Capitulo 5
Capitulo 5
Capitulo 5
Capitulo 6
Analise de Massa e de
Energia de Volume de
Controlo
2023
1
Conteúdo
E mc 2 (4.1)
ou
Apesar desta equação ser sempre válida (de facto é exacta), nem
sempre é prática para análises da engenharia por causa da integral. É
conveniente expressar a taxa de fluxo mássico em termos de valores
médios através de uma secção transversal da tubulação. Para um
fluxo compressível em geral, r e Vn variam ao longo da tubulação. Em
muitas aplicações práticas, entretanto, a densidade é uniforme através
da secção transversal da tubulação, e pode-se fazer a análise de r fora
da integral.
mvc
madm msai kg s (4.14)
dt
Considere-se um volume de controlo de forma arbitraria . A massa do
volume diferencial dV contido no volume de controlo e dm=ρdV.
dm=ρdV A
massa total contida no volume de controle em um dado instante e
determinada por integração
mvc = dV kg (4.15)
cv
Ou na forma de taxa
Eadm Esai Esistema
(4.17)
Energia trasnferida por variação das energia
calor, trabalho e cinética, potencial, etc
transferência de massa
22
4.1.4 Trabalho de Escoamento
23
4.1.4 Trabalho de Escoamento
Se a pressão for P, e a
área da secção A, a força
aplicada no elemento
através de um êmbolo
imaginário é dada por:
F PA (4.18)
25
4.1.4 Trabalho de Escoamento
O trabalho de
escoamento representa a
energia necessária para
deslocar um fluído de ou
para um volume de
controlo sendo igual a Pv.
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4.1.5 Energia total de um fluído em
escoamento
29
4.2 Escoamento em Regime Permanente
30
4.2 Escoamento em Regime Permanente
Sob condições de
escoamento em regime
permanente os
conteúdos de massa e
de energia
permanecem
constantes
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4.2 Escoamento em Regime Permanente
Sob condições de
escoamento em regime
permanente, as
propriedades do fluido
na entrada e na saída
permanecem
constantes (mas
variam com o tempo)
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4.2.1 Conservação de Massa
m m
a s kJ kg (4.23)
1 1
V1 A1 V2 A2
Em que:
1 2
ρ - é a massa volúmica
v - o volume específico
V - a velocidade de escoamento
A – é a area da secção normal a superfície de escoamento
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 35
4.2.1 Conservação de Massa
Principio de
conservação de massa
para um sistema com
escoamento em regime
permanente com duas
entradas e uma saída.
36
4.2.2 Balanço de Energia para Sistemas
de Escoamento em Regime Permanente
Durante um processo de escoamento em
Regime permanente o conteúdo de energia
total de um volume de controlo permanece
constante. Isto é a variação de energia total
durante este tipo de processo é igual a zero.
A quantidade energia que entra sob qualquer
forma (calor, trabalho, transferência de
massa) deve ser igual a quantidade de
energia que sai.
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4.2.2 Balanço de Energia para Sistemas
de Escoamento em Regime Permanente
O escoamento de massa
serve de mecanismo adicional
para alterar o conteúdo de
energia de um sistema.
Quando a massa entra num
volume de controlo a energia
deste aumenta devido a
massa transportar alguma
energia com ela. O contrário
verifica-se quando a massa sai
de um volume de controlo
ou
Eadm Esai
Taxa de trasnferência de energia que entra Taxa de trasnferência de energia que sai
sob a forma de calor, trabalho e de massa sob a forma de calor, trabalho e de massa
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4.2.2 Balanço de Energia para Sistemas
de Escoamento em Regime Permanente
ou
V 2
V 2
Qadm Wadm ma ha
a
gza Qsai Wsai ms hs s
gzs (4.27)
2 2
para cada admissão para cada saída
41
4.2.2 Balanço de Energia para Sistemas
de Escoamento em Regime Permanente
A relação de balanço de energia ou primeira lei para o caso de
sistemas de escoamento em regime permanente é:
V 2
V 2
Q W ms hs s gzs ma ha a gza kW (4.28)
2 2
para cada saída para cada admissão
42
4.2.2 Balanço de Energia para Sistemas
de Escoamento em Regime Permanente
Dividindo a equação anterior por m tem-se a equação numa base de
unidade de massa:
V22 V12
q w h ec ep h2 h1 g z2 z1 kJ kg (4.30)
2
Se o fluido apresentar uma variação desprezível das energias
potencial e cinética, então a equação de energia reduz-se a:
q w h kJ kg (4.31)
43
4.3 Alguns dispositivos de escoamento
em regime permanente
Muitos dispositivos de engenharia operam
sob as mesmas condições durante longos
períodos de tempo. Os componentes de uma
central de vapor (turbinas, compressores,
permutadores de calor e bombas) operam
continuamente durante meses parando só
para manutenção. Portanto estes dispositivos
podem ser convenientemente analisados
como sendo de escoamento em regime
permanente.
44
4.3 Alguns dispositivos de escoamento
em regime permanente
47
4.3.1 Tubeiras e difusores
Esquema de uma bocal
e de um difusor para
velocidades subsónicas
(inferiores a velocidade
do som)
48
4.3.1 Tubeiras e difusores
utilização de um bocal
para a aceleração da
velocidade do jacto a
custa da diminuição da
pressão do mesmo.
50
4.3.2 Turbinas e Compressores
51
4.3.2 Turbinas e Compressores
53
4.3.3 Válvula Estranguladoras
54
4.3.3 Válvula Estranguladoras
As válvulas
estranguladoras são
dispositivos que
provocam grandes
perdas de carga no
fluido.
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4.3.3 Válvula Estranguladoras
Energia de
Energia Interna + = Constante
Escoamento
56
4.3.3 Válvula Estranguladoras
O resultado final de um processo de
estrangulamento depende do aumento de cada um
dos termos durante o processo . A energia do
escoamento aumenta (P2v2>P1v1), pela utilização da
energia interna. Como resultado, esta última
decresce, sendo geralmente acompanhada por uma
diminuição da temperatura. Se o produto Pv
diminuir, verifica-se um aumento tanto da energia
interna como da temperatura ao longo do processo.
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4.3.3 Válvula Estranguladoras
58
4.3.4 Tanques Misturadores
Em engenharia a mistura de dois caudais é
uma situação que ocorre com muita
frequência. O local onde se realiza a mistura
chama-se tanque misturador. Não é
imperioso que este dispositivo seja um
tanque verdadeiramente.
Os princípios de conservação de massa para
este caso requer que a soma dos caudais
mássicos que são admitidos seja igual a
soma dos caudais de saída.
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4.3.4 Tanques Misturadores
60
4.3.4 Tanques Misturadores
Uma ligação em T de
um chuveiro de casa
de banho serve como
um tanque misturador
para caudais de água
fria e quente.
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4.3.5 Permutadores de Calor
Os permutadores de calor são dispositivos onde se
troca o calor entre dois caudais de fluidos sem se
misturarem. Os permutadores de calor são
empregues em vária indústrias apresentando-se de
diversas formas. O mais simples é o de tubo duplo
também denominado tubo carcaça. O calor é
transferido do fluído quente para o frio através das
paredes do tubo. Há vezes que se faz passar o tubo
no interior diversas vezes de forma a aumentar a
superfície de transferência de calor.
62
4.3.5 Permutadores de Calor
63
4.3.5 Permutadores de Calor
O principio de conservação de massa aplicado a um
permutador de calor com escoamento em regime
permanente, requer que a soma dos caudais
mássicos de entrada seja igual a soma dos caudais
de saída. Este principio pode também ser expresso
da seguinte forma: Sob as condições de
escoamento em regime permanente, o caudal
mássico de cada fluído que atravessa o permutador
de calor deve permanecer constante.
64
4.3.5 Permutadores de Calor
65
4.3.5 Permutadores de Calor
Num permutador de
calor a transferência de
calor depende da
escolha do sistema
66
4.3.6 Escoamento em Tubos e Condutas
67
4.3.6 Escoamento em Tubos e Condutas
69
4.4 Processo de Escoamento não
Permanente
Durante o processo de escoamento em
regime permanente não se verificam
variações no seio do volume de controlo, não
é necessário saber o que se passa no interior
da fronteira do sistema ao longo do tempo.
Muitos processos envolvem variação no seio
do volume de controle ao longo do tempo.
Estes processos denominam-se escoamento
em regime não permanente ou processos de
escoamento transiente.
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4.4 Processo de Escoamento não
Permanente
O enchimento de um
reservatório rígido a
partir de uma conduta
cilíndrica é um
processo de
escoamento em regime
não permanente, visto
envolver variações no
interior do volume de
controlo.
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4.4 Processo de Escoamento não
Permanente
Outra diferença entre
os processos de
escoamento em regime
permanente e os
transientes é que os
primeiros são fixos no
espaço dimensão e
forma. Os processos
em regime transiente
não o são.
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4.4.1 Balanço de Massa
Ao contrário dos processos no caso de regime permanente, no regime
transiente a massa no interior do sistema varia com o tempo
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4.4.1 Balanço de Massa
Se as propriedades na entrada, na saída e no interior não forem
uniformes, então a equação do balanço de massa pode ser escrita
como:
d
n dAe n dAs
dt V
dV VC (4.37)
Ae As
74
4.4.2 Balanço de Energia
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4.4.2 Balanço de Energia
A equação geral de balanço de energia tem a seguinte forma:
E Esai Esistema
adm
(4.38)
Energia transferida por Variação das energia
calor, trabalho e cinética, potencial, etc
transferência de massa
V2
Em que: h ec ep h gz kJ kg
2
76
4.4.2 Balanço de Energia
Quando se resolve problemas que implicam interacções
desconhecidas de trabalho e calor é necessário assumir uma direcção
para estas interacções. É comum assumir-se que entra calor no
sistema e o sistema produz trabalho, isto é a direcção do trabalho é
para fora.
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4.4.2 Balanço de Energia
A energia total de um fluído em escoamento de massa δm é Θδm.
Então a energia total transportada pela massa através da entrada ou
saída é obtida por integração:
Ve2
e me e ,med he gze me (4.41)
me
2
Realizando isto para cada entrada e saída e substituindo na
equação de balanço tem-se:
Vs2 Ve2
Q W hs gzs ms he gze me Esistema (4.42)
ms
2 me
2
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