Forças e Movimentos

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3

Subdomínio
Unidade
Forças e movimentos
Aspetos quantitativos das
reações químicas

3.1 Características do movimento


de um corpo de acordo com a resultante
das forças e as condições iniciais
do movimento
Aspetos quantitativos das
reações químicas

3.1.3 Queda na vertical com efeito

da resistência do ar apreciável
I

Qualquer corpo imerso num fluido é sujeito a uma


força vertical oposta ao peso (P) — a impulsão (I).
Princípio de Arquimedes
Qualquer corpo mergulhado num fluido é sujeito a uma força
vertical (impulsão), oposta ao peso e proporcional à intensidade
do peso de fluido deslocado pelo corpo.

A expressão matemática que traduz


o Princípio de Arquimedes é a seguinte:
I = ρfluido Vfluido deslocado g

Impulsão Massa Volume Aceleração


volúmica de fluido da gravidade
do fluido deslocado
O ar atmosférico também
é um fluido.
I

A impulsão sofrida por um corpo no seio do ar


é geralmente muito pequena, sendo
desprezada.
I

Quando o corpo se move através do ar ou outro


fluido, há uma força que resiste ao movimento.
R

Quando o corpo se move no seio do ar, essa força


denomina-se força de resistência do ar (R).
A intensidade da força de resistência exercida
pelo fluido num corpo em movimento depende
da:
Velocidade do corpo

v v

R R

Quanto menor é a velocidade do corpo, Quanto maior é a velocidade do corpo,


menor é a força de resistência do ar. menor é a força de resistência do ar.
A intensidade da força de resistência exercida
pelo fluido num corpo em movimento depende
da:
Natureza do fluido
Ar Água
v v

R R

Quanto menor é a massa volúmica Quanto maior é a massa volúmica do


do fluido, menor é a força de resistência. corpo, menor é a força de resistência.
A intensidade da força de resistência exercida
pelo fluido num corpo em movimento depende
da:
Área e forma da superfície do corpo (aerodinâmica)

Menor
À mesma velocidade:
aerodinâmica Maior
aerodinâmica
• O automóvel com menor
aerodinâmica sofre maior
força de resistência do ar;
A intensidade da força de resistência exercida
pelo fluido num corpo em movimento depende
da:
Área e forma da superfície do corpo (aerodinâmica)

Menor
À mesma velocidade:
aerodinâmica Maior
aerodinâmica
• O automóvel com maior
aerodinâmica sofre
menor força de
resistência do ar.
O movimento de um paraquedista revela
a importância da força de resistência do ar.
Caso não existisse força de resistência do ar,
um paraquedista largado de uma altura de 3,6 km...
... atingiria o solo a uma velocidade
de 966 km h–1.
R

Durante a queda, o paraquedista está sujeito


ao peso e à força de resistência do ar.
R

Para não atingir velocidades excessivas,


o paraquedista abre os braços e as pernas.
R

Desta forma, diminui a sua aerodinâmica,


aumentando a força de resistência do ar.
y/m Analisemos o movimento
yA P a v=0
de um paraquedista:

• A posição yA corresponde
ao ponto de largada
yB
do paraquedista;

yC
• Admitindo que a velocidade
de largada é nula,
yD
neste ponto o
paraquedista está sujeito
Solo apenas ao peso (P).
y/m Analisemos o movimento
yA P a v=0
de um paraquedista:
R
P a v • À medida que a sua
velocidade aumenta, aumenta
yB
a força de resistência do ar;

yC • Entre as posições yA e yB,


a intensidade de R é
yD inferior à
intensidade de P;
• Entre as posições yA e yB,
Solo
o movimento é
acelerado.
y/m Analisemos o movimento
yA P a v=0
de um paraquedista:
R
P a v • Na posição yB, a velocidade é tal
que a intensidade de R iguala
R
yB a intensidade de P;
P a=0 v

• A resultante das forças é nula


yC
e o movimento é retilíneo
uniforme.
yD
• O paraquedista atingiu a primeira
velocidade terminal:
Solo vterminal ≃ 200 km h–1 ≃ 56 m s–1
y/m Analisemos o movimento
yA P a v=0
de um paraquedista:
R
P a v
• Na posição yC, o paraquedista
R
yB abre o paraquedas;
P a=0 v

yC • Aumenta significativamente
a secção transversal de
yD contacto com o ar, aumentando
a resistência do ar.

Solo
y/m Analisemos o movimento
yA P a v=0
de um paraquedista:
R
P a v
• A intensidade de R é superior
R
yB à intensidade de P e a
P a=0 v
velocidade diminui abruptamente;

yC R a
P v
• O movimento é retardado.
yD

Solo
y/m Analisemos o movimento
yA P a v=0
de um paraquedista:
R
P a v • Na posição yD, a velocidade é tal
que a intensidade de R iguala
R
yB a intensidade de P;
P a=0 v

• A resultante das forças é nula


yC R e o movimento é retilíneo
a
P v uniforme.
yD R
• O paraquedista atingiu a segunda
P a=0 v
velocidade terminal:

Solo vterminal ≃ 20 km h–1 ≃ 10 m s–1


y/m O gráfico de velocidade-tempo
yA P a v=0
para o movimento é:
R
P a v De yA a yB:

R
yB
P a=0 v

yC R a
P v

yD R
P a=0 v

Solo
y/m O gráfico de velocidade-tempo
yA P a v=0
para o movimento é:
R
P a v De yB a yC:

R
yB 1.ª velocidade
P a=0 v
terminal

yC R a
P v

yD R
P a=0 v

Solo
y/m O gráfico de velocidade-tempo
yA P a v=0
para o movimento é:
R
P a v De yC a yD:

R
yB 1.ª velocidade
P a=0 v
terminal

yC R a
P v

yD R
P a=0 v

Solo
y/m O gráfico de velocidade-tempo
yA P a v=0
para o movimento é:
R
P a v De yD até ao solo:

R
yB 1.ª velocidade
P a=0 v
terminal

yC R a
P v

yD R
P a=0 v 2.ª velocidade
terminal

Solo
Conclusão

• Quando um corpo se move através de um


fluido, é sujeito a uma força de resistência (R)
que se opõe ao movimento do corpo.

• A força de resistência depende da velocidade,


da forma e da área do corpo e da natureza
do fluido.
Conclusão

• Um paraquedista utiliza a resistência do ar


para diminuir a sua velocidade de queda
e atingir o solo em segurança.

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