Trabalho Prof. Arlindo

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UNIVERSIDAD DE LA INTEGRACIÓN DE LAS AMÉRICAS

ESCUELA DE POSTGRADO
DOUTORADO EN CIENCIAS DE LA EDUCACIÓN

Disciplina: Seminário temático III: Estratégia de


ensino aprendizagem.

Professor: Dr. Arlindo Costa

Célia Garcia dos Santos


Jacineide Martins da Silva
Jacilene Martins da Silva
Lidiane da Silva Cardoso
Introdução

A pedagogia tecnicista, concepção analítica e visão crítico-reprodutivista (1969-1980), juntamente com as


reformas do ensino, concepção pedagógica tecnicista, concepção analítica e a visão crítico-reprodutivista,
marcaram o período de 1969 a 1980.

Logo após os ensaios contra-hegemônicos, as pedagogias críticas buscando orientar a prática educativa
(1980-1991), as organizações e mobilização do campo educacional, circulação das ideias pedagógicas e as
chamadas pedagogias da “educação popular”, pedagogias da prática, pedagogia crítico-social dos
conteúdos e pedagogia histórico-crítica, com sua teoria dominante foram grandes marcos na história da
educação
Introdução

O neoprodutivismo e suas variantes como o neoescolanovismo, o neoconstrutivismo, o neotecnicismo entre 1991 e


2001, marcaram a reconversão produtiva, neoprodutivismo e a “pedagogia da exclusão”. Assim, as bases didático-
pedagógicas: o “aprender a aprender” e sua dispersão pelos diferentes espaços sociais (neoescolanovismo) e as bases
psicopedagógicas: a reorientação das atividades construtivas da criança (neoconstrutivismo) e a “pedagogia das
competências”, as bases pedagógico-administrativas: a reorganização das escolas e redefinição do papel do Estado
(neotecnicismo) foram marcos importantes na pedagogia neste período.
 Neoprodutivismo é a pedagogia da exclusão Diante da crise econômica, intelectuais da burguesia reformavam o
discurso ideológico na educação escolar como instrumento para redução do desemprego.

 Neoescolanovismo o lema aprender a aprender remete ao núcleo das ideias pedagógicas escolanovistas, onde é
deslocado o eixo do processo educativo do aspecto lógico para o psicológico dos conteúdos e para os métodos
(SILVA, 2015).

 Neoconstrutivista defende a proposição de formação de um educador reflexivo, que valoriza os seres do cotidiano,
centradas na experiência do dia a dia.

 Neotecnicismo defende a valorização dos mecanismos de mercado, o apelo à iniciativa privada e as organizações
não-governamentais, a redução do tamanho do estado e das iniciativas do setor público. Tendência de considerar a
escola como empresa, descaracterizando as universidades e a diversificação de modelos respalda na abertura de
faculdades e cursos guiados fundamentalmente pelos interesses do mercado.
PEDAGOGIA TECNICISTA (1969- 1980)

 O surgimento da pedagogia tecnicista na segunda metade do século XX, nos Estados Unidos, somente chega ao
Brasil entre as décadas de 60 e 70, inspirada nas teorias behavioristas da aprendizagem (ASSIS, 2011).

 Ainda segundo Assis esta pedagogia deparava-se com o modelo capitalista, fazendo parte de sua engrenagem,
objetivando dentro deste sistema construir sujeitos competentes para o mercado de trabalho.

 O educador e o educando não eram valorizados, mas sim a tecnologia, a indústria, o capital. Também nessa
época o educador torna-se especialista, responsável por "passar" ao aluno verdades científicas incontestáveis. Ou
seja, a escola não trabalhava a reflexão e criticidade nos educandos. Esta proposta foi utilizada no período do
regime militar do país, onde era necessário formar mão-de-obra para o mercado de trabalho. Assim, temos o
formato behaviorista de ensino, onde eram utilizados estímulos, reforços negativos e positivos para se obter a
resposta desejada, moldando o comportamento do sujeito, de forma a controlar a conduta individual. Era
ensinado apenas o necessário para que os indivíduos pudessem atuar de maneira prática em seus trabalhos.
Princípios básicos da Pedagogia Tecnicista
Concepção Analítica

 Com o avanço da pedagogia tecnicista desenvolveu-se também a concepção analítica de filosofia da


educação, para Saviani (2013) isso é explicável porque ambas possuem relação.

 Porém, ele também acredita que não se pode afirmar que a pedagogia tecnicista se inspira na concepção
analítica, já que deriva dela. Visto que para a concepção analítica a filosofia pertence a outra ordem de
conhecimento. Tratando-se de um conhecimento de segundo grau, não tendo como objetivo a realidade,
mas a linguagem que exterioriza sobre a realidade.
Definindo concepção analítica
Visão crítico-reprodutivista

 Na mesma década de 70 com a predominância da pedagogia tecnicista e a presença da concepção analítica,


surgiram estudos com o propósito de criticar a educação dominante, chamando a atenção para a política
educacional. A pós-graduação instalada no regime militar sob ótica da pedagogia tecnicista foi fruto de
críticas.

 Ela surgiu tendo referência o binômio “segurança e desenvolvimento, pensada como instrumento pedagógico
para a viabilização das metas traçadas no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND)” (SAVIANI 2013, p.
392). Para tanto ainda foi arquitetado o “Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG) articulado ao Plano Básico
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PBDCT) e ao Plano Setorial de Educação e Cultura (PSEC)”,
Saviani (2013, p. 233), com o objetivo da pós-graduação formar educandos com alto nível de conhecimento,
no campo científico e tecnológico, com a finalidade de impulsionar a economia do país.
Baudelot e Establet: a escola dualista
Os franceses Roger Establet e Christian Baudelot, escreveram em 1971 “A escola capitalista na França”. Um dos
pontos interessantes trata-se da crítica que os autores fizeram aos seus compatriotas Bourdieu e Passeron. O livro
observa a contradição real entre classe dominante e classe dominada e leva em conta a força latente da ideologia
do proletariado (ARANHA, 2006).
ENSAIOS CONTRA-HEGEMÔNICOS: AS
PEDAGOGIAS CRÍTICAS BUSCANDO (RE)
ORIENTAR A PRÁTICA EDUCATIVA (1980-1991)
 A pedagogia busca equacionar, de alguma maneira o problema da relação entre educador-educando, de modo
geral, ou, no caso específico da escola, sempre buscando orientar o processo de ensino e aprendizagem. Seguindo
o pensamento e estudos de Saviani (2013) iremos abordar e identificar as formulações contra-hegemônicas ou as
pedagogias de esquerda. Com o processo de abertura democrática, eis que um conjunto de fatores que marcaram a
década de 1980 como um momento privilegiado para a emersão de propostas pedagógicas contra-hegemônicas,
conforme esquema a seguir;
Fatores marcantes para a proposta pedagógica
contra-hegemônica
 Pedagogia popular podemos definir a Educação Popular como uma teoria de conhecimento referenciada
na realidade, com metodologias incentivadoras à participação e ao empoderamento das pessoas permeado
por uma base política estimuladora de transformações sociais e orientado por anseios humanos de
liberdade, justiça, igualdade e felicidade.
 Para Paulo Freire a educação popular pode ser aplicada em qualquer lugar e em qualquer momento, onde o
educador busca criar, incentivar, mediar a construção do conhecimento, Paulo Freire se refere a ensinar e
aprender como.
 “Ensinar não é transferir conhecimento, mais criar possibilidades para a sua produção ou construção
.Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”
 Educação tradicional é marcada pelo condicionamento de conteúdos, que pode levar a respostas programadas e

conteúdos abstratos.

 Paulo Freire, importante educador popular brasileiro, esse modelo é caracterizado por uma concepção bancária da

educação, onde o educando seria um “banco” onde o educador deposita o conteúdo que ele considera adequado.

 Pedagogia da Prática busca no educando o seu convívio com a sociedade, a vivência deste. Articulando-se
politicamente com os interesses das camadas populares, buscando solucionar de forma prática os problemas
educacionais, colocando em prática as ações.
 Pedagogia crítico-social foram desenvolvidas no Brasil, por Saviani, o qual se baseia em vários autores,
como: Marx, Grasmci, Kosik, Snyders, entre outros. Segundo Aranha (1996) junto a Saviani outros educadores
apareceram a favor da pedagogia crítico-social, dos quais destaca-se José C. Libâneo, Carlos R. J. Cury e
Guiomar N. de Mello.

 Construir uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa realidade histórica e social, a fim de tornar
possível o papel mediador da educação no processo de transformação social.

 A pedagogia crítico social dos conteúdos faz parte da tendência progressista, e, no âmbito escolar, visa
preparar o aluno por meio da aquisição de conteúdos e de sua socialização para uma participação ativa no
mundo adulto, diante das contradições da sociedade.

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