Contabilidade: Histórico, Leis e Conceito
Contabilidade: Histórico, Leis e Conceito
Contabilidade: Histórico, Leis e Conceito
CONTABILIDADE
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INTRODUÇÃO
HISTÓRICO MUNDIAL
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HISTÓRICO NO BRASIL
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BASE LEGAL
CONTABILIDADE
LEI 6.404/1976 - Lei das Sociedade por Ações. (art. 175 a 205)
LEI 11.638/07 e 11.941/09: Principais alterações promovidas por essas leis dentro
da lei 6.404/76
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CLASSIFICAÇÃO AZIENDAS
| ECONOMICA = EMPRESAS
AZIENDAS | SOCIAIS = GOVERNO
| ECONOMICA-SOCIAIS = ASSOCIAÇÃO
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ATIVO E PASSIVO
PL= A-P
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TÉCNICAS CONTÁBEIS
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CONTAS DE RESULTADO:
RECEITA E DESPESA
Representados
por ganhos (receita) ou perdas (despesas).
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CONTAS DE RESULTADO:
RECEITA E DESPESA
RESULTADO: Produzido pelos componentes patrimoniais e que traz
alterações ao estado inicial do capital, podendo ser positivo (lucro) ou
positivo (prejuízo). O Rédito é a variação positiva ou negativa expressa em
termos de moeda que a entidade suportou em seu capital em dado
exercício.
Resultado Econômico: verificação do valor final com as devidas
deduções de acordo com os fatos geradores.
Resultado financeiro: verificação do valor final com a devidas deduções
de acordo com o valor real em caixa (lançamentos futuros não entram).
Receita maior que a despesa = Lucro
Despesa maior que receita = Prejuízo
Receita igual a despesa = Valor Nulo
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“FALSIANES”
FALSAS RECEITAS
Acontece quando um fato gerador é lançado, mas não gera receita de
imediato (venda a prazo por exemplo). Receita a receber é conta do
Ativo (vendeu, mas não recebeu); Receita antecipada é conta do Passivo
(recebeu antes de entregar a mercadoria)
FALSA DESPESAS
Acontece quando um fato gerador é lançado, mas não gera despesa de
imediato (Despesa a pagar = conta do passivo ou Despesa antecipada =
Direito, conta do ativo)
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ATOS E FATOS
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FATOS CONTÁBEIS
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CONTAS
Contas é o titulo utilizado para designar um bem, um direito, uma
obrigação, uma despesa ou uma receita.
Conta é o local onde se registra o dinheiro da empresa, outra para
registrar deposito bancário, outra para registrar os veículos e assim por
diante.
Portanto, a quantidade de contas que pode se encontrar em uma
empresa são inúmeras e para diminuir as contas você pode centrar contas
de igual nome dentro de apenas uma conta (não pode existir duas contas
iguais).
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NATUREZA DAS
CONTAS
NATUREZA DAS CONTAS
As contas do ativo têm saldo devedor pois representam os devedores da
empresa (conta cliente por exemplo), enquanto as contas do passivo e do
PL tem saldo credor porque eles dão crédito para empresa (como uma
venda a prazo.)
Despesa tem saldo devedor e Receita tem saldo Credor.
ATIVO E DESPESA É DEVEDOR
PASSIVO, PL E RECEITA É CREDOR.
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Natureza das
contas
CONTAS DE RESULTADO
São contas utilizadas para apuração do exercício.
Essas só poderão ser representadas de duas maneiras: Ganhos (receita) ou
perdas (despesas).
Consideradas transitórias, visto que seu tempo de vida é limitado ao
exercício social, pois, ao final de cada exercício serão zeradas.
SALDO DAS CONTAS
Creditar uma aplicação e debitar na origem do recurso. A conta que receber
o recurso ficará com débito, e a conta que deu recurso ficará com
crédito. 24
Saldo das contas
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Saldo as Contas
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Atividade
3° PAGAMENTO DE DUPLICATA;
4° RECEBIMENTO DE DUPLICATA:
Plano de contas é o conjunto de todas as contas exigentes dentro de
uma entidade para uniformizar os registros contábeis. É onde consta as
normas e procedimentos adotados pela empresa.
Dentro do plano deve contar o manual das contas que é onde estar
descrito quais as funções, funcionamento das contas, natureza da conta e
exemplo de lançamentos.
. 30
PLANO DE CONTAS
Ex. de elenco de contas:
1. Ativo
1.1 Circulantes
1.1.1 Disponíveis
1.1.1.1 Caixa
1.1.1.2 Bancos de movimentação
1.1.1.2.1 Banco do brasil
1.2 Ativo não circulante
Ex. do Manual: função e funcionamento de cada conta elencada.
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PLANO DE CONTAS
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ESCRITURAÇÃO
Técnica contábil encarregada do registro de todos os fatos ocorridos
que alteram o patrimônio em uma entidade, visando o controle do
patrimônio, apuração dos resultados do exercício, e a prestação de
informações aos diversos usuários. A Escrituração é a base dos relatórios
contábeis, que são, em última analise, os meios de comunicação da
entidade com o mundo exterior ou interessados na informação contábil.
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ESCRITURAÇÃO
A escrituração deve ser executada em idioma e moeda corrente nacional,
em forma contábil e em ordem cronológica de dias, mês e ano, com ausência de
espaço em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as
margens, com base em documento de origem externa ou interna.
Lançamentos: prática da escrituração efetuada nos livros contábeis. Este é
efetuado em livros contábeis próprios com o diário, razão, etc. O conjunto de
registro ou lançamentos é que chamamos ESCRITURAÇÃO.
O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos
circunstanciais sobre reivindicação e recursos econômicos da entidade que
reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos
e recebimentos à vista resultantes ocorram em períodos diferentes.
Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de
receitas e de despesas correlatas. Deve ser escriturado na geração do fato
gerador.
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ESCRITURAÇÃO
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LANÇAMENTOS
LANÇAMENTO NO LIVRO DIARIO
Todos os fatos devem ser registrados no livro diário em ordem cronológica
de dia , mês e ano da seguinte forma:
1. Data da ocorrência;
2. Conta devedora;
3. Conta credora;
4. Histórico: identificação de documento comprobatório;
5. Valor em moeda nacional.
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LANÇAMENTOS
LANÇAMENTO NO LIVRO RAZÃO
As partidas de Diário devem ser transportadas para o livro RAZÃO, que é
um livro sistemático porque destina uma página para cada conta,
retratando os SALDOS DAS CONTAS, enquanto que no diário aparece
apenas os dados lançados a débito e a crédito das respectivas contas em
ordem cronológica. Não permitindo assim, conhecer o volume da
operação registrada em cada conta.
LIVRO CAIXA
Este livro registra a entrada e saída de dinheiro da empresa. É fundamental
registrar todas as transferências, pagamento e recebimentos em dinheiro,
e pagamentos como água, luz, internet. Qualquer empresa pode ter seu
livro caixa, mas só é obrigatório para as empresas optantes pelo simples.
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Retificação de
lançamento
É o processo de correção de um registro realizado com erro, na escrituração
contábil da entidade. Como os livros não podem apresentar rasuras ou
borrões quando acontecer um erro o responsável deve corrigi-lo das formas
abaixo:
ESTORNO: lançamento inverso, inverter totalmente o que foi feito e faz o
lançamento de novo;
TRANSFERÊNCIA: quando você erra uma ou outra conta, e só concerta a
conta errada;
COMPLEMENTAÇÃO: quando a transferência do valor não está correta e
você faz a complementação.
O histórico de lançamento deverá precisar o motivo da retificação, a data e a
localização do lançamento de origem. 38
DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
Segundo o art. 176 da Lei 6.404/76 ao fim de cada exercício
social a diretoria deve elaborar, com base na escrituração mercantil
da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão
exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:
▪ Balanço Patrimonial (BP);
▪ Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA);
▪ Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
▪ Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
▪ Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
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DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
EXCEÇÕES:
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DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
BALANÇO PATRIMONIAL
SEGUE EXEMPLO:
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DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
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DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – (DRE)
DESPESA
São reduções dos ativos ou aumento dos passivos, que
resultem na diminuição do patrimônio. Exceto aquelas
referentes a contribuição de detentores de direito sobre o
patrimônio. Ex.: Pagamento de Juros; Prejuízo acumulado;
conceder desconto sobre vendas.
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DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE
Participações
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DRE
Resultado do Exercício antes das participações = 600.000
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DRE
Resultado do Exercício antes das participações 600.000
(-) Prejuízos Acumulados (100.000)
(=) Base de Cálculo Part. Deb. 500.000
(-) Participações Debêntures (10%) (50.000) - SOBRA: 450.000
(-) Participações Empregados (10%) (45.000) – SOBRA: 405.000
(-) Participações Administradores (10%) (40.500) – SOBRA: 364.500
(-) Participações Partes Beneficiárias (10%) (36.450) – 328.050
(-) Participações Fundos de Assistência (10%) (32.805) – 295.245
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DRE
Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do
exercício de 2014, o lucro bruto apurado pela
companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o
resultado anterior aos tributos sobre o lucro
correspondeu a um prejuízo superior a R$ 200.000,00.
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DRE
Receita Operacional Bruta 4.196.300,00
(-) devoluções e cancelamento de vendas (76.300,00)
(-) desconto de abatimentos de vendas (7.300,00)
(-) impostos sobre vendas (479.300,00)
(=) Receita Operacional Líquida 3.633.400,00
(-) Custo do Produto Vendido (2.678.380,00)
(=) Resultado Operacional Bruto 955.020,00
(-) Despesas Comerciais (150.340,00)
(-) Despesas Administrativas (209.190,00)
(-) Despesas Financeiras (921.580,00)
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DRE
(+) Receitas Financeiras 144.300,00
(=) Resultado Operacional Líquido (181.790)
(+) Outras Receitas 0,00
(-) Outras Despesas 0,00
(=) Resultado antes do IR e CSLL (181.790)
Gabarito: Errado
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DRE
(CESPE/TCU/2013)
Determinada empresa comercial levantou, ao
final do mês, os saldos contábeis apresentados
a seguir, cujo os valores estão impressos em
reais. Neste caso, o custo da mercadoria
vendida no mês é superior a R$4.300 e o lucro
bruto é inferior a R$ 3.000.
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DRE
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DRE
1° PASSO: CMV
CMV= est. Inic. +compras liq. – est. Final
CMV: 1.000+(5.000 – 100 – 300) – 1.000
CMV=4.600
2° PASSO: DRE
ROB = 9.200
(-) D3 = 400 + 1.500 = (1.900)
ROL = 7.300
(-) CMV= (4.600)
LOB= 2.700
(CERTO)
DRE
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DRE
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AUDITORIA
O QUE É AUDITORIA?
Conceito amplo:
É um trabalho que uma pessoa ou grupo de
pessoas (normalmente um auditor) vai a campo
e depara com documentos contábeis e compara
com o que está acontecendo de fato com o que
deveria estar acontecendo segundo as normas*
estabelecidas.
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AUDITORIA
OBJETIVO DA AUDITORIA
Aumentar o grau de confiança das
demonstrações contábeis mais a expressão de
opinião sobre se as DC foram elaboradas com
conformidade com uma ERFA (estrutura de
relatório financeiro aplicado).
SUJEITO DA AUDITORIA
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Fraude e Erro
As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se
de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato
de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta
em distorção (NBC TA 240 R1 – item 2).
Nesse contexto, a Fraude é ato intencional, enquanto o Erro é
ato não intencional. Vamos relembrar que, de acordo com as
Normas de Auditoria, a responsabilidade primária (ou principal)
pela prevenção e identificação das fraudes e erros é da
Administração da entidade. Isso é feito – principalmente – por meio
da implantação e manutenção de Controles Internos.
A Auditoria Interna, portanto, deve auxiliar a Administração
da entidade nesse trabalho, obrigando-se a informá-la – por escrito
e de maneira reservada – sobre qualquer indício ou irregularidade
detectada.
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CONSTRUÇÃO TEXTUAL
1.ASSUNTO: AUDITORIA;
BOA SORTE! 73