Luis Maquinas T Novo
Luis Maquinas T Novo
Luis Maquinas T Novo
Faculdade de Engenharia
Departamento de Engenharia Mecanica
Licenciatura em Engenharia Mecanica
Maquinas termicas
Tema: Eficiencia energetica das Maquinas termicas
Discente Docente
industrial, assim como, na comunidade em geral leva as empresas e a população a procurarem soluções
que permitam aumentar a eficiência energética nas suas instalações e nos processos produtivos,
promovendo a redução do consumo energético e reduzindo os custos. Eficiência energética pode ser
compreendida como a utilização racional de recursos energéticos, com a finalidade de produzir mais ou
o mesmo com a mesma quantidade de energia. A eficiência energética é relevante sob diversas
energética, no longo prazo, gera menos custos à produção e pode reduzir o preço de bens e de serviços
ao consumidor final. Sob a perspectiva do meio ambiente, a eficiência energética pode diminuir a
demanda por recursos naturais não renováveis, pode auxiliar o uso mais racional das matrizes
energéticas, diminuir impactos ambientais das intervenções antrópicas nos meios naturais e,
aquecimento global.
2
Objectivos
Geral
Especificos
3
Máquina térmica
energia mecânica para mover os pistões do seu motor ou então quando o compressor
de uma geladeira fornece trabalho para gases retirar o calor do interior da geladeira.
Operam em um ciclo.
4
caracteristica de uma máquina térmica
5
Tipos de maquinas térmicas
Caldeira
Turbinas a vapor
Turbinas a gas
Ar condicioado
máquinas frigoríficas
Bomba de calor
6
Tipos de maquinas térmicas
7
Maquinas térmicas- Eficiência
8
Maquinas térmicas- Eficiência
Como o sistema opera em um ciclo termodinâmico o trabalho pode ser escrito como
9
A forma de se calcular a eficiência muda dependendo da máquina térmica em questão, por exemplo
se tratando de uma máquina frigorífica se quer retirar calor e o que se paga é adicionar trabalho a
máquina. Desse modo a eficiência é calculada de uma forma diferente da descrita acima.
O máximo rendimento que uma máquina térmica pode atingir é o rendimento do ciclo de Carnot
equivalente operando na maior temperatura na fonte quente (Tquente) e a sua menor temperatura na
fonte fria (Tfria). Portanto:
10
Eficiência Energética
Em resumo, eficiência energética é diminuir o gasto de energia para produzir a mesma quantidade de
produtos. Ao mesmo tempo, também reduzir o gasto financeiro com energia. Para isso, e necessário
investir em processos e produtos energeticamente eficientes. Isso pode ocorrer na indústria, no campo, em
Eficiência energética define o aproveitamento que os os aparelhos elétricos fazem da energia que recebem.
Eficiência energética pode ser compreendida como sendo a redução dos desperdícios e uso da energia de
forma racional. Ela é determinada pela relação entre a energia consumida ou recebida pela energia
𝜂 = 𝐸𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎/𝐸𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎
11
Eficiencia energetica X Eficiencia termica
A eficiência energética refere-se à utilização eficiente da energia em geral,
abrangendo todas as formas de energia, como eléctrica, térmica, mecânica,
etc. É a capacidade de realizar uma determinada tarefa ou obter um
resultado desejado com o mínimo de energia consumida.
12
A eficiencia energetica tem como objectivo uma utilizacao mais racional
e inteligente da energia electrica e dos equipamentos, por forma a
reduzir o consumo de energia, os custos e minimizar os impactos
ambientais, mantendo ou ate melhorando a qualidade do servico.
13
Categorias de eficiência energética
adotadas para otimizar a produção, conversão e distribuição de energia de forma mais eficiente. O objetivo
é reduzir as perdas de energia durante o processo de geração e distribuição, bem como melhorar a
eficiência das tecnologias e processos utilizados na produção de energia. Ex: energia fornecida pela
Natureza, como a energia hidráulica, petróleo ou lenha, podendo ser usada diretamente ou convertida em
Eficiência energética do lado da demanda ou dos serviços de energia, ou ainda dos chamados “usos
práticas adotadas para otimizar o uso de energia pelos consumidores finais, visando reduzir o consumo de
energia e minimizar o desperdício. Corresponde à forma energética efetivamente demandada pelo usuário.
14
Cont.
e finalmente uma terceira categoria relacionada a comportamentos de
corporações.
15
Conscientização e educação: Promover programas de conscientização e educação sobre
eficiência energética, visando informar e capacitar os consumidores sobre boas práticas de
uso da energia, como desligar equipamentos quando não estão em uso, evitar o desperdício
e adotar hábitos de consumo responsável.
16
Categorias de eficiência energética
17
Categorias de eficiência energética
18
Eficiência Energética
Várias metodologias vêm sendo desenvolvidas para gestão da energia, permitindo um
controle mais eficiente das demandas, principalmente em instalações industriais.
Essas metodologias de gestão eficiente da energia estão consolidadas, e têm sido
aplicadas de forma bem estruturada pela Organização Internacional de Padronização
(ISO).
20
A aplicação não se destina somente à indústria, mas também a organizações
independentemente do tamanho, não sendo necessário seguir outras normas ISO
específicas do sector industrial. A implementação desta norma tem um
procedimento padronizado no qual deve-se cumprir todas as exigências
mencionadas abaixo:
Usar dados para melhor compreender e tomar decisões sobre o uso de energia;
Medir os resultados;
21
Sistemas de refrigeracao
23
Sistemas de refrigeração por compressão de vapor
24
Sistemas de refrigeração por compressão de vapor
25
Parâmetros que influenciam o COP de um refrigerador
Ventilação eficiente: Verifique a ventilação adequada nos espaços refrigerados para garantir a
circulação adequada do ar. Uma boa circulação do ar pode ajudar a manter temperaturas
uniformes e evitar o super aquecimento dos componentes do sistema.
26
Temperatura ambiente: A temperatura ambiente em Moçambique pode ser alta, o que aumenta a carga
térmica sobre o refrigerador. Quanto mais quente o ambiente, mais difícil se torna para o refrigerador dissipar o
pode operar de maneira mais eficaz, reduzindo o consumo de energia e melhorando o COP. O uso de
compressores mais modernos e eficientes pode ajudar a melhorar o desempenho geral do refrigerador
importante para evitar desperdício de energia. Se o sistema de controle não for preciso ou estiver com defeito,
o compressor pode funcionar desnecessariamente por mais tempo (Os equipamentos de geração de frio são,
geralmente, dimensionados para operarem em média de 16 a 18 horas para cada ciclo de 24 horas) reduzindo o
COP.
27
Escolha do equipamento adequado: Ao comprar um refrigerador, verifique sua
classificação energética. Isso geralmente inclui uma escala de classificação, como A+,
A++, A+++ em que os modelos com classificação mais alta, como A+++ ou superior,
alto.
28
1.Identificação geral:
• Indicação se o equipamento deve
ser ligado na tomada de 110 V ou
220 V
• Tipo de equipamento:
congelador, refrigerador
congelador ou refrigerador
• Nome do fabricante
• Marca
• Modelo
• Tipo de degelo: degelo manual
(cycle defrost), automático (frost-
free) ou semiautomático
2.Escala de eficiência energética
3.Classificação de eficiência energética
do eletrodoméstico
4.Consumo de energia, em kWh/mês
5.Informações sobre os volumes dos
compartimentos, em litros
6.Indicação da temperatura mais baixa
alcançada no congelador
7.Número do registro do equipamento
29
no Inmetro
30
CONCLUSAO
Em fim, estimar a eficiência energética tornou-se fundamental actualmente, uma vez que ela
nos permite definir se a energia está sendo ou não bem utilizada pelos aparelhos usados no
nosso dia a dia. Além disso, o desenvolvimento da ciência tem permitido a construção de
aparelhos que utilizam da melhor forma a energia fornecida a eles.
31
Referência bibliográfica
SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Eficiência Energética. 222p. Brasília.
SENAI/DN. 2017.
CENGEL, Y. A., & BOLES, M. A. (2013). TERMODINAMICA (7 ed.). Porto Alegre: AMGH.
Stoecker, W. F., e Jones, J. W., 1985, “Refrigeração e Ar Condicionado”, Ed. Mcgraw-Hill do Brasil,
São Paulo.
TRANE, Manual de Ar Condicionado, 1ª Edição, Ken Cook CO. USA.1980.
Wylen, S., & Borgnakke. (2006). FUNDAMENTOS DA TERMODINAMICA. PORTO: Blucher.
32
Muito obrigado
33