Ministros Extraordinários Da Comunhão - Quixadá

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As funções do

Ministros
Extraordinários
da Sagrada
Comunhão
Eucarística
(MESCE)
Prof. Dr. Rudy Albino de
Assunção
5 ADVERTÊNCIAS
• As normas servem para a comunhão eclesial, não para a divisão.

• Nem todos estão cientes das normas, sobretudo por conta de


uma má formação teológica e litúrgica.

• As mudanças acontecem com abertura de coração/conversão e


com o tempo.

• Precisamos ter paciência, oriunda de uma sincera vida de


oração pelos Padres e por toda a Igreja.

• A perfeição que buscamos só será alcançada no céu.


ALGUNS DOCUMENTOS QUE TRATAM DOS MESCE

• Instrução acerca de algumas questões sobre a colaboração


dos fiéis leigos no sagrado ministério dos sacerdotes
(1997). [Colaboração]

• Instrução Geral sobre o Missal Romano (2002). [IGMR]

• Instrução Redemptionis Sacramentum sobre alguns


aspectos que se deve observar e evitar acerca da
Santíssima Eucaristia (2004). [RS]
O QUE É O MINISTÉRIO
EXTRAORDINÁRIO DA COMUNHÃO?
• Trata-se de um serviço litúrgico que responde a
necessidades objetivas dos fiéis, destinado sobretudo
aos enfermos e às assembleias litúrgicas nas quais são
particularmente numerosos os fiéis que desejam
receber a sagrada comunhão (Colaboração, art. 8, §
1)
CRITÉRIOS DE ESCOLHA
“O fiel leigo que é chamado para prestar uma
ajuda nas Celebrações litúrgicas e deve estar
devidamente preparado e ser recomendado por
seu vida cristã, fé, costumes e sua fidelidade para
o Magistério da Igreja. Convém que haja
recebido a formação litúrgica correspondente a
sua idade, condição, gênero de vida e cultura
religiosa. Não se eleja a nenhum cuja designação
possa suscitar o escândalo dos fiéis”. (RS, n. 45)
QUEM É O MESCE?
• “Um fiel não-ordenado, se o sugerirem motivos
de real necessidade, pode ser deputado pelo Bispo
diocesano, com o apropriado rito litúrgico de
bênção, na qualidade de ministro extraordinário,
para distribuir a Sagrada comunhão também fora
da celebração eucarística, ad actum vel ad
tempus, ou de maneira estável. Em casos
excepcionais e imprevistos, a autorização pode ser
concedida ad actum pelo sacerdote que preside a
celebração eucarística”. (Colaboração, art. 8, § 1)
SUAS FUNÇÕES
• Distribuição da Comunhão na Missa.

• Distribuição da Comunhão fora da Missa, aos doentes


(Viático) ou a outras pessoas que com razão o solicitem.

• Distribuição da Comunhão na Celebração da Palavra.

• Exposição do Santíssimo Sacramento para adoração dos


fiéis (sem bênção).
A NOMENCLATURA CORRETA
“Como já se tem lembrado, “só o sacerdote validamente
ordenado é o ministro capaz de gerar o sacramento da
Eucaristia, atuando in persona Christi”. Pois o nome de
“ministro da Eucaristia» só se refere, propriamente, ao
sacerdote. Também, em razão da sagrada Ordenação, os
ministros ordinários da sagrada Comunhão são: o Bispo, o
presbítero e o diácono, aos que correspondem, portanto,
administrar a sagrada Comunhão aos fiéis leigos, na
celebração da santa Missa. Desta forma se manifesta
adequada e plenamente sua tarefa ministerial na Igreja, e
se realiza o sinal do sacramento”. (RS, n. 154)
A NOMENCLATURA CORRETA
“Além dos ministros ordinários, está o acólito instituído
ritualmente, como ministro extraordinário da sagrada
Comunhão, inclusive fora da celebração da Missa.
Todavia, só o aconselham em razões de verdadeira
necessidade, conforme às normas do direito, o Bispo
diocesano pode delegar também outro fiel leigo como
ministro extraordinário, quer seja por um momento,
quer seja por um tempo determinado, recebida na maneira
devida a benção. (...) Só em casos especiais e imprevistos,
o sacerdote que preside a celebração eucarística pode dar
um permissão ad actum”. (RS, n. 155)
A NOMENCLATURA CORRETA

“Neste ministério, entendendo-se conforme o


seu nome em sentido estrito, é um ministro
extraordinário da sagrada Comunhão,
jamais um «ministro especial da sagrada
Comunhão», nem «ministro extraordinário da
Eucaristia», nem «ministro especial da
Eucaristia»; com o uso destes nomes, amplia-
se indevida e impropriamente o seu
significado”. (RS, n. 156)
A NOMENCLATURA CORRETA

“A disciplina canônica sobre o ministro


extraordinário da sagrada comunhão deve,
porém, ser corretamente aplicada para não gerar
confusão. Ela estabelece que ministros
ordinários da sagrada comunhão são o Bispo, o
presbítero e o diácono, enquanto é ministro
extraordinário o acólito instituído ou o fiel para
tanto deputado conforme a norma do cân. 230, §
3”. (Colaboração, art. 8, § 1)
MINISTROS DA EUCARISTIA
Bispo Presbítero
MINISTROS ORDINÁRIOS DA
COMUNHÃO
Bispo Presbítero Diácono
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA
COMUNHÃO
Acólito Instituído Fiel Leigo
Designado
Observação:
O MESCE não
pode fazer se
transformar num
simulacro do
diácono!
QUANDO RECORRER AO
MINISTRO EXTRAORDINÁRIO?
• “O ministro extraordinário da sagrada Comunhão
poderá administrar a Comunhão somente na ausência
do sacerdote ou diácono, quando o sacerdote está
impedido por enfermidade, idade avançada, ou por
outra verdadeira causa, ou quando é tão grande o
número dos fiéis que se reúnem à Comunhão, que a
celebração da Missa se prolongaria demasiado. Por
isso, deve-se entender que uma breve prolongação
seria uma causa absolutamente suportável, de acordo
com a cultura e os costumes próprios do lugar”. (RS,
n. 158)
QUANDO NÃO RECORRER AO
MINISTRO EXTRAORDINÁRIO?
“Se habitualmente há número suficiente de
ministros sagrados também para a distribuição da
sagrada Comunhão, não se podem designar
ministros extraordinários da sagrada Comunhão.
Em tais circunstâncias, os que têm sido designados
para este ministério, não o exerçam. Reprove-se o
costume daqueles sacerdotes que, a pesar de estar
presentes na celebração, abstém-se de distribuir a
Comunhão, delegando esta tarefa a leigos”. (RS, n.
157).
O MINISTRO EXTRAORDINÁRIO
DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA
NA
SANTA MISSA
Fora do Presbitério, junto à
Assembleia (Cf. IGMR, n. 162).

LUGAR “Além disso, nunca é lícito aos


E VESTE leigos assumir as funções ou as
vestes do diácono, ou do
DO diácono, ou outras vestes
similares” (RS, n. 153).
MESCE
Não se assemelhe à roupa de
profissões específicas. (Guia
Litúrgico-Pastoral da CNBB)
Não há uma veste própria para o MESCE...
Há, no entanto, modelos diversos....
Mini-Casula: não!
EM QUE MOMENTO
O MESCE DEVE SUBIR AO PRESBITÉRIO?

“Estes ministros não se aproximem do altar antes


que o sacerdote tenha tomado a comunhão,
recebendo sempre o vaso que contém as espécies
da santíssima Eucaristia a serem distribuídas aos
fiéis, da mão do sacerdote celebrante”. (IGMR, n.
162).
O MESCE não participa da procissão
de entrada nem da procissão de saída.
Os documentos preveem somente a
O MESCE purificação das mãos do Sacerdote
deve lavar as celebrante. Portanto, não tratam da
purificação das mãos de concelebrantes,
mãos na diáconos, acólitos e ministros
Missa? extraordinários da Comunhão.
Deve
receber a
comunhão
das mãos do
sacerdote.
(Cf. IGMR,
Como o fiel, inclusive o
Ministro da Comunhão, n. 162).
deve comungar?
COMO OS FIÉIS, INCLUSIVE O
MINISTRO, NÃO DEVEM
COMUNGAR?
• Não está permitido que os fiéis tomem a
hóstia consagrada nem o cálice sagrado
“por si mesmos, nem muito menos que se
passem entre si de mão em mão” (RS, n.
94).
• “Não se permita ao comungante molhar por si
mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão
a hóstia molhada”. (RS, n. 104)
PROIBIDA, INCLUSIVE, PARA O
MINISTRO
EXTRAORDINÁRIO!
O DIÁLOGO DA COMUNHÃO
Se a comunhão é dada sob
a espécie do pão somente, o
sacerdote mostra a cada um
a hóstia um pouco elevada,
dizendo: O corpo de Cristo.
Quem vai comungar
responde Amém, recebe o
sacramento, na boca ou,
onde for concedido, na
mão, à sua livre escolha. O
comungante, assim que
recebe a santa hóstia,
consome-a inteiramente.
(IGMR, 161).
A COMUNHÃO DE JOELHOS OU EM PÉ

• “Os fiéis comunguem


de joelhos ou de pé,
de acordo com o que
estabelece a
Conferência de
Bispos”, com a
confirmação da Sé
Apostólica.
(RS, n. 90)
A COMUNHÃO EM PÉ

“Quando comungarem de
pé, recomenda-se fazer,
antes de receber o
Sacramento, a devida
reverência, que devem
estabelecer as mesmas
normas” (RS, n. 90).
A COMUNHÃO NA MÃO E NA BOCA
“Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja
receber a sagrada Comunhão na boca ou se, o que
vai comungar, quer receber na mão o Sacramento
(...). Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que
o comungante consuma imediatamente a hóstia, na
frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne)
tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe
perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a
Comunhão na mão”. (RS, n. 92).
COMO RECEBER A
COMUNHÃO NA MÃO
COMO DAR
A COMUNHÃO NA BOCA?
O CUIDADO COM A COMUNHÃO

“A bandeja para a
Comunhão dos fiéis
se deve manter, para
evitar o perigo de que
caia a hóstia sagrada
ou algum fragmento”
(RS, n. 93).
Não cabe ao
Ministro da
Comunhão
realizar a
purificação,
dentro ou fora
da Missa!
A PURIFICAÇÃO DOS
VASOS SAGRADOS
A PURIFICAÇÃO
DOS VASOS SAGRADOS
O sacerdote, retorne ao altar depois da
distribuição da Comunhão. De pé junto ao altar
ou na credência, ele purifica a patena ou a
âmbula (cibório ou píxide) sobre o cálice;
depois purifica o cálice, como prescreve o
Missal, e seca o cálice com o purificador.
Quando está presente o diácono, este regressa ao
altar com o sacerdote e purifica os vasos.
A PURIFICAÇÃO DOS VASOS
SAGRADOS
Também se permite deixar os vasos para purificar,
sobretudo se são muitos, sobre o corporal e
oportunamente cobertos, no altar ou na credência, de
forma que sejam purificados pelo sacerdote e o diácono,
imediatamente depois da Missa, uma vez despedido o
povo. Do mesmo modo, o acólito devidamente instituído,
ajuda ao sacerdote ou ao diácono na purificação e arranjo
dos vasos sagrados, quer seja no altar, quer seja na
credência. Na ausência do diácono, o acólito
liturgicamente instituído leva os vasos sagrados à
credência, de onde os purifica, seca e arruma, da
forma costumeira. (RS, n. 119)
II. COMUNHÃO AOS
ENFERMOS E VIÁTICO
II. COMUNHÃO AOS
ENFERMOS E VIÁTICO
O sacerdote, ou diácono, ou ministro extraordinário,
quando o ministro ordinário esteja ausente ou
impedido, ao levar ao enfermo a Sagrada Eucaristia
para a Comunhão, irá diretamente, na medida do
possível, desde o lugar onde se guarda o Sacramento
até o domicilio do enfermo, excluído de qualquer
outra atividade profana, para evitar todo perigo de
profanação e para guardar o máximo respeito ao
Corpo de Cristo. Além disso, siga-se sempre o ritual
para administrar a Comunhão aos enfermos, como se
prescreve no Ritual Romano. (RS, n. 133)
A CONSERVAÇÃO DA EUCARISTIA

Ninguém leve a
Sagrada Eucaristia para
casa ou a outro lugar,
contra as normas do
direito. (RS, n. 132).
A sagrada
comunhão e o
culto do
eucarístico fora
da Missa

*
Comunhão aos
Enfermos:
(n. 54-63)
Observação:
A numeração que aparece em parênteses nos
próximos slides referem-se à numeração do
livro “A sagrada comunhão e o culto do
mistério eucarístico fora da Missa”, exceto
quando aparecer a sigla de outro documento;
por exemplo RS (Redemptionis sacramentum).
BORSA
TECA
Comunhão aos Enfermos
(nn. 54-63)

• Sagrada Comunhão
• Ritos Iniciais a) Convite + Pai-nosso
a) Saudação b) Apresentação do
b) Ato Penitencial Santíssimo
c) Leitura da Sagrada c) Comunhão
Escritura d) Oração depois da
Comunhão
• Ritos Finais
a) Invocação da Bênção
Comunhão aos Enfermos
(Rito Breve, n. 64-67)

a) Antífona
b) Apresentação do Santíssimo
c) Comunhão
d) Oração depois da Comunhão
O VIÁTICO (n. 68-78)
“Provisão para o caminho”
Celebração do Viático (nn. 68-78)
• Ritos Iniciais • Viático
a) Saudação a) Convite + Pai-nosso
b) Exortação b) Apresentação do
c) Ato Penitencial Corpo de Cristo
• Breve leitura da c) Comunhão
Palavra de Deus • Ritos Finais
• Profissão de fé a) Oração
batismal b) Bênção
• Preces pelo enfermo
III. ADORAÇÃO AO
SANTÍSSIMO SACRAMENTO (n. 91)
O MINISTRO DA EXPOSIÇÃO DO
SANTÍSSIMO SACRAMENTO
O ministro ordinário da exposição do Santíssimo
Sacramento é o sacerdote ou o diácono, que, no fim da
adoração, antes de repor o Santíssimo, abençoa o povo com
o mesmo Sacramento.
Porém, na ausência do sacerdote ou do diácono, ou estando
eles legitimamente impedidos, podem expor o Santíssimo à
adoração pública dos fiéis e repô-l’O depois, o acólito e
outro ministro extraordinário da sagrada comunhão, ou
outrem designado pelo Ordinário do lugar.
Todos estes podem fazer a exposição abrindo o tabernáculo,
ou ainda, se for oportuno, depondo a píxide sobre o altar, ou
colocando a hóstia na custódia. No fim da adoração repõem
o Santíssimo no tabernáculo. (n. 91)
A EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO
SACRAMENTO
“A exposição da Santíssima Eucaristia seja feita
sempre como se prescreve nos livros litúrgicos.
Além disso, não se exclua a reza do rosário,
admirável «em sua simplicidade e em sua
profundidade», diante da eucarística encerrada no
sacrário ou do santíssimo Sacramento exposto. Sem
dúvida, especialmente quando se fez a exposição,
evidencie-se o caráter, nesta oração, de
contemplação dos mistérios da vida de Cristo
Redentor e dos desígnios salvíficos do Pai
onipotente, sobretudo utilizando leituras tiradas da
sagrada Escritura”. (RS, n. 137)
A EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO
SACRAMENTO

“Sem dúvida, o santíssimo Sacramento nunca


deve permanecer exposto sem suficiente
vigilância, nem sequer por um tempo muito
breve. Portanto, faça-se de tal forma que, em
momentos determinados, sempre estejam
presentes alguns fiéis, ao menos por turno” (RS,
n. 138).
A bênção do Santíssimo é
reservada aos Ministros
Ordenados, ou seja, ao
Bispo, aos Padres e
Diáconos!
(n. 91)
IV. O PAPEL DO MINISTRO DA
COMUNHÃO NA
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
(nn. 26-41)

• Idêntica à Comunhão dos Enfermos.


CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:

Diretório para a celebração da Palavra de Deus


na ausência dos presbíteros da Congregação
para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos

Documento 52 da CNBB
ESQUEMA DA
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
a) Os ritos iniciais, cuja finalidade é conseguir que os fiéis,
quando se reúnem, constituam a comunidade e se disponham
dignamente para a celebração;
b) a liturgia da palavra, na qual o próprio Deus fala ao seu povo,
para lhe manifestar o mistério da redenção e da salvação; o povo
responde mediante a profissão de fé e a oração universal;
c) a ação de graças, com a qual se bendiz a Deus pela sua
imensa glória (cf. n. 45);
d) os ritos da comunhão, pelos quais se exprime e realiza a
comunhão com Cristo e com os irmãos, sobretudo com aqueles
que, no mesmo dia, participam do sacrifício eucarístico;
e) os ritos da conclusão, através dos quais se indica a relação
que existe entre a liturgia e a vida cristã.
O que o Ministro não pode fazer...
Última observação:

• Ao ministro extraordinário da sagrada


Comunhão nunca lhe está permitido delegar
nenhum outro para administrar a Eucaristia,
como, por exemplo, os pais, o esposo ou filho
do enfermo que vai a comungar. (RS, n. 159)
São Tarcísio, rogai por nós!

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