Aula PCR
Aula PCR
Aula PCR
Uma parcela significativa dos IAM evoluem para uma morte súbita, ou
seja, para uma parada cardiorrespiratória (PCR).
Nestes casos, os pacientes perdem 10% de chance de sobrevida a
cada minuto de atraso do início das manobras de Ressuscitação
Cardio Pulmonar (RCP). Além disso, células de órgãos nobres, como o
cérebro, coração e pulmões, começam a morrer a partir de 4 minutos
de isquemia.
Desta forma é imprescindível encurtar os tempos entre o momento da
morte súbita, o Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte Avançado de
Vida.
O SBV É A ÚNICA CHANCE DESSES PACIENTES!
Todos os são
elos
interligados, e se faltar
algum deles, as chances
de sobrevida da
serão
vítimamínimas.
Os 5 elos da Cadeia de
PCREH
Elo 1: Acesso precoce (reconhecimento da PCR + pedir ajuda)
Elo 2: RCP precoce (Compressões + Ventilações)
Elo 3: Desfibrilação precoce (Uso do DEA)
Elo 4: Suporte Avançado de Vida e transporte para hospital
Elo 5: Cuidados pós-PCR
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Os 4 Ritmos de
Na PCR,
PCR
o coração assume um ritmo no qual
não existe um débito
cardíaco mínimo capaz de gerar um pulso central e consequentemente
uma perfusão dos órgãos nobres.
Assistolia.
Ritmo 1:
PCR: ASSISTOLIA
Assistolia
.
TRATAR A CAUSA
Ritmo 2: Atividade Elétrica Sem Pulso
(AESP)
:
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP).
Neste ritmo a atividade elétrica pode estar totalmente normal, porém por
algum outro motivo (hipovolemia ou hipóxia por exemplo) o coração não
está bombeando o sangue adequadamente.
Você já se perguntou
para quê serve um Choque no Coração?
Se respondeu que serve para normalizar o ritmo cardíaco ou para fazer o
coração voltar a bater, está certo, porém temos uma forma mais precisa de
definir a função do choque realizado em caso de PCR.
A Verdadeira Função do
CHOQUE
A desfibrilação está indicada em apenas dois ritmos, na TV e na FV.
Enquanto a Assistolia e AESP não possuem indicação de
Desfibrilação.
Isso se explica pelo fato da função do choque ser de PARAR o
CORAÇÃO, ou seja, ZERAR a atividade elétrica anteriormente
DESORGANIZADA.
Desta forma, nosso marca passo natural, o nó sinusal terá uma maior
probabilidade de reassumir um ritmo eficaz que gere pulso central.
RITMO CHOCAVEL
Os 4 Ritmos de
F
V
P
AES
1. Caso você esteja sozinho e possa ligar com o celular enquanto já inicia as
compressões,então faça isso para não perder tempo.
3. Em crianças, lactentes e outros pacientes que estão em PCR, porém devido a uma
hipóxia como origem do quadro (Afogados por ex.), o momento ideal de pedir
ajuda pode mudar.
Nesse caso, o socorrista sozinho na cena, pode fazer 2 min de RCP com
compressões e ventilações de alta qualidade, antes de sair para pedir ajuda.
Caso esteja com celular na cena ou com outra pessoa presente, nesses casos,
pedir ajuda imediatamente enquanto inicia a RCP.
Avaliação Inicial - Passo 1: Segurança do
Local
A equipe da saúde deve aguardar a liberação do profissionais competentes para tal, até que
a segurança da cena esteja garantida, para acessar o local.
Em algumas situações, as vítimas são retiradas da zona quente e trazidas para a zona fria para
que o atendimento seja efetuado.
Observações:
1. A checagem do pulso só pode ser realizada por
profissionais treinados e com segurança nesse
procedimento.
Lei 1: Inércia
Lei 2: Fr = m.a
Lei 3: Ação e Reação
Lei 1 – Inércia
Todo objeto que está em repouso tende a continuar em
repouso e todo objeto que está em movimento tende a ficar em
movimento.
Para descolocar um objeto que está em repouso ou parar um
objeto que está em movimento, devemos APLICAR UMA
FORÇA EXTERNA
Lei 2: Fr = m.a
A Força Resultante de um objeto em deslocamento
é Diretamente Proporcional a Massa do Objeto e a Aceleração do Objeto.
Quanto maior a Massa do Objeto e quanto maior a Aceleração
MAIOR A FORÇA RESULTANTE.
4
Ventilações no SBV – As 3
Técnicas
Para ventilar um paciente em Parada Cardiorrespiratória no Suporte Básico de
Vida, existem três formas:
Ajuda
192 + DEA
RCP
30 Compressões
2 Ventilações com Pocket Mask
Atendimento com MAIS de 1 Socorrista na
Cena
Quando temos a oportunidade de ter mais de um socorrista na cena precisamos
aproveitar da melhor forma.
ASSISTOLIA E AESP
(DEA)
Desfibrilador Externo Automático
Além disso, o aparelho se comunica com o socorrista por voz e por sinais luminosos no
seu painel, dando as orientações sobre o que fazer durante toda a Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP).
O Equipamento + Componentes do
KIT
Existem alguns tipos de Desfibriladores Externos Automáticos no mercado, de diferentes
marcas. Todos eles possuem um funcionamento muito similar.
Vamos conhecer o equipamento e seus acessórios. Posteriormente iremos aprender o passo a
passo para o seu manuseio.
Conector
Pás (01 par Adulto Botão Ligar
das pás
e 01 par pediátrico)
Controladores
de Volume
Toalha seca
4 Ouvir!
6 Choque Indicado?
7 Sim Não
9 Reiniciar RCP
Passo a Passo para Uso do DEA -
Fluxograma
Posicionar ao lado da Análise AFASTAR
Cabeça
Choque
Reiniciar RCP