Aula 13 Mec Solos II

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MECÂNICA DOS SOLOS II

DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES

Professor Matheus Ruas


E-mail: ruas91@gmail.com
Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões

Tópicos a serem abordados:


• Coeficiente de empuxo em repouso

• Tensões num plano genérico

• A Resistência dos solos

• Critérios de Ruptura

• Ensaios para a determinação da resistência do solo


AULA 11

Professor Matheus Ruas


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Coeficiente de empuxo em repouso


U=?
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Coeficiente de empuxo em repouso


A tensão normal do plano vertical depende da
constituição do solo e do histórico de tensões a que
ele esteve submetido anteriormente.

A relação entre a tensão horizontal efetiva e a


tensão vertical efetiva é denominada de coeficiente de
empuxo em repouso K0.
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Coeficiente de empuxo em repouso


Se um solo é formado pela sedimentação livre dos
grãos, ao acrescentar uma nova camada de material, a
tensão vertical num plano horizontal aumenta em um
valor igual ao produto do peso específico pela
espessura da camada.
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Coeficiente de empuxo em repouso


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Coeficiente de empuxo em repouso


As tensões horizontais também aumentam, mas não
com o mesmo valor, em virtude do atrito entre as
partículas.
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Coeficiente de empuxo em repouso


É importante destacar que a tensão horizontal
efetiva é menor que a tensão vertical efetiva, em
virtude do atrito entre as particulas.

K0 varia entre 0,4 a 0,5 para areias.


K0 varia entre 0,5 a 0,7 para argilas.
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Tensões num plano genérico


Dado um plano genérico no interior de um subsolo,
a tensão atuante não é necessariamente normal ao
plano.

Para afeitos de análise, ela pode ser decomposta


numa componente normal e em outra paralela ao
plano.
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Tensões num plano genérico


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Tensões num plano genérico


A componente normal atuante no plano genérico é
denominada TENSÃO NORMAL (σ), onde tem como
convensão de sinal POSITIVA na ocorrência de uma
COMPRESSÃO no plano genérico.
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Tensões num plano genérico


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Tensões num plano genérico


NOTA IMPORTANTE: existem três planos onde a
tensão de cisalhamento é nula!! QUAIS????
PLANO DE TENSÕES PRINCIPAIS
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Tensões num plano genérico


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Tensões num plano genérico


Para a Engenharia Civil, voltada para geotecnia
(resistência do solo), interessam as σ1 e σ3, pois a
resistência depende das tensões de cisalhamento
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Tensões num plano genérico


Consideram-se que as tensões de confinamento σx e
σy são iguais, com isso, nos possibilitará uma análise
plana de estado de tensões!!!!!
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Tensões num plano genérico


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Tensões num plano genérico


No Estado plano de tensões, tendo como conhecidas
as tensões principais atuantes (σ1 e σ3) num ponto,
pode-se determinar as tensões normais e de
cisalhamento em qualquer plano passando por esse
ponto (σθ e τθ)!!!!!!
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Tensões num plano genérico


Então,σθ e τθ:
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Tensões num plano genérico


Temos que, partindo da análise vetorial, o somatório
das forças nas direções X e Y para que haja equilíbrio
devem ser iguais a zero. Partindo desse princípio,
temos:
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Tensões num plano genérico


Então,σθ e τθ:
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Tensões num plano genérico


O círculo de Mohr:
O estado de tensões atuantes em todos os planos
que passar por um ponto, pode ser representado
graficamente num sistema de coordenadas em que as
abscissas (x) são as tensões normais e as ordenadas
(y) são as tensões cisalhantes!!!!
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Tensões num plano genérico


O círculo de Mohr:
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Tensões num plano genérico


O círculo de Mohr:
Construindo o círculo de Mohr, ficam facilmente
determinadas as tensões em qualquer plano.
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Tensões num plano genérico


O círculo de Mohr:
Para a determinação da tensão de cisalhamento
máxima:
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Tensões num plano genérico


O círculo de Mohr:
Analisando o círculo de Mohr, chegamos as
seguintes constatações:
1. A máxima tensão cisalhante (módulo) ocorre em
planos que formam 45° com os planos principais
2. A máxima tensão de cisalhamento é igual a
semidiferença das tensões principais.
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Tensões num plano genérico


Exercício 1:
Para as tensões principais σ1 = 100kPa e σ2 =
240kPa de um elemento de solo contido num plano
genérico, determine:
1. As tensões que atuam num plano que determina
um ângulo de 30° com o plano principal maior;
2. A inclinação do plano em que a tensão normal é de
200kPa, e a tensão de cisalhamento nesse ponto;
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Tensões num plano genérico


Exercício 1:
1. A máxima tensão de cisalhamento, o plano em que
ela ocorre e a tensão normal neste plano;
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Resistência dos solos


Exercício 1
Para as tensões principais σ = 100kPa e σ = 240kPa de
um elemento de solo contido num plano genérico,
determine:
1.As tensões que atuam num plano que determina um
ângulo de 30° com o plano principal maior;
2.A inclinação do plano em que a tensão normal é de
200kPa, e a tensão de cisalhamento nesse ponto;
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Resistência dos solos


Exercício 1:
3. A máxima tensão de cisalhamento, o plano em que
ela ocorre e a tensão normal neste plano.
4. Os planos em que ocorre a tensão cisalhante de
35kPa e as tensões normais nesses planos.
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Resistência dos solos


Exercício 2
No plano horizontal de um elemento do solo atuam
uma tensão normal de 400kPa e uma tensão
cisalhante positiva de 50kPa, No plano vertical, a
tensão normal é de 200 kPa. Determine:
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Resistência dos solos


Exercício 2
1. A inclinação do plano principal maior;
2. As tensões num plano que forma um ângulo de 20°
com a horizontal
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Resistência dos solos


Exercício 3
Livro.
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Resistência dos solos


ESTADO DE TENSÕES EFETIVAS:
Presença de água no solo!!!
ANÁLISE DA PORO-PRESSÃO
TENSÃO EFETIVA??
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Resistência dos solos


ESTADO DE TENSÕES EFETIVAS:
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Resistência dos solos


ESTADO DE TENSÕES EFETIVAS:
O circulo de tensões efetivas é deslocado para a
esquerda quando retirado o efeito da poro-pressão.
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Resistência dos solos


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Resistência dos solos


ESTADO DE TENSÕES EFETIVAS:
A tensão de cisalhamento permanece inalterada,
pois a água não transmite esforços de cisalhamento.
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Resistência dos solos


A ruptura dos solos é quase sempre um fenômeno de
cisalhamento !!!
A resistência ao cisalhamento de um solo define-se
como a máxima tensão de cisalhamento que o solo
pode suportar sem sofrer ruptura.
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Resistência dos solos


Para entender melhor o fenômeno de ruptura por
cisalhamento, vamos considerar o mecanismo de
deslizamento entre corpos sólidos e, por extensão
entre as partículas do solo: ATRITO E COESÃO.
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Resistência dos solos


ATRITO
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Resistência dos solos


Se N é a força vertical transmitida pelo corpo, a força
horizontal T necessária para fazer o corpo deslizar
deve ser superior a fxN, onde f é o coeficiente de
atrito entre os dois materiais.
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Resistência dos solos


Existe uma proporcionalidade entre a força vertical
e a força horizontal, sendo expressa por:
𝑇 = 𝑁. 𝑡𝑔(𝜑)
Onde:
𝜑 = ângulo de atrito
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Resistência dos solos


O ângulo de atrito pode ser entendido também
como o ângulo máximo que a força transmitida pelo
corpo à superfície pode fazer com a normal ao plano
de contato sem que ocorra deslizamento.
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Resistência dos solos


Atingido esse ângulo, a componente tangencial é
maior que a resistência ao deslizamento que depende
da componente normal.
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Resistência dos solos


A resistência ao deslizamento é diretamente
proporcional a tesão normal aplicada e pode ser
representada por uma reta.
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Resistência dos solos


COESÃO
A resistência ao cisalhamento dos solos deve-se
essencialmente ao atrito entre as partículas.
Entretanto, a atração química entre essas partículas
pode provocar uma resistência que não depende da
tensão normal, chamada, COESÃO REAL, como se
uma cola tivesse sido aplicada entre os dois corpos.
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Resistência dos solos


QUANDO OCORRE A RUPTURA DOS SOLOS?
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Resistência dos solos


COESÃO
CRITÉRIOS DE RUPTURA :
São formulações que procuram refletir as condições
em que ocorre a ruptura de um material. O critérios
de ruptura que melhor representa o comportamento
dos solos é o Mohr-Coulomb.
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Resistência dos solos


COESÃO
Foi Coulomb (1770) o primeiro a procurar entender
a ruptura em solo através da aplicação do conceito de
atrito.
Ele introduziu na expressão geral do atrito uma
nova parcela que é independente da força ou tensão
normal de contato (PARCELA DE COESÃO).
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Resistência dos solos


COESÃO
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Resistência dos solos


COESÃO
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Resistência dos solos


COESÃO
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Resistência dos solos


COESÃO
Na mecânica dos solos, este lugar geométrico é
chamado de envoltória de ruptura de coulomb.
Mohr em 1990, estabeleceu outro critério de
resistência expressa por uma função matemática que
apresenta a configuração de uma curva, e não como
uma reta proposta por Coulomb.
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Resistência dos solos


COESÃO
Para facilitar os cálculos, a envoltória de Mohr pode
ser linearizada na faixa de tensões de interesse. Esse
tipo de envoltória linearizada passou a ser chamada de
ENVOLTÓRIA DE RESISTÊNCIA DE MOHR – COULOMB.
Mecânica dos solos II

Muito obrigado pela atenção!

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