Quantos Morrem

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Quantos morrem?

Geísa de Morais Santana


Indicadores

 Indicadores são medidas-síntese usadas para caracterizar o


estado de saúde/doença de grupos e populações, servem para
descrever a situação sanitária de diferentes locais e para
subsidiar a construção de políticas e da atenção à saúde.
 No Brasil, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) foi implantado
pelo Ministério da Saúde em 1975.

 Mais tarde, organizou-se a Rede Interagencial de Informações para a Saúde


(RIPSA), que articula entidades envolvidas na produção e análise de
dados, como IBGE e DATASUS na produção de indicadores agrupados em
seis tipos:
1) demográficos;
2) socioeconômicos;
3) mortalidade;
4) morbidade e fatores de risco;
5) recursos; e
6) cobertura.
Mortalidade
 A declaração de óbito é o documento-padrão para a coleta dos
dados sobre mortalidade utilizada para o cálculo das
estatísticas vitais e epidemiológicas.

 É também o documento hábil, do ponto de vista jurídico, para


a lavratura da certidão de óbito pelos cartórios de registro
civil.
Mortalidade Proporcional
 Usar proporções é o modo mais simples de fazer análises de
dados referentes a situações de saúde, incluindo a mortalidade.

 Podemos, por exemplo, calcular a proporção de óbitos


segundo sexo, grupo etário, causa de morte em relação ao total
de mortes.

 Dessa maneira, identificam-se mudanças em padrões ou


mudanças na proporção de óbitos por determinado grupo.
Mortalidade proporcional segundo grupo
etário
 Identifica a distribuição percentual dos óbitos por faixa etária
na população residente em determinado território no ano
considerado.

 Este indicador mede a participação de cada faixa etária no


total de óbitos e é uma importante ferramenta para analisar
variações geográficas e temporais na mortalidade por idade.
 Calcula-se a mortalidade proporcional usando a seguinte
expressão:
Coeficientes de mortalidade
 Mortalidade geral

 Embora não seja considerado um indicador muito sensível, o


coeficiente de mortalidade geral (CMG) é usado,
principalmente pela facilidade de cálculo.
Coeficientes de mortalidade

 A mortalidade infantil é um dos coeficientes mais usados para


avaliar as condições de vida e saúde das comunidades –
inclusive a situação socioeconômica.

 Costuma-se examinar a mortalidade infantil em dois


momentos: a mortalidade infantil neonatal e mortalidade
infantil tardia.
 Calcula-se o coeficiente de mortalidade infantil usando a
seguinte fórmula:
 A mortalidade infantil neonatal corresponde aos óbitos infantis
que ocorrem no primeiro mês de vida: evidencia condições
ligadas à gestação e ao parto.

 A mortalidade infantil tardia está relacionada aos óbitos


ocorridos do final do primeiro mês até o término do primeiro
ano e expressa causas econômicas e ambientais.
 A soma dos dois componentes da mortalidade infantil
neonatal e tardia – deve ser igual à mortalidade infantil total.

 A mortalidade perinatal – óbitos da 28ª semana de gestação até


o sétimo dia de vida – focaliza as condições relacionadas ao
momento do nascimento.
Coeficientes de mortalidade
segundo causas
 Classificam os óbitos segundo as 21 seções da 10ª Classificação
Internacional de Doenças.

 A Classificação Internacional de Doenças (CID) organiza doenças e


agravos em grandes grupos de causas.

 O coeficiente de mortalidade por causas mede a distribuição de óbitos por


grupos de causas definidas na população residente em determinado espaço
geográfico no ano considerado.

 É usado para analisar variações nos grupos de causas em segmentos


populacionais, identificando situações de desigualdade e tendências.
 Calculam-se os coeficientes de mortalidade segundo causas da
seguinte maneira:
Razão de mortalidade materna
 A razão de mortalidade materna diz respeito à morte de mulheres durante a
gestação ou dentro de 42 dias após o término da gestação –
independentemente da duração – devido a causas relacionadas à gravidez;
excluindo-se mortes acidentais por causas externas.

 As causas de morte materna são classificadas em:


 • Obstétricas diretas: resultantes de complicações na gravidez, parto ou
puerpério, devido a intervenções, omissões ou tratamento incorreto.

 • Obstétricas indiretas: resultantes de doenças existentes antes ou durante a


gravidez e agravadas por ela.
As mortes evitáveis
 A Lista Brasileira de Mortes Evitáveis foi elaborada a partir de uma revisão
da literatura realizada por um grupo de trabalho coordenado pelo
Ministério da Saúde.

 Há duas listas de óbitos evitáveis, uma delas para menores de cinco anos e
outra para pessoas com cinco a setenta e quatro anos de idade.

 As mortes evitáveis são agravos ou situações preveníveis pela atuação dos


serviços de saúde e ocorrem quando o sistema de saúde não consegue
atender as necessidades de saúde ou há falhas na atenção e cuidado destas
pessoas.
As mortes evitáveis
 As listas não são estáticas, necessitam constantes revisões em
decorrência de possíveis mudanças nas práticas e tecnologias do
SUS.

 A lista de causas evitáveis em menores de 5 anos inclui: causas mal


definidas; reduzíveis por imunizações; reduzíveis por adequada
atenção à mulher na gestação e no parto; reduzíveis por atenção
adequada ao recém nascido; por ações de diagnóstico e tratamento
adequado; por ações de promoção à saúde vinculadas a ações de
atenção e outras evitáveis não bem definidas incluídas na lista.
As mortes evitáveis
 A lista de óbitos evitáveis para pessoas de 5 a 74 anos inclui
causas mal definidas; agravos reduzíveis por imunização;
reduzíveis por ações adequadas de promoção à saúde,
prevenção, controle e atenção às doenças infecciosas e não
transmissíveis; reduzíveis por ações adequadas de prevenção,
controle e atenção às causas de morte materna; reduzíveis por
ações de promoção à saúde, prevenção e atenção e outras
evitáveis não incluídas na lista.

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