01 Treinamento-CIPA
01 Treinamento-CIPA
01 Treinamento-CIPA
ACIDENTES PARA
COMPONENTES
DA CIPA
MÓDULO I - A CIPA
NORMA
REGULAMENTADORA 5 -
NR 5
MÓDULO I
Norma Regulamentadora
NR 5
Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA
Objetivo
5.1 - A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
- CIPA, tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a presença da vida e a promoção da
saúde do trabalhador;
Constituição
5.2- Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e
mantê-la em regular funcionamento as empresas
privadas, públicas, sociedades de economia mista,
órgãos da administração direta e indireta, instituições
beneficientes, associações recreativas, cooperativas,
bem como outras instituições que admitam
trabalhadores como empregados;
Constituição
5.4 - A empresa que possuir em um mesmo município
dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir a
integração das CIPA e dos designados, conforme o
caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de
segurança e saúde no trabalho.
Organização
5.6 - A CIPA será composta de representantes do
empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR,
ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específico;
Organização
5.6.1 - Os representantes dos empregadores,
titulares e suplentes serão por eles designados;
5.6.2 - Os representantes dos empregados, titulares e
suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do
qual participem, independentemente de filiação
sindical, exclusivamente os empregados
interessados;
Organização
5.7 - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a
duração de um ano, permitida uma reeleição;
Introdução à Segurança do
Trabalho
Acidente do Trabalho
Conceito Prevencionista
Riscos Físicos;
Riscos Químicos;
Riscos Biológicos;
Riscos Ergonômicos;
Riscos de Acidentes.
RISCOS FÍSICOS (verde) Conseqüências
• Poeira minerais
Silicose (quartzo), asbestose
(sílica, asbesto/ (asbesto/amianto) pneumoconiose
amianto, carvão (minérios do carvão).
mineral
• Poeiras vegetais Bissinose (algodão), bagaçose
(algodão, bagaço (cana-de-açúcar), incêndios.
de cana-de-açúcar)
Doença pulmonar obstrutiva
• Poeiras alcalinas crônica, enfizema Pulmonar.
(calcário)
Podem interagir com outros agentes
nocivos presentes no ambiente de
• Poeiras trabalho, potencializando sua
incômodas nocividade.
Riscos Químicos (vermelho) Conseqüências
• Controle rígido
de produtividade
RISCOS
ERGONÔMICOS (amarelo) Conseqüências
• Arranjo físico
acidente, desgaste físico excessivo
inadequado
• Máquinas e
equipamentos acidentes graves
sem proteção
• Iluminação
Desconforto, fadiga e acidentes
inadequada
• Eletricidade
RISCOS DE ACIDENTES (azul) Conseqüências
Acidentes, doenças
• Animais profissionais, queda da
peçonhentos qualidade de produção e
intoxicação
Prioridades no Controle de Risco
Eliminar o risco;
Neutralizar / isolar o risco, através do uso de
Equipamento de Proteção Coletiva;
Proteger o trabalhador através do uso de
Equipamentos de Proteção Individual.
Mapa de Riscos
O Mapa de Riscos é a representação gráfica do
reconhecimento dos riscos existentes nos setores
de trabalho, por meio de círculos de diferentes
cores e tamanhos.
O Mapa de Riscos deve ser refeito a cada gestão
da CIPA.
Mapeamento de Riscos
Objetivos
Reunir as informações necessárias para
estabelecer o diagnóstico da situação;
ESCRITORIO
BANHEIRO Risco Biológico
PATIO COZINHA/REFEITORIO Risco Físico
Almoxarifado ESCRITORIO Risco Ergonômico
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O significado
• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
• MARROM Biológicos
COR = TIPO DO RISCO • AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
MÓDULO III
Lei nº 8.213/91
Parágrafo 1º - A empresa é responsável pela
adoção e uso das medidas coletivas e individuais
de proteção a segurança e saúde do trabalhador.
Lei nº 8.213/91
Parágrafo 2º - constitui Contravenção Penal,
punível com multa, deixar a empresa de cumprir as
normas de segurança e higiene do trabalho.
Lei nº 8.213/91
Parágrafo 3º - É dever da empresa prestar
informações pormenorizadas sobre os riscos da
operação a executar e do produto a manipular.
Lei nº 8.213/91
O Ministério do Trabalho e da Previdência Social
fiscalizará e os sindicatos e entidades
representativas de classe acompanharão o fiel
cumprimento do disposto nos parágrafos
anteriores, conforme dispuser o regulamento.
FUNDAMENTOS DA
LEGISLAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
Lei nº 8.213/91
Art. 21 - Equiparam-se também ao Acidente do
Trabalho, para efeitos desta Lei:
Lei nº 8.213/91
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no
horário de trabalho, em conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo
praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro,
por motivo de disputa relacionada com o trabalho;
Lei nº 8.213/91
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia
de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos
fortuitos ou decorrentes de força maior;
Lei nº 8.213/91
III - a doença proveniente de contaminação acidental
do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora
do local e horário de trabalho.:
Lei nº 8.213/91
a) na execução de ordem ou realização de serviço
sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço a
empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar
proveito;
Lei nº 8.213/91
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para
estudo quando financiada por esta dentro de seus
planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independente do meio de locomoção utilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado;
Lei nº 8.213/91
d) no percurso da residência para o local de
trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de
propriedade do segurado (Acidente de Trajeto ou
In itinere).
Lei nº 8.213/91
Parágrafo 1º - Nos períodos destinados a refeição
ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local de
trabalho ou durante este, o empregado é
considerado no exercício do trabalho.
Lei nº 8.213/91
Art. 22 - A empresa deverá comunicar o Acidente
do Trabalho à Previdência Social até o 1º dia útil
seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de
imediato a autoridade competente, sob pena de
multa variável entre o limite mínimo e limite máximo
do salário-de-contribuição, sucessivamente
aumentado nas reincidências, aplicada e cobrada
pela Previdência Social.
Lei nº 8.213/91
Parágrafo 1º - Da comunicação a que se refere este
artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus
dependentes, bem como o sindicato a que se
corresponda sua categoria.
Lei nº 8.213/91
Parágrafo 2º - Na falta de comunicação por parte da
empresa, podem formaliza-lá o próprio acidentado,
seus dependentes, a entidade sindical competente, o
médico que o assistiu ou qualquer autoridade
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo
previsto neste artigo.
Lei nº 8.213/91
Parágrafo 3º - a comunicação a que se refere o
parágrafo 2º não exime a empresa pela falta do
cumprimento do disposto neste artigo.
Lei nº 8.213/91
Art. 23 - Considera-se como Dia do Acidente, no
caso de doença profissional ou do trabalho, a data
de início da incapacidade laborativa para o exercício
da atividade habitual, ou o dia da segregação
compulsória, ou o dia em que for realizado o
diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer
primeiro.
Lei nº 8.213/91
Art. 118 - O segurado que sofreu acidente do
trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho
na empresa, após a cessação do auxílio-doença
acidentário, independentemente de percepção de
auxílio-doença.
Parágrafo único - O segurado reabilitado poderá ter
remuneração menor do que na época do acidente,
desde que compensada pelo valor do auxílio-
acidente, referido no parágrafo 1º do artigo 86 desta
Lei.
Lei nº 8.212/91 - Plano de
Custeio da Previdência Social
Art. 22 - A contribuição a cargo da empresa,
destinada à Seguridade Social, além do disposto no
artigo 23, é de:
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das
remunerações pagas ou creditadas, a qualquer
título, no decorrer do mês, aos empregados,
empresários, trabalhadores avulsos e autônomos
que lhe prestem serviços:
II - para o financiamento da complementação das
prestações por acidente do trabalho, dos seguintes
percentuais, incidentes sobre o total das
remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do
mês, aos segurados empregados e trabalhadores
avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja
atividade preponderante o risco de acidentes do
trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja
atividade preponderante esse risco seja
considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja
atividade preponderante esse risco seja
considerado grave.
MÓDULO IV
Prevenção e Combate
à Incêndios
Como evitar um incêndio
O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é
prevenir que surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo
e queimar, são chamadas de combustíveis. Existem
3 tipos de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.
Como evitar um incêndio
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é
necessário uma fonte de calor, que em alguns casos,
até o calor do sol é suficiente para combustão.
Como evitar um incêndio
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto
completando o triângulo do fogo, existe o
comburente.
Eliminando-se qualquer um desses elementos, não
haverá fogo.
Calor
Energia inicial que provoque Calor
Comburente Combustível
OXIGÊNIO ACIMA DE 13% Sólidos, líquidos e gasosos
Recomendações para se evitar
o fogo
Armazenagem adequada de materiais
combustíveis e inflamáveis;
Cuidados com instalações elétricas;
Instalação de para-raios;
Recomendações para se evitar
o fogo
Manter ordem e limpeza;
Cuidado com fumantes;
Riscos de faíscas e fagulhas.
Classes de Fogo
CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão,
queimam tanto na superfície como em
profundidade, deixando resíduos. Ex.: madeira,
papel, etc.
Classes de Fogo
CLASSE “B”: São os produtos que queimam
somente na superfície. Ex.: gasolina, óleos,
graxas, etc.
Classes de Fogo
CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos
energizados. Ex.: motores, quadros de
distribuição, etc.
Classes de Fogo
CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos
como magnésio, zircônio, titânio, etc.
Tipos de Extintores
Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2,
usado preferencialmente nos incêndios classe “B”
e “C”.
Tipos de Extintores
Pó Químico Seco (PQS), usado nos incêndios
classe “B” e “C”. Em materiais pirofóricos (classe
“D”), será utilizado um pó químico especial.
Tipos de Extintores
Água Pressurizada (AP), usado principalmente em
incêndios de classe “A”. Em incêndios de classe
“C”, só deve ser utilizado sob forma de neblina.
Nunca utilizar este tipo de extintor em incêndios
de classe “B”.
Inspeção de Extintores
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle
de inspeção, devendo ser inspecionado no
mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu
aspecto externo, os lacres, manômetros e se os
bicos e válvulas de alívio não estão entupidas.
Inspeção de Extintores
Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma
etiqueta contendo data de carga, teste
hidrostático e número de identificação.
Localização e Sinalização
dos Extintores
Os extintores deverão ser instalados em locais de
fácil acesso e visualização;
Os locais destinados aos extintores devem ser
sinalizados por um círculo vermelho ou uma seta
larga vermelha com bordas amarelas;
Localização e Sinalização
dos Extintores
Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada
uma área de no mínimo 1m x 1m, não podendo ser
obstruída de forma nenhuma;
Sua parte superior não poderá estar a mais de
1,60 m acima do piso;
Localização e Sinalização
dos Extintores
Extintores não poderão estar instalados em
paredes de escadas e não poderão ser encobertos
por pilhas de materiais.
MÓDULO VII
Norma Regulamentadora 6 –
Equipamento de Proteção
Individual
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI’s
É todo meio ou dispositivo de uso individual,
destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador. Quando não for possível
eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de
medidas de proteção coletiva, implanta-se o
Equipamento de Proteção Individual - EPI.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI’s
Como exemplo temos a proteção contra quebra
de agulha, instalada nas máquinas, quando não
for possível adotar tal medida, ou durante a fase
de implantação, adota-se o uso de óculos de
proteção.
Atribuições:
A recomendação ao empregador, quanto ao EPI
adequado ao risco existente às diversas atividades
será:
Do Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT;
Atribuições:
Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o
SESMT;
Nas empresas desobrigadas de manter CIPA,
cabe ao empregador, mediante orientação técnica,
fornecer o EPI adequado à proteção da integridade
física do trabalhador.
Obrigações do empregador
quanto ao EPI:
Adquirir o tipo adequado à atividade do
empregado;
Fornecer ao empregado somente EPI aprovado
pelo Ministério do Trabalho;
Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
Obrigações do empregador
quanto ao EPI:
Tornar obrigatório o seu uso;
Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
Responsabilizar-se pela sua higienização e
manutenção periódica.
Obrigações do empregado
quanto ao EPI:
Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que
o torne impróprio para uso.
Equipamentos de Proteção
Coletivas - EPC’s
São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em
determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual.
Equipamentos de Proteção
Coletivas - EPC’s
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra
quebra de agulha, estamos atuando sobre o
ambiente de trabalho, esta medida é chamada de
proteção coletiva, pois protege o conjunto de
trabalhadores.
BEATRIZ DE LIMA
2023