ConformaçãoMecânica Laminação

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Conformação mecânica

Laminação
PROFA. DRA. HILLANE LIMA
Laminação Passagem de um corpo solido entre dois cilindros que
giram a mesma velocidade periférica, mas em sentidos
contrários.
o A passagem da peça pelos cilindros ocorre pela
ação da força de atrito na interface peça/cilindros;
o Processo de compressao direta;
oO material é submetido a tensões compressivas
elevadas (ação de prensagem dos rolos) e a
tensões cisalhantes superficiais (atrito entre os
rolos e o material);

o Alta produtividade; A quente A frio


Um dos processos de o Controle dimensional
transformação preciso;
mecânica mais utilizado o Grande variedade de
produtos.

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Durante a laminação, raramente passa-se o material somente uma
vez entre os cilindros ou rolos de laminação.

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LAMINAÇÃO

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Produtos Laminados Classificados em função das formas e dimensões e de acordo
com as normas técnicas tradicionalmente estabelecidas.

Produtos semi-acabados

• Blocos, Placas e Tarugos

Produtos acabados

•Não planos: barras, vigas, perfis,


cantoneiras, trilhos.
•Planos: chapas e tiras.

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Produtos
Laminados

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LAMINAÇÃO Componentes de um laminador
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Sistema de acionamento dos
cilindros laminadores

Laminadores
LAMINADOR DUO

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Cilindros de Laminação
Mesa: onde ocorre a laminação

Pescoço – suporta o peso do cilindro e a carga


de laminação e onde são encaixados os
mancais.

Trevo - acoplamento para rotação com o


eixo motor através de uma manga de
engate.
Peças inteiriças de aço fundido ou forjado ou
ferro fundido

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Cilindros de Laminação
 São aquecidos pelo material laminado a
quente: resfriamento usualmente através de
jatos de água;

 Os cilindros para a laminação a quente são


comumente ásperos para arrastarem o
material com maior facilidade;

 Os cilindros para a laminação a frio devem ser


lisos para conferir um bom acabamento
superficial.

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Cilindros de Laminação
Os cilindros dos laminadores de planos são lisos e os
de não planos são dotados de canais.

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Variação da velocidade e pressão ao
LAMINAÇÃO longo do arco de contato do cilindro.
MECÂNICA DA LAMINAÇÃO

Como a velocidade periférica dos cilindros permanece constante, existe


uma linha na superfície de contato ou um ponto no arco de contato em que
a velocidade da peça se torna igual a velocidade dos cilindros  ponto
neutro

A passagem da peça entre os cilindros só ocorre devido à ação da força de atrito


que atua na superfície de contato entre a peça e os cilindros. As forças de atrito
atuam tangencialmente ao arco de contato no sentido de arrastar a peça entre
os cilindros até o ponto neutro, invertendo o sentido de atuação após a
passagem por este ponto quando a velocidade da peça passa a superar a
velocidade dos cilindros.

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LAMINAÇÃO
MECÂNICA DA LAMINAÇÃO

Condição para que ocorra arraste


da peça pelos cilindros

o O raio dos cilindros de


laminação é muito maior
que a espessura da chapa

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LAMINAÇÃO
MECÂNICA DA LAMINAÇÃO

Mantendo-se fixas as variáveis:


diâmetros dos cilindros, material a
laminar, espessura inicial e as
condições de atrito, a carga de
laminação (P) pode ser expressa em
termos da espessura final (hf)

Espessura final

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Variantes de laminadores
Laminadores 1. Duo

• Dois cilindros giram numa direção, a peça


laminada precisa retornar por cima para
ser submetida a uma nova passagem.

2. Duo reversível

• Rotação do cilindro nos dois sentidos,


permitindo a passagem da peça pelos
cilindros na direção de ida e volta.
• É possível trabalhar peças pesadas e
longas (blocos, tarugos, placas, chapas
grossas, vergalhoes, barras e perfis).
Laminador duo contínuo

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Variantes de laminadores

3. Quadruo

•Para aumentar a rigidez dos cilindros menores, que sofrem deformações elásticas
maiores pela ação dos esforços de flexão e podem causar alterações dimensionais na
peça laminada, justapõem-se cilindros de diâmetros maiores de apoio ou encosto;
•Pode ser reversível ou não;
•Usado para laminar materiais mais finos.

4. Trio

•Os cilindros sempre giram no mesmo sentido;


•O material pode ser laminado nos dois sentidos, passando-o alternadamente entre o
superior e inferior;
•O cilindro intermediário se movimenta pela ação de atrito;

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Laminador Sendzimer

5. Universal: dois pares de cilindros


de trabalho, com eixos verticais e
horizontais

Quando os cilindros de trabalho são muito


finos, podem fletir na direção vertical e na
direção horizontal, e devem ser apoiados
em ambas direções.

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LAMINADORES

Laminador de anéis.

Laminador planetário

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PROCESSO MANNESMAN

Laminação
de tubos 1. Puncionador: Realiza o puncionamento do
sem tarugo, obtendo tubos curtos com paredes
costura grossas.

2. Passo de peregrino: O tubo curto obtido na


etapa anterior é submetido a este laminador
com o objetivo de reduzir a espessura da
parede e aumentar o comprimento.

É necessário posterior acabamento, para


desempenar e melhorar tolerância e
acabamento superficial.

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LAMINADORES

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LAMINAÇÃO A QUENTE
 Quando a matéria prima é o lingote, a primeira operação de
laminação ocorre em um laminador desbastador  duo reversível ou
laminadores universais;
 Produtos desta etapa: blocos de seção quadrada ou placas de seção
retangular).

Após a laminação, o material é


decapado, recebe spray de óleo, e
é bobinado à quente, indo a seguir
para o mercado ou para a
laminação a frio.

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LAMINAÇÃO A
QUENTE

Os lingotes de materiais não ferrosos são


menores e as tensões de escoamento são
normalmente mais baixas do que as dos
materiais ferrosos, o que permite o uso de
laminadores de pequeno porte.

Permite grandes reduções de espessura;

Forças de laminação menores que as da


laminação a frio;

Produz acabamento superficial pobre.

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Temperaturas de trabalho elevadas
Laminação a quente
oAcima da temperatura de recristalização do
material
oPromove aumento da ductilidade
oRestauração da estrutura do metal;
oMenor força de laminação
oMaiores reduções de seção
oAlta variação dimensional

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Laminação a quente
LINGOTAMENTO CONTÍNUO PARA PRODUÇÃO DE CHAPAS POR LAMINAÇÃO A QUENTE

Produção de placas e
tarugos diretamente da
máquina de lingotar,
evitando-se uma série
de operações de
laminação, em especial
a laminação
desbastadora.

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Laminação a quente
PRODUTOS OBTIDOS

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Laminação a frio
Aplicada para as operações finais de acabamento, quando as especificações do
produto indicam a necessidade de acabamento superficial superior e de estrutura do
metal encruada com ou sem recozimento final.

o Encruamento
Temperatura de o Maior resistência a deformação
trabalho o Aumento da resistência com a deformação,
ambiente dificultando elevadas de redução de seção
transversal.

oRecozimento: necessário
entre uma e outra sequencia de
Tratamento passes, em função do programa
térmico de redução estabelecido e das
propriedades exigidas do
produto final.

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LAMINAÇÃO A FRIO
O encruamento resultante da redução a frio pode ser
aproveitado para dar maior resistência ao produto final.

Produção de tiras e folhas com acabamento superficial superior e


tolerâncias dimensionais mais estreitas, quando comparadas com
as tiras produzidas por laminação a quente.

Materiais de partida: bobinas a quente decapadas, resultantes


dos trens contínuos de laminação.

Forças de laminação bem maiores que na laminação a quente;

A laminação a frio de metais não ferrosos pode ser realizada a


partir de tiras a quente ou, como no caso de certas ligas de cobre,
diretamente de peças fundidas.

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Laminação a frio
PRODUTOS OBTIDOS

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LAMINAÇÃO
DEFEITOS EM PRODUTOS LAMINADOS

Podem ocorrer durante as


operações de redução em
temperaturas inadequadas;

São provenientes de
reduções excessivas no qual Respingos de metal que se solidificam nas
um excesso de massa paredes da lingoteiras durante o vazamento. Se
metálica ultrapassa os aderem ao lingote e permanecem no material
limites do canal e sofre até o produto acabado na forma de defeitos na
recalque no passe seguinte; superfície;

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LAMINAÇÃO
DEFEITOS EM PRODUTOS LAMINADOS

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Engenharia de Materiais
PROCESSAMENTO DE MATERIAIS METÁLICOS

Profa. Dra. Hillane Lima


Hillane.lima@ufca.edu.br

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