Aulas Sistema Energia Eletrica
Aulas Sistema Energia Eletrica
Aulas Sistema Energia Eletrica
FACULDADE DE ENEGENHARIA DE
TUCURUÍ
CARGAS:
Residencial,
Industrial, etc
ANALOGIA DO SEE COM UMA ÁRVORE
• Equipamentos Geradores, transformadores, linhas de
transmissão, disjuntores, pára-raios, relés, medidores etc.
• SEE Equivale a um sistema de controle.
• Padrão de qualidade Requisitos básicos a serem
satisfeitos pelas empresas concessionárias de energia elétrica com
relação ao fornecimento aos consumidores:
c) O serviço não deve sofrer interrupções (na pratica, este deve sofrer o
mínimo numero de interrupções, com o menor tempo possível de duração);
d) A forma de onda da tensão deve ser (a mais próxima possível de) uma
senóide;
• Opção econômica: Determinação das Potências entregues por cada gerador de forma
a minimizar o custo total da geração;
• Proteção de Sistemas;
a) Thomas Edson
•André Marie Ampère (Francês) Descobriu que as correntes agiam sobre outras
correntes. Lançou as bases do eletromagnetismo.
• Até então para a transmissão de energia elétrica não se sabia se seria melhor utilizar
corrente contínua (CC) ou corrente alternada (CA). No caso de CA, não se sabia com que
freqüência nem com que número de fases.
1) SISTEMA DE GERAÇÃO
3) SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
• Conversão Convencional
• Conversão não-convencional:
Solar : células fotoelétricas rendimento baixo, alto custo
EXISTE MAIS?
EXISTE MAIS?
Processos de Conversão de Energia
2) SISTEMA DE TRANSMISSÃO: Linhas de Transmissão e
transformadores.
Os componentes de um sistema de potência trifásico que são representadas num diagrama unifilar
são:
• Máquinas síncronas;
• Transformadores;
• Linhas de transmissão;
• Cargas estáticas ou dinâmicas.
OBS.: É importante conhecer também os pontos onde o sistema é ligado a terra, como é mostrado
abaixo.
O esquema abaixo mostra alguns tipos de ligações.
Alguns dos símbolos utilizados nesta representação foram normalizados pela
American National Standards Institute (ANSI) e pelo Institute of Electrical and
Electronic Engineers (IEEE) e são mostrados na figura abaixo
A figura mostra um exemplo de sistema de potência onde as informações
apresentadas no diagrama unifilar são interpretadas com maior simplicidade.
O sistema de potência trifásico consiste de :
Diagrama de impedâncias.
4. USINAS ELÉTRICAS
TURBINAS
1. USINAS HIDRELÉTRICAS
2. USINAS TÉRMICAS
3. USINAS EÓLICAS
4. USINAS NUCLEAR
5. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
1. USINAS HIDRELÉTRICAS
É um complexo arquitetônico,
um conjunto de obras e de
equipamentos que tem por
objetivo produzir energia
elétrica por meio do
aproveitamento do potencial
hidráulico existente em um rio.
ENERGIA PRODUZIDA
a)Petróleo
b)Carvão
c)Gás Natural
A definição do nome
termo-elétrica é devido
esta ser constituída em
duas partes: uma
Térmica Produção de
vapor a alta pressão e
outra Elétrica
Produção de
eletricidade.
1.3 USINAS EÓLICAS
A ENERGIA EÓLICA é a energia
que provém do vento.
c) Os Aerogeradores são os
responsáveis por converter o
vento em energia elétrica.
Seus agrupamentos são
conhecidos como PARQUES
EÓLICOS.
1.4 USINAS NUCLEARES
A ENERGIA NUCLEAR é aquela
liberada por meio da quebra do
núcleo dos átomos.
• Tecnologia iniciada muitos anos atrás e • Aparentemente não existe mais obstáculos
recebeu um grande impulso na década de técnicos para a ampla disseminação do uso de
1950, devido ao programa espacial norte- células solares.
americano.
1.5 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
TURBINAS
1. TURBINA HIDRÁULICA
2. TURBINA A VAPOR
3. TURBINA A GÁS
4. TURBINA EÓLICA
5. TURBINA AERONÁUTICA
1. TURBINA HIDRÁULICA
São adequadas para operar entre quedas de 350 m até 1100 m, sendo
por isto muito mais comuns em países montanhosos. A Usina
Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, no Paraná,
utiliza turbinas Pelton.
A Figura abaixo mostra esquematicamente turbinas pelton contendo
um e múltiplos injetores.
TURBINA HIDRÁULICA FRANCIS
c) Essas turbinas funcionam sobre eixos verticas e ficam totalmente submersas. O giro se
dá pela pressão da água e pela velocidade de seu fluxo.
d) Elas podem ser abertas ou fechadas como folhas de uma persiana, para ajustar o fluxo
e o ângulo da água contra as pás da turbina.
•Esta configuração forma um ciclo termodinâmico a gás, cujo modelo ideal denomina-se
Ciclo Brayton, concebido por George Brayton em 1870.
A energia eólica é hoje considerada uma das mais promissoras fontes naturais de
energia, principalmente porque é renovável. Elas podem ser utilizadas tanto em conexão com
redes elétricas como em lugares isolados.
É um conjunto de
equipamentos de manobra
e/ou transformação e ainda
eventualmente de
compensação de reativos
usados para:
direcionar o fluxo de
energia em SEPs;
possibilitar a sua
diversificação através de
rotas alternativas;
possui dispositivos de
proteção capazes de
detectar os diferentes tipos
de faltas que ocorrerem no sistema.
Por meio desses dispositivos, isolar os trechos onde estas faltas ocorrerem.
7 – SUBESTAÇÕES (SE)
CLASSIFICAÇÃO
FUNÇÃO: INSTALAÇÃO:
Arranjos
MÁQUINAS SÍNCRONAS
TIPOS
a) Rotor Cilíndrico
b) Pólos Salientes
MÁQUINAS SÍNCRONAS
a) Rotor Cilíndrico
b) Pólos Salientes
É usado em máquinas de baixas velocidades, tais
como geradores hidráulicos.
V 0 Vt VT2 1 1
P sen sen2
Xd 2 X q X d
São os elementos do sistema elétrico que transportam toda a energia elétrica gerada até
o consumidor.
Constituem as artérias de um sistema de energia elétrica. Sendo tecnicamente e
economicamente confiável transportar grandes quantidades de energia elétrica por distâncias
relativamente grandes.
Dependendo do local da geração e do consumo, elas podem ter comprimentos variados,
e por este motivo, apresentam modelos distintos visto que sua representação depende da
extensão da linha.
a) LT Curtas
Adotam-se modelos de impedância série cujo circuito equivalente por fase é o da Figura
abaixo.
VL<150 kV 80 km
150 kV ≤ VL<400 kV 40 km
VL≥400 kV 20 km
b) LT Média
Modelo π
Modelo T
Os comprimentos característicos de uma Linha de Transmissão média, em relação à
tensão da linha são apresentadas na Tabela.
Comprimento
Tensão de Linha (VL)
Máximo (L)
VL<150 kV 80 km ≤ L ≤ 200 km
VL≥400 kV 20 km ≤ L ≤ 100 km
c) LT Longa
senh
tanh
Z Corrigido Z 2
YCorrigido Z
2
Comprimento da LT
Normalmente o valor da resistência série é bem menor do que a reatância série da Linha
de Transmissão para tensões elevadas.
DEFINIÇÕES:
• Motores;
• Equipamentos de aquecimento;
• Equipamentos de Iluminação.
• Tamanho;
• Isso não será aprofundado aqui devido este não ser o objetivo da
disciplina. Essas metodologias são:
Também pode ser encarado como uma representação matemática da relação entre a tensão
(magnitude e freqüência) e a potência (ativa e reativa) associada a determinada barra de carga de um
sistema.
Para os modelos estáticos que representam as cargas em situações de regime diante de variações
sustentadas de tensão e freqüência são usadas expressões algébricas em função da tensão e da freqüência.
P f V , f Q g V , f
Já para os modelos dinâmicos usam-se equações algébricas e diferenciais (associadas às partes girantes
das máquinas).
P f P, V , f Q g Q, V , f
n
Polinomial
P P0 AV 0 BV 1 CV 2
P potência ativa; Po potência ativa para tensão nominal Vo
A (potência constante), B (Corrente constante), C (Impedância Constante) são
coeficientes do modelo polinomial.
Este modelo é comumente tratado como modelo ZIP (Impedância, corrente e potência
constante).
n
V
Exponencial P P0
V0
No modelo exponencial se procura ajustar a
carga a uma curva analítica.
Polinomial Exponencial
Q potência reativa; Qo potência reativa para tensão nominal Vo, A1, B1, C1 são os
coeficientes do modelo polinomial e m é o expoente do modelo exponencial.
Na literatura em geral, existem várias tabelas com extensas relações de parâmetros
levantados. A Tabela 3 mostra valores típicos de m e n para alguns aparelhos e
equipamentos elétricos.
DIAGRAMA DE IMPEDÂNCIA E REATÂNCIA
· Para cálculos de cargas. Neste caso, um modelo computacional mais complexo deve
ser usado.
REPRESENTAÇÃO DO SEP NO SISTEMA “PU”
• Impedância (Z)
S base
S base Vbase I base I base
Vbase
2
Vbase Vbase Vbase
Z base ...
I base S base S base
Vbase
3
SISTEMA TRIFÁSICO
S
BASES ADOTADAS base
Vbase
S b (3 ) 3 S b (1 ) Sbase Potência aparente base do sistema trifásico é a soma das potências
aparentes de cada fase.
Vbf
Z base
I bf
I base I bf
Vbase 3 Vbf 2
Vbase
Vbase Z base
Z base
3 I base
S base
Os fabricantes fornecem valores p.u. dos seus equipamentos, tendo por bases as
grandezas nominais dos produtos fornecidos. A grande diversidade desses
equipamentos, num mesmo sistema de potência, exige a execução de mudanças de
bases, com vistas a padronizar os cálculos em p.u.
V
V pu _ 2
Vb 2
V pu _1 V Vb1
Dividindo-se membro a membro: b2 V pu _ 2 V pu _1
V pu _ 2 Vb1 Vb 2
MUDANÇA DE BASES PARA A POTÊNCIA
S
S pu _1
S b1
A mesma potência S terá seu valor em p.u. na base 2 obtido:
S
S pu _ 2
Sb 2
Dividindo-se membro a membro, obten-se:
S pu _1 S Sb1
b2 S pu _ 2 S pu _1
S pu _ 2 Sb1 Sb 2
MUDANÇA DE BASES PARA A CORRENTE
Sejam duas correntes bases, definidas por: O valor absoluto de determinada corrente I
será expresso nas bases de corrente 1 e 2
Sb1 Sb 2 por:
I pu _ b1 I pu _ b 2 I I
3 Vb1 3 Vb 2 I pu _ b1
I b1 S b1
3 Vb1
I I
I pu _ b 2
Ib2 Sb 2
3 Vb 2
I pu _ b1 Vb1 S b 2 Vb 2 S b1
I pu _ b 2 I pu _ b1
I pu _ b 2 Vb 2 S b1 Vb1 Sb 2
MUDANÇA DE BASES PARA A IMPEDÂNCIA
Tendo uma impedância cujo valor absoluto é Z, seu valor em p.u. nas bases Vb1 e Sb1
Será obtido por: Z Z
Z pu _ b1
Z b1 Vb1 2
S b1
A mesma impedância Z terá seu valor em p.u. nas bases Vb 2 e Sb 2 obtido por:
Z Z
Z pu _ b 2
Z b 2 Vb 2 2
Sb 2
Dividindo-se membro a membro, obten-se:
2 2
Z pu _ b1 S b1 Vb 2 S b 2 Vb1
Z pu _ b 2 Z pu _ b1
Z pu _ b 2 S b 2 Vb1 Sb1 Vb 2
EXERCÍCIO 3
Certa máquina trifásica tem em cada fase reatância igual a 1,5 pu, com potência
base e tensão iguais a, respectivamente, 300 MVA e 25 kV.
a)O valor ôhmico da reatância;
b)O valor em p.u da reatância, nas bases de 100 MVA e 20 kV.
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
AÉREO
Levar a energia elétrica desde a
rede de transporte até ao
consumidor com qualidade e
continuidade de serviço
Característica de um sistema de
Distribuição Aéreo
Radial;
Fluxo de energia em apenas um sentido
9 10
2 4 6
A B 7 8
1 3 5
Zona A
Zona B Fusíveis
Alimentador de Distribuição Primário
Principais
Equipamentos
1. Disjuntor na SE
2. Alimentador
Principal
3. Religador
4. Seccionalizador
5. Fusíveis (Ramais e
Trafos)
6. Banco de
Capacitores
7. Trafos de
Distribuição
Arranjos de Sistemas de Distribuição para Cobertura de
Determinadas Regiões
Quadrilátero Hexagonal
a) Menor custo para longas distâncias; a)Menos caro para curtas distâncias;
b) Fácil localização de Faltas.
b) Não está suscetível a descargas
Desvantagens: atmosféricas;
a) de origem manual;
b) de um comando de um
sistema de controle;