UNIDADE 6 - ANTROPOLOGIA - Cópia

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ANTROPOLOGI PROFESSOR MS.

CLAUDIO LEITAO,
claudioleitao@faculdadescearenses.edu.br
A E HISTÓRIA
DO DIREITO
EMENTA: Cultura e identidade. Antropologia e
diversidade cultural. A especificidade da antropologia
jurídica. O indivíduo isolado: carências e necessidades,
UNIDADE
6
egoísmo, pacto social (o estado de natureza), soberania
individual. Estudo das relações étnico-raciais. Os
negros e sua luta no Brasil. A cultura negra e a cultura
indígena. Influência no Brasil. A formação da
sociedade nacional.
CULTURA E
IDENTIDADE.
ANTROPOLO
GIA E
DIVERSIDAD •Para sociologia, CULTURA é o conjunto de aspectos apreendidos pelo ser humano
E CULTURAL. que adquire ao longo de sua convivência. Esses são compartilhados entre os
A indivíduos que fazem parte do grupo de convívio específico, refletem
ESPECIFICID especificamente a realidade social desses sujeitos. Compreende aspectos tangíveis -
ADE DA objetos ou símbolos que fazem parte do seu contexto - quanto intangíveis - ideias,
ANTROPOLO normas que regulam o comportamento, formas de religiosidade. Esses aspectos
GIA constroem a realidade social dividida por aqueles que a integram, dando forma a
JURÍDICA. relações e estabelecendo valores e normas.
•Esses valores são características que são consideradas desejáveis ou indesejáveisno
comportamento dos indivíduos que fazem parte de uma cultura, como por exemplo o
princípio da honestidade que é visto como característica extremamente desejável em
nossa sociedade.
CULTURA E
IDENTIDADE.
ANTROPOLO •As normas são um conjunto de regras formadas a partir dos valores de uma cultura,
GIA E que servem para regular o comportamento daqueles que dela fazem parte. O valor do
DIVERSIDAD princípio da honestidade faz com que a desonestidade seja condenada dentro dos
E CULTURAL. limites convencionados pelos integrantes dessa cultura, compelindo os demais
A integrantes a agir dentro do que é estipulado como “honesto”.
ESPECIFICID •Cultura e diferença As normas e os valores possuem grandes variações nas
ADE DA diferentes culturas que observamos. Em algumas culturas, como no Japão, o valor da
ANTROPOLO educação é tão forte que falhar em exames escolares é visto como
GIA uma vergonha tremenda para a família do estudante. Existe, então, a norma de que
estudar e ter bom desempenho acadêmico é uma das mais importantes tarefas de um
JURÍDICA.
jovem japonês e a pressão social que esse valor exerce sobre ele é tão forte que há
um grande número de suicídios relacionados a falhas escolares. Para nós, no entanto,
a ideia do suicídio motivado por uma falha escolar parece ser loucura. FONTE:
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/conceito-cultura.htm
CULTURA E - O que é valor?
IDENTIDADE. Contudo, antes mesmo de prosseguirmos, convém clarificar a sua noção de base ou, pelo
menos, tentar fazê-lo:1 o que é o valor? Como defini-lo?
ANTROPOLOGIA E Atentemos, num primeiro momento, quanto à origem etimológica da palavra Axiologia: do
DIVERSIDADE grego, o verbo άξιος/a[xioς – o qual pode traduzir-se por "valor", e o substantivo axía, que
CULTURAL. A também significa Valor, e λόγος – logos – que indica estudo ou tratado, a partir do qual se
formou a palavra axiologia, ou ciência do valor, tratado dos valores (Cabanas, 1998, p. 121;
ESPECIFICIDADE Duméry, 2012).
DA Mas, esta abordagem constitui apenas uma aproximação inicial ao conceito; todavia, parece
ANTROPOLOGIA que ainda muito fica por dizer acerca do mesmo. Na verdade, se quisermos tomar para nós
esse experienciar do valor, logo encontraremos um primeiro significado: o da vivência de um
JURÍDICA. valor, em particular. Ou seja, a vivência do valor, independentemente do valor que for, é
experienciado como um fenómeno que se apresenta à consciência como tal e como um
acontecimento que nos é imediatamente dado. 
Esta forma fenomenológica2 de proceder para a determinação que buscamos do sentido da
palavra valor revela-nos, igualmente, outra característica importante: para além do valor
constituir, primeiramente, um fenómeno que aparece à nossa consciência, num outro
momento, ele é experienciado como algo de "valioso", ao qual foi atribuída uma preferência
maior no seu grau de importância face aos demais.
Portanto, o ato de valoração – que é feito por um sujeito que não pode deixar de valorar, 3
 pois, valorar é existir – é, por um lado, subjetivo e relacional e, por outro lado, objetivo e
material, porquanto esse valor advém de um objeto que possui um determinado conjunto de
qualidades que não foram indiferentes ao sujeito que as apreciou.
(Vide artigo: https://doi.org/10.1590/S0100-512X2014000200002 )
CULTURA E - O que é cultura?
IDENTIDADE.
ANTROPOLOGIA E
DIVERSIDADE
Das inúmeras concepções de cultura, temos
CULTURAL. A que esta é o somatório de bens que dão
ESPECIFICIDADE
DA siginificado a sociedade e promovem a um
ANTROPOLOGIA grupo uma identidade cultural.
JURÍDICA.

Vide Alfredo Bosi, Dialética da colonização


A identidade cultural é um conjunto híbrido e maleável
CULTURA E de elementos que formam a cultura identitária de um
IDENTIDADE. povo, ou seja, que fazem com que um povo se reconheça
ANTROPOLO enquanto agrupamento cultural que se distingue dos
GIA E
DIVERSIDAD outros.
E CULTURAL. É difícil definir uma identidade cultural específica, pois
A ela é maleável e depende do momento e das
ESPECIFICID peculiaridades culturais de uma determinada sociedade.
ADE DA Atualmente, o maior desafio para se manter a identidade
ANTROPOLO
cultural dos grupos sociais é a globalização, que
GIA
JURÍDICA. determina padrões culturais baseados na cultura
estadunidense, que tem se tornado hegemônica no mundo.
Identidade cultural e globalização
CULTURA E
IDENTIDADE.
ANTROPOLO
GIA E
DIVERSIDAD
E CULTURAL.
A
ESPECIFICID
ADE DA
ANTROPOLO
GIA
JURÍDICA.
O que é identidade cultural?
CULTURA E A palavra identidade está associada, historicamente, ao
IDENTIDADE. que algo é. Na Filosofia, a essência é a definição do que
ANTROPOLO
algo é, ou seja, a identidade é a definição da essência. A
GIA E
DIVERSIDAD identidade cultural não está distante da definição de
E CULTURAL. identidade, pois ela é a identificação essencial da cultura
A  de um povo. O que um povo produz linguística, religiosa
ESPECIFICID , artística, científica e moralmente compõe o seu conjunto
ADE DA de produção cultural. Esse conjunto tende a seguir certos
ANTROPOLO
padrões dentro de sociedades, o que cria um aspecto
GIA
JURÍDICA. identitário para as culturas de determinadas sociedades.
A identidade cultural é, justamente, esse padrão que
CULTURA E identifica uma produção cultural a certo grupo social. Por
IDENTIDADE. exemplo, podemos associar certos tipos de roupas e
ANTROPOLO
um ritmo musical específico à cultura hip hop, que surgiu
GIA E
DIVERSIDAD nos centros urbanos a partir da década de 1980. Também
E CULTURAL. identificamos algumas pinturas corporais como dos
A índios habitantes das aldeias indígenas brasileiras, assim
ESPECIFICID como e identificamos as flautas feitas de bambu tocadas
ADE DA em certos ritmos com os nativos do território boliviano. A
ANTROPOLO
identidade cultural funciona, portanto, criando laços que
GIA
JURÍDICA. ligam certos elementos a povos específicos.
Art. 215, CONSTITUICAO FEDERAL. O Estado garantirá a todos o
pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura
CULTURA E
nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das
IDENTIDADE.
manifestações culturais. 
ANTROPOLO § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas
GIA E e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo
DIVERSIDAD civilizatório nacional.
E CULTURAL.  2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta
A significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
ESPECIFICID  3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual,
ADE DA visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do
ANTROPOLO poder público que conduzem à:     
GIA I defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;    
JURÍDICA. II produção, promoção e difusão de bens culturais;     
III formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas
múltiplas dimensões;         
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
IV democratização do acesso aos bens de cultura;   
V valorização da diversidade étnica e regional.     
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e
imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
CULTURA E identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
IDENTIDADE. brasileira, nos quais se incluem: 
ANTROPOLO I - as formas de expressão;
GIA E II - os modos de criar, fazer e viver;
DIVERSIDAD III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às
E CULTURAL. manifestações artístico-culturais;
A V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
ESPECIFICID arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
ADE DA § 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá
ANTROPOLO o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância,
tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e
GIA preservação. 
JURÍDICA. § 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação
governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela
necessitem.
§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e
valores culturais.
§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de
reminiscências históricas dos antigos quilombos.
CULTURA E § 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de
IDENTIDADE. fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida,
ANTROPOLO para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses
GIA E recursos no pagamento de:     
DIVERSIDAD I - despesas com pessoal e encargos sociais;    
II - serviço da dívida;       
E CULTURAL. III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos
A ou ações apoiados.     
ESPECIFICID  Art. 216-A. O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de
ADE DA colaboração, de forma descentralizada e participativa, institui um processo de
ANTROPOLO gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e
permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade, tendo por
GIA objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno
JURÍDICA. exercício dos direitos culturais
§ 1º O Sistema Nacional de Cultura fundamenta-se na política nacional de cultura
e nas suas diretrizes, estabelecidas no Plano Nacional de Cultura, e rege-se pelos
seguintes princípios:       
I - diversidade das expressões culturais;   
II - universalização do acesso aos bens e serviços culturais;      
III - fomento à produção, difusão e circulação de conhecimento e bens
culturais;         Incluído pela Emenda Constitucional nº 71, de 2012
CULTURA E
IV - cooperação entre os entes federados, os agentes públicos e privados
IDENTIDADE.
atuantes na área cultural;      
ANTROPOLO V - integração e interação na execução das políticas, programas, projetos e
GIA E ações desenvolvidas;    
DIVERSIDAD VI - complementaridade nos papéis dos agentes culturais;     
E CULTURAL. VII - transversalidade das políticas culturais;      
A VIII - autonomia dos entes federados e das instituições da sociedade
ESPECIFICID civil;         Incluído pela Emenda Constitucional nº 71, de 2012
ADE DA IX - transparência e compartilhamento das informações;     
ANTROPOLO X - democratização dos processos decisórios com participação e controle
GIA social;         Incluído pela Emenda Constitucional nº 71, de 2012
JURÍDICA. XI - descentralização articulada e pactuada da gestão, dos recursos e das
ações;         Incluído pela Emenda Constitucional nº 71, de 2012
XII - ampliação progressiva dos recursos contidos nos orçamentos
públicos para a cultura.         
Incluído pela Emenda Constitucional nº 71, de 2012
§ 2º Constitui a estrutura do Sistema Nacional de Cultura, nas
CULTURA E respectivas esferas da Federação:         
IDENTIDADE. I - órgãos gestores da cultura;       
ANTROPOLO II - conselhos de política cultural;         
GIA E III - conferências de cultura;       
DIVERSIDAD IV - comissões intergestores;         
E CULTURAL. V - planos de cultura;       
A VI - sistemas de financiamento à cultura;       
ESPECIFICID VII - sistemas de informações e indicadores culturais;    
ADE DA VIII - programas de formação na área da cultura; e     
ANTROPOLO IX - sistemas setoriais de cultura.   
GIA § 3º Lei federal disporá sobre a regulamentação do Sistema
JURÍDICA. Nacional de Cultura, bem como de sua articulação com os demais
sistemas nacionais ou políticas setoriais de governo.     
§ 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão seus
respectivos sistemas de cultura em leis próprias.  
O que é apropriação cultural?
CULTURA E Conforme definição do antropólogo Rodney William |1|: “a
IDENTIDADE. apropriação cultural é um mecanismo de opressão por meio do qual
ANTROPOLO um grupo dominante se apodera de uma cultura inferiorizada,
GIA E esvaziando de significados suas produções, costumes, tradições e
DIVERSIDAD demais elementos. É uma estratégia de dominação que visa apagar a
E CULTURAL. potência de grupos histórica e sistematicamente inferiorizados,
A esvaziando de significados todas as suas produções, como forma de
ESPECIFICID promover seu genocídio simbólico. Apropriação cultural e racismo
ADE DA são temas imbricados”. Apropriação cultural consiste em adotar
ANTROPOLO elementos específicos de outra cultura fora do seu específico
GIA contexto e significado. Esse assenhoreamento pode se dar no campo
JURÍDICA. do comportamento, da linguagem, da estética, das artes, da música, da
religiosidade, da técnica e conhecimento, enfim, de múltiplos
aspectos culturais
A discussão sobre apropriação cultural não é, como
CULTURA E aparenta, um purismo cultural pelo qual só podem usufruir
IDENTIDADE. de artefatos ou elementos produzidos por uma cultura
ANTROPOLO
aqueles que participaram em sua criação. A questão,
GIA E
DIVERSIDAD conforme a pesquisadora de relações raciais Suzane Jardim,
E CULTURAL. é a relação entre grupos hegemônicos e marginalizados,
A historicamente marcada por etnocentrismo, preconceito e
ESPECIFICID exclusão. Nesse contexto, a apropriação por grupos
ADE DA hegemônicos dos elementos culturais dos grupos
ANTROPOLO
subalternizados ressoa como uma nova faceta dessa
GIA
JURÍDICA. experiência histórica de dominação.
A ideia de apropriação cultural não deve ser encarada no
CULTURA E campo da individualidade, mas como uma questão
IDENTIDADE. estrutural relacionada à sociedade de forma sistêmica. A
ANTROPOLO questão que se coloca é que o uso de determinados elementos
GIA E
DIVERSIDAD culturais fora de seu contexto pode ser desrespeitoso com
E CULTURAL. aquele grupo social, ou a imitação pode soar pejorativa e
A caricata.
ESPECIFICID Outra reflexão comumente feita é o fato de determinadas
ADE DA culturas não serem bem aceitas por um grupo cultural
ANTROPOLO
dominante, porém, em situações de apropriação cultural,
GIA
JURÍDICA. traços de sua cultura se tornarem palatáveis àqueles que
rejeitam seu grupo originário pelo simples fato de estarem
sendo utilizados por pessoas de fora desse grupo. FONTE:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/apropriacao-cultural.htm
Origem da apropriação cultural
CULTURA E A problematização da apropriação cultural é um fenômeno que se
IDENTIDADE. desenvolveu no contexto do capitalismo em seu processo de expansão
ANTROPOLO global. Por quê? Por, no mínimo, três motivos. O primeiro é que
GIA E a indústria cultural transforma cultura em mercadoria, esvaziando-a
DIVERSIDAD de outros significados para lhe imprimir um significado comercial,
E CULTURAL. estético e de entretenimento. O segundo é que a globalização
A  acelerou o contato intenso entre culturas de diversas partes do
ESPECIFICID mundo, não somente por meio das tecnologias, mas principalmente
ADE DA das migrações e diásporas, que concebem sociedades multiculturais,
ANTROPOLO com diversas línguas, costumes e visões de mundo, partilhando os
GIA mesmos territórios.
JURÍDICA. O terceiro é que no florescer das democracias representativas liberais,
estreitamente ligadas ao capitalismo, formaram-se grupos políticos de
pressão e reivindicação de direitos cuja coesão está vinculada a 
identidades culturais.
São os grupos identitaristas vinculados a movimentos sociais,
CULTURA E como os movimentos negros, feministas e de diversidade sexual.
IDENTIDADE. Nesse contexto, a construção de identidades se reveste de
ANTROPOLO fundamental importância e requer o resgate de práticas e
GIA E artefatos que remetem a uma conexão profunda com o passado
DIVERSIDAD (ancestralidade) na ânsia de produzir significados no presente
E CULTURAL. secularizado.
A
Assim, a resistência cultural desenvolvida pelos grupos
ESPECIFICID
ADE DA
identitários étnico-raciais, por exemplo, busca elementos
ANTROPOLO originários de povos africanos ou de antepassados escravizados
GIA no Brasil para ressignificá-los no enfrentamento ao racismo em
JURÍDICA. sua manifestação contemporânea.
FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/apropriacao-
cultural.htm
Pontos positivos e negativos
CULTURA E Como ponto positivo, podemos apontar que
IDENTIDADE.
ANTROPOLO situações de apropriação cultural possibilitam
GIA E o diálogo sobre o tema com aqueles que não estão
DIVERSIDAD familiarizados. Muitas pessoas praticam apropriação
E CULTURAL.
A cultural sem terem consciência disso, por isso essa
ESPECIFICID discussão não deve ser reduzida ao campo das
ADE DA
ANTROPOLO
relações individuais, tampouco ser norteada pela
GIA “política do cancelamento”, mas tratada com
JURÍDICA. ponderação, guardando as devidas proporções de
cada situação para não dar lugar à intransigência e
desagregação.
Assim, é um momento oportuno à prática da alteridade, para escutar
CULTURA E grupos que se sentem constrangidos e repensar práticas que parecem
IDENTIDADE. inofensivas, mas para outrem são incômodas, e também para o
ANTROPOLO “letramento racial”, isto é, buscar estudar e compreender os
GIA E elementos simbólicos de uma etnia à qual você não pertence, mas
DIVERSIDAD deseja se aproximar e consumir artefatos. O conhecimento da história
E CULTURAL. e significado do objeto gera aproximação e abre possibilidade para a
A cooperação com aquele grupo étnico de outras maneiras, como a
ESPECIFICID prática do antirracismo.
ADE DA Como ponto negativo, quando elementos culturais não brancos são
ANTROPOLO retratados de maneira caricata e estereótipos são reforçados, há
GIA a perpetuação do racismo e o esvaziamento do potencial
JURÍDICA. político quando tais elementos são reduzidos a propósitos comerciais.
Consequências da apropriação cultural
Trocas culturais são comuns, constantes e bem-vindas entre diferentes
CULTURA E
culturas. Qual é a diferença entre troca e apropriação cultural? Na
IDENTIDADE.
apropriação cultural, existe uma hierarquia bem definida entre os dois
ANTROPOLO povos, de modo que aquele que se apossa dos conhecimentos, símbolos e
GIA E objetos não oferece uma devolutiva à altura do que recebe – não é uma
DIVERSIDAD troca recíproca, mas exploradora. As consequências disso para o povo
E CULTURAL. que sofre esse processo são a expropriação, o esvaziamento, o
A enfraquecimento, prejuízos num longo arco que vai desde o extremo
ESPECIFICID simbólico do desrespeito, a desarticulação política por direitos até o extremo
ADE DA material de perdas de recursos financeiros, humanos, técnicos, como aponta
ANTROPOLO a professora de Direito Funmi Arewa |2|:
GIA “O empréstimo cultural pode tornar-se apropriação quando reforça
JURÍDICA. relacionamentos historicamente exploradores ou priva os países africanos de
oportunidades de controlar ou se beneficiar de seus materiais culturais”.
FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/apropriacao-cultural.htm
Exemplos de apropriação cultural
CULTURA E Um exemplo comum de apropriação cultural é uma pessoa
IDENTIDADE. que não comunga de determinada religião utilizar como
ANTROPOLO enfeite cotidiano artefatos que para seus adeptos são
GIA E
DIVERSIDAD sagrados, representam proteção ou ligação com o divino.
E CULTURAL. Outro exemplo é a caracterização com elementos de uma
A cultura alheia para entretenimento e diversão, como
ESPECIFICID o blackface, que é se pintar de preto e usar peruca de cabelo
ADE DA crespo. Essa prática era utilizada no Brasil nos anos iniciais
ANTROPOLO
da televisão, quando atores negros não eram permitidos em
GIA
JURÍDICA. novelas e filmes, por isso atores brancos se caracterizavam
dessa forma para fazer papéis de mulatos e escravos.
Há também quem utilize blackface para participar de festas à
CULTURA E fantasia como o Carnaval. Se você, ao ler isso, pensa ser um
IDENTIDADE. exagero, proponho uma reflexão: você acharia engraçado uma
ANTROPOLO caracterização de um judeu a caminho de um campo de
GIA E concentração? Se a resposta for não, por que uma caracterização
DIVERSIDAD jocosa do cruel período da escravidão brasileira seria aceitável?
E CULTURAL. Um ambiente propício a práticas de apropriação cultural é o mundo
A da moda. Um exemplo factual é o episódio em que a estilista
ESPECIFICID francesa Isabel Marant foi acusada de copiar um bordado
ADE DA tradicional feito há mais de 600 anos pela comunidade mexicana
ANTROPOLO Santa-Maria Tlahuitoltepec e utilizá-lo em peças vendidas a preços
GIA exorbitantes, que não seriam revertidos de nenhuma maneira em
JURÍDICA. benefícios para a comunidade originária que criou o bordado.
O INDIVÍDUO
ISOLADO:
CARÊNCIAS E
NECESSIDADES,
EGOÍSMO, PACTO
SOCIAL (O ESTADO
DE NATUREZA),
SOBERANIA
INDIVIDUAL.
O INDIVÍDUO
ISOLADO:
CARÊNCIAS E
NECESSIDADES,
EGOÍSMO,
PACTO SOCIAL
(O ESTADO DE
NATUREZA),
SOBERANIA
INDIVIDUAL.
O contratualismo é uma teoria política e
O INDIVÍDUO filosófica baseada na ideia de que existe uma
ISOLADO: espécie de pacto ou contrato social que
CARÊNCIAS E
NECESSIDADES, retira o ser humano de seu estado de
EGOÍSMO, naturezae coloca-o em convivência com
PACTO SOCIAL
(O ESTADO DE
outros seres humanos em sociedade. Foram
NATUREZA), filósofos contratualistas os ingleses Thomas
SOBERANIA Hobbes e John Locke, e o suíço Jean-
INDIVIDUAL.
Jacques Rousseau.
Contratualismo e jusnaturalismo
O INDIVÍDUO A ideia de um contrato social parte do princípio
ISOLADO: de que a sociedade é estabelecida em comum
CARÊNCIAS E
NECESSIDADES, acordo para que um certo fim seja alcançado. O
EGOÍSMO, contrato social é o momento em que o ser
PACTO SOCIAL humano deixa de viver como um ser natural e
(O ESTADO DE
NATUREZA), passa a viver como um ser que se destaca da
SOBERANIA natureza, criando suas próprias leis, sua moral,
INDIVIDUAL.
os costumes e um conjunto de instituições para
que a convivência seja mais harmônica.
Segundo os filósofos contratualistas, há um período da humanidade,
que é o período pré-social, em que o ser humano encontra-se em
O INDIVÍDUO seu estado de natureza. O estado de natureza é o período em que a
ISOLADO: sociedade ainda não se formou, quando não há uma lei civil e,
CARÊNCIAS E portanto, uma civilização para amparar o convívio social. Esse
NECESSIDADES, estado é regido por uma lei de natureza que coloca os seres
EGOÍSMO, humanos em plena igualdade de direitos. Chamamos esse conjunto
PACTO SOCIAL de direitos naturais e a teoria do estado de natureza
(O ESTADO DE de jusnaturalismo.
NATUREZA), O grande problema do estado de natureza é que a igualdade de
SOBERANIA direitos gera conflitos, e, para que a convivência seja mais pacífica
INDIVIDUAL. entre as pessoas, é necessário instituir um conjunto de leis civis que
solucione todos os possíveis conflitos que podem surgir nela. O
estado formado após o estado natural é chamado de sociedade civil
ou estado civil.
Estado de natureza, Jusnaturalismo e juspositivismo

O INDIVÍDUO
ISOLADO:
CARÊNCIAS E
NECESSIDADES,
EGOÍSMO,
PACTO SOCIAL
(O ESTADO DE
NATUREZA),
SOBERANIA
INDIVIDUAL.
Jusnaturalismo e Juspositivismo
O INDIVÍDUO Direito pressuposto e Direito Posto
ISOLADO: Direito advindo da natureza humana X
CARÊNCIAS E
NECESSIDADES, Direito posto através de normas coercitivas e
EGOÍSMO, impostas pelo Estado
PACTO SOCIAL
(O ESTADO DE
NATUREZA), - Diversas correntes do Jusnaturalismo
SOBERANIA
INDIVIDUAL.
O INDIVÍDUO Thomas Hobbes (1588-1689)
ISOLADO:
O filósofo e teórico político inglês era
CARÊNCIAS E
NECESSIDADES, um monarquista convicto. Em defesa à monarquia em um
EGOÍSMO, período de crise política na Inglaterra, ele publicou o seu mais
PACTO SOCIAL conhecido livro: Leviatã, ou Matéria, forma e poder em um
(O ESTADO DE Estado eclesiástico e civil. A palavra leviatã designa uma
NATUREZA), criatura marinha do imaginário antigo (descrita inclusive em
SOBERANIA passagens do Antigo Testamento) que seria um monstro
INDIVIDUAL. gigantesco protetor dos peixes e animais marinhos menores.
Isso tem a ver com o modo como Hobbes concebia a sociedade
e o Estado: um monstro violento e gigantesco que existia para
proteger os cidadãos.
O INDIVÍDUO A concepção de Estado, para Hobbes, é pautada na ideia de que deve
ISOLADO: haver uma forte concentração de poder estatal a fim de tornar o
CARÊNCIAS E convívio suportável. Isso seria necessário porque o ser humano em seus
NECESSIDADES, estado de natureza era, segundo Hobbes, violento e cruel, sendo o ser
EGOÍSMO, humano natural uma espécie de lobo do próprio homem.
PACTO SOCIAL Os impulsos de violência do ser humano em seu estado natural levavam-
(O ESTADO DE no à convivência difícil regida pelo medo, pela desconfiança e pelo caos.
NATUREZA), O Estado seria a criação necessária para controlar esse modo de vida
SOBERANIA caótico por meio da força e da concentração da violência.
INDIVIDUAL. Uma curiosidade sobre o livro Leviatã é que ele foi escrito e publicado
em inglês, ao contrário das obras de intelectuais da época, que eram
publicadas em latim. A intenção de Hobbes, ao publicar o seu escrito em
defesa do Estado monárquico em uma língua de maior acesso à
população da Inglaterra, era conseguir um maior alcance, para que mais
pessoas pudessem ler e, consequentemente, aceitar a monarquia que se
encontrava em crise no século XVII.
O filósofo e teórico político inglês John Locke (1632-
1704), ao contrário de Hobbes, era contra a monarquia.
Locke foi um defensor do parlamentarismo, forma de
governo adotada na Inglaterra no fim do século XVII, e
também é considerado o “pai” do liberalismo político e
um dos “ancestrais” do liberalismo econômico.
O estado de natureza, segundo Locke, era um período
de plena igualdade entre todas as pessoas. Todos eram
regidos pela lei natural, que garantia a posse sobre
qualquer bem natural, inclusive sobre o mesmo bem, sem
restrições. Essa lei natural de igualdade irrestrita gerava,
segundo o pensador, problemas quando as pessoas
queriam a mesma posse. A saída defendida por ele foi a
instituição de um estado civil, com leis e normas sociais
que regulamentariam a posse e impediriam os conflitos.
A sociedade civil e o pacto social seriam,
portanto, necessários para regulamentar a posse
de bens, e o Estado era uma instituição que
deveria obedecer a certos limites, principalmente
quando se trata da propriedade. Para Locke,
o Estado não deveria ter extrema força, como
pensou Hobbes, e deveria agir em conformidade
com os limites do direito à propriedade.
A sociedade civil e o pacto social seriam,
portanto, necessários para regulamentar a posse
de bens, e o Estado era uma instituição que
deveria obedecer a certos limites, principalmente
quando se trata da propriedade. Para Locke,
o Estado não deveria ter extrema força, como
pensou Hobbes, e deveria agir em conformidade
com os limites do direito à propriedade.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
O pensador suíço é uma espécie de contratualista crítico do
contratualismo. Para Rousseau, era no estado de natureza que o ser
humano encontrava-se plenamente livre de qualquer amarra
institucional que o privaria de sua liberdade natural. O ser humano
era amoral em seu estado de natureza. Desconhecendo a moral, ele
desconheceria também a maldade. A maldade somente passou a ser
praticada intencionalmente quando o ser humano descobriu de vez o
que era certo e o que era errado, ou o que era o bem e o mal.
•Para Rousseau, o Estado civil havia sido criado de maneira
ilegítima, de modo que a sociedade civil baseada na propriedade
privada era um meio de corrupção do ser humano. O pensador suíço
defendia uma reformulação da sociedade, a fim de que a vontade
geral fosse atendida em um governo que realmente quisesse
estabelecer o bem social e não simplesmente atender aos privilégios
de uma classe dominante.
ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. OS
NEGROS E SUA LUTA NO BRASIL. A CULTURA NEGRA
E A CULTURA INDÍGENA. INFLUÊNCIA NO BRASIL. A
FORMAÇÃO DA SOCIEDADE NACIONAL.
Coco Dub (Afrociberdelia) (Bonus Track)
Chico Science, Nação Zumbi

Estudo das Cascos, cascos, cascos


relações étnico- Multicoloridos, cérebros, multicoloridos
raciais. Os negros Sintonizam, emitem, longe
Cascos, cascos, cascos
e sua luta no Multicoloridos, homens, multicoloridos
Brasil. A cultura Andam, sentem, amam, acima, embaixo do mundo
negra e a cultura Cascos, caos, cascos, caos, cascos, caos
indígena. Imprevisibilidade de comportamento
O leito não-linear segue para dentro do universo
Influência no Música quântica
Brasil. A Dona Maria, Maria
formação da Eu 'to com fome, eu 'to com fome
sociedade Dona Maria Dona Maria
Dona Maria Dona Maria
nacional. Eu só quero te
Dona Maria, Maria
Eu 'to com fome, eu 'to com fome
Dona Maria, Maria
teóricos que defendiam o conceito de divisão e hierarquização de raças:
Georges Vacher de Lapouge: Defendia a divisão do ser humano
entre Homo europeu, superior e naturalmente destinado a dominar, e
Estudo das o Homo alpino, naturalmente destinado a trabalhar e a obedecer.
relações étnico- Joseph Arthur de Gobineau: Criou a concepção da raça ariana (os de
raciais. Os negros cor branca, braquicéfalos e de estatura elevada) como superior às demais.
e sua luta no Raimundo Nina Rodrigues: Se posicionou contra a miscigenação de
Brasil. A cultura raças, pois isso faria com que os seres humanos se tornassem cada vez
negra e a cultura mais deficientes.
indígena. Sílvio Romero: Contrariamente à teoria de Nina Rodrigues, Romero
Influência no defendia a superioridade da raça branca e pela seleção natural do tipo
Brasil. A branco.
formação da
sociedade O QUE É RAÇA?
nacional.
https://youtu.be/2n4wnjQqWYQ
teóricos que defendiam o conceito de divisão e hierarquização de raças:
Georges Vacher de Lapouge: Defendia a divisão do ser humano
entre Homo europeu, superior e naturalmente destinado a dominar, e
Estudo das o Homo alpino, naturalmente destinado a trabalhar e a obedecer.
relações étnico- Joseph Arthur de Gobineau: Criou a concepção da raça ariana (os de
raciais. Os negros cor branca, braquicéfalos e de estatura elevada) como superior às demais.
e sua luta no Raimundo Nina Rodrigues: Se posicionou contra a miscigenação de
Brasil. A cultura raças, pois isso faria com que os seres humanos se tornassem cada vez
negra e a cultura mais deficientes.
indígena. Sílvio Romero: Contrariamente à teoria de Nina Rodrigues, Romero
Influência no defendia a superioridade da raça branca e pela seleção natural do tipo
Brasil. A branco.
formação da
sociedade O QUE É RAÇA?
nacional.
https://youtu.be/2n4wnjQqWYQ
O NEGRO, O INDÍGENA
E OS ESTEREÓTIPOS
•Estudo das relações étnico-raciais. Os negros e sua luta no
Brasil. A cultura negra e a cultura indígena. Influência no
Brasil. A formação da sociedade nacional.
Vide “Falas da Terra”, na Globoplay.
Os negros e sua luta no Brasil. A cultura negra. Influencia no Brasil

- Racismo no Brasil.
https://youtu.be/dU-hqu7aqj4
- Racismo institucionalizado no Brasil. Necropolitica. Estigmas e estereótipos
- Obstáculos a inserção do negro no mercado de trabalho e no ensino superior.

- Aspectos jurídicos da proteção dos negros. Politicas publicas


a) Tipificacao criminal do racismo. Genocídio.
b) Acoes afirmativas para os negros: politica de cotas nas universidades. Cotas em
concursos públicos.

A cultura negra e a cultura indígena. A formação da sociedade nacional.


- A teoria do embranquecimento.
Lei de cotas – Politicas Afirmativas
Lei 12771/2012
Lei 12990/2012

Estatuto da Igualdade racial – Lei


12288/2010
RACISMO – LEI 7716/89

CONSTITUICAO FEDERAL
Estudo das Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:
relações étnico- I - independência nacional;
raciais. Os negros II - prevalência dos direitos humanos;
e sua luta no III - autodeterminação dos povos;
Brasil. A cultura IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
negra e a cultura VI - defesa da paz;
indígena. VII - solução pacífica dos conflitos;
Influência no VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
Brasil. A IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
formação da Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,
sociedade política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma
nacional. comunidade latino-americana de nações.

ART. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito
à pena de reclusão, nos termos da lei;
GENOCIDIO – LEI 2889/56
Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou
Estudo das religioso, como tal:  (Vide Lei nº 7.960, de 1989)
relações étnico- a)b) matar membros do grupo;
causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo;
raciais. Os negros c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição
e sua luta no física total ou parcial;
Brasil. A cultura d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;
e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo;
negra e a cultura Será punido:
Com as penas do art. 121, § 2º, do Código Penal, no caso da letra a;
indígena. Com as penas do art. 129, § 2º, no caso da letra b;
Influência no Com as penas do art. 270, no caso da letra c;
Brasil. A Com as penas do art. 125, no caso da letra d;
Com as penas do art. 148, no caso da letra e;
formação da Art. 2º Associarem-se mais de 3 (três) pessoas para prática dos crimes mencionados no artigo
sociedade anterior:  (Vide Lei nº 7.960, de 1989)
Pena: Metade da cominada aos crimes ali previstos.
nacional. Art. 3º Incitar, direta e publicamente alguém a cometer qualquer dos crimes de que trata o art. 1º:  
(Vide Lei nº 7.960, de 1989)
Pena: Metade das penas ali cominadas.
§ 1º A pena pelo crime de incitação será a mesma de crime incitado, se este se consumar.
§ 2º A pena será aumentada de 1/3 (um terço), quando a incitação for cometida pela imprensa.

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