas, quando
necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos
radialmente, ou;
d) no mínimo, uso de anel metálico enterrado, circundando o
perímetro da edificação e complementado, quando necessário,
por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente.
ATERRAMENTO
CURTO CIRCUITO
CURTO CIRCUITO
ATERRAMENTO

Em alternativa às soldas elétrica e exotérmica, podem ser


utilizados conectores adequados, instalados conforme
instruções do fabricante e de modo a assegurar uma conexão
equivalente, sem danificar o eletrodo nem o condutor de
aterramento.
ATERRAMENTO
Nos casos em que a infra-estrutura de aterramento da
edificação for constituída pelas próprias armaduras
embutidas no concreto das fundações (armaduras de aço das
estacas, dos blocos de fundação e vigas baldrames), pode-se
considerar que as interligações naturalmente existentes
entre estes elementos são suficientes para se obter um
eletrodo de aterramento com características elétricas
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

O conduto de proteção (“terra”) é designado por PE, o


neutro, pela letra N.

Quando o condutor tem a funções combinadas de condutor


de proteção e neutro, é designado por PEN
ATERRAMENTO

Em princípio, todos os circuitos de distribuição e terminais


devem possuir um conduto de proteção que convém que
fiquem dentro eletroduto dos condutores vivos dos circuitos.
ATERRAMENTO

Dois são os tipos de aterramento numa instalação:

•Aterramento Funcional ou padrão que consiste na ligação à


terra de um dos condutores do sistema (Neutro), com o
objetivo de garantir o funcionamento correto, seguro e
confiável da instalação.
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

Dois são os tipos de aterramento numa instalação:

•Aterramento de proteção que consiste na ligação à terá das


massas e dos elementos condutores estranhos à instalação,
com o único objetivo de proporcionar proteção contra
contatos indiretos.
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

A resistência do aterramento tem que ser menor que


R<10Ω¹.

Para que a ligação elétrica as massas e os elementos


condutores fiquem no mesmo potencial elétrico é utilizado a
equipontecialização.

1- Referência a NBR 5419:2005 Proteção de estruturas


ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

Terrômetro
ATERRAMENTO

Terrômetro
ATERRAMENTO

Em cada edificação deve ser realizada uma


quipotencialização principal, nas condições especificadas em,
e tantas equipotencializações suplementares quantas forem
necessárias.

Em cada edificação deve ser realizada uma


eqüipotencialização principal, reunindo os seguintes
elementos:
ATERRAMENTO

a) as armaduras de concreto armado e outras estruturas


metálicas da edificação;

b) as tubulações metálicas de água, de gás combustível, de


esgoto, de sistemas de ar-condicionado, de gases
industriais, de ar comprimido, de vapor etc., bem como
os elementos estruturais metálicos a elas associados;
ATERRAMENTO

c) os condutos metálicos das linhas de energia e de sinal


que entram e/ou saem da edificação;

d) as blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de


cabos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou
saem da edificação;
ATERRAMENTO

e) os condutores de proteção das linhas de energia e de


sinal que entram e/ou saem da edificação;

f) os condutores de interligação provenientes de outros


eletrodos de aterramento porventura existentes ou
previstos no entorno da edificação;
ATERRAMENTO

g) o(s) condutor(es) de proteção principal(is) da instalação


elétrica (interna) da edificação.
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

A seção de qualquer condutor de proteção que não faça


parte do mesmo cabo ou não esteja contido no mesmo
conduto fechado que os condutores de fase não deve ser
inferior a:

a) 2,5 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se for provida


proteção contra danos mecânicos;
ATERRAMENTO

b) 4 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se não for provida


proteção contra danos mecânicos.

O uso de condutor PEN só é admitido em instalações fixas,


desde que sua seção não seja inferior a 10 mm2 em cobre ou
16 mm2 em alumínio
ATERRAMENTO

Podem ser usados como condutores de proteção:

a) veias de cabos multipolares;

b) condutores isolados, cabos unipolares ou condutores nus


em conduto comum com os condutores vivos;

c) armações, coberturas metálicas ou blindagens de cabos;

d) eletrodutos metálicos e outros condutos metálicos,


ATERRAMENTO

Não podem ser usados como condutores de proteção:

a) tubulações de água;

b) tubulações de gases ou líquidos combustíveis ou


inflamáveis;

c) elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos em


serviço normal;
ATERRAMENTO

Não podem ser usados como condutores de proteção:

d) eletrodutos flexíveis, exceto quando concebidos para esse


fim;

e) partes metálicas flexíveis;

f) armadura do concreto (ver nota);

g) estruturas e elementos metálicos da edificação


ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

Resistividade do solo:

A resistividade do solo é uma medida de quanto o solo


resiste ao fluxo de eletricidade. Medido através do ensaio de
Wenner.
ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Ensaio de Wenner , NBR 7117:2012  


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Ensaio de Wenner


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Fatores que influenciam.

•Tipo de solo;

•Mistura de diversos tipos de solo;

•Teor de humidade;

•Temperatura;

•Compactação e pressão;
ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Fatores que influenciam.

•Composição química dos sais dissolvidos na água retida;

•Concentração de sais dissolvidos na água retida;


ATERRAMENTO

Resistividade do solo:
ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Cálculo de resistividade da haste.

ρa – Resistividade aparente do solo (Ω.m);


L – Profundidade de cravação (m);
d – Diâmetro da haste (m).
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Distribuição das hastes.


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Distribuição das hastes.


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação em linha.


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação em triângulo.


ATERRAMENTO
Resistividade do solo: Dimensões das hastes.
ATERRAMENTO

Exemplo: Determine a resistência de terra de uma haste de


2,4m de comprimento com diâmetro 15mm, cravada
verticalmente em um solo com ρa = 100 Ω.m
ATERRAMENTO

Exemplo 2: Um sistema de aterramento consiste de oito


hastes, espaçadas de 3,00m, cravadas em um solo com ρa =
100 Ω.m. O comprimento das hastes é de 2,4m e o diâmetro
de ½”. Determine a resistência do sistema de aterramento e
o número de hastes que devem ser cravadas para ter-se uma
resistência máxima de 10 Ω.
ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação quadrado vazio (8 hastes).


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação quadrado vazio (8 hastes).


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação quadrado cheio (16 hastes).


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação quadrado cheio (16 hastes).


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Condutor horizontal.


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Condutor horizontal.


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação de condutor horizontal.


ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação de condutor horizontal.

a)

b)

C)
ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Associação de condutor horizontal.

d)

e)
ATERRAMENTO

Resistividade do solo: Malha de aterramento:


ELETRODUTOS

É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não


sejam expressamente apresentados e comercializados como
tal.

Nas instalações elétricas abrangidas por esta Norma só são


admitidos eletrodutos não-propagantes de chama.
ELETRODUTOS
ELETRODUTOS
ELETRODUTOS
ELETRODUTOS

Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que


suportem os esforços de deformação característicos da
técnica construtiva utilizada.

Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as


solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que
forem submetidos nas condições da instalação.
ELETRODUTOS
ELETRODUTOS

Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores


isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares.

Os condutores devem formar trechos contínuos entre as


caixas, não se admitindo emendas e derivações senão no
interior das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação
tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou
outro material não devem ser enfiados em eletrodutos.
ELETRODUTOS
ELETRODUTOS

A enfiação dos condutores só deve ser iniciada depois que a


montagem dos eletrodutos for concluída, não restar nenhum
serviço de construção suscetível de danificá-los e a linha for
submetida a uma limpeza completa.
ELETRODUTOS

Para facilitar a enfiação dos condutores, podem ser


utilizados:

a) guias de puxamento; e/ou

b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não


prejudiquem a isolação dos condutores.
ELETRODUTOS

As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões


devem permitir que, após montagem da linha, os condutores
possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto:
ELETRODUTOS
ELETRODUTOS
A taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a
soma das áreas das seções transversais dos condutores
previstos, calculadas com base no diâmetro externo, e a área
útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:
• 53% no caso de um condutor;
• 31% no caso de dois condutores;
• 40% no caso de três ou mais condutores;
ELETRODUTOS
ELETRODUTOS
ELETRODUTOS
DPS
DPS
DPS
Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de
origem atmosférica transmitidas pela linha externa de
alimentação, bem como a proteção contra sobretensões de
manobra, os DPS devem ser instalados junto ao ponto de
entrada da linha na edificação ou no quadro de distribuição
principal, localizado o mais próximo possível do ponto de
entrada; ou
DPS
Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões
provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a
edificação ou em suas proximidades, os DPS devem ser
instalados no ponto de entrada da linha na edificação.
DPS

Tensão da rede:

Rede 127V – DPS 175V

Rede 220V – DPS 275V

Rede 380V – DPS 460V


DPS
DPS
Corrente máxima de descarga:

•Área urbana com alta densidade (baixa probabilidade):


entre 8 e 20KA;

•Área urbana com baixa densidade (média probabilidade):


entre 20 e 40KA;

•Área rural (alta probabilidade): 65KA ou maior.


DPS
Local de instalação:

•Classe I: instalados nos quadros primários de distribuição,


ambientes expostos a descargas atmosféricas diretas;

•Classe II: Instalados nos quadros secundários de


distribuição, ambientes expostos a efeitos indiretos;
DPS
DPS
Local de instalação:

•Classe III: instalados próximo aos equipamentos, proteção


de equipamentos ligados à rede elétrica, de dados e
telefônica.
DPS
DPS
DPS
DPS

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