Organização e Controle Da Produção.

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Profº.

: Sérgio Murilo
Organização e Controle de
Produção
Organização e Controle de Produção

Conferências de materiais
(Insumos e Utilidades)
Organização e Controle da Produção
Objetivos:
• Realizar os procedimentos das rotinas administrativas em relação a
prevenção de acidentes no trabalho.

• Abastecer e alimentar equipamentos da linha de produção industrial,


respeitando procedimentos e técnicas de qualidade, de saúde e
segurança e de meio ambiente.
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Conferências de Materiais (Insumos e Utilidades)

Gestão de Estoque

A gestão é uma atividade estratégica. Com ela é possível controlar todos


os aspectos relacionados às atividades de produção de uma
indústria, garantindo que não faltem insumos às diversas atividades.
Dessa forma, toda produção de forma geral, serão abastecidas por
insumos controlados pela gestão de estoque. A gestão desse ponto pode
significar a diferença entre o lucro e o prejuízo de um negócio. Ela
representa a capacidade da indústria organizar e controlar a quantidade de
cada produto em um determinado momento.
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Conferências de Materiais (Insumos e Utilidades)

Gestão de Estoque

Saber quando reabastecer certos itens, a necessidade de compra e


produção e, além disso, o preço de compra é essencial para a manutenção
das atividades, o que torna essa tarefa, além de complexa, muito delicada.
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Conferências de Materiais (Insumos e Utilidades)

Como Fazer uma Boa Gestão de estoques

Primeiramente, é preciso ter um lugar adequado para armazenar os


produtos. É importante que ele seja coberto, seguro e fechado. Toda a
entrada e saída de produtos deve ser registrada, informando a quantidade,
a data e para onde foi encaminhado.
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Conferências de Materiais (Insumos e Utilidades)

Como Fazer uma Boa Gestão de estoques


Com isso, as etapas da gestão de estoque geralmente obedecerão à
seguinte sequência:

• Compra de insumos e demais produtos;


• Chegada e recebimento dos itens;
• Conferência dos dados;
• Estocagem;
• Requisição do produto por parte de funcionários ou setores;
• Saída do produto e o seu respectivo registro;
• Apropriação dos custos.
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Conferências de Materiais (Insumos e Utilidades)

Como Fazer uma Boa Gestão de estoques

Além disso, ter um estoque organizado é garantia de evitar produtos


vencidos, vazamentos, acidentes e outros.

https://www.youtube.com/watch?v=ANFJVFGmDWk&t=12s
Organização e Controle de Produção
Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist

Conhecida também como checklist, a lista de verificação é uma espécie


de formulário com itens que precisam ser conferidos em produtos,
processos ou atividades. Mas como criar uma que seja, de fato, efetiva?
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist

É uma lista de itens que precisam ser conferidos em um serviço, produto,


processo ou qualquer outra atividade. Seu intuito é certificar que todas as
etapas foram cumpridas conforme o planejado. E, caso contrário,
encontrar as não conformidades rapidamente, para que sejam ajustadas
antes de causar danos maiores. 
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist

Conhecida no mundo corporativo como checklist, a lista de verificação é


vista como uma das principais ferramentas da qualidade. Tanto que é
utilizada nos diferentes setores empresariais. Ela é muito útil, também,
para coletar dados. E, assim, ter uma visão macro do negócio.
Quer um exemplo do seu uso? Um checklist para supermercado ajuda a
avaliar desde a limpeza até o estoque e atendimento. Por isso, as empresas
costumam criar listas de verificação por setor ou atividade. Para, assim,
descrever todos os fatores que devem ser checados e obter as informações
relevantes.
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist

Na indústria, os dados registrados permitem entender se os produtos


possuem as especificações exigidas. Assim, é comum que a ficha seja
composta por:

• Contagem de quantidades;
• Classificação de medidas;
• Localização de defeitos;
• Alterações de padrão.
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist

Para que ela seja, de fato, eficiente, é essencial entender os processos da


empresa. Somente assim será possível atestar se as etapas ou se itens
estão de acordo com o estabelecido.
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist – Para que serve?

Primeiramente, ela serve para auxiliar as equipes a executarem suas


tarefas. Garantindo que elas estejam alinhadas com os procedimentos
considerados ideais. 
Junto a isso, ela ajuda a otimizar e padronizar os processos. Afinal, com o
checklist pronto, o colaborador sabe ao certo o que precisa conferir – e
quando.
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist – Para que serve?

Com a lista de verificação, a empresa consegue reduzir as falhas e,


consequentemente, os retrabalhos que demandam tanto tempo. Logo,
ajuda a manter a qualidade dos produtos ou serviços disponibilizados.
Evitando reclamações e insatisfações dos clientes.
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist – Para que serve?

Assim sendo, essa ferramenta facilita a detecção de situações como:

• Requisitos não cumpridos;


• Problema nos processos;
• Equipamentos e maquinários defeituosos;
• Diferença na qualidade da matéria-prima;
• Armazenamento ou descarte inadequado de produtos;
• Estoque insuficiente.
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist – Quando Utilizar?

O checklist permite uma rápida percepção da realidade e interpretação da


situação. Para, com isso, auxiliar na redução de erros e evitar novas
ocorrências.  Em quais situações ele é mais utilizado? Segue abaixo
alguns exemplos:

• Organizar o processo de produção; 


• Observar e recolher dados armazenados por uma mesma pessoa;
• Verificar itens defeituosos;
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist – Quando Utilizar?

• Determinar as causas de defeitos;


• Coletar informações sobre frequência ou padrões de eventos,
problemas e defeitos, entre outros;
• Verificar a execução dos processos;
• Delegar tarefas;
• Verificar se todos os componentes foram incorporados no produto
final;
• Conferir o recebimento de mercadorias;
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist – Quando Utilizar?

• Avaliar o funcionamento de máquinas, bem como o cumprimento do 


plano de manutenção das mesmas;

• Adotar medidas de prevenção de acidentes.

É importante destacar, ainda, que a lista de verificação pode ser utilizada


em empresas de qualquer segmento, desde aviação até varejo e
transporte e logística.
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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist


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Verificação da sequência operacional

Lista de Verificação ou Checklist


Organização e Controle de Produção
Verificação da sequência operacional

Inspeção de Máquinas e Equipamentos

Por mais resistente e robusta que seja uma máquina, ela sofre desgastes
em função do seu uso, por isso, precisa passar por inspeção e devidas
manutenções. Esse procedimento é o que garante eficiência e
produtividade, bem como a vida útil do item e, principalmente, a
segurança durante a operação.
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Verificação da sequência operacional

Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Se você está se perguntando se a manutenção e a inspeção são a mesma


coisa, saiba que elas têm o mesmo objetivo: garantir o pleno
funcionamento das máquinas e a segurança durante o uso. Pode-se dizer,
portanto, que caminham lado a lado, mas não são a mesma coisa.
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Verificação da sequência operacional

Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção preventiva 
É um evento periódico que tem o objetivo de corrigir desgastes e danos
menores. Evita, portanto, que algo pare de funcionar bruscamente, o que
poderia ocasionar prejuízos financeiros com substituição de componentes
no maquinário. 
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Verificação da sequência operacional

Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção preventiva 
A manutenção preventiva tem como objetivo principal a prevenção de
uma falha ou quebra no equipamento, além de diminuir a velocidade de
desgaste das máquinas e aparelhos.
Logo, ela é uma intervenção prevista, preparada e programada antes do
surgimento de uma falha. 
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção preventiva 
Os serviços de manutenção preventiva devem ser planejados e
programados, ou seja, todas as etapas do serviço a ser executado devem
estar bem definidas.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


Manutenção preventiva 
Alguns exemplos de manutenção preventiva são:
• Lubrificações periódicas;
• As revisões sistemáticas do equipamento;
• Os planos de calibração e de aferição de instrumentos;
• Os planos de inspeção de equipamentos;
• Os históricos ou recomendações do fabricante.
A manutenção preventiva também pode ser executada em função da
condição do equipamento, como para reparar defeitos, reformas ou
revisão geral.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção preditiva 
É uma maneira de acompanhar todo o desempenho da máquina e
identificar por meio de softwares quando algo não está funcionando
bem. Ou seja, é uma forma, bem moderna, de prevenir acidentes e
problemas nas máquinas e equipamentos. Assim, quando alguma
anomalia é identificada, aciona-se  a manutenção corretiva, que tem o
objetivo de reparar danos, substituindo peças.
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Verificação da sequência operacional

Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção preditiva 
As técnicas mais comuns utilizadas para manutenção preditiva podem ser:
análise de vibração, ultrassom, inspeção visual e outras técnicas de
análise não destrutivas. Trata-se de um processo que diz o tempo de vida
útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para
que esse tempo de vida seja bem aproveitado. Ela pode ser comparada a
uma inspeção para acompanhar as condições dos equipamentos.
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Verificação da sequência operacional

Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção preditiva 
Os objetivos em fazer a manutenção preditiva, são:

• Determinar, antecipadamente, a necessidade de manutenção de uma peça, ferramenta


ou máquina;
• Eliminar desmontagens desnecessárias para inspeção;
• Aumentar o tempo de durabilidade dos equipamentos;
• Reduzir o trabalho de emergência não planejado;
• Impedir o aumento de danos.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção Corretiva 
Como o próprio nome diz, ela serve para corrigir uma falha.
A manutenção corretiva acontece quando o equipamento já está com
alguma peça irregular, apresentando mal funcionamento, e ela precisa ser
substituída.
Essa manutenção pode ser necessária em duas situações: quando surge
uma falha inesperada, ou então quando é detectada alguma falha que
possa levar a algum problema maior futuramente. 
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção Corretiva 
Logo, podemos dividir a manutenção corretiva em dois subtipos: a
corretiva planejada e a corretiva não planejada.
A manutenção corretiva planejada, nada mais é do que o
acompanhamento de uma máquina, com finalidade de corrigir algum erro
que virá a aparecer. Tudo aqui é planejado.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção Corretiva 
A manutenção corretiva não planejada, acontece após a identificação de
algum erro ou problema. Esse tipo de manutenção implica em custos
altos, em relação a manutenção corretiva planejada.
Porém, a manutenção corretiva pode ser usada também como uma forma
eficiente de evitar o retrabalho, afinal, ela diminui o tempo de execução
da tarefa e evita quebras de produção inesperadas.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


Organização e Controle de Produção
Verificação da sequência operacional

Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

 Inspeção de máquinas e equipamentos 


Consiste em uma rotina diária detalhada de checagem do item. Ela deve
ser feita sempre antes de o equipamento entrar em operação. 
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção Preventiva x Manutenção Corretiva


Sabemos que a manutenção corretiva é realizada normalmente após a
ocorrência de uma falha ou incapacidade produtiva de um equipamento
ou instalação.
Uma porcentagem significativa desses danos pode ser evitado se o gestor
de manutenção levar em consideração a manutenção preventiva desses
equipamentos.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos

Manutenção Preventiva x Manutenção Corretiva


A manutenção corretiva possui maior impacto financeiro do que a
manutenção preventiva.
Uma vez que pode implicar a suspensão prolongada da atividade das
máquinas e equipamentos, podendo mesmo levar à indisponibilidade de
uma linha de produção, ou outro serviço.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


Manutenção Preventiva x Manutenção Corretiva
A principal vantagem de ter um plano de manutenção preventiva é poder
prevenir todas essas situações, substituindo os componentes usados no
prazo certo, preservando e restaurando todas as peças necessárias. 
Para isso, o gestor deve organizar em uma planilha, ou em outra
ferramenta, as principais métricas e informações que ele precisa
acompanhar para realmente conseguir executar um ótimo planejamento:

• Melhorar o estado técnico e operacional dos equipamentos;


• Reduzir a degradação e os riscos de degradação dos equipamentos;
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


Manutenção Preventiva x Manutenção Corretiva
• Programar os trabalhos de prevenção;
• Realizar os reparos em condições favoráveis à operação;
• Reduzir custos;
• Prolongar a vida dos equipamentos.

Um plano de manutenção preventiva é ideal quando o gestor de


manutenção consegue evitar qualquer defeito nos seus equipamentos, ou
consegue prever e programar para que essa falha tenha o menor impacto
possível no cliente;
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


Manutenção Preventiva x Manutenção Preditiva

A manutenção preventiva, como já falamos, é programada e ocorre em


um tempo pré-determinado, permite a identificação precoce de
problemas, reduz as necessidades de despesas e permite um melhor
planejamento dos orçamentos.
Na manutenção preditiva os programas são baseados no estado real do
equipamento e na determinação de quando a manutenção deve ser
realizada para minimizar os custos.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


Manutenção Preventiva x Manutenção Preditiva

A diferença é que a preditiva faz uso de técnicas e equipamentos como


ultrassom e câmeras termográficas, que fazem a manutenção preditiva ser
uma alternativa viável em determinadas circunstâncias.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


Manutenção Preditiva x Manutenção Corretiva

O problema de contar apenas com a manutenção corretiva, é que, com o


equipamento ou veículo estragado, a empresa deixará de ter lucros
durante o tempo em que ele permanecer inativo para reparos.
Já a manutenção preditiva vem para prevenir isso, juntamente com a
preventiva. Ela vai mostrar ao técnico onde está a falha ou onde pode
ocorrer especificamente, pois utiliza de técnicas, como ultrassons, análise
de vibrações, entre outros, como citado anteriormente.
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Inspeção e Manutenção de Máquinas e Equipamentos


Manutenção Preditiva x Manutenção Corretiva

Quando se faz a gestão da manutenção, claramente, o trabalho será um


pouco mais intenso para todos, mas os resultados com certeza serão
potencializados.
No final de tudo, a manutenção preditiva, preventiva e corretiva são
essenciais para a execução de um bom trabalho tanto da equipe quanto do
gestor.
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Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos

A inspeção de máquinas e equipamentos consiste em um checklist para


avaliar as condições de uso do equipamento para o início da rotina de
trabalho. São 5 ou 10 minutos tirados antes de começar a utilização
desses itens que podem salvar vidas, prevenindo acidentes. Além disso, é
o procedimento que garante que a empresa não irá arcar com grandes
prejuízos financeiros com um motor inutilizado por falta de óleo, por
exemplo.
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Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos

Vale lembrar ainda que, a execução de inspeção diária é um procedimento


previsto nas normas de segurança no Ministério do Trabalho, NR 11, NR
12. De acordo com as normas regulamentadoras, as fichas de inspeção
devem ser devidamente assinaladas e arquivadas. Em caso de acidentes, o
documento é consultado para fins de perícia.
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Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos

Por meio da inspeção diária é possível:

• Prevenir falhas e acidentes;


• Garantir a segurança no uso do equipamento;
• Reduzir custos;
• Aumentar a vida útil do equipamento;
• Cumprir com as normas vigentes;
• Garantir a integridade física dos profissionais que lidam com as
máquinas e equipamentos. 
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Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos - Exemplos

Iluminação 
Uma checagem básica, mas que não pode ser esquecida, é a do sistema de
iluminação. Verifique o funcionamento de faróis, luzes de freio e luzes de
alerta. Além disso, não se esqueça de verificar as luzes do painel, elas são
importantes para uma operação segura, inclusive para sinalizar algum
problema em componentes do equipamento. 
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Verificação da sequência operacional

Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos - Exemplos

Arrefecimento 
Garanta que o fluido responsável pelo resfriamento do motor esteja em
níveis adequados. Vale lembrar aqui que, não é recomendada a utilização
de água comum para essa função. 
O fluido arrefecedor conta com componentes que proporcionam
uma elasticidade maior na temperatura de funcionamento. A água comum
pode levar a danos no maquinário, como a corrosão do sistema de
arrefecimento em consequência dos minerais que ela possui. 
Organização e Controle de Produção
Verificação da sequência operacional

Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos - Exemplos

Freios
Esse é o principal responsável por evitar acidentes com máquinas pesadas
. Então, antes de começar a operação é imprescindível fazer a inspeção
dos freios. Para isso, observe a altura do pedal e o tempo de resposta da
máquina. 
Nas manutenções preventivas lembre-se também de, tempos em tempos,
fazer a troca do fluido responsável pela movimentação desse componente.
Organização e Controle de Produção
Verificação da sequência operacional

Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos - Exemplos

Freios
Esse é o principal responsável por evitar acidentes com máquinas pesadas
. Então, antes de começar a operação é imprescindível fazer a inspeção
dos freios. Para isso, observe a altura do pedal e o tempo de resposta da
máquina. 
Nas manutenções preventivas lembre-se também de, tempos em tempos,
fazer a troca do fluido responsável pela movimentação desse componente.
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Verificação da sequência operacional

Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos - Exemplos

Lubrificação 
A lubrificação é o que garante que não haja desgaste em demasia das
peças ou o superaquecimento, já que evita o atrito direto. 
Por isso, cheque se os componentes do motor e partes móveis da
máquina, como freios, diferenciais, caixa de direção, motor e caixa de
marcha estão devidamente lubrificados.
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Verificação da sequência operacional

Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos - Exemplos

Sistema hidráulico 
Para as máquinas que contam com a força do sistema hidráulico, é
importante na inspeção diária fazer a checagem dos níveis de
lubrificantes e, sempre que for preciso, encher esse recipiente.
Organização e Controle de Produção
Verificação da sequência operacional

Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos - Exemplos

Filtros 
Por fim, lembre-se de inspecionar diariamente os filtros que compõem a
sua máquina, limpando-os sempre que necessário e trocando-os
periodicamente. 
O filtro de combustível deve ser drenado todos os dias. Enquanto isso, o
filtro de ar pode ser reutilizado após limpeza, no máximo, cinco vezes,
depois disso é imprescindível fazer a sua substituição. 
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Verificação da sequência operacional

Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos – Cuidados Gerais

Vale lembrar que, cada máquina e equipamento tem suas próprias


especificidades, adapte a lista de inspeção para a realidade dos itens que você
trabalha diariamente. Além disso, é importante fazer a leitura atenta das
normas regulamentadoras de segurança do trabalho mencionadas do início
deste artigo para saber exatamente quais pontos impactam no seu segmento
de atuação.
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Verificação da sequência operacional

Inspeção Diárias de Máquinas e Equipamentos – Cuidados Gerais

Por fim, é importante destacar que, a inspeção de máquinas e equipamentos tem


como principal objetivo garantir a segurança e integridade física dos profissionais
que trabalham com ela. Por isso, é imprescindível que esses também
estejam utilizando os Equipamentos de Proteção Individual que complementam
todas as medidas e padrões de segurança adotados em espaços de trabalho com
máquinas e equipamentos. 
https://www.youtube.com/watch?v=jxFmZwxv9JE
https://www.youtube.com/watch?v=IMSXtKfdz8k
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial

O planejamento de produção pode ser descrito como uma atividade realizada


antes que o processo produtivo real ocorra. Esse processo visa determinar o
cronograma, a sequência operacional, as quantidades de lotes econômicos e
as prioridades de despacho para o sequenciamento de tarefas.
É a partir do planejamento que o controle de produção torna-se mais eficaz.
Ou seja, a implementação de cronogramas, bem como a análise da qualidade,
fica mais solidificados e fáceis de acompanhar quando tudo é planejado com
antecedência, seguindo métodos eficazes.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial

O grande objetivo do planejamento de produção é ligar o suprimento à


demanda. Essa demanda é que vai exigir que os processos produtivos
aconteçam corretamente e que sejam produzidos os volumes requeridos
pelos consumidores, ou projetados para atender o mercado. No mundo
industrial, esse processo é chamado de PCP (Planejamento e Controle de
Produção). Em algumas organizações, há todo um departamento dedicado à
esse trabalho. Os profissionais dessa atividade estão em constante interação
tanto com o chão de fábrica quanto com os departamentos de vendas e
marketing, por exemplo.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial - Importância

Um bom planejamento de produção industrial é importante por uma série de razões,


tais como:

Melhorias no atendimento aos clientes


O planejamento e o controle da produção, por meio do agendamento e da aceleração
de trabalhos, ajudam a fornecer melhores serviços aos clientes, isso em termos de
qualidade de mercadorias, preços razoáveis e entregas dentro do prazo.
Entregas eficientes ajudam a ganhar a confiança no mercado, melhorando as
relações com os clientes e promovendo pedidos rentáveis.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial - Importância

Redução das ordens urgentes


Em uma organização que faz planejamento efetivo de produção, as
operações são movidas de acordo com o que está previsto. Elas são
devidamente combinadas com as datas de entrega. Consequentemente,
há menos pedidos urgentes na fábrica e uma menor carga de hora extra.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial - Importância

Melhorias no controle de estoque


O sólido planejamento de produção ajuda a manter o estoque em níveis
adequados, além de exercer melhor controle sobre o armazenamento de
matéria-prima, o que contribui para uma compra mais eficiente.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial - Importância

Uso mais eficaz de equipamentos


Planejar e controlar a produção com estratégia também possibilita o uso mais
eficiente de equipamentos. Com informações para a administração de todas
as ordens em processo e requisitos de pessoal para as próximas semanas, fica
mais fácil dimensionar o uso do maquinário, por exemplo.
Além disso, compras desnecessárias de equipamentos e materiais podem ser
evitadas, o que evita desperdícios e melhora os investimentos.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial - Importância

Redução de tempo ocioso


O planejamento de produção ajuda a reduzir o tempo ocioso dos
trabalhadores que esperam materiais. Ele garante que os materiais e outras
instalações estejam disponíveis conforme o cronograma pré-estabelecido.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial - Importância

Manutenção da boa reputação da marca


A manutenção de operações sistematizadas em uma organização também
contribui para a reputação da marca. Isso significa que a empresa está em
condições de cumprir as suas ordens dentro do planejado para a satisfação
dos clientes.
Dessa forma, a satisfação dos clientes leva a um aumento de vendas,
aumento de lucros, harmonia industrial e, consequentemente, fortalece a
imagem da empresa.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial – Etapas para Realização

Conheça bem o atual processo produtivo


Mergulhar na produção atual e conhecer a sequência lógica de atividades
realizadas para atender a demanda é fundamental. Isso traz melhorias na
tarefa de dimensionar os esforços e na realização de um planejamento
calcado em dados reais.
É importante, por exemplo, analisar os históricos de produção, mapear os
processos e procurar gargalos e falhas com bastante acuro. Os pontos fortes e
fracos precisam ficar escancarados. Assim, evita-se fazer um planejamento
mais idealista do que objetivo.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial – Etapas para Realização

Trace um roteiro de produção


Em seguida, é importante pensar no roteiro de produção ideal. Para isso,
estabeleça um fluxograma que vá da matéria-prima até o produto,
descrevendo todas as ações que devem ser tomadas nessa fase.
Pense na equipe ideal, nos equipamentos a serem utilizados. Além disso,
estime o tempo de cada atividade e os custos de cada processo.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial – Etapas para Realização

Reforce o controle de estoque


De nada adianta planejar bem a produção se o armazenamento de
mercadorias está desorganizado. Por isso, é importante reforçar os 
controles de estoque.
Estabeleça ciclos mais curtos de realização de inventários, crie ações para
evitar danos e perdas. Quanto mais controlado e eficiente for o estoque, mais
fácil será para evitar desperdícios e prejuízos financeiros.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial – Etapas para Realização

Adote o Lean Manufacturing


O Lean Manufacturing é um método de gestão que visa eliminar processos pouco
eficientes. Ele ajuda, por exemplo, a reduzir os desperdícios em inventário,
movimentação, transporte, espera, fabricação além do necessário e defeitos.
Uma das ações baseadas nessa metodologia é o trabalho sob encomenda, que
permite fornecer mercadorias diferenciadas e, ao mesmo tempo, evita excessos de
produção e/ou estoque. Como o próprio termo sugere, no Lean Manufacturing, toda
a produção é avaliada para que se torne mais enxuta. Isso ajuda a otimizar a gestão
em diversos âmbitos da indústria, especialmente no processo produtivo.
Organização e Controle de Produção
Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)

Planejamento de Produção Industrial – Etapas para Realização

Use a tecnologia ao seu favor


É importante inserir a tecnologia no dia a dia da indústria. Contar com um
bom planejamento  torna toda a gestão mais integrada e fácil de ser controlada, além
de potencializar o planejamento.
Tenha o cuidado de escolher sistemas voltados para a indústria. Avalie bem a
qualidade técnica das soluções, mas também atente-se para fatores como
atendimento e suporte. Torne sua gestão mais orientada a dados. Isso vai facilitar o
planejamento e o dia a dia operacional. Portanto, o planejamento de produção
mostra-se como um processo extremamente relevante para otimizar as atividades
industriais e facilitar o cotidiano de trabalho dos colaboradores.
Organização e Controle de Produção
Inspeção Recursos

Tubulações

As tubulações são utilizadas nos mais diversos segmentos da indústria como


sistemas destinados ao transporte de fluidos ou de ar entre equipamentos e
contam com caldeiras ou vasos de pressão em sua estrutura. Esse tipo de
sistema deve ser submetido periodicamente a uma inspeção de tubulação
industrial para a manutenção e a verificação de suas condições.
Organização e Controle de Produção
Inspeção Recursos

Tubulações

A inspeção de tubulação industrial é essencial para que o sistema apresente


sempre um bom funcionamento e desempenho satisfatório, o que evita
possíveis problemas futuros como obstruções. Além disso, esse tipo de
serviço também é fundamental para a segurança da empresa e dos
funcionários que atuam nela.
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Inspeção Recursos

Tubulações

A inspeção de tubulação industrial deve ser realizada por profissionais


capacitados. Isso garante também que a inspeção de tubulação industrial seja
executada em conformidade com a norma NR-13, de forma que o sistema
seja enquadrado ao escopo dessa norma e possa operar sem problemas. Para
o enquadramento do sistema de tubulação à norma, é preciso que o
profissional responsável por ele conte com um programa e um plano
de inspeção de tubulação industrial periódica e possua documentação
atualizada, o que compreende os relatórios de fiscalização, as especificações,
fluxograma e outros dados.
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Tubulações
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Tubulações
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Tubulações
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Válvulas

Por ser um equipamento que alivia a pressão de fluídos e gases, as válvulas


necessitam de manutenção periódica ou quando houver necessidade.
A válvula de segurança é um equipamento é muito eficaz para impedir
vazamento de aparelhos operacionais de uma indústria, devido à alta pressão.
A válvula, que também é nominada de PSV, possui uma abertura veloz e
completa. Quando a pressão atinge a abertura, ela se fecha rapidamente. Há
também a válvula de alívio que é utilizada em equipamentos que transportam
gases ou fluídos que não são compressíveis. Estar atento ao funcionamento
destes dispositivos é a obrigação de todo profissional responsável
pela inspeção de válvulas, garantindo o desempenho de qualidade do
aparelho.
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Válvulas
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Válvulas
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Válvulas
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Bombas

Para garantir que os equipamentos e sistemas estejam operacionais,


atendendo ao desempenho esperado em projeto e atendam às normas e
legislação pertinentes, são necessários inspeções e ajustes periódicos.
O investimento em instalações, sistemas de proteção e seguros precisam ser
preservados.
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Bombas
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Bombas
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Inspeção Recursos
Bombas
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Caldeiras

As caldeiras são equipamentos designado a geração de vapor para produzir


energia térmica a outros equipamentos. E por passar por altas temperaturas,
elas necessitam passar por manutenções preventivas, para poder garantir o
desempenho e assegurar a máxima eficiência e, evitar acidentes.
No Brasil a norma que rege a inspeção de caldeiras e vasos de pressão é a
NR13, e a mesma dita os requisitos mínimos para segurança na operação
destes equipamentos.
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Caldeiras
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Inspeção Recursos
Caldeiras
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Inspeção Recursos
Caldeiras

https://www.youtube.com/watch?v=1Aan1AFR0e0
https://www.youtube.com/watch?v=lF0W8YSY9L0
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Movimentação de Cargas

 A movimentação de cargas é a técnica utilizada para içar ou transportar


determinado ativo, geralmente com o auxílio de máquinas ou equipamentos.
O grande objetivo é facilitar o armazenamento e a movimentação de cargas,
otimizando processos na operação.
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Movimentação de Cargas

Empilhadeiras
 Este é um equipamento que já faz parte da rotina de toda e qualquer empresa
especializada em logística. As empilhadeiras servem, basicamente, para fazer
a carga e descarga de mercadorias e produtos em geral. Uma empilhadeira,
dependendo de sua tipologia, é capaz de movimentar cargas que variam entre
1.000 e 16.000 kg, sem que para isso seja aplicado um esforço humano
descomunal.
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Movimentação de Cargas

Empilhadeiras
 Em linhas gerais, as empilhadeiras podem funcionar tanto pela combustão
de gás liquefeito de petróleo (GLP) ou por meio de bateria tracionária.
Dentre as empilhadeiras mais famosas, podemos classificá-las em três tipos:
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Movimentação de Cargas

Empilhadeiras Retrateis
Esse é um tipo de modelo compacto, feito idealmente para os trabalhos em
ambientes internos pequenos ou de difícil locomoção. Por ser alimentada por
bateria elétrica, as empilhadeiras retráteis não emitem poluidores na
atmosfera e também são mais seguras para ambientes fechados.
Outras duas vantagens desse tipo de equipamento é que ela é composta por
uma torre que se movimenta através de comandos do operador – ou seja, os
esforços necessários para que se movimente ele são mínimos, além de que
podem ser facilmente substituídas em caso de quebra.
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Movimentação de Cargas

Empilhadeiras Retrateis

https://www.youtube.com/watch?v=QLR2YJPpLhc
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Movimentação de Cargas

Empilhadeiras Patoladas
Esse gênero de empilhadeiras particularmente não apresenta robustez na sua
estrutura, o que faz com que sua manutenção não traga grandes custos na
gestão empresarial. Os operadores das empilhadeiras patoladas devem
trabalhar de pé, e essa é uma das maiores vantagens do manuseio desse
equipamento.
Dessa maneira é possível adequar o equipamento de maneira confortável
para as necessidades da movimentação de carga. Os movimentos de tração e
elevação são acionados eletronicamente, garantindo assim que o operador
não necessite fazer esforços físicos.
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Movimentação de Cargas

Empilhadeiras Patoladas

https://www.youtube.com/watch?v=q4P11-8XNaU&feature=emb_logo
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Movimentação de Cargas

Empilhadeiras Contrabalançadas
No caso desse tipo de empilhadeiras, o operador geralmente permanece
sentado. O nome tem origem no peso localizado na parte traseira do
equipamento, utilizado geralmente para equilibrar as solicitações da carga
sem que o sistema perca o equilíbrio.
Ao contrário dos dois últimos tipos de empilhadeiras, nesse caso elas são
boas opções para ambientes largos e externos, onde se precisa movimentar
carga a uma larga distância. Geralmente, as empilhadeiras contrabalançadas
podem funcionar através de motor elétrico ou por combustão.
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Movimentação de Cargas

Empilhadeiras Contrabalançadas

https://www.youtube.com/watch?v=g4lwMknli5A
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Movimentação de Cargas

Transpaletes
A existência dos transpaletes é bastante antiga. Uma das principais funções
desse equipamento é o deslocamento de materiais com pouco custo, o que
facilita – e muito! – a vida de quem trabalha com estoques. Mas qual é a
diferença entre os transpaletes e as empilhadeiras, então?
Ao contrário das empilhadeiras, os transpaletes são destinados apenas para a
movimentação horizontal de cargas, e não para os trabalhos em altura. Uma
das características desses equipamentos é a presença de rodas, que em
contato com o chão, podem causar algum tipo de desgaste. No caso de pisos
lisos e abrasivo, as rodas ideais são aquelas feitas de nylon. Já para o caso de
pisos pintados e usinados, o poliuretano pode ser a solução ideal.
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Movimentação de Cargas
Transpaletes Manuais
São ferramentas de trabalho ideais para quem trabalha com o transporte de
cargas em armazéns e docas. Tem capacidade de carga de até 2.500 kg.

https://www.youtube.com/watch?v=Wl7Qx9C5mH0
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Movimentação de Cargas
Transpaletes Elétricos
Como o próprio nome já menciona, os transpaletes elétricos são
equipamentos de tração e elevação que funcionam por acionamento elétrico.
É indicado para movimentações de cargas a médias distâncias, em especial
em indústrias e docas de todo o país.

https://www.youtube.com/watch?v=Lc_QGZChEKU
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Movimentação de Cargas
Guindaste
Com cargas cada vez maiores e mais pesadas, é necessário que se faça o uso
de equipamentos adequados para suportar esses esforços. Por conta disso, as
indústrias de construção civil, terminais portuários e aeroportuários, e
basicamente todas as áreas que necessitam fazer movimentação de cargas
utilizam-se dos guindastes.

Eles podem ser divididos em:


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Movimentação de Cargas
Guindaste Gruas
Servem para transportar cargas tanto na horizontal quanto na vertical. O
controle é feito por meio eletrônico, o que torna a movimentação mais suave
e auxilia na economia de energia.

https://www.youtube.com/watch?v=2uU_WrANmxI
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Movimentação de Cargas
Guindaste Pinça ou multiangular
Geralmente utilizada com frequência na construção civil, ela pode ser
desmontada mesmo sendo de grandes dimensões ou pesada. O formato desse
tipo de guindaste é comumente treliçado, e possui um contrapeso que
estabiliza o equipamento.
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Movimentação de Cargas
Guindaste Pórtico
são mais usados em portos com o intuito de manobrar e descarregar grandes
contêineres ou contentores. Têm força o suficiente para carregar até 12
contêineres de 20 metros cúbicos cada um, podendo até carregar mais em
algumas situações.

https://www.youtube.com/watch?v=XyUICTxXJZE
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Movimentação de Cargas
Guindaste Grua florestal
Essa tipologia de guindaste é utilizada para carregar toras de madeira em
caminhões ou em carretas específicas, geralmente para a produção de papel e
celulosa, carvão vegetal, e para o abastecimento de caldeiras.

https://www.youtube.com/watch?v=FdgM9Thp0ok
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Movimentação de Cargas
Guindaste Munk
Também conhecido por guindaste rodoviário, é comumente empregado na
construção civil, na montagem de estruturas metálicas, tanques e outros. Ele
é montado geralmente sob caminhões de chassi.

https://www.youtube.com/watch?v=E4s4VrdfSGQ
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Movimentação de Cargas
Transelevadores
Estes são robôs desenvolvidos para fazer o armazenamento de produtos de
maneira completamente automatizada. Eles podem se deslocar ao longo dos
estoques, fazendo uso da altura do galpão para alocar mercadorias. Por ter
uma exatidão na movimentação, é capaz de agilizar os processos de
armazenagem e separação de pedidos.
Existem dois tipos de transelevadores: os unit loads, que manipulam as
mercadorias em paletes e podem ser um pouco mais pesados, e os mini
loads, usados para armazenar produtos em unidades ou caixas.
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Movimentação de Cargas
Transelevadores

https://www.youtube.com/watch?v=1qG7gTWmDiI
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Movimentação de Cargas
Pontes Rolantes
As pontes rolantes geralmente são utilizadas para manusear produtos mais
pesados dentro de uma área fixa. Podem também ser utilizadas para
movimentar produtos mais desajeitados, como os materiais a granel. Pode
ser uma ponte rolante apoiada, suspensa, uni-viga ou dupla-viga, a
depender do tipo de material que é movimentado por ela.
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Movimentação de Cargas
Pontes Rolantes

https://www.youtube.com/watch?v=mmb8jni8Wu8
Organização e Controle de Produção
Movimentação de Cargas
Comboios
Também conhecidos como carrinhos-comboio, esses equipamentos
funcionam de maneira parecida com uma locomotiva. Tem vários
compartimentos e é ideal para o transporte de cargas volumosas. São ideais
para rebocar vagões menores determinados por outros tipos de produtos. São
considerados simples, flexíveis e de baixo custo.

https://www.youtube.com/watch?v=dzeH1NwPW8U
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Movimentação de Cargas
Esteiras Transportadoras
Para que não haja perda de tempo na localização e no transporte das
mercadorias, o mais recomendável é o uso das esteiras transportadoras. Elas
são uma ótima solução para a dinamização dos produtos de uma empresa,
para garantir agilidade e segurança. Com o uso de uma esteira
transportadora, não é necessário que haja uma pessoa para transportar ou
carregar as mercadorias, evitando também as lesões físicas dos
colaboradores.
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Movimentação de Cargas
Esteiras Transportadoras

https://www.youtube.com/watch?v=aDFieJeNtfY
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Movimentação de Cargas
Talhas
Talhas são equipamentos que transformam força elétrica, pneumática ou
humana em movimento vertical linear de subida ou de descida, de cargas
cujo peso, por normas de segurança, não podem ser executadas por seres
humanos. Os movimentos verticais podem se longos ou curtos em pequenas
obras.
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Movimentação de Cargas
Talhas

https://www.youtube.com/watch?v=QDeK2HFe56A
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Movimentação de Cargas
Talhas
As Talhas podem ser de 3 (três) tipos básicos: Manuais, Pneumáticas e
Elétricas. Vamos conhecê-las melhor:

• Talhas Manuais: Tem acionamento realizado por uma pessoa puxando


uma corrente de elos contínuos, que tem comprimento equivalente a duas
vezes a altura da operação em relação a localização do equipamento. O
“puxar” da corrente de comando pelo operador provoca na Talha o
acionamento de uma roda, cujo eixo está ligado a um sistema de redução
por outras rodas dentadas, e comanda o número suficiente destas rodas
para içar a carga desejada mantendo os esforços do operador dentro das
norma de ergonomia e segurança.
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Movimentação de Cargas
Talhas

• Talhas Pneumáticas: são ideais onde as elétricas não são recomendadas,


sem que haja parcela de tempo para descanso. A vantagem é que por um
sistema alimentado por ar comprimido, há menos atritos e
maior durabilidade, além de uma operação mais silenciosa. Seu
funcionamento é comandado por um manete bi-direcional, e com o
operador escolhendo qual câmara será preenchida com o ar comprimido,
de forma que um êmbolo se reposiciona dentro do sistema e aciona o
movimento vertical no direção desejada. Normalmente são fabricadas
para menores capacidades (até 5t).
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Movimentação de Cargas
Talhas

• Talhas Elétricas: Incorporam certo tipo de mecanismo de segurança para


evitar o deslizamento de cargas e sobrecarga (que pode ser extremamente
perigoso). Talhas mais modernas têm interruptores de segurança que
cortam automaticamente a energia, se houver algum problema com o
sistema.
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Movimentação de Cargas
Correias Transportadoras
Correias transportadoras são equipamentos para transporte ou movimentação
de materiais a granel, ou em altos volumes, através de uma correia contínua
(esteira transportadora), que se desloca sobre tambores e roletes.
Consistem em dois ou mais tambores que movimentam uma superfície
(esteira) para facilitar o transporte de determinados materiais ou objetos.
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Movimentação de Cargas
Correias Transportadoras
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Movimentação de Cargas
Correias Transportadoras
A função de uma Correia Transportadora é transportar um material de um
ponto até outro facilitando o fluxo contínuo do processo. São aplicadas no
transporte horizontal, vertical ou inclinado.
As correias transportadoras são bem conhecidas por quem trabalha na área
industrial. São componentes fundamentais para maquinários de transporte de
diversos tipos de materiais. Desde leves, como embalagens, aos mais
pesados, como na Mineração.
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Movimentação de Cargas
Correias Transportadoras
Organização e Controle de Produção
Movimentação de Cargas
Correias Transportadoras
Com a evolução da indústria, as correias transportadoras adquiriram papel
importante nessa etapa e foram fundamentais, sem dúvida, para o progresso
do segmento industrial.
Em alguns setores o transporte de materiais em processo pode ter um
impacto significativo no custo operacional.
A correia transportadora está diretamente ligada à melhoria de desempenho,
à rapidez, à economia de tempo na movimentação dos mais variados tipos de
carga e, claro, a melhor relação custo-benefício para diversos segmentos.
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Movimentação de Cargas
Correias Transportadoras

https://www.youtube.com/watch?v=1b-N2oFce8U
Organização e Controle de Produção
Movimentação de Cargas
Correias Transportadoras
As principais vantagens no uso de correias transportadoras para transporte de
materiais são:

• Menor custo por volume transportado


• Segurança de operação,
• Confiabilidade,
• Versatilidade (distâncias longas ou curtas),
• Alto volume de material a ser transportado,
• Capacidade de carga transportada elevada.
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Correias Transportadoras

https://www.youtube.com/watch?v=gNd8DHvCDE0
Organização e Controle de Produção
Processos Operacionais
Fluxograma
É o nome que se dá a uma notação específica (ícones), utilizado para
representar o fluxo de atividades de um processo.  Ou seja, Fluxograma é
uma notação (sistema de símbolos e abreviações) utilizada para representar
um processo por meio de um desenho.
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Processos Operacionais
Fluxograma
Fluxograma nada mais é do que uma maneira de representar um processo por
meio de um desenho. Ou seja, é uma forma simples e fácil de identificar o
fluxo com que as atividades acontecem, nele cada passo de um processo é
representado por um único símbolo que possui uma resumida descrição.
Estes símbolos são padronizados e ligados por flechas que demonstram a
direção do fluxo de atividades.
Além disso, Fluxogramas podem ser facilmente atualizados e sua notação é
entendida em segundos, pois é uma ferramenta bem antiga que está muito
bem popularizada. Por este motivo, não é necessário que você utilize um
programa especial, os símbolos utilizados no Fluxograma (ou seja, sua
notação) estão disponíveis em programas como Word, Excel e Powerpoint,
por exemplo.
Organização e Controle de Produção
Processos Operacionais
Fluxograma
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Processos Operacionais
Fluxograma
O fluxograma pode ser amplamente utilizado, pois se baseia em um conjunto
simples de símbolos para operações, decisões e outros elementos primários
do processo. A partir disso, podemos dizer que ele serve para descrever
visualmente as etapas de um processo. Não é mesmo? E, com isso, ele ajuda
a facilitar a compreensão dos processos! 
Organização e Controle de Produção
Processos Operacionais
Fluxograma
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Processos Operacionais
Fluxograma – Quando utilizar?
Na sua empresa, a busca é por mais eficiência? Não há um modelo a ser
seguido na realização das tarefas? Então saiba que fazer um fluxograma de
processos pode te ajudar (e muito!). Isso porque esse recurso evidencia quais
são as tarefas a serem executadas e quem são as pessoas envolvidas.
Portanto, é uma peça-chave para que todos compreendam a sequência a ser
seguida.
Organização e Controle de Produção
Processos Operacionais
Fluxograma – Quando utilizar?
Agora, você deve estar se perguntando: “como que eu sei se preciso fazer um
fluxograma de processos?”.  Fazer o desenho do processo por meio de um
fluxograma de processo pode ser relacionado a diversos benefícios. Entre
eles, gostaria de citar que essa boa prática pode ser usada para:

• Conhecer o fluxo de atividades do processo;

• Identificar onde o processo começa e onde ele termina;

• Verificar quais os fornecedores e clientes de um determinado processo;

• Relacionar quais as áreas fazem parte do processo;


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Processos Operacionais
Fluxograma – Quando utilizar?

• Identificar os erros que existem no processo;

• Identificar problemas em potencial;

• Propor melhorias;

• Propagar o conhecimento, pois a atividade estará documentada e servirá


de apoio a quem desejar conhecer o fluxo de atividades de um
determinado processo.
Organização e Controle de Produção
Processos Operacionais
Fluxograma de Processo de Produção
Um fluxograma de processo de produção (PFD, em inglês) é um tipo de fluxograma
que ilustra as relações entre componentes principais em uma fábrica industrial. É
mais frequentemente usado na engenharia química e engenharia de processos,
embora seus conceitos são, por vezes, aplicados a outros processos. É usado para
documentar, melhorar ou modelar um novo processo. Dependendo do seu uso e
conteúdo, também pode ser chamado de diagrama de fluxo de processos,
fluxograma de processo, fluxograma, diagrama de fluxo de bloco, fluxograma de
processo industrial, diagrama de fluxo esquemático, fluxograma macro, fluxograma
de cima para baixo, diagrama de tubulação e instrumentação, diagrama de fluxo de
sistema ou diagrama de sistema. Utilizam uma série de símbolos e notações para
descrever um processo. Os símbolos variam dependendo do lugar, e os diagramas
podem variar de rabiscos simples e desenhados à mão a diagramas profissionais
com detalhes expansíveis e produzidos com software.
Organização e Controle de Produção
Processos Operacionais
Fluxograma de Processo de Produção
Organização e Controle de Produção
Processos Operacionais
Fluxograma de Processo de Produção
Um fluxograma de processo de produção tem diversas finalidades:

• Documentar um processo para um melhor entendimento, controle de qualidade e


treinamento de funcionários.

• Padronizar um processo para obter a melhor eficiência e constância.

• Estudar um processo para fins de eficiência e melhoria. Ajuda a identificar passos


desnecessários, gargalos e outras ineficiências.

• Modelar um processo melhor ou criar um processo novo.

• Comunicar e colaborar por meio de diagramas que dialogam com vários cargos na
organização, ou fora dela.
Elementos de Máquinas
Anéis Elásticos
Elementos de Máquinas
Anéis Elásticos
Elementos de Máquinas
Anéis Elásticos - Funções

• Impedir os deslocamentos axiais de peças ou componentes.

• Posicionar ou limitar o curso de uma peça ou conjunto deslizante sobre


um eixo.
Elementos de Máquinas
Anéis Elásticos - Ferramentas

Alicates para Anéis Elásticos Internos e Externos


https://www.youtube.com/watch?v=5WyGCeSmFqE
Elementos de Máquinas
Chavetas
Estes elementos de máquinas apresentam um corpo de forma prismática
ou cilíndrica, sendo utilizados para unir elementos mecânicos, tais como:
eixo/polia. É considerado um tipo de união desmontável, permitindo a
transmissão de movimentos a outros órgãos, tais como engrenagens e
polias. Podem apresentar faces paralelas ou inclinadas, variando de
acordo com a grandeza do esforço solicitado e do tipo de movimento que
deve ser transmitido. São colocadas em rasgos ou cavidades de peças, por
isso também são consideradas elementos de transmissão.

https://www.youtube.com/watch?v=2hOTBblomCY
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta de cunha – este tipo de chaveta é utilizada para unir elementos
de máquinas que devem girar. O princípio da transmissão é realizado
através da força de atrito entre as faces da chaveta e o fundo do rasgo dos
elementos, sendo importante que haja uma pequena folga nas laterais.
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta de cunha
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta de cunha
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta encaixada – é considerado o tipo mais comum e sua forma
refere-se a mais simples chaveta de cunha. Apresenta o rasgo da árvore
sempre mais comprido que a chaveta para facilitar o seu uso.
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta transversal – empregada em uniões de órgãos que imprimem
movimentos rotativos e retilíneos alternativos.
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta paralela – este tipo de chaveta normalmente é embutida, sendo
suas faces paralelas, não apresentando conexidade. Uma particularidade
das chavetas paralelas é que elas não apresentam cabeça, a precisão de
ajuste ocorre nas laterais. A forma destas chavetas varia de acordo com
seus extremos e de acordo com a quantidade de elementos de fixação na
árvore.
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta paralela
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta de disco ou meia-lua tipo woodruff – é semelhante à chaveta
paralela, recebendo esta denominação devido à sua forma, correspondente
a um segmento circular. Normalmente utilizada em eixos cônicos pela
facilidade de montagem e facilidade de adaptação à conicidade no fundo
do rasgo do elemento externo.
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta de disco ou meia-lua tipo woodruff paralela
Elementos de Máquinas
Chavetas
Chaveta de disco ou meia-lua tipo woodruff
Elementos de Máquinas
Contrapinos ou Cupilhas
Os contrapinos ou cupilhas são fabricados com um arame semi circular
que, ao ser dobrado, deixa-se as extremidades com diferentes
comprimentos possibilitando sua dobra. É um elemento de fácil manuseio
que pode ser inserido em um furo na ponta de eixos ou em furos na ponta
de parafusos, principalmente quando se usa porcas castelo. Possibilita o
travamento da porca sobre o parafuso ou o travamento de pinos em
orifícios.

https://www.youtube.com/watch?v=NvFhc1c-8X8
Elementos de Máquinas
Contrapinos ou Cupilhas
Elementos de Máquinas
Contrapinos ou Cupilhas
Elementos de Máquinas
Rebites
É um elemento de fixação empregado em uniões permanentes, sendo
formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça, fabricado em alumínio,
cobre ou latão. Usado para fixação permanente de duas ou mais peças
com larga escala de emprego na fabricação de aviões, união de chapas,
navios e fabricação de utensílios de alumínio.
Elementos de Máquinas
Rebites
É um elemento de fixação empregado em uniões permanentes, sendo
formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça, fabricado em alumínio,
cobre ou latão. Usado para fixação permanente de duas ou mais peças
com larga escala de emprego na fabricação de aviões, união de chapas,
navios e fabricação de utensílios de alumínio.

https://www.youtube.com/watch?v=0wtlwo7q4JA
Elementos de Máquinas
Arruelas
São peças geralmente cilíndricas, de pouca espessura apresentando um
furo central, pelo qual cruza o corpo do parafuso, sendo utilizadas
principalmente para:

• Proteger a superfície das peças.


• Evitar deformações nas superfícies de contato.
• Evitar que a porca afrouxe.
• Suprimir folgas axiais (isto é, no sentido do eixo) na montagem das
peças.
• Evitar desgaste da cabeça do parafuso ou da porca.
• Distribuir a carga sobre a superfície das peças unidas.
Elementos de Máquinas
Arruelas

As arruelas, na sua grande maioria, são fabricadas em aço, sendo que o


latão também pode ser empregado. Já as arruelas de cobre, fibra, couro e
alumínio, em particular são extensivamente utilizadas na vedação de
fluidos.
Elementos de Máquinas
Arruelas
Arruela lisa – este tipo de arruela geralmente é feita de aço sendo
empregada sob uma porca para impedir que haja danos à superfície e
distribuir a força do aperto.
Elementos de Máquinas
Arruelas
Arruela de pressão – consiste em uma espira de mola helicoidal,
produzida a partir de aço de mola com seção retangular. O funcionamento
é evidenciado quando a porca é apertada, fazendo com que a arruela se
comprima, gerando uma força de atrito entre a porca e a superfície de
contato. Essa força é auxiliada por pontas aguçadas na arruela que
penetram nas superfícies, gerando uma trava de forma positiva.
Elementos de Máquinas
Arruelas
Arruela de pressão
Elementos de Máquinas
Arruelas
Arruela estrelada – as arruelas estreladas têm como função principal
proporcionar o travamento da porca ou parafuso. Possuem dentes na sua
extremidade externa ou interna que dão ao conjunto unido maior
aderência na superfície aplicada. Este tipo de arruela pode ser produzido a
partir de dentes de aço de molas.
Elementos de Máquinas
Arruelas
Arruela estrelada
Elementos de Máquinas
Arruelas
Elementos de Máquinas
Porcas
A porca é uma peça cuja forma pode ser hexagonal, sextavada, quadrada
ou cilíndrica, geralmente metálica, com um furo roscado, no qual pode ser
encaixado um parafuso, ou uma barra roscada. Em conjunto com o
parafuso, a porca é um acessório amplamente utilizado na união de peças,
ou, em alguns casos, para auxiliar na regulagem. A sua parte externa
apresenta vários formatos, visando atender aos inúmeros tipos de
emprego, fazendo com que porcas sejam utilizadas como elementos de
fixação e/ou como de transmissão.
Elementos de Máquinas
Porcas
Porca castelo – é a uma porca hexagonal com seis entalhes radiais,
coincidentes dois a dois, os quais se alinham com um furo no parafuso,
possibilitando a passagem de uma cupilha para travar a porca.
Elementos de Máquinas
Porcas
Porca cega (ou remate) – esse tipo de porca apresenta uma das
extremidades do furo rosqueado encoberta, ocultando a ponta do
parafuso, pode ser feita de aço ou latão, geralmente é cromada,
possibilitando um acabamento de boa aparência.
Elementos de Máquinas
Porcas
Porca borboleta – a porca borboleta apresenta saliências que
proporcionam o aperto manual. Geralmente fabricada em aço ou latão, é
utilizada quando são necessárias e frequentes a montagem e a
desmontagem das peças.
Elementos de Máquinas
Porcas
Contraporcas – de uma forma geral, as porcas sujeitas a cargas de
impacto e vibração apresentam tendência a afrouxar, o que pode originar
agravos às máquinas e equipamentos. Dessa forma, utiliza-se como forma
de travamento, outra porca, denominada contraporca. Para a operação de
travamento utilizam-se duas chaves de boca.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Dentre os elementos de fixação, pode-se dizer que os parafusos são os
mais utilizados. São elementos de corpo cilíndrico e comprimento de
corpo variável, onde, sobre este corpo, há fletes de roscas. Estas roscas
podem ser de diferentes especificações e trabalham em conjunto com
porcas, com as mesmas características de roscas.
Os parafusos diferenciam-se por seu tipo de cabeça, corpo, rosca,
diâmetro e comprimento da área roscada. Com relação à cabeça os
parafusos podem ter cabeça sextavada, quadrada, abaulada, cilíndrica,
cônica, com fenda, fenda cruzada, etc.
Elementos de Máquinas
Parafusos
O corpo do parafuso pode ser com rosca inteira ou rosca parcial, sendo
que as roscas podem ser do tipo whitworth, métrica e americana. Os
parafusos podem ser utilizados pra diversas aplicações, como unir ou fxar
aços, madeira, borracha, alvenaria e polímeros. O graus ou classe do
parafuso indicam o quanto este suporta de carga antes de seu rompimento,
por isso quanto maior o grau, maior a tensão suportada.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Parafuso de cabeça hexagonal (sextavada): Em geral, esse tipo
de parafuso e utilizado em uniões que necessitam de um forte
aperto, sendo este realizado com auxílio de chave de boca ou de
estria. Este parafuso pode ser usado com ou sem porca. Quando
usado sem porca, a rosca é feita na peça.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Parafuso de cabeça hexagonal (sextavada) - Ferramentas.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Parafusos com fenda(de cabeça tronco-cônica (escareada)):
Muito empregado em montagens que não sofrem grandes
esforços e onde a cabeça do parafuso não pode exceder a
superfície da peca. São fabricados em aço, aço inoxidável, cobre
latão, etc.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Parafusos com fenda (de cabeça redonda): Também muito
empregado em montagens que não sofrem grandes esforços.
Possibilita melhor acabamento na superfície. São fabricados em
aço, cobre e ligas como latão.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Parafusos com fenda(de cabeça escareada abaulada): São
utilizadas na união de elementos cujas espessuras sejam finas e
quando e necessário que a cabeça do parafuso fique embutida no
elemento. Permitem um bom acabamento na superfície. São
fabricados em aço, cobre e ligas como latão.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Parafusos com fenda(de cabeça tronco-cônica (escareada));
Parafusos com fenda (de cabeça redonda); Parafusos com
fenda (de cabeça escareada abaulada) - Ferramenta
Elementos de Máquinas
Parafusos
Parafuso prisioneiro: São parafusos roscados, em ambas as
extremidades, utilizados quando necessita-se montar e desmontar
frequentemente. Em tais situações, o uso de outros tipos de
parafusos acaba danificando a rosca dos furos.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Cabeça cilíndrica com sextavado interno (Allen): Utilizado em
uniões que exigem bom aperto, em locais onde o manuseio de
ferramentas e difícil devido a falta de espaço. São normalmente
fabricados em aço e tratados termicamente para aumentar sua
resistência torção.
Elementos de Máquinas
Parafusos
Cabeça cilíndrica com sextavado interno (Allen) - Ferramenta
Elementos de Máquinas
Roscas
Pode ser considerada como um conjunto de fletes, assim como uma
saliência helicoidal, de perfil constante, que se desenvolve
uniformemente, externa ou internamente, em volta de uma superfície
cilíndrica ou cônica. O tipo de rosca é definido em função do tipo de
perfil
Elementos de Máquinas
Roscas - Ferramentas
Elementos de Máquinas
Exercício
1. Complete corretamente a frase abaixo de acordo com as alternativas
propostas.

Normalmente os elementos de fixação exigem muita habilidade e cuidado devido


ao fato de serem os componentes mais ______________ e ______________ em uma
união mecânica.

a) frágeis, sensíveis
b) frágeis, maleáveis
c) resistentes, sensíveis
d) frágeis, corrosivos
e) resistentes, maleáveis
Elementos de Máquinas
Exercício
2. Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas a seguir.

( ) Quando o anel é alojado sobre um eixo, ele é chamado de anel interno.


( ) Quando o anel é alojado dentro de um furo, ele é chamado de anel
externo.
( ) As arruelas são utilizadas para acoplar a carga sobre a superfície das
peças unidas.
( ) Ao projetar um conjunto mecânico, é importante que seja definido o
elemento de fixação apropriado em relação às peças que devem ser
unidas ou retiradas.
( ) As arruelas de cobre, fibra, couro e alumínio, em particular, são extensivamente
utilizadas na vedação de fluidos.
Elementos de Máquinas
Exercício
3. Assinale a alternativa incorreta em relação ao elemento de fixação denominado
chaveta.

a) Apresentam um corpo de forma prismática ou cilíndrica.


b) Utilizados para unir elementos mecânicos, tais como: eixo/polia.
c) É considerado um tipo de união desmontável, permitindo a transmissão
de movimentos a outros órgãos, tais como engrenagens e polias.
d) Podem apresentar faces paralelas ou inclinadas, variando de acordo com
a grandeza do esforço solicitado e com o tipo de movimento que deve
ser transmitido.
e) São colocadas em rasgos ou cavidades de peças podendo ser denominadas como
elementos de apoio.
Elementos de Máquinas
Exercício
4. Em relação ao tipo de porca, relacione as colunas e assinale a alternativa
correta.

(A) Porca castelo (B) Porca cega (C) Porca borboleta

( ) Porca hexagonal com seis entalhes radiais, coincidentes dois a dois.


( ) Porca que apresenta uma das extremidades do furo rosqueado encoberta.

a) A – B
b) B – A
c) A – C
d) B – C
e) C – B
Elementos de Máquinas

Modulo II
Elementos de Fixação
Elementos de Máquinas
Mancal
Este elemento é um suporte de apoio de eixos e rolamentos que são
elementos girantes de máquinas, os quais classificam-se em duas
categorias: mancais de deslizamento e mancais de rolamento. A função
dos mancais é minimizar o atrito e, portanto, aumentar o rendimento do
sistema mecânico, entre partes que se movem entre si. A aplicação dos
mancais pode ser observada na relação entre eixos e carcaças de redutores
e entre carros e barramentos de máquinas-ferramentas.

https://www.youtube.com/watch?v=9NcQeeE7go4
https://www.youtube.com/watch?v=Ax8RSVi6WWw
https://www.youtube.com/watch?v=S3uvIc9zyvE
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Estes mancais referem-se a concavidades nas quais as pontas de um eixo
se apoiam. A principal função dos mancais de deslizamento, existentes em
máquinas e equipamentos, é servir de apoio e guia para os eixos girantes.
Eles são considerados como elementos de máquinas sujeitos às forças de
atrito. Estas forças surgem devido à rotação dos eixos, exercendo cargas
nos alojamentos dos mancais que os contêm. A vida útil dos mancais de
deslizamento pode ser prolongada, desde que, alguns parâmetros de
construção sejam observados.
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Os materiais de construção dos mancais de deslizamento devem ser bem
selecionados e apropriados a partir da concepção do projeto de
fabricação. Geralmente, os mancais de deslizamento são constituídos por
uma bucha, fixada num suporte. Esses mancais são usados em máquinas
pesadas ou em equipamentos de baixa rotação, porque a baixa velocidade
evita o superaquecimento dos componentes expostos ao atrito.
Neste caso, o uso de buchas e de lubrificantes permite reduzir esse atrito,
melhorando a rotação do eixo.
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Deslizamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamentos
Estes tipos de mancais são empregados para comportar esferas ou rolos
nos quais o eixo se apoia, de forma que quando o eixo gira as esferas ou
rolos, também giram confinados dentro do mancal. Em geral, um mancal
de rolamento é um tipo de mancal, em que a carga principal é transferida
por meio de elementos de contato, por rolamento em vez de deslizamento.
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamentos
Os mancais de rolamento limitam, ao máximo, as perdas de energia em
consequência do atrito. São geralmente constituídos de dois anéis
concêntricos, entre os quais são colocados elementos rolantes como
esferas, roletes e agulhas.
A poeira, sobrecarga, umidade, corrosão, defeito de montagem,
temperatura elevadas e lubrificação deficiente são fatores que podem
influenciar na vida do rolamento.
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamento
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamentos - Vantagens
• Menor atrito e aquecimento.
• Baixa exigência de lubrificação.
• Não há desgaste do eixo.
Elementos de Máquinas
Mancais de Rolamentos - Desvantagens
• Maior sensibilidade aos choques.
• Maiores custos de fabricação.
• Tolerância pequena para carcaça e alojamento do eixo.
• Não suporta cargas tão elevadas durante a vida útil, como os mancais
de deslizamento.
• Ocupa maior espaço radial.
Elementos de Máquinas
Mancais - Seleção
As funções requeridas para os rolamentos diferem de acordo com a
aplicação, e devem ser mantidas necessariamente por um período além do
determinado. O rolamento, mesmo que utilizado corretamente, com o
passar do tempo deixa de desempenhar de forma satisfatória a sua função.
Isso deve-se a vários fatores, o aumento de ruído e vibração, a redução da
precisão pelo desgaste, a deterioração da graxa lubrificante, e pelo
escapamento que ocorre por fadiga e que pode surgir na superfície do
rolamento.
Elementos de Máquinas
Mancais - Seleção
• As medidas do eixo.
• O diâmetro interno (d).
• O diâmetro externo (D).
• A largura (L).
• O tipo de solicitação.
• O tipo de carga.
• O número de rotação.
Elementos de Máquinas

Modulo III
Elementos de Flexíveis Elásticos -
Molas
Elementos de Máquinas
Molas
As molas são elementos de máquinas que tem a função de
armazenar energia, assim como absorver ou amortecer choques e
vibrações. Possuem também a capacidade de sofrer grandes deformações
voltando ao seu estado inicial. Estes elementos flexíveis tem a
característica de transmitir potência através de distâncias relativamente
grandes, substituindo engrenagens, eixos, mancais ou dispositivos
similares de transmissão de potência.
Elementos de Máquinas
Molas
Elementos de Máquinas
Molas
As molas são órgãos mecânicos usados para exercer forças, para prestar
flexibilidade, e para armazenar energia na forma de energia mecânica de
deformação elástica. Podem ser classificadas quanto à sua forma e
natureza dos esforços que as solicitam. Quanto à forma geométrica, as
molas podem ser helicoidais (forma de hélice) ou planas e, quanto ao
esforço que suportam, as molas podem ser de tração, de compressão ou de
torção.
Elementos de Máquinas
Molas
Elementos de Máquinas
Molas
A flexibilidade (φ), de uma mola quantifica-se pelo valor constante da
relação entre o deslocamento y do ponto de aplicação da força atuante e a
intensidade P da força atuante. A rigidez de uma mola, designada por
constante de mola k, é o inverso da flexibilidade, determinada através da
relação entre a intensidade da força atuante e o seu respectivo
deslocamento.
Elementos de Máquinas
Molas
Elementos de Máquinas
Molas Helicoidais
Correspondem ao tipo de mola mais usada na área da mecânica. Em geral,
elas são produzidas a partir de barra de aço, sendo enrolada em forma de
hélice cilíndrica ou cônica e cuja seção pode ser retangular, circular,
quadrada, etc.
Em geral, a mola helicoidal é enrolada à direita. Caso for enrolada à
esquerda, o sentido da hélice deve ser indicado no desenho. As molas
helicoidais podem atuar por meio de compressão, tração ou por torção.
Elementos de Máquinas
Molas Helicoidais
Mola helicoidal de compressão – formada por espirais, de forma que,
quando comprimida por alguma força, o espaço existente entre as espiras
diminui, reduzindo o comprimento da mola.
Elementos de Máquinas
Molas Helicoidais
Mola helicoidal de tração – esta mola, além das espiras, possui ganchos
nas extremidades, os quais são chamados de olhais. Para que este
tipo de mola possa realizar a sua função, é necessário que seja esticada,
aumentando o seu comprimento. Já, em estado de repouso, volta ao seu
comprimento normal.
Elementos de Máquinas
Molas Helicoidais
Mola helicoidal de torção – além das espiras, também apresenta dois
braços de alavancas. É através desses braços que as molas de torção são
solicitadas, de forma que, durante o seu funcionamento, a mola apresente
uma pequena deformação em seu diâmetro de enrolamento.
Elementos de Máquinas
Molas Planas
São molas produzidas a partir de material plano ou em fita, com formato
simples e podem ser definidas como: feixe de molas, prato e espiral.
Elementos de Máquinas
Molas Planas – Feixe de Mola
O feixe de molas é obtido através de diversas peças planas cujo
comprimento é variável, acomodadas de forma que permaneçam retas sob
a ação de uma dada força.
Elementos de Máquinas
Molas Planas – Feixe de Mola
Elementos de Máquinas
Molas Planas – Feixe de Mola
Elementos de Máquinas
Molas Planas – Mola de Prato
As molas prato possuem a forma de um tronco de cone cujas paredes
apresentam seção retangular. De uma forma geral, as molas prato
funcionam associadas entre si, empilhadas, formando colunas, as quais
dependem da necessidade que se tem em vista.
Elementos de Máquinas
Molas Planas – Mola de Prato
Elementos de Máquinas
Molas Planas – Mola de Espiral
A mola em espiral apresenta a forma de espiral ou caracol, sendo
produzida, em geral, sob forma de barra ou lâmina com seção retangular.
Amola espiral é enrolada de tal forma que todas as espiras ficam
concêntricas e coplanares
Elementos de Máquinas
Molas Planas – Mola de Espiral
Elementos de Máquinas
Exercício
1. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa correta.

( ) As molas possuem a capacidade de sofrer grandes deformações voltando ao


seu estado inicial.
( ) A constante de mola k, é o inverso da flexibilidade, determinada através da
relação entre a intensidade da força atuante e o seu respectivo deslocamento.
( ) Mola helicoidal corresponde a um dos tipos de molas mais usadas na área da
mecânica.
( ) Mola helicoidal de torção apresenta uma grande deformação em seu diâmetro
de enrolamento.

a) V – F – F – V b) V – V – F – F c) F – V – F – V
d) F – F – V – V e) V – F – V – F
Elementos de Máquinas
Exercício
2. As molas planas são molas produzidas a partir de material plano ou em Fita,
com formato simples. Relacione as colunas e assinale a alternativa com a
sequência correta.

(A) Espiral (B) Feixe de molas (C) Prato

( ) Acomodadas de forma que permaneçam retas sob a ação de uma dada força.
( ) Funcionam associadas entre si, empilhadas, formando colunas, as quais
dependem da necessidade que se tem em vista.
( ) Enrolada de tal forma que todas as espiras ficam concêntricas e coplanares.

a) B – A – C b) A – C – B c) B – C – A
d) C – A – B e) A – B – C
Elementos de Máquinas
Exercício
3. Complete corretamente a frase abaixo de acordo com as alternativas
propostas. A mola helicoidal ____________ refere-se a uma construção diferente
da mola helicoidal comum, tendo praticamente o mesmo ____________, onde a
principal ____________ ocorre devido ao seu ____________.

a) cônica – dimensionamento – diferença – enrolamento


b) de tração – funcionamento – semelhança – empacotamento
c) de torção – dimensionamento – diferença – enrolamento
d) cônica – funcionamento – diferença – empacotamento
e) de tração – dimensionamento – semelhança – empacotamento
Elementos de Máquinas

Modulo IV
Elementos de transmissão flexíveis
Elementos de Máquinas
Elementos de Transmissão
A transmissão de potência ou movimento pode ser transmitida por
elementos flexíveis, os quais podem ser assim relacionados: correias,
polias, correntes, cabos e eixos. Sendo que a utilização dos mesmos, pode
ser evidenciada de acordo com a sua respectiva aplicação, nas mais
diversas situações, envolvendo máquinas e equipamentos.
Elementos de Máquinas
Arvores ou Eixos
Árvores ou eixos referem-se aos componentes mecânicos responsáveis
por sustentarem os elementos de máquinas. Eles podem apresentar perfis
lisos ou compostos, nos quais são montadas as engrenagens, polias,
volantes, manípulos, rolamentos, e outros elementos de máquinas.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correia
Corresponde aos elementos de máquinas que transmitem movimento de
rotação entre dois eixos (motor e movido) por intermédio de polias.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Polia
Polia que transmite movimento e força corresponde à polia motora ou
condutora. Polia que recebe movimento e força corresponde à polia
movida ou conduzida.
Para transmitir potência de uma árvore à outra, alguns dos elementos mais
antigos e mais usados são as correias e as polias.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Polia
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correia
Existem diversos tipos de correias, de forma que as mais empregadas são
planas e as trapezoidais. A correia em V ou trapezoidal é inteiriça,
produzida com seção transversal em forma de trapézio, feita de borracha
revestida de lona e constituída em seu interior por cordonéis vulcanizados
utilizados para suportar as forças de tração.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correia - Correia Plana
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correia - Correia Trapezoidal ou em V
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correia - Correia Trapezoidal ou
em V
A escolha do emprego da correia trapezoidal ou em V, em relação a
correia plana, é justificável porque:

• Praticamente não apresenta deslizamento.


• Permite a proximidade das polias.
• Elimina choques e ruídos presentes em correias emendadas (planas)
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correia
As transmissões por correias e polias apresentam as seguintes vantagens:

• Possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada


resistência ao desgaste e funcionamento silencioso.
• São flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distâncias entre
centros.
Elementos de Máquinas
Relação de Transmissão
Corresponde à relação existente entre o número de voltas das polias (n)
numa unidade de tempo e os seus respectivos diâmetros. De forma que a
velocidade periférica (V) é a mesma para as duas polias.

D1 – ∅ (diâmetro) da polia menor


D2 – ∅ (diâmetro) da polia maior
n1 – RPM (Rotações Por Minuto) da polia menor
n2 – RPM (Rotações Por Minuto) da polia maior
Elementos de Máquinas
Relação de Transmissão
A correia corresponde ao elemento da máquina que, sendo movimentado
por meio de uma polia motriz, transmite força e velocidade à polia que
esta sendo movida. É um sistema muito utilizado no transporte de
mercadorias, sendo considerado um dos mais eficientes já inventados,
cujo emprego pode ser realizado em uma grande variedade de máquinas e
aplicações.
As transmissões realizadas por meio de correias podem ser analisadas sob
dois grandes grupos: Correias utilizadas para transporte (transportadoras)
e Correias de transmissão.
Elementos de Máquinas
Relação de Transmissão
Correias utilizadas para transporte (transportadoras) - Estes tipos de
correias são geralmente largas esteiras, empregadas para transportar
objetos, mercadorias, etc.

Correias de transmissão - São correias usadas para movimentar


acionamentos que exigem força, velocidade, sincronismo de movimento
e/ou ambas.
Elementos de Máquinas
Transmissão Correias
Correias em perfil “V” – possui formato que lembra a forma da letra “V
Elementos de Máquinas
Transmissão Correias
Correias sincronizadoras– referem-se às correias dentadas, em que os
dentes da correia engrenam nos dentes das polias, utilizados em
acionamentos que solicitam sincronismo de movimentos e força.
Elementos de Máquinas
Transmissão Correias
Correias sincronizadoras
Elementos de Máquinas
Transmissão Correias
Correias micro V ou poly V – são correias que apresentam em sua superfície pequenos frisos em
V, são mais compactas que as correias em “V” convencionais.
Elementos de Máquinas
Transmissão Correias
Correias micro V ou poly V

Estas correias apresentam em sua base frisos longitudinais, dispostos no


sentido do comprimento da correia. São projetadas para combinar com a
ampla flexibilidade das correias planas e com a eficiência das
transmissões de correias em “V”. Essas correias são vantajosas por
trabalharem com polias de diâmetros menores do que os diâmetros das
correias de perfil em “V” convencionais, e também por trabalharem em
alta velocidade.
Elementos de Máquinas
Transmissão Correias
Correias variadoras de velocidade – estas correias devido ao seu
formato lembram o perfil das correias em “V”, construídas de forma mais
reforçada, devido ao fato de serem utilizadas em acionamentos que
demandam por mudanças periódicas de rotações.
Elementos de Máquinas
Transmissão Correias
Correias variadoras de velocidade
Estas correias apresentam um formato semelhante ao das correias em
“V”, devido ao seu perfil, mas com uma constituição mais reforçada, pois
trabalham com variação de velocidade, ou seja, com o aumento ou a
diminuição da velocidade transmitida do motor para máquina, de acordo
com a necessidade.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Polias
São definidas como peças cilíndricas, as quais são movimentadas por
meio da rotação do eixo do motor e correias. A polia é constituída de uma
coroa ou face, na qual se envolve a correia, sendo que a face é conectada
a um cubo de roda através do disco ou braços. Podem apresentar várias
formas em função da correia que será utilizada.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Polias
Polias tensoras (esticadores)
Estes tipos de polias podem ser do tipo dentado ou liso, cuja característica
é definida pela não transmissão de potência no acionamento. É
empregada no tensionamento de correias, quando as distâncias entre
centros são muito pequenas, ou quando a correia utilizada é muito grande.
As polias tensoras são definidas como interna ou externa.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Polias
Polia tensora interna
Caracteriza-se por ter o diâmetro igual ou maior que a menor polia do
acionamento. Caso for utilizado no acionamento a correia do tipo V, o
mesmo deve ocorrer com a polia tensora, assim como com os demais
tipos de correias. É importante que a polia tensora interna esteja disposta
no meio do acionamento, evitando dessa forma a minimização do ângulo
de contato da polia motora com a respectiva correia. Outro importante
procedimento está relacionado ao alinhamento correto da polia tensora,
evitando o comprometimento da vida útil da correia.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Polias
Polia tensora interna
Elementos de Máquinas
Transmissão por Polias
Polia tensora externa
Este tipo de polia deve ter o seu diâmetro no mínimo correspondente a 1,5
vezes maior do que o diâmetro da menor polia do acionamento. A sua
largura deve ser igual ou maior que a largura da correia. É importante que
se tenha alguns cuidados na utilização deste tipo de polia, conforme
citados a seguir:

• A polia tensora externa deve ser sempre lisa, pois trabalha nas costas da
correia, independente do tipo de correia.
• A polia tensora externa deve ser colocada próxima à polia motora
aumentando, dessa forma, o ângulo de contato da polia motora com a
correia.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Polias
Polia tensora externa
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correntes
As correntes são empregadas para transmitirem força e movimento
permitindo que a rotação do eixo ocorra nos sentidos horário e anti-
horário.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correntes
Corrente passo longo – é assim denominada por ter as mesmas
características de uma corrente standard, porém com passo duplo.
Empregadas em transmissão de pouca carga, a baixa velocidade, são
muito usadas para transportadores leves, podendo-se adaptar diversos
tipos de adicionais.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correntes
Corrente pino oco – usada normalmente como transportadores, com a
adaptação de valetas ou pinos, trabalham em pares para transportar os
mais variados tipos de produto.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correntes
Correntes agrícolas – atualmente podem ser defnidas por correntes da
série “S” e “CA”; projetadas para atender as exigências das modernas
colheitadeiras, semeadeiras e plantadeiras existentes no mercado.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correntes
Correntes silenciosas – estas correntes foram projetadas para operarem
com eficiência e suavidade. Isto ocorre pois a corrente está em torno
de uma engrenagem, sendo que seus elos engataram-se nos dentes da
engrenagem, em ambos os lados, simultaneamente, garantindo um
funcionamento silencioso em baixa e alta velocidade.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correntes
Correntes especiais – apresentam como principal característica a alta
carga de ruptura.
Elementos de Máquinas
Transmissão por Correntes
Correntes de transmissão – são formadas por elos externos que se
repetem alternadamente.
Elementos de Máquinas
Exercícios
1. Relacione as colunas com as informações sobre os principais tipos de correias de
transmissão e assinale a alternativa com a sequência correta.

(A) De perfil (B) Sincronizadora (C) Variadora de velocidade (D)


Micro V

( ) Estas correias, devido ao seu formato, lembram o perfl das correias em “V”,
construídas de forma mais reforçada.
( ) São correias que apresentam em sua superfície pequenos frisos em V.
( ) Possuem formato que lembra a forma da letra V.
( ) São utilizadas em acionamentos que solicitam sincronismo de movimentos e força.

a) C – A – B – D b) A – C – D – B c) B – D – A – C d) C – B – A – D
e) B – D – C – A
Elementos de Máquinas
Exercícios
2. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e assinale a
alternativa que contém a sequência correta.

( ) As transmissões por correias e polias possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de
atrito, elevada resistência ao desgaste e funcionamento silencioso.
( ) Correias de transmissão são geralmente largas esteiras, empregadas para transportar
objetos, mercadorias, etc.
( ) As transmissões por correias e polias são flexíveis, elásticas e adequadas para grandes
distâncias entre centros.
( ) A escolha do emprego da correia trapezoidal ou em V, em relação a correia plana, é
justificável porque permite a proximidade das polias bem afastadas.

a) V – F – F – V b) V – F – V – F c) F – V – F – V d) F – V – V – F
e) V – F – V – V
Elementos de Máquinas
Exercícios
3. Complete corretamente a frase abaixo de acordo com as alternativas propostas.

As polias tensoras podem ser do tipo _____________ ou liso, cuja característica é


definida pela não transmissão de _____________ no acionamento. É empregada no
tensionamento de correias, quando as distâncias entre centros são muito
_____________, ou porque a correia utilizada é muito _____________.

a) estriado – energia – pequenas – grande


b) dentado – potência – grandes – pequena
c) estriado – energia – grandes – pequena
d) dentado – potência – pequenas – grande
e) dentado – trabalho – grandes – pequena
Elementos de Máquinas

Modulo V
Engrenagens
Elementos de Máquinas
Engrenagens
São rodas com dentes padronizados internos ou externos, utilizados para
transmitir movimento e força entre dois eixos. Sendo muitas vezes usadas
quando se deseja variar o número de rotações e/ou sentido da rotação de um eixo
para outro. A transmissão de movimento tem normalmente como finalidade
aproveitar o máximo de potência gerada em trabalho mecânico útil.

Dentre as maneiras mais comuns de movimentação de peças, o processo por


meio de engrenamento é o que apresenta o melhor rendimento. O processo de
engrenamento possibilita a transmissão do movimento entre eixos paralelos,
cruzados ou a 90º, assim como a redução ou ampliação de rotações com uma
perda de potência muito reduzida.
Elementos de Máquinas
Engrenagens
O movimento de rotação entre as engrenagens ocorre quando as rodas
(engrenagens) estão engrenadas, ou seja, em contato por meio de seus
dentes, permitindo que haja rotação. As engrenagens de um mesmo
conjunto podem ter tamanhos diferentes, de forma que, quando um par de
engrenagens tem rodas de tamanhos diferentes, a engrenagem maior
chama-se coroa, e a menor de pinhão.
Os materiais mais usados na fabricação de engrenagens são: aço-liga-
fundido, ferro fundido, cromo níquel, alumínio, bronze fosforoso, náilon.
Elementos de Máquinas
Engrenagens
Engrenamento Indireto – é o processo através do qual é possível acionar
rodas dentadas e gerar trabalho mecânico útil.
Elementos de Máquinas
Engrenagens
Engrenamento Direto - Neste processo o movimento das rodas se realiza
sem auxílio de correntes, ou seja, as rodas se acoplam diretamente,
obedecendo ao perfil do dentado de cada uma delas.
Existe um sistema de transmissão composto pela coroa e pelo parafuso
com rosca sem-fim muito utilizado na mecânica, principalmente em casos
em que é necessária a redução de velocidade ou um acréscimo de força.
Neste caso, temos como exemplos, os redutores de velocidade, as talhas e
as pontes rolantes.
As engrenagens podem ser manufaturadas em máquinas especiais e
também nas fresadoras, onde as engrenagens são usinadas com fresas de
perfil constante denominadas fresas módulo.
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação
Os principais tipos de engrenagens empregadas na indústria e em
equipamentos são:

• Engrenagens cilíndricas de dentes retos ou frontais.

• Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais.

• Engrenagens cônicas.
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação
Engrenagem cilíndricas de dentes retos ou frontais
São engrenagens que apresentam dentados paralelos ao eixo geométrico
da roda, sendo empregadas para transmitir potências médias, com rotação
variada. A engrenagem cilíndrica de dentes retos é considerada o tipo
mais comum.
A seguir estão dispostos, as partes de uma engrenagem de dentes retos. Os
dentes de uma engrenagem são considerados a parte mais importante.
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação
Engrenagem cilíndricas de dentes retos ou frontais
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação
Engrenagem cilíndricas de dentes retos ou frontais
Elementos de Máquinas
Engrenagens
Cremalheira – é uma barra provida de dentes, destinada a engrenar uma
roda dentada. Através desse sistema, pode-se transformar movimento de
rotação em movimento retilíneo e vice-versa.
Há dois tipos de cremalheira, as cremalheiras de dentes inclinados que
acoplam-se a rodas helicoidais e as de dentes perpendiculares que
engrenam-se com as rodas de dentes retos.
Elementos de Máquinas
Engrenagens
Cremalheira
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais
Estas engrenagens se caracterizam pela inclinação do dentado em relação
ao eixo geométrico da roda, tendo como vantagens a alta resistência e
trabalho silencioso. São utilizadas quando há necessidade de grandes
esforços como em caixa de redução, de câmbio, etc. Além disso,
permitem transmitir potência maiores com rotação variada.
Entre as engrenagens helicoidais, a aplicação da engrenagem para rosca
sem fim se destaca quando se deseja uma redução de velocidade na
transmissão do movimento. As engrenagens cilíndricas com dentes
helicoidais possuem como característica a transmissão de rotação entre
eixos diversos (não paralelos), além de apresentarem um ruído menor do
que as engrenagens cilíndricas com dentes retos.
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação
Engrenagens Cônicas
As engrenagens cônicas apresentam a forma de tronco de cone, e podem
ter dentes retos ou helicoidais, porém apresentam uma grande
característica que é a transmissão de movimento entre eixos ortogonais.
Nestas engrenagens, o dente apresenta espessura variada decrescendo da
periferia para o centro da engrenagem.
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação

Engrenagens Cônicas
Elementos de Máquinas
Engrenagens - Classificação
Engrenagens Cônicas

De acordo com a inclinação do dente da roda, em relação ao seu eixo


geométrico, pode se adotar a seguinte classificação:

a) Roda de baixa rotação – ângulo de inclinação 10º.

b) Roda de média rotação – ângulo de inclinação 30º.

c) Roda de alta rotação – ângulo de inclinação 45º


Elementos de Máquinas

Modulo VI
Elementos de Acoplamento
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamento
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de
máquinas, empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas
árvores ou eixo-árvores.
Emprega-se o acoplamento quando se deseja transmitir um momento de
rotação de um eixo motor a outro elemento de máquina, situado
coaxialmente (eixo comum) a ele. Também podem ser definidos como
elementos de transmissão de máquinas, cujo objetivo é unir duas
extremidades (eixos) de equipamentos distintos na transmissão de força.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamento
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamento

Os acoplamentos apresentam outras funções, tais como:

• Absorver desalinhamento entre os eixos.


• Absorver, parcialmente, choques em um dos eixos.
• Amortecer vibrações torcionais.
• Proteger máquinas e equipamentos de sobrecarga funcionando como
fusível.

Os acoplamentos que operam por atrito são chamados de embreagem


(fricção) ou freios.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Classificação e tipos de acoplamentos

Os acoplamentos classificam-se em permanentes e comutáveis, sendo que


os permanentes atuam continuamente e dividem-se em rígidos e flexíveis.
Já, os comutáveis atuam obedecendo a um comando.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes
Os acoplamentos permanentes são usados para conectar eixos em que não
há necessidade de desconexão durante o funcionamento da máquina ou
equipamento, o que pode ocorrer em caso de manutenção.
Estes tipos de acoplamentos são utilizados em situações em que os eixos
das árvores:
a) São colineares; por exemplo: acoplamento de flange.

b) Se cruzam; por exemplo: junta universal.

c) São paralelos; por exemplo: junta oldham conforme.


Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes rígidos – flanges
Este tipo de acoplamento é considerado como o método clássico de
conectar árvores, sendo adequado na transmissão de potência elevada em
baixa velocidade. Para garantir um alinhamento conciso, estes
acoplamentos são feitos frequentemente, com uma protuberância com a
finalidade de encaixar em um rebaixo.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes rígidos – flanges
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes rígidos – flanges
A união das luvas ou flanges à árvore é realizada por meio de chaveta,
encaixe com interferência ou cones. Quando se deseja transmissões de
grandes potências, são utilizados acoplamentos de disco ou de pratos.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamento com luva de compressão ou de aperto
A utilização deste tipo de luva, facilita na manutenção de máquinas e
equipamentos, pois não interfere no posicionamento das árvores, e pode
ser montado e removido sem que haja problemas de alinhamento.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes flexíveis
São empregados para tornar mais suave a transmissão do movimento em
árvores submetidas a movimentos bruscos e pelo fato de haver garantia de
um perfeito alinhamento entre as árvores.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes flexíveis

Acoplamento elástico de garras – neste caso, as garras, constituídas por


tocos de borracha, encaixam-se nas aberturas do contra disco e
transmitem o movimento de rotação.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes flexíveis

Acoplamento de dentes arqueados – este acoplamento apresenta dentes


que possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, permitindo
até 3 graus de desalinhamento angular. A peça transmissora do
movimento, ou seja, o anel dentado possui duas carreiras de dentes
separadas por uma saliência central.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes flexíveis

Acoplamento de dentes arqueados


Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes flexíveis

Acoplamentos elásticos – são elementos utilizados com a função de


tornar mais suave a transmissão do movimento em árvores que
apresentam movimentos bruscos. Estes acoplamentos permitem o
funcionamento do conjunto com desalinhamento angular, paralelo e axial
entre as árvores.
A principal função destes acoplamentos consiste em transmitir à máquina
a energia de acionamento produzida pela unidade geradora, mas com o
mínimo de vibrações.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes flexíveis

Acoplamentos elásticos
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes flexíveis

Flexibilidade elástica – o elemento elástico possui capacidade de


absorver desalinhamento axial, radial e angular. Acoplamentos elásticos
são apropriados para transmitir rotação, movimento de torção, assim
como amortecer picos de carga, choques e ruídos das máquinas
acopladas. Pelas características mencionadas, os acoplamentos elásticos
são os mais utilizados em equipamentos acionados por motor elétrico.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos permanentes flexíveis

Flexibilidade
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos articulados

Juntas universais (cardan)


São acoplamentos usados na ligação de árvores que formam um ângulo
permanente entre si, consistem basicamente de dois cubos que possuem,
em suas extremidades, um garfo ligado a uma cruzeta.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos articulados

Juntas universais (cardan)


Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos articulados

Junta universal homocinética


Esse tipo de junta é usado para transmitir movimento entre árvores que
precisam sofrer variação angular, durante sua atividade. Essa junta é
constituída de esferas de aço que são acomodadas em alojamentos
específicos denominados calhas.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos articulados

Junta universal homocinética


Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos articulados

Junta universal homocinética


Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos móveis (embreagem)
São acoplamentos empregados para permitir a conexão e a desconexão
das árvores sem a necessidade de desmontar o acoplamento, isto é, para
permitir o jogo longitudinal das árvores. Esses acoplamentos, por serem
controlados por um comando, transmitem força e movimento somente
quando acionados.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos móveis (embreagem)

Montagem de acoplamentos

É importante que sejam adotados alguns cuidados durante a montagem


desacoplamento, tais como:

• Colocar os flanges a quente, sempre que possível.

• Evitar a colocação dos flanges por meio de golpes: usar prensas ou


dispositivos adequados.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Acoplamentos móveis (embreagem)

Montagem de acoplamentos

• Priorizar o alinhamento das árvores da melhor forma possível, pois


independente do uso de acoplamentos elásticos, com o tempo de serviço, poderá
ocorrer desalinhamentos que deverão ser compensados.

• Realizar a averiguação da folga entre flanges e alinhamento, assim como a


concentricidade do flange com a árvore.

• Antes de aplicar a carga, assegurar-se de que todos os elementos de ligação


estejam bem instalados.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Desalinhamentos em acoplamentos
O desalinhamento pode ser definido como sendo a não coincidência entre
o eixo de simetria de dois veios colineares.
Existem, no entanto, determinados casos em que é necessário existir um
pequeno desalinhamento para lubrificação de dentes num acoplamento de
engrenagem. O desalinhamento pode ser classificado como sendo angular
ou paralelo. O desalinhamento angular, ocorre quando o eixo de rotação
de dois veios forma um ângulo. O desalinhamento paralelo ocorre quando
o eixo de rotação entre os dois veios é paralelo. Na grande maioria dos
casos, o desalinhamento é uma combinação do desalinhamento angular e
paralelo.
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Desalinhamentos em acoplamentos
Elementos de Máquinas
Elementos de Acoplamento
Desalinhamentos em acoplamentos
Alguns acoplamentos podem suportar por longos períodos de
funcionamento desalinhamentos severos, no entanto, alguns componentes
mecânicos não suportam esse mesmo desalinhamento. A função principal
de um acoplamento é transmitir potência entre uma máquina e outra,
enquanto compensa pequenos desalinhamentos, deflexão do veio ou
variações de temperatura.
As forças criadas pelo desalinhamento são passadas para os componentes
mecânicos, originando falhas prematuras.
Elementos de Máquinas
Exercícios
1. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa que contém a sequência correta:

( ) Emprega-se o acoplamento quando se deseja transmitir um momento de rotação de


um eixo motor a outro elemento de máquina situado axialmente (eixo comum)
( ) Os acoplamentos permanentes são usados para conectar eixos em que não há
necessidade de desconexão durante o funcionamento da máquina ou equipamento.
( ) O acoplamento permanente rígido denominado de flange é considerado como o
método clássico de conectar árvores, sendo adequado na transmissão de potência
reduzida em alta velocidade.
( ) Quando se deseja transmissões de grandes potências são utilizados acoplamentos de
disco ou de pratos.

a) V – F – V – F b) F – V – F – V c) F – V – V – F
d) V – F – V – V e) V – F – F – V
Elementos de Máquinas
Exercícios
2. Assinale corretamente a alternativa que complementa a ilustração a
seguir conforme o tipo de desalinhamento.

a) Paralelo – angular – combinado.


b) Angular – combinado – paralelo.
c) Angular – paralelo – combinado.
d) Combinado – angular – paralelo.
e) Paralelo – combinado – angular.
Elementos de Máquinas
Exercícios
3. Complete corretamente a frase abaixo de acordo com as alternativas
propostas.

O acoplamento de dentes arqueados apresenta dentes que possuem a forma


ligeiramente curvada no sentido ___________, permitindo até ___________
graus de desalinhamento ___________. A peça transmissora do movimento,
ou seja, o anel dentado possui ___________ carreiras de dentes separadas
por uma saliência central.

a) radial – dois – tangencial – duas b) radial – três – angular – três


c) axial – dois – tangencial – duas d) axial – três – angular – duas
e) radial – três – angular – três
Elementos de Máquinas
Exercícios
4. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e assinale a
alternativa que contém a sequência correta:

( ) Os acoplamentos permanentes flexíveis são empregados para tornar mais suave a


transmissão do movimento em árvores submetidas a movimentos bruscos e pelo fato de
haver garantia de um perfeito alinhamento entre as árvores.
( ) Os acoplamentos elásticos permitem o funcionamento do conjunto com
desalinhamento angular, paralelo e axial entre as árvores.
( ) Os acoplamentos elásticos são os mais utilizados em equipamentos acionados por
motor de combustão.
( ) Acoplamentos móveis (embreagem) por serem controlados por um comando,
transmitem força e movimento somente quando acionados.

a) V – V – F – V b) F – V – F – V c) V – F – V – F d) F – V – F – F
e) F – V – V – F
Elementos de Máquinas
Exercícios
5. Qual a principal função dos acoplamentos elásticos?

6. Que tipo de garantia os acoplamentos permanentes flexíveis podem


oferecer?
Elementos de Máquinas

Modulo VII
Elementos de Vedação
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Vedação
Vedação é o processo empregado para impedir a passagem, de maneira
estática ou dinâmica, de líquidos, gases e sólidos particulados (pó) de um
meio para outro. São elementos destinados a impedir a saída de líquidos e
gases, assim como da entrada de sujeira ou pó em máquinas e/ou
equipamentos. Estes elementos são também conhecidos como juntas,
retentores, gaxetas e guarnições. Em relação às partes a serem vedadas,
estas podem estar em repouso ou em movimento. Uma boa vedação deve
resistir a meios químicos, calor, pressão, desgaste e ao envelhecimento,
ou seja, devem atuar de maneira diversifcada, sendo específcos para cada
tipo de atuação.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Vedação
Como exemplos, podemos citar o emprego de elementos de vedação em
tampas, bombas, eixos, cabeçotes de motores, válvulas, etc.
O material vedador deve ser compatível com o produto a ser vedado, isto
é, importante, pois não pode ocorrer uma reação química entre ambos.
Caso contrário, irá ocorrer vazamento e contaminação do produto, o que,
em termos industriais, pode parar uma máquina e ocasionar
contaminações do produto.

https://www.youtube.com/watch?v=atIEhh4KDd8
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Materiais de vedação
Os materiais usados como elementos de vedação são produzidos sob as
mais diferentes formas e com os mais variados tipos de materiais,
conforme exemplos a seguir:

• Juntas de borracha, papelão, velumóide (guarnical).


• Anéis de borracha ou metálicos, retentores.
• Gaxetas.
• Selos mecânicos, etc
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

• Juntas de borracha – são vedações empregadas em partes estáticas,


muito usadas em equipamentos, flanges, etc..
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Anéis de borracha (O´ring) – são vedadores usados em partes estáticas


ou dinâmicas de máquinas ou equipamentos, os quais podem ser
comercializados em diferentes dimensões e perfis padronizados ou
confeccionados. O mais característico é o anel padronizado usado para
impedir vazamento, muito utilizado em vedações dinâmicas de cilindros
hidráulicos e pneumáticos que operam à baixa velocidade. Os anéis O’ring e
gaxetas podem ser fabricados em borracha natural, neoprene, viton, silicone,
poliuretano. São empregados em vedações de baixa, média e alta pressão,
para vedação de óleo, graxa, água e outros fluidos em cilindros, hastes,
válvulas, juntas e nas mais distintas máquinas da área industrial.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Anéis de borracha (O´ring)


Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas de papelão – são empregadas em partes estáticas de máquinas


ou equipamentos como as tampas de caixas de engrenagens. Geralmente
esse tipo de junta pode ser comprada ou confeccionada conforme o
formato da peça que vai utilizá-la.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas metálicas – estas juntas são aplicadas em vedações de


equipamentos que operam com altas pressões e temperaturas. Geralmente
são produzidas em aço de baixo teor de carbono, em alumínio, cobre ou
chumbo. Apresentam como característica a aplicação em flanges,
submetidas a apertos elevados ou limitados.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas metálicas
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas de teflon – material utilizado na vedação de produtos como óleo,


ar e água, suportam temperaturas de até 260°C.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas de amianto – é o tipo de junta empregada na vedação de fornos e


outros equipamentos, devido ao fato de suportar elevadas temperaturas e
ataques químicos de diversos produtos corrosivos.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas de amianto – é o tipo de junta empregada na vedação de fornos e


outros equipamentos, devido ao fato de suportar elevadas temperaturas e
ataques químicos de diversos produtos corrosivos.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas e anéis

Juntas de cortiça – material empregado em vedações estáticas de


produtos como óleo, ar e água submetidos a baixas pressões, estas juntas
são amplamente utilizadas nas vedações de tampas de cárter, em caixas de
engrenagens, etc.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas de cortiça
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Junta de borracha em forma de aro e secção circular – este tipo de


junta, quando apertada, ocupa o canal e mantém pressão constante.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Junta labirinto com canal para graxa – caracteriza-se por proteger com
eficiência as máquinas e equipamentos contra a entrada de pó e a
saída de óleo.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Junta de vedação expansiva metálica para gases e lubrificante – usada


em motores automotivos.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas plásticas ou veda junta – são produtos químicos em pasta usados


em superfícies rústicas ou irregulares. Empregados, também, como
auxiliares nas vedações com guarnições de papelão ou cortiça. Existem
tipos que se enrijecem e são usados para alta pressão; e tipos semi-
secativos que mantêm a elasticidade para compensar a dilatação.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Juntas plásticas ou veda junta


Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Juntas em anéis

Anel de feltro, fibra ou tecido de amianto – é a forma mais simples e


barata para reter lubrificantes. É usado para baixa velocidade.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Retentores
São peças utilizadas para retenção, compostos de uma membrana
elastomérica, em forma de lábio, e uma parte metálica, que permite a
fixação do lábio na posição apropriada de trabalho. Os retentores são
produzidos a partir da borracha ou couro, apresentando perfl labial
utilizado, para vedar principalmente peças móveis, ou seja, a vedação por
retentores se dá através da interferência do lábio sobre o eixo. Esta
condição de trabalho provoca atrito e a consequente geração de calor na
área de contato, o que tende a causar a degeneração do material do
retentor, provocando desgaste do lábio de vedação. Em determinadas
ocasiões, provoca o desgaste no eixo, mais especificamente na região de
contato com o retentor.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Retentores
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Retentores
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Retentores
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Retentores
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Retentores
Para que um retentor trabalhe de modo eficiente e tenha uma boa
durabilidade, é necessário que a superfície do eixo e o lábio do retentor
apresentem os seguintes parâmetros:

• O acabamento superficial do eixo deve ser obtido por meio de retificação,


segundo os padrões de qualidade estabelecidos pelo projeto.
• A superfície de trabalho do lábio do retentor não deve apresentar sinais de
batidas, sulcos, trincas, falhas de material, deformação e oxidação.
• A dureza do eixo, no local de trabalho do lábio do retentor, deverá estar
acima de 28 HRC.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Armazenagem dos retentores
Durante o período de armazenamento, os retentores deverão ser mantidos
nas próprias embalagens, observando a temperatura ambiente, a qual
deverá permanecer entre 10ºC e 40ºC. Para preservar os retentores de
possíveis agravos e deformações acidentais, devem-se evitar manipulações
desnecessárias.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Pré-lubrifcação dos retentores
É recomendado a pré-lubrifcação dos retentores no momento da
montagem, favorecendo uma instalação perfeita do retentor no alojamento,
permitindo também uma lubrifcação inicial no lábio durante os primeiros
giros do eixo. O fluido a ser utilizado na pré-lubrifcação deverá ser o
mesmo fluido a ser utilizado no sistema, devendo estar isento de
contaminações. Cuidados necessários durante a montagem do retentor no
alojamento:

• A montagem do retentor no alojamento deve ser efetuada com o auxílio


de uma prensa mecânica, hidráulica e um dispositivo que garanta o perfeito
esquadrejamento do retentor no interior do alojamento.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Pré-lubrifcação dos retentores

• A superfície de apoio do dispositivo e o retentor devem apresentar diâ-


metros próximos, impossibilitando que o retentor sofra agravos durante
a operação de prensagem.

• O dispositivo não pode, de forma alguma, danifcar o lábio de vedação


do retentor.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Pré-lubrifcação dos retentores

Cuidados que devem ser observados durante a substituição do retentor:

• Quando houver desmontagem do conjunto que provoque desmontagem


do retentor ou do seu eixo de trabalho, recomenda-se substituir o retentor
por um novo.
• Após a troca de um retentor e com o eixo mantido, o lábio do novo
retentor não poderá trabalhar no sulco deixado pelo retentor anterior.
• Os riscos, sulcos, rebarbas, oxidação, assim como elementos estranhos
devem ser evitados para não danificar o retentor ou ocasionar vazamento.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Pré-lubrifcação dos retentores

Geralmente devido aos defeitos no alojamento, usam-se adesivos (colas)


para garantir a estanqueidade entre o alojamento e o retentor. Nessa
situação, o adesivo não deve atingir o lábio do retentor, para não
comprometer o seu desempenho.

https://www.youtube.com/watch?v=lwXX1KYtKWk
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas
São elementos mecânicos utilizados para vedar a passagem do fluxo de fluido de
um local para outro, total ou parcialmente. Os materiais usados na fabricação de
gaxetas são: algodão, juta, asbesto (amianto), náilon, teflon, borracha, alumínio,
latão e cobre. A esses materiais são aglutinados outros, tais como: óleo, sebo,
graxa, silicone, grafte, mica, etc. A função desses outros materiais que são
aglutinados às gaxetas é torná-las autolubrifcadas. Em algumas situações, o fluxo
de fluido não deve ser totalmente vedado, pois é necessária uma passagem mínima
de fluido com a finalidade de auxiliar a lubrificação entre o eixo rotativo e a
gaxeta. São produzidas em forma de cordas para serem recortadas ou em anéis
prontos para a montagem.
https://www.youtube.com/watch?v=0omvOuRvtqQ
https://www.youtube.com/watch?v=zbO7u8pRDwE
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas

Gaxeta fofa com núcleo de fibra cerâmica – apresenta capa de fibra


de vidro e seção redonda, sendo especialmente processada para conferir
maior capacidade de isolamento térmico, com alta maleabilidade. É
completamente inorgânica, de fácil aplicação e grande durabilidade,
totalmente isenta de amianto com reduzido peso por metro.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas

Gaxeta fofa com núcleo de fibra cerâmica


Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas

Gaxeta de aramida isolante – este tipo de gaxeta é destinado ao


isolamento térmico, isenta de amianto, sendo fabricada de fios de aramida,
com excelente resistência mecânica. Pode ser empregada para substituir o
amianto em algumas aplicações, como em vedações térmicas de portas,
tubulações, dutos, etc.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas

Gaxeta de aramida isolante


Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas

Gaxeta de fibra de vidro – apresenta boa resistência térmica e mecânica,


de baixo custo e, muito leve, por essa razão está sendo muito utilizada para
substituir o amianto branco em vedação de portas, carros cerâmicos, etc.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas

Gaxeta de fibra cerâmica – esta gaxeta é a que apresenta melhor


resistência à temperatura elevada, sendo utilizada na substituição da gaxeta
de amianto branco em empresas com Certificação ISO 14000. É
empregada para vedação térmica em geral, pois suporta temperaturas
acima de 1000°C.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas

Seleção da gaxeta
A escolha da gaxeta apropriada para cada tipo de trabalho deve ser feita
com base em dados fornecidos pelos catálogos dos fabricantes. No entanto,
os seguintes dados deverão ser levados em consideração:

• Material utilizado na confecção da gaxeta.


• Construção do eixo ou haste.
• Dimensões da caixa de gaxeta.
• Fluido líquido ou gasoso bombeado pela máquina.
• Temperatura e pressão dentro da caixa de gaxeta.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Gaxetas

Seleção da gaxeta

• Tipo de movimento da bomba (rotativo/alternativo).


• Ciclos de trabalho da máquina.
• Condições especiais da bomba: alta ou baixa temperatura; local de
trabalho (submerso ou não); meio (ácido, básico, salino) a que se encontra
exposta.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Selo mecânico
É um dispositivo mecânico de forma cilíndrica utilizado na eliminação ou
prevenção de vazamentos de fluidos, líquidos ou gases, sob pressão na
caixa de selagem ou câmara do selo, de bombas centrífugas, bombas
hidráulicas e reatores. Este dispositivo evita a passagem e saída de líquidos
e gases entre o eixo rotativo (móvel) e a carcaça fixa da bomba.
Em relação a gaxeta o selo mecânico apresenta diversas vantagens e
benefícios, entre elas, podemos destacar a total vedação, assim como a
durabilidade e manutenção praticamente inexistente, podem trabalhar sob
grandes velocidades e em temperaturas e pressões elevadas, sem apresentar
desgastes consideráveis.
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Selo mecânico
O selo mecânico conforme já citado é um dispositivo de vedação que
utiliza princípios hidráulicos para reter fluidos por meio de princípios
hidráulicos, sendo que esta vedação pode ser processada em dois
momentos: a vedação principal e a secundária.

https://www.youtube.com/watch?v=6e_ATTUHI5o

https://www.youtube.com/watch?v=zO0C68oj9dw
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Selo mecânico
Elementos de Máquinas
Elementos de Vedação
Selo mecânico

Vedação principal
É realizada em um plano perpendicular ao eixo, por meio do contato
deslizante entre as faces altamente polidas, de duas peças, comumente
chamadas de sede e anel de selagem.

Vedação secundária
A vedação secundária é aplicada à sede e ao anel de selagem, por meio de
diversos anéis com perfis diferentes, tais como: junta, anel o’ring, anel
“V”, cunha, fole, etc.
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Elementos de Vedação
Selo mecânico

Vantagens do selo mecânico


• Redução do atrito entre o eixo da bomba e o elemento de vedação,
minimizando, consequentemente, a perda de potência.
• Eliminação do desgaste antecipado do eixo e da bucha.
• A vazão ou fuga do produto em operação é mínima ou imperceptível.
• Possibilita operar fluidos tóxicos, corrosivos ou inflamáveis com
segurança.
• Apresenta a capacidade de absorver o jogo e a deflexão normais do eixo
rotativo.
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FIM!
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