Aula de Clima

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CLIMATOLOGIA

PROFESSORA: ALPHA BARROS


C L I M AT O L O G I A
CLIMATOLOGIA

RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA

Sucessão habitual de TEMPOS

Ação momentânea da troposfera em um


determinado lugar e período.
OBS: A caracterização de um CLIMA
exige no mínimo três décadas de
acompanhamento meteorológico.
TEMPO E CLIMA
• O tempo é o estado físico das condições atmosférica em um determinado
momento e local. Isto é, a influência do estado físico da atmosfera sobre a
vida e as atividades do homem.

• O clima é o estudo médio do tempo para o determinado período ou mês em


uma certa localidade. Também, se refere às características da atmosfera
inseridas das observações contínuas durante um certo período.
• É o nome que se dá às condições atmosféricas que costumam ocorrer num
determinado lugar.
ELEMENTOS DO CLIMA
RADIAÇÃO
OU TEMPERATURA
UMIDADE – corresponde a quantidade de vapor de água encontrada na troposfera
em um determinado instante.

Pode ser expressa


{ Valor absoluto (g/m3)
Valor Relativo ( % )

OBS: A Umidade é relativa ao ponto de saturação de vapor de água na


atmosfera, em média 4%. Chegando a esse número certamente teremos
precipitação, ou seja, chuva.

Portanto: 80% de umidade relativa, significa que a retenção de vapor na


atmosfera é de 3.2% em termos absolutos.
BAIXA UMIDADE
PRESSÃO ATMOSFÉRICA – força provocada pelo PESO do ar.

{
Altitude
Pode variar
Latitude

ALTITUDE
OBS: Quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica;
Quanto mais próxima do nível do mar, maior a pressão
atmosférica.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
• Portanto quanto maior for a altitude em relação ao nível do mar, menor será a pressão sobre o
corpo. Além disso, quanto mais abaixo do nível do mar um objeto estiver, maior será a pressão
barométrica sobre ele.
VENTO – Ar atmosférico em movimento.

Elemento Motor { Movimento de


rotação

Elemento Direcionado { Pressão


Atmosférica

Classificação dos Ventos: Planetário ou Constantes


• Sopram durante todo o ano, afetando macro área planetária.
• Alísios Contra-Alísios
• Polares Apolares
A noite
Ventos Continentais ou Periódicos

Sopram periodicamente do continente para o mar e vice-versa.


Exemplos: Brisas e Monções.
Brisas: Ventos que mudam de direção entre o dia e a noite.
Dia – noite = Do mar para o continente
Noite – dia = Do continente para o mar
Esse fenômeno ocorre em função da mudança de área de
incidência da maior pressão atmosférica em função da dilatação do
calor.
FATORES DO CLIMA
1. LATITUDE;
2. ALTITUDE;
3. MASSA DE AR;
4. CONTINENTALIDADE / MARITIMIDADE;
5. CORRENTES MARÍTIMAS;
6. VEGETAÇÃO;
7. RELEVO.
ALISIOS – DOS TRÓPICOS PARA O EQUADOR.
CONTRA-ALÍSIOS – DO EQUADOR PARA OS TRÓPICOS

Na região equatorial ocorre o encontro dos ventos Alísios Oriundos do


hemisfério norte (chamados Alísios de Nordeste) com os originados do
hemisfério sul (chamados Alísios de Sudeste). Formando a (CIT)
Convergência Intertropical ou Doldrum

Efeito Coriolis – Desvio dos ventos Alísios para o Oeste em função


do movimento de rotação.
FATORES DO CLIMA
LATITUDE
OBS: Quanto maior a latitude, menor a incidência solar e por
conseguinte menor a temperatura.

ZAP
CPA ZBP

TC Anticiclinar ZAP
Zona Ciclinal ZBP RAIOS
00
Anticiclinar
SOLARES
ZAP
TC
CPA
ZBP

ZAP
LATITUDE
MARITIMIDADE E CONTINENTALIDADE
Monções: Ventos periódicos que acontecem no sudeste
asiático em decorrência da maritimidade e continentalidade
comum na região.

• Durante o verão a porção continental da Ásia meridional absorve


muito calor, principalmente a Índia, tornando-se uma área de ZBP e
o oceano índico uma ZAP. Em função disso os ventos sopram do mar
para o continente, trazendo umidade e provocando chuvas. (Verões
quentes e chuvosos)
• Durante o inverno ocorre o processo inverso, as altas temperaturas
concentram-se nos oceanos, transformando-os em ZBP e a porção
sólida do continente em ZAP, por conseguinte os ventos sopram do
continente para o oceano. (Invernos frios e secos)
• Consequências positivas das monções:
1. Favorece a plantação do arroz, principal produto alimentício da região
meridional da Ásia.
• Consequências negativas:
1. Favorece as enchentes urbanas, em função da má estrutura de saneamento
básico, comum na região.
2. Quando a chuva é excessiva alaga demasiadamente as plantações de arroz
diminuindo a produção e aumentando a problemática da fome.
3. Favorece o aumento da população (filhos da chuva).

obs: em função da religião predominante, o hinduismo, as mulheres indianas


não fazem uso de métodos anti-conceptivos e no período das chuvas, verão,
os homens permanecem mais tempo em casa, por conseguinte, os índices de
gravidez aumentam consideravelmente.
Outros ventos locais:

• Bora – Sopra do Ártico em direção a Europa – Frio e Seco


• Simum – Sopra do sul do Saara em direção ao norte – Quente e seco
• Siroco – Do norte da África (Saara) em direção ao sul da Europa – Quente e
seco.
• Minuano – Do deserto da Patagônia (Argentina), chegando ao Uruguai e o
sul do Brasil.
Na Argentina recebe o nome de Pampeiro
CHUVAS
• São resultados da saturação do vapor d`água que se
condensa passando do estado gasoso para o líquido.
• Tipos de chuvas:
Frontais
Orográficas
Convectivas
Chuvas frontais

mTa +-+ mPa


--------
+++++
+++++ - +- --------

Superfície
FRONTAL
Uma das principais características da
chuva frontal é a sua longa duração e
com intensidades variadas.
Chuvas Orográficas
Limite da
+++
TºC (-) Troposfera
+++
- - -- - -- - -- - - -
- - -- - -- - -- - -

----- -----
- -mPa
--- -----
mPa

Superfície
CHUVA DE RELEVO
CONVECTIVAS

EVAPOTRANSPIRAÇÃO
FATORES DO CLIMA

• Latitude
Quanto maior a latitude, isto é, nos afastarmos do
Equador, menor a incidência solar e por conseguinte,
menor as médias térmicas locais.
• Isto ocorre em função dos raios solares não conseguirem
atingir de forma perpendicular as regiões extra-trópicos.
Observe a tabela abaixo:

INFLUÊNCIA DAS LATITUDES NA TEMPERATURA

Cidade Latitude Média Térmica


Anual

Belém 1º28’S 25,9ºC

Salvador 12º55’S 25,5ºC

Vitória 20º19’S 24,4ºC

Porto Alegre 31º01’S 20,1ºC

Fonte: Anuário estatístico do Brasil, 1995.


OBS: Todas as cidades da tabela se encontram na mesma altitude em relação ao nível do
mar.
ALTITUDE
• Quanto maior a altitude menor a temperatura, ou seja, mesmo
estando na mesma latitude uma cidade localizada a 900m do nível
do mar terá 5ºC a menos que uma localizada ao nível do mar.
• A temperatura diminui 1ºC a cada 180m de altitude.
• Esse fenômeno é facilmente entendido:
Como a troposfera se aquece através da irradiação, ou seja,
liberação gradual do calor absorvido pelo contato contínuo da
superfície terrestre com os raios solares, a medida que ganhamos
altitude menos intensa é essa irradiação e por conseguinte menor a
temperatura.
INFLUÊNCIA DAS ALTITUDES NAS TEMPERATURAS MÉDIAS
ANUAIS
Cidade Altitude Latitude Média Térmica
Anual

Vitória 2m 20º19’S 24,4ºC

Belo Horizonte 852m 19º56’S 21,5ºC

Rio de Janeiro 5m 22º54’S 23,8ºC

São Paulo 731m 23º32’S 19,8ºC


MASSAS DE AR
• porções gasosas com temperatura e pressão definidas que circulam na
troposfera.
• No conceito da climatologia moderna é considerado o principal fator
do clima.
• De acordo com esse conceito os climas se organizam em decorrência
dos movimentos das massas de ar.
• Nomenclaturas das massas de ar:
Ex: mXz
m = massa de ar
X = Zona climática onde se formou.
z = local onde se formou
Obs:
As zonas climáticas onde as massas de ar:
T = Tropical
P = Polar
E = Equatorial
AS MASSAS DE AR QUE ATUAM NO BRASIL E SUAS CARACTERÍSTICAS
Sigla Nomenclatura Característica Principal local de atuação

mTa Massa Tropical Quente e úmida Litoral do nordeste e


atlâtica sudeste
mTc Massa Tropical Quente e seca Região centro oeste
continental
mEc Massa Equatorial Quente e úmida Região norte
continental

mEa Massa Equatorial Quente e úmida Litoral da região norte


atlântica

mPa Massa Polar Fria e úmida * No inverno atinge todo o


atlântica território brasileiro
CORRENTES MARÍTIMAS:
ESSES VER DA DEI R OS “ R IO S” QU E CIR CUL AM NOS O CEA NOS SÃ O IM P OR TANT ES
FATO R ES DE INFL U ÊNCIA CL I M ÁTICA .

PRINCIPAIS CORRENTES MARÍTIMAS E SUAS INFLUÊNCIAS SOBRE O


CLIMA
Correntes Área de Influência Efeitos

Humboldt Pacífico Sul Formação do deserto de Atacama


(Peru e Chile)

Benguela Sudoeste africano Formação do deserto de Kalarari

Gulf Stream Norte da Europa Evita o congelamento do


mar do norte
Califórnia Am. do Norte (porção do Formação do deserto da
Pacífico) Califórnia
RELEVO
Além de associado à
altitude, que já é um
fator climático, o relevo
influencia na
organização climática, a
partir do momento em
que interfere na
circulação das massas de
ar.
• https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=ftps1rutHQA

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