Trabalho de Codigo de Conduta Das ICSF

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 14

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO


CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA

Código de Conduta das Instituicões de Crédito e Sociedades Financeiras

Disciplina: Mercados e Sistemas de Financeiros

Discente:
Bento Macariche 2021024

Docente: Crisódio Elias

Chókwe, Maio de 2023


Código de Conduta das Instituicões de Crédito e
Sociedades Financeiras
Introdução

Em um mercado tão competitivo, é de extrema importância que as empresas actuem de

acordo com leis, regras e normas. E para melhorar a imagem externa da

companhia/empresa e garantir que os funcionários assumam a postura desejada, é

necessário implantar um código de conduta.

Neste artigo irei abordar sobre código de conduta das instituições de crédito e

sociedades financeiras e que tem como objetivo central promover uma postura

homogênea entre todos os integrantes dessas mesmas entidades para com os seus

clientes.
Código de conduta das instituicões de crédito e sociedades
financeiras

De maneira resumida, o código de conduta, também chamado de código de ética, é


um conjunto de regras e princípios que deverão ser adotados por todos os
funcionários, colaboradores e prestadores de serviço da entidade. Isto implica que
as instituições de crédito e sociedades financeiras devem prestar os seus serviços
ou disponibilizar os seus produtos aos clientes, pois havendo susceptibilidade de
as regras em questão serem coercivamente impostas, o seu desrespeito poderá
originar na imposição de sanções às mesmas pela entidade tutelar ou supervisora.
Código de conduta das instituicões de crédito e sociedades financeiras

O código de conduta das instituições de crédito e sociedades


financeiras foi aprovado através do aviso n.º 2/GBM/2018, de 16 de
abril, pelo governador do banco de moçambique na sequência da
aprovação da nova lei das instituições de crédito e sociedades
financeiras aprovada pela lei 20/2020 (lei das ICSF).
O código tem por objecto o estabelecimento de regras de conduta das
instituições de crédito e sociedades financeiras, visando definir e fornecer os
padrões mínimos de interacção entre estas e os seus clientes, bem como o
estabelecimento de procedimentos compatíveis de resolução de conflitos. O
código também foi instituído com a finalidade de promover a transparência e a
integridade das instituições de crédito e sociedades financeiras, e aplica-se a
todas as instituições de crédito e sociedades financeiras, incluindo os operadores
de microfinanças.
O código constitui um instrumento importante para a garantia de um
melhor relacionamento entre as instituições de crédito e sociedades
financeiras com os seus clientes de modo a que a adesão aos seus serviços
seja feita num ambiente de maior transparência, um aspecto vital para a
salvaguarda dos direitos do consumidor, olhando especificamente para a
liberdade e consciência na escolha ou adesão do cliente aos produtos ou
serviços; reiterando as obrigações impostas pela lei, de as mesmas
actuarem com integridade, legalidade, competência e credibilidade,
clareza, celeridade, lealdade, diligência, entre outros (artigo 5).
O código estabelece outras regras complementares de conduta bancária, obrigando as

instituições de crédito e sociedades financeiras a prestar informações aos seus clientes

sobre as entidades de protecção ao consumidor financeiro, a disponibilizar os termos e

condições contratuais actualizados para cada serviço ou produto bancário, divulgar as taxas

de juros e comissões, a tomarem medidas de protecção de dados dos seus clientes, a

informar aos clientes sobre o tempo médio de atendimento e tempo de resposta às

reclamações, a comunicarem previamente aos clientes sobre as alterações contratuais, a

adequar os seus termos e condições contratuais ao código e estão completamente proibidas

de incluir cláusulas abusivas nos seus contratos ou instituir práticas abusivas nas suas

relações com os clientes.


Note-se que com a aprovação do código passa a ser obrigatório redigir os
termos e condições contratuais em linguagem simplificada e em tamanho não
inferior a 12 pontos. Esta exigência constitui um ponto importante para
garantir que os clientes leiam e, consequentemente, tenham conhecimento dos
termos e condições contratuais para aderirem a um serviço ou contratar um
produto. Contudo, não se pode ignorar o facto de o banco de moçambique ter
cometido um lapso por não ter instituído ou padronizado o tipo da letra ou
fonte que deve se usar.
Razões que levaram a standard bank a ser multada e suspensa

O banco de moçambique suspendeu o standard bank de toda a actividade cambial e de


conversão de divisas, por um período de até um ano, e aplicou uma multa de pouco
mais de 290 milhões de meticais, como resultado do que classifica de “graves
infracções de natureza prudencial e cambial”.

O banco central detalha as infracções cometidas pelo standard bank e dois dos seus
gestores, nomeadamente, adimohanma chukwuma nwokocha (administrador-delegado),
e carlos domingos francisco madeira (director da banca corporativa e de investimentos).
As infracções cometidas incluem, mas não se limitam a:

i) Manipulação fraudulenta da taxa de câmbio;

ii) instalação e implementação de uma rede de pagamentos ilegal sediada fora do país;

iii) realização de operações irregulares de derivativos financeiros para a cobertura de


risco associado à flutuação cambial, envolvendo o director da banca corporativa e
de investimentos como cliente;

iv) não regularização dos termos de compromisso das exportações; e

v) não entrega ao banco de moçambique de gravações nos prazos estipulados, em


clara acção de obstrução à actividade de inspecção.
Para além das medidas aplicadas ao banco em referência, a autoridade monetária
decidiu suspender o administrador-delegado do exercício de cargos sociais e de
funções de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras no país, por
um período de seis anos e aplicou-lhe uma multa no valor total de 6.380.090 (seis
milhões, trezentos e oitenta mil e noventa meticais).

Para carlos domingos francisco madeira, o banco central aplicou uma multa no
valor total de 14.036.198 (catorze milhões, trinta e seis mil e cento e noventa e oito
meticais) e uma inibição do exercício de cargos e de funções de gestão em
instituições de crédito e sociedades financeiras no país por um período de seis anos.
A maior sanção não é a financeira, é a inibição do Standard Bank

Com a multa imposta, Standard bank perdeu o equivalente a 5% do lucro líquido


que obteve em 2020. Por isso, para si, a maior sanção que o banco teve é a sua
suspensão, por até um ano, de exercer a actividade cambial de conversão de divisas.
Essas sanções derivam daquilo que é a inspecção da supervisão bancária junto do
standard bank e coincidentemente, essas operações acontecem num período em que
a taxa de câmbio teve um choque nunca antes visto no nosso panorama financeiro
recente, o que significa que alguma actividade fora daquilo que são as normas
financeiras e fora daquilo que é o regulamento do mercado cambial.
OBRIGADO

Você também pode gostar