Eco No Mia
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A importncia da disciplina para o curso de Cincias Contbeis: Contbeis: Despertar o interesse do aluno pela leitura de textos de economia em livros, jornais e revistas. revistas. Proporcionar noes introdutrias de economia acompanhamento da conjuntura econmica brasileira. brasileira. para
Oferecer arcabouo terico e tcnico para identificao e anlise dos principais indicadores econmicos (PIB; inflao; taxa de juros; nvel (PIB; inflao; juros; de emprego; cesta bsica; dvida externa e dvida interna). emprego; bsica; interna). Possibilitar o acesso ao conhecimento de economia para tomada de decises assertivas na rea de contabilidade. contabilidade. Objetivo da disciplina: oferecer noes tericas e tcnicas de disciplina: economia para compreenso da conjuntura econmica brasileira. brasileira.
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ECONOMIA
ORIGEM DA PALAVRA ECONOMIA: OIKOS (CASA) + NOMOS (LEI OU ECONOMIA:
NORMA) = OIKONOMIA ADMINISTRAO DE UMA UNIDADE HABITACIONAL (CASA). (CASA).
AUTOR: XENOFONTES AUTOR: LOCAL: GRCIA LOCAL: A ECONOMIA ERA ANALISA COMO CONHECIMENTO POLTICO DA ADMINISTRAO DOMSTICA. DOMSTICA. AS PRIMEIRAS NOES DE ECONOMIA SURGIRAM A PARTIR DA NECESSIDADE DE ADMINISTRAO DOS GASTOS E OTIMIZAO DOS RECURSOS DO LAR. LAR.
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Compreenso da economia como a sabedoria de utilizar o dinheiro adequadamente no consumo. Exemplo: Ao afirmar que o consumidor compra pelo menor preo, nunca desperdia recursos e otimiza a renda. Quando uma pessoa identificada como econmica, cuidadosa no gasto do dinheiro e na utilizao de materiais.
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Segundo Significado Atividade Econmica A economia composta pelas atividades econmicas de um pas, regio ou municpio, medidas atravs do Produto Interno Bruto (PIB), com a participao da agropecuria, da indstria e do setor de servios (comrcio). A atividade econmica no capitalismo apresenta o objetivo do lucro, a produo social e a distribuio da riqueza privada.
Existe uma cadeia de relaes complexas entre as empresas desde a produo at o consumo final.
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O Terceiro Significado Economia como Cincia A economia compreendida como cincia, interpreta a realidade, com base na Teoria Econmica, sistematiza o conhecimento e explica a atividade econmica. a cincia que estuda a produo e a distribuio da riqueza em uma sociedade. A Teoria Econmica foi construda com a participao das escolas do pensamento econmico. O objetivo era analisar o funcionamento da economia capitalista em cada fase, estudar os significados das categorias econmicas, como, por exemplo, riqueza, valor e preo.
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FASE PR-CIENTFICA DA ECONOMIA: PR Grcia O conhecimento da economia domstica foi substitudo pela compreenso de posse ou riqueza (C H R E M A) no comrcio. A economia na fase de predomnio dos Romanos era analisada a partir do funcionamento da unidade do imprio Romano, mantida por meio de redes rodovirias e de intensa navegao. navegao. Roma se transformou no centro de afluncia dos produtos de todas as provncias, impulsionando o crescimento do comrcio, a criao de companhias mercantis e sociedades por aes. aes. O foco de anlise dos Romanos no era a economia e sim a poltica.
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O MERCANTILISMO ( Do Sc. XVI ao Sc. XVIII): CARACTERSTICAS: A atividade econmica era determinada pelo comrcio de mercadorias entre regies e pases. Os pases precisavam apresentar uma balana comercial superavitria, seja um saldo positivo, um nvel de exportao superior ao nvel de importao, com o objetivo de aumentar a riqueza a partir do comrcio. A riqueza era medida pelo acmulo de metais preciosos (ouro e prata). A viso da origem do lucro era proveniente da venda de um produto por um preo superior, aps a deduo dos custos. O entesouramento era praticado pelos pases como um meio de guardar a riqueza. riqueza.
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OS FISIOCRATAS (1760 A 1770) 1770) Eram reformadores sociais, com o objetivo de encontrar uma alternativa econmica para a Frana que vivia uma situao de desordem econmica e social. social. A economia era compreendida a partir da ordem natural do universo. universo. Principais autores: Franois Quesnay; Petty; Cantillon. autores: Quesnay; Petty; Cantillon. O problema da Frana era explicado pela incapacidade dos governantes de compreender a lei natural do universo, organizar a produo e o comrcio de acordo com ela. ela. Quesnay props um modelo simples de funcionamento da sociedade, a partir de uma reforma poltica e a implantao de um sistema econmico, por meio do Tableau conomique. Este sistema conomique apresentava as relaes econmicas entre as classes sociais. sociais.
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Classes Sociais: Classe Estril classe dos proprietrios de terras (classe improdutiva). A propriedade da terra garantia a Renda da Terra. Classe Produtiva classe dos produtores agrcolas (classe produtiva). O investimento na produo agrcola resultava no excedente econmico. Classe dos Trabalhadores classe dos agricultores (classe responsvel pelo trabalho na terra). A Nobreza e o Clero Classes dominantes sustentadas pelo sistema econmico. Excedente Econmico Noo de sobras da produo aps a deduo dos custos. Os fisiocratas identificaram oportunidades de custos. novos investimentos com o excedente econmico, consequentemente aumento da riqueza gerada na economia da Frana. Frana.
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Contribuies dos Fisiocratas para compreenso da economia: Deslocamento do eixo de anlise da economia, da riqueza gerada no comrcio para a produo. Primeira noo de excedente econmico gerado na produo e a capacidade de multiplicar a riqueza. Elaborao do primeiro sistema econmico, ao apresentar as relaes econmicas entre as classes sociais (classe estril, classe produtiva e classe dos agricultores). Apresentao de noes de trabalho produtivo e de trabalho improdutivo. Explicaes das interdependncias mtuas entre os processos de produes. Demonstrao do funcionamento do fluxo circular das moedas e das mercadorias. Anlise da origem da crise econmica a partir do entesouramento.
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O sistema econmico determinado pelo modo de produo.
As Foras Produtivas formam a tecnologia produtiva de uma sociedade. No capitalismo, a tecnologia produtiva representada pela aquisio de mquinas, equipamentos, insumos, matrias-primas, tecnologia, contratao de mo-de-obra, com o objetivo de produzir mercadorias para venda. O que so relaes sociais de produo? So as relaes entre as classes sociais: capitalistas e trabalhadores. Capitalista - proprietrio dos meios de produo, receptor do lucro e da riqueza. Trabalhador - vendedor de sua capacidade de trabalho por um salrio, no contexto geral insuficiente. para acumular riquezas. Profa. Profa Gerusa Coutinho Ramos 11
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Caractersticas do Capitalismo: Capitalismo: 1) Produo de mercadorias com o objetivo da venda e o lucro. lucro. 2) Propriedade Privada dos meios de produo. produo. 3) Trabalho Assalariado. Assalariado. 4) Ideologia do individualismo e da competio. competio. Marco Histrico de surgimento do modo de produo capitalista: capitalista: A Revoluo Industrial Inglaterra (Sc. XVIII) (Sc.
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FASE CIENTFICA DA ECONOMIA EVOLUO DO PENSAMENTO ECONMICO ESCOLAS DO PENSAMENTO ECONMICO: ECONMICO: Primeira Escola - Clssica Principais autores: Adam Smith (1723 1790); David Ricardo (1772 1823). Marco terico de surgimento da economia como cincia: cincia: A publicao da Riqueza das Naes, em 1776, obra referncia do 1776, surgimento da economia como cincia e do capitalismo como modo de produo. produo. Contexto Histrico: a Revoluo Industrial (Inglaterra Sc. XVIII). Histrico: Sc. XVIII).
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Ideologia: liberalismo econmico baseado no princpio do laissez-faire laissez(deixai fazer), a partir da existncia de uma mo invisvel na economia capitalista, capaz de regular o mercado naturalmente. Teoria do Valor Analisar e medir a riqueza no capitalismo. Noes de valor de uso e valor de troca. Diviso do trabalho: especializao do trabalho; produtividade e inveno das mquinas. Construo do conceito de riqueza e valor a partir do trabalho. Determinao do preo = R + L + S. Teoria das Vantagens Absolutas no comrcio internacional. Contribuies de David Ricardo para a teoria econmica.
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Segunda Escola do Pensamento Econmico:
Escola Marxista Principal autor: Karl Marx (1818-1883) filsofo e economista alemo. Obra: o Capital publicado em 1867. Mtodo do Materialismo Histrico e Dialtico Fundamentao Terica: a mercadoria; luta de classes; a mais-valia; trabalho socialmente necessrio; trabalho excedente; capital constante; capital varivel e contradies do capitalismo. Contribuies do pensamento marxista para o entendimento da economia capitalista.
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Terceira Escola do Pensamento Econmico: Econmico: Escola Neoclssica ou Marginalista (final do Sc. XIX e incio do Sc. Sc. Sc. XX) Principais autores: Jevons; Menger; Walras e Pareto. autores: Jevons; Menger; Pareto. A economia funciona a partir da alocao tima dos fatores de produo, terra, capital e trabalho. trabalho. Abordagem terica: valor-utilidade; lei da oferta e da procura; utilidade terica: valor-utilidade; procura; marginal; marginal; pleno emprego; equilbrio perfeito de mercado; concorrncia emprego; mercado; perfeita. perfeita. A Microeconomia uma ramificao da escola neoclssica ou marginalista. marginalista. Definio o estudo da economia a partir da tica dos agentes econmicos individualmente, empresrios e consumidores. A firma e o consumidores. individuo esto no centro de anlise de um bem nico homogneo e Profa. de equilbrio. 16 existe a utilizao de um preoGerusa Coutinho Ramos equilbrio.
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A MICROECONOMIA
Proposta de Contedo Programtico: Escassez e escolha. Curva de Possibilidade de Produo. Custo de Oportunidade. A demanda e a oferta. Equilbrio entre a demanda e a oferta (grfico). Elasticidade-preo da demanda. Elasticidade-renda da demanda. Estrutura de Mercado.
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Contexto Histrico: Crise de 1929.
Escola Keynesiana Principal autor: Jonh Maynard Keynes. Principal obra: Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda (1936). Proposta terica para salvar o capitalismo a curto prazo. O comportamento dos ciclos econmicos. A demanda efetiva; propenso a consumir e a poupar; taxa de juros e inflao; efeito multiplicador; a funo do emprego.
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A MACROECONOMIA o estudo da economia de uma forma ampla,
por meio dos agregados macroeconmicos (PIB; emprego; consumo; poupana; gastos do governo; investimento).
Proposta de Contedo Programtico: Contabilidade Nacional - Produto Interno Bruto (PIB); Produto Nacional Bruto (PNB); Produto Interno Bruto Real e nominal; Produto Interno Bruto monetrio. Fluxo Circular de Renda. Valor Adicionado. Teoria da Determinao da Renda Nacional. Teoria Monetria e a Inflao. A questo do Desemprego e noes de Economia Internacional.
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REFERNCIAS: ARENDIT, Ednilson Jos. Introduo Economia do Turismo.1. ed.Campinas: ed.Campinas: Alnea,1999. GREMAUD, Patrick. Economia brasileira contempornea. So Paulo: Atlas, 1996. HUBERMAN, Lo. A Histria da Riqueza do Homem. So Paulo: Zahar, Zahar, 1981. HUNT, E. K. Histria do Pensamento Econmico. Rio de Janeiro: Campus, 1989. LAGE, Beatriz Helena Gelas, MILONE, Paulo Csar. Economia do Turismo. So Paulo: Atlas, 2001. PINHO, Diva Benevides. Manual de Economia. So Paulo: Saraiva, 2006. SINGER, Paul. O que economia?. So Paulo: Contexto, 1998.