Vírus
Vírus
Vírus
Docente: Andréia.
Discentes: Aline Vitória, Aline Marceli, Maria Eduarda M e Helena .
3º ano B.
POLIOMIELITE:
VÍRUS CAUSADOR:
• uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus ( sorotipos 1 ,2 e 3 ).
TRANSMISSÃO :
• O poliovírus é muito contagioso. Transmitido através do contato direto com as fezes ou com
secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas, provocando ou não paralisia.
MODO DE AÇÃO:
• A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos, locais por onde penetra no
organismo. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção
ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos
membros inferiores. A doença pode ser mortal, se forem infectadas as células dos centros
nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição.
SINTOMAS:
• Sintomas similares da gripe;
• Dor nas articulações;
• Dor nas costas;
• Oscilações de humor;
• Distúrbios respiratórios;
• Intolerância ao frio;
• Dificuldade para engolir ou respirar;
• Atrofia muscular entre outros.
TRATAMENTO:
• Por ser uma doença viral, não dispõe de um tratamento específico, já que o corpo produz
anticorpos necessários para combater o vírus. Contudo, no período de incubação algumas
medidas podem ser tomadas a fim de amenizar os sintomas, como: manter o corpo em
repouso absoluto, manter uma alimentação saudável, fazer uso de analgésicos e antitérmicos,
e, em casos de deformidades, fazer acompanhamento com fisioterapeuta.
PREVENÇÃO:
• Maneira mais eficaz de prevenir a doença é através da vacinação. Atualmente, existem dois
tipos. A principal é a vacina VPO-Sabin, administrada em gotinhas, que faz parte
do Calendário Nacional de Vacinação. Essa vacina deve ser aplicada aos 2,4,6, e 15 meses
de idade. Anualmente, até completar os cinco anos de idade, a criança deve receber doses de
reforço. Ela protege contra os três tipos de poliovírus. Além disso, a vacina é composta por
antibióticos (conservantes) e termoestabilizadores, como cloreto de magnésio, aminoácidos ou
sacarose. O segundo tipo da vacina é denominada de VIP ou Salk, administrada via
intramuscular e indicada para adultos que não tomaram a vacina quando crianças ou pessoas
com baixa imunidade e expostas ao vírus.
Zé gotinha Crianças com poliomielite
CHIKUNGUNYA
VÍRUS CAUSADOR:
O arbovírus Chikungunya (CHIKV) possui dois ciclos de transmissão distintos: ciclo
enzoótico/silvático e urbano.
TRANSMISSÃO:
• O vírus é transmitido por vários espécies de mosquito do gênero Aedes (A. furcifer, A.
vittatus, A. fulgens, A. luteocephalus entre outros) a primatas não-humanos (macacos)
especialmente na África, e o homem pode eventualmente se infectar quando entra em
ambientes de florestas. O ciclo de transmissão urbano envolve duas espécies de mosquitos
altamente antropofílicas A.aegypti e A. albopictus além do homem (o mesmo ocorre com a
dengue).O mosquito fêmea é quem transmite a doença, pois necessita dos nutrientes do
sangue humano para amadurecer os ovos. Assim, o inseto adquire o vírus ao picar a pessoa
infectada, durante o período em que o vírus está presente no corpo contaminado.
MODO DE AÇÃO:
• Ao acessar a corrente sanguínea, o vírus consegue se multiplicar e afetar uma membrana que
recobre as articulações. Daí as dores em dedos, pulsos e tornozelos, característica que ajuda
a diferenciar a infecção de um quadro típico de dengue. Às vezes, esses sintomas persistem
por meses ou até mais tempo.
SINAIS E SINTOMAS DO CHIKUNGUNYA:
• Febre;
• Dor nas articulações;
• Dor de cabeça;
• Fadiga;
• Erupções na pele.
FATORES DE RISCO:
• Exposição ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti;
• Alta temperatura, umidade do ar e chuvas frequentes, que favorecem a multiplicação
desse inseto;
• Depósitos de água parada;
• Baixa imunidade.
TRATAMENTO:
• uso de analgésicos, antitérmicos ou corticóides indicados pelo médico, para aliviar os sintomas
como febre, dor ou inchaço nas articulações, dor muscular ou dor de cabeça, por exemplo.
Além disso, é recomendado repouso e beber muitos líquidos como água, chás e água de coco,
para manter a hidratação e ajudar o corpo a combater o vírus. Ainda não existe vacina para a
Chikungunya e nenhum antiviral específico para o tratamento dessa doença, que apesar de
não ser uma doença grave, os sintomas podem ser bastante limitantes, já que as articulações
ficam inflamadas, o que causa bastante dor. Por isso, em alguns casos o tratamento da
Chikungunya pode ser prolongado, principalmente se os sintomas persistirem por mais de 3
meses, o que caracteriza a Chikungunya crônica. Geralmente, o tratamento dura entre 7 a 30
dias, mas a dor nas articulações podem permanecer por mais de 1 ano, sendo necessário,
nesses casos, fazer fisioterapia. E o repouso durante a fase aguda, que correspondem aos
primeiros 10 dias da doença, é muito importante porque previne complicações e diminui a
duração da doença. Os remédios mais indicados pelo médico para tratamento da Chikungunya
na fase aguda, que corresponde aos primeiros 14 dias da doença, são analgésicos como
paracetamol e/ou dipirona para controlar a febre e a dor nos músculos e nas articulações, no
entanto outros como cloridrato de tramadol, codeína ou oxicodona podem ser indicados
quando os primeiros não são suficientes para aliviar os sintomas.
PREVENÇÃO:
• Ainda não existe vacina ou medicamentos contra chikungunya. Portanto, a única forma de
prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os
possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os
mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas
principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo
as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem
durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
Aedes aegypt
CATAPORA
VÍRUS CAUSADOR:
• A Catapora (varicela) é uma doença infecciosa e altamente contagiosa causada pelo
vírus Varicela-Zoster que se manifesta com maior frequência em crianças.
TRANSMISSÃO:
• A catapora é facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece por meio do
contato com o líquido da bolha ou pela tosse, espirro, saliva ou por objetos
contaminados pelo vírus, ou seja, contato direto ou de secreções respiratórias.
MODO DE AÇÃO:
• Após a infecção, a maioria das pessoas apresenta manifestações clínicas. Algumas vezes, no
entanto, as manifestações são muito discretas e a infecção pode passar desapercebida. Os
indivíduos infectados, mesmo aqueles que apresentaram doença leve, desenvolvem proteção
(imunidade) permanente. O sistema imunológico controla a replicação viral e, na maioria das
vezes, o indivíduo evolui para a cura da doença, mesmo sem tratamento específico. Contudo,
os mecanismos de defesa não são suficientes para eliminar completamente o vírus, e o agente
infeccioso permanece latente no organismo por toda a vida e pode ser reativado
episodicamente e ser transmitido (herpes zóster).
SINTOMAS:
• Os primeiros sintomas de catapora são bastante parecidos com os de uma gripe, e podem
incluir febre, mal-estar, fraqueza, cansaço e dor de cabeça.
• Depois, em uma janela que pode durar de um a dois dias, o paciente passa a apresentar os
sintomas clássicos de catapora, que são as manchas avermelhadas na pele, que evoluem para
pequenas bolhas com uma secreção dentro, que coçam muito. Se as bolhas estourarem,
podem formar pequenas cascas, que também coçam.
• As manchas e bolhas podem acontecer ao mesmo tempo e atingir todo o corpo. A presença
dessas bolhas é bastante incômoda para o paciente, de modo geral. Caso as lesões sejam
cutucadas, o paciente pode acabar desenvolvendo inflamações na pele.
• A catapora pode durar por um período que vai de dez dias a duas semanas.
TRATAMENTO:
• O tratamento da catapora é feito com medicamentos que aliviam os sintomas, como anti-
histamínicos que visam diminuir a coceira do paciente, já que não existe um remédio para a
catapora, de forma específica. Compressas de água fria também podem ser indicadas ao
paciente, para que ele alivie a coceira.
PREVENÇÃO:
• Existe uma vacina para a catapora, que faz com que o paciente fique imunizado e não
contraia as características incômodas do vírus varicela-zóster. A vacinação costuma ser
realizada na infância, mas mesmo os pacientes adultos que nunca fizeram a imunização
devem tomá-la.
• Uma vez que o paciente teve catapora, ele não apresentará a doença novamente na vida
adulta, mas ficará suscetível à herpes-zóster, também chamada de cobreiro.
Lesões da catapora Criança com catapora