O documento discute a distribuição de tensões em solos, abordando tópicos como coeficiente de empuxo, tensões em planos genéricos representadas no círculo de Mohr, e a resistência dos solos devido ao atrito e coesão entre as partículas. Exemplos numéricos ilustram o cálculo de tensões normais e de cisalhamento em diferentes planos.
O documento discute a distribuição de tensões em solos, abordando tópicos como coeficiente de empuxo, tensões em planos genéricos representadas no círculo de Mohr, e a resistência dos solos devido ao atrito e coesão entre as partículas. Exemplos numéricos ilustram o cálculo de tensões normais e de cisalhamento em diferentes planos.
O documento discute a distribuição de tensões em solos, abordando tópicos como coeficiente de empuxo, tensões em planos genéricos representadas no círculo de Mohr, e a resistência dos solos devido ao atrito e coesão entre as partículas. Exemplos numéricos ilustram o cálculo de tensões normais e de cisalhamento em diferentes planos.
O documento discute a distribuição de tensões em solos, abordando tópicos como coeficiente de empuxo, tensões em planos genéricos representadas no círculo de Mohr, e a resistência dos solos devido ao atrito e coesão entre as partículas. Exemplos numéricos ilustram o cálculo de tensões normais e de cisalhamento em diferentes planos.
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MECÂNICA DOS SOLOS II
DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES
Professor Matheus Ruas
E-mail: ruas91@gmail.com Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tópicos a serem abordados:
• Coeficiente de empuxo em repouso
• Tensões num plano genérico
• A Resistência dos solos
• Critérios de Ruptura
• Ensaios para a determinação da resistência do solo
AULA 11
Professor Matheus Ruas
E-mail: ruas91@gmail.com Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Coeficiente de empuxo em repouso
U=? Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Coeficiente de empuxo em repouso
A tensão normal do plano vertical depende da constituição do solo e do histórico de tensões a que ele esteve submetido anteriormente.
A relação entre a tensão horizontal efetiva e a
tensão vertical efetiva é denominada de coeficiente de empuxo em repouso K0. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Coeficiente de empuxo em repouso
Se um solo é formado pela sedimentação livre dos grãos, ao acrescentar uma nova camada de material, a tensão vertical num plano horizontal aumenta em um valor igual ao produto do peso específico pela espessura da camada. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Coeficiente de empuxo em repouso
Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Coeficiente de empuxo em repouso
As tensões horizontais também aumentam, mas não com o mesmo valor, em virtude do atrito entre as partículas. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Coeficiente de empuxo em repouso
É importante destacar que a tensão horizontal efetiva é menor que a tensão vertical efetiva, em virtude do atrito entre as particulas.
K0 varia entre 0,4 a 0,5 para areias.
K0 varia entre 0,5 a 0,7 para argilas. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Dado um plano genérico no interior de um subsolo, a tensão atuante não é necessariamente normal ao plano.
Para afeitos de análise, ela pode ser decomposta
numa componente normal e em outra paralela ao plano. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
A componente normal atuante no plano genérico é denominada TENSÃO NORMAL (σ), onde tem como convensão de sinal POSITIVA na ocorrência de uma COMPRESSÃO no plano genérico. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
NOTA IMPORTANTE: existem três planos onde a tensão de cisalhamento é nula!! QUAIS???? PLANO DE TENSÕES PRINCIPAIS Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Para a Engenharia Civil, voltada para geotecnia (resistência do solo), interessam as σ1 e σ3, pois a resistência depende das tensões de cisalhamento Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Consideram-se que as tensões de confinamento σx e σy são iguais, com isso, nos possibilitará uma análise plana de estado de tensões!!!!! Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
No Estado plano de tensões, tendo como conhecidas as tensões principais atuantes (σ1 e σ3) num ponto, pode-se determinar as tensões normais e de cisalhamento em qualquer plano passando por esse ponto (σθ e τθ)!!!!!! Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Então,σθ e τθ: Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Temos que, partindo da análise vetorial, o somatório das forças nas direções X e Y para que haja equilíbrio devem ser iguais a zero. Partindo desse princípio, temos: Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Então,σθ e τθ: Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
O círculo de Mohr: O estado de tensões atuantes em todos os planos que passar por um ponto, pode ser representado graficamente num sistema de coordenadas em que as abscissas (x) são as tensões normais e as ordenadas (y) são as tensões cisalhantes!!!! Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
O círculo de Mohr: Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
O círculo de Mohr: Construindo o círculo de Mohr, ficam facilmente determinadas as tensões em qualquer plano. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
O círculo de Mohr: Para a determinação da tensão de cisalhamento máxima: Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
O círculo de Mohr: Analisando o círculo de Mohr, chegamos as seguintes constatações: 1. A máxima tensão cisalhante (módulo) ocorre em planos que formam 45° com os planos principais 2. A máxima tensão de cisalhamento é igual a semidiferença das tensões principais. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Exercício 1: Para as tensões principais σ1 = 100kPa e σ2 = 240kPa de um elemento de solo contido num plano genérico, determine: 1. As tensões que atuam num plano que determina um ângulo de 30° com o plano principal maior; 2. A inclinação do plano em que a tensão normal é de 200kPa, e a tensão de cisalhamento nesse ponto; Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Tensões num plano genérico
Exercício 1: 1. A máxima tensão de cisalhamento, o plano em que ela ocorre e a tensão normal neste plano; AULA 12
Professor Matheus Ruas
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Resistência dos solos
Exercício 1 Para as tensões principais σ = 100kPa e σ = 240kPa de um elemento de solo contido num plano genérico, determine: 1.As tensões que atuam num plano que determina um ângulo de 30° com o plano principal maior; 2.A inclinação do plano em que a tensão normal é de 200kPa, e a tensão de cisalhamento nesse ponto; Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Exercício 1: 3. A máxima tensão de cisalhamento, o plano em que ela ocorre e a tensão normal neste plano. 4. Os planos em que ocorre a tensão cisalhante de 35kPa e as tensões normais nesses planos. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Exercício 2 No plano horizontal de um elemento do solo atuam uma tensão normal de 400kPa e uma tensão cisalhante positiva de 50kPa, No plano vertical, a tensão normal é de 200 kPa. Determine: Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Exercício 2 1. A inclinação do plano principal maior; 2. As tensões num plano que forma um ângulo de 20° com a horizontal Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Exercício 3 Livro. AULA 13
Professor Matheus Ruas
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Resistência dos solos
ESTADO DE TENSÕES EFETIVAS: Presença de água no solo!!! ANÁLISE DA PORO-PRESSÃO TENSÃO EFETIVA?? Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
ESTADO DE TENSÕES EFETIVAS: Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
ESTADO DE TENSÕES EFETIVAS: O circulo de tensões efetivas é deslocado para a esquerda quando retirado o efeito da poro-pressão. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
ESTADO DE TENSÕES EFETIVAS: A tensão de cisalhamento permanece inalterada, pois a água não transmite esforços de cisalhamento. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
A ruptura dos solos é quase sempre um fenômeno de cisalhamento !!! A resistência ao cisalhamento de um solo define-se como a máxima tensão de cisalhamento que o solo pode suportar sem sofrer ruptura. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Para entender melhor o fenômeno de ruptura por cisalhamento, vamos considerar o mecanismo de deslizamento entre corpos sólidos e, por extensão entre as partículas do solo: ATRITO E COESÃO. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
ATRITO Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Se N é a força vertical transmitida pelo corpo, a força horizontal T necessária para fazer o corpo deslizar deve ser superior a fxN, onde f é o coeficiente de atrito entre os dois materiais. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Existe uma proporcionalidade entre a força vertical e a força horizontal, sendo expressa por: 𝑇 = 𝑁. 𝑡𝑔(𝜑) Onde: 𝜑 = ângulo de atrito Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
O ângulo de atrito pode ser entendido também como o ângulo máximo que a força transmitida pelo corpo à superfície pode fazer com a normal ao plano de contato sem que ocorra deslizamento. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
Atingido esse ângulo, a componente tangencial é maior que a resistência ao deslizamento que depende da componente normal. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
A resistência ao deslizamento é diretamente proporcional a tesão normal aplicada e pode ser representada por uma reta. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
COESÃO A resistência ao cisalhamento dos solos deve-se essencialmente ao atrito entre as partículas. Entretanto, a atração química entre essas partículas pode provocar uma resistência que não depende da tensão normal, chamada, COESÃO REAL, como se uma cola tivesse sido aplicada entre os dois corpos. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
QUANDO OCORRE A RUPTURA DOS SOLOS? Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
COESÃO CRITÉRIOS DE RUPTURA : São formulações que procuram refletir as condições em que ocorre a ruptura de um material. O critérios de ruptura que melhor representa o comportamento dos solos é o Mohr-Coulomb. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
COESÃO Foi Coulomb (1770) o primeiro a procurar entender a ruptura em solo através da aplicação do conceito de atrito. Ele introduziu na expressão geral do atrito uma nova parcela que é independente da força ou tensão normal de contato (PARCELA DE COESÃO). Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
COESÃO Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
COESÃO Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
COESÃO Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
COESÃO Na mecânica dos solos, este lugar geométrico é chamado de envoltória de ruptura de coulomb. Mohr em 1990, estabeleceu outro critério de resistência expressa por uma função matemática que apresenta a configuração de uma curva, e não como uma reta proposta por Coulomb. Mecânica dos solos II: Distribuição de tensões
Resistência dos solos
COESÃO Para facilitar os cálculos, a envoltória de Mohr pode ser linearizada na faixa de tensões de interesse. Esse tipo de envoltória linearizada passou a ser chamada de ENVOLTÓRIA DE RESISTÊNCIA DE MOHR – COULOMB. Mecânica dos solos II