Aula 01 Medidas Eletricas Introducao

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Medidas Elétricas

Programa da aula
 Introdução
 Grandezas
 Sistemas de Medidas
 Classificação dos Erros
 Erros Absoluto e Relativo
 Características do Instrumentos
 Bibliografia

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Introdução
 Definição de Medida
 Mediré estabelecer uma relação numérica entre
uma grandeza e outra, de mesma espécie,
tomada como unidade.

 No processo de medida, a grandeza que serve


de comparação é denominada de grandeza
unitária ou padrão unitário.

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Introdução
 Definição de Medida (cont.)

 Medidas elétricas só podem ser realizadas com a


utilização de instrumentos medidores, que
permitem a quantificação de grandezas cujo
valor não poderia ser determinado através dos
sentidos humanos.

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Breve Histórico
 Antiguidade
 medir as grandezas era bastante simples: usa-se
as partes do próprio corpo, como o comprimento
do pé, a largura da mão ou a grossura do dedo,
o palmo, a passada, etc.
 com o surgimento das primeiras civilizações,
exigia-se medidas padrões, que fossem as
mesmas em qualquer lugar.

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Breve Histórico
 Idade Média
 Ricardo I (reinou de 1189 a 1199, já no século
XII) determinou unidades para comprimento.
 Datam desta época a jarda e o galão, até hoje
usados pelos países de língua inglesa.
 Os padrões da Idade Média eram realmente
criados pelos soberanos, primeiros interessados
nas medidas dos valores de seus reinos.

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Breve Histórico
 Idade Contemporânea
 Em fins do século XVIII, a diversificação de medidas
era enorme, dificultando muito as transações
comerciais.
 Na França, foi criada uma comissão de homens de
ciência para a determinação e construção de
padrões, de tal modo que fossem universais.
 Enfim, em 1960, na XI Conferência Internacional de
Pesos e Medidas, foi adotado o Sistema
Internacional de Unidades
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Grandezas
 Classificação das grandezas
 Grandezas fundamentais

Grandezas Fundamentais
Grandeza Unidade Símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Intensidade de corrente ampères A
Quantidade de matéria mole mol

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Grandezas
 Classificação das grandezas (cont.)
 Grandezas elétricas derivadas

Grandezas Elétricas Derivadas


Grandeza Derivada Unidade Dimensão Símbolo
Carga coulomb A.s C
Energia joule m² . kg . s-2 J
Potência watt m² . kg . s-3 W
Tensão volt m² . kg . s-3 . A-1 V
Resistência ohm m² . kg . s-3 . A-2 Ω

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Sistemas de Medidas
 Sistema de unidades
É um conjunto de definições que reúne de forma
completa, coerente e concisa todas as grandezas
físicas fundamentais e derivadas.
 Sistemas de unidades universais: CGS, MKS e SI.

 Sistema Internacional (SI)


É derivado do MKS e foi adotado a partir dos
anos 60 internacionalmente. É o padrão utilizado
no mundo.
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Noções de Padrão, Aferição e
Calibração
 Padrão
 Padrão é um elemento ou instrumento de
medida destinado a definir, conservar e
reproduzir a unidade base de medida de uma
determinada grandeza.
 Possui uma alta estabilidade com o tempo e é
mantido em um ambiente neutro e controlado
(temperatura, pressão, umidade, etc.
constantes).
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Noções de Padrão, Aferição e
Calibração
 Padrão (cont.) – Exemplo:
 Corrente Elétrica: O ampère é a corrente
constante que, mantida entre dois condutores
paralelos de comprimento infinito e secção
transversal desprezível separados de 1m, no
vácuo, produz uma força entre os dois
condutores de 2x10-7N/m. Na prática são
utilizados instrumentos chamados “balanças de
corrente", que medem a força de atração entre
duas bobinas idênticas e de eixos coincidentes.
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Noções de Padrão, Aferição e
Calibração
 Aferição
 Aferir é o procedimento de comparação entre o
valor lido por um instrumento e o valor padrão
apropriado de mesma natureza.
 Apresenta caráter passivo, pois os erros são
determinados, mas não corrigidos.

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Noções de Padrão, Aferição e
Calibração
 Calibração
 Calibrar é o procedimento que consiste em
ajustar o valor lido por um instrumento com o
valor de mesma natureza.
 Apresenta caráter ativo, pois o erro, além de
determinado, é corrigido.

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Classificação dos Erros
 Introdução
 Erros são inerentes a todo o tipo de medidas e
podem ser minimizados, porém nunca
completamente eliminados.
 Dividem-se em:
 Erros grosseiros
 Erros sistemáticos
 Erros aleatórios, etc.

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Classificação dos Erros
 Categorias de erros
 Erros grosseiros: ocorrem por falhas de leitura
do instrumento pelo operador ou sistema de
aquisição.
 Ex: a troca da posição dos algarismos aos
escrever os resultados ou o erro de paralaxe.
 Solução: repetir os ensaios pelo mesmo
operador, ou por outros operadores.

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Classificação dos Erros
 Erros grosseiros (cont.)
 Erro de paralaxe.

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Classificação dos Erros
 Categorias de erros
 Erros sistemáticos: ocorrem pela deficiência do
instrumento ou do método empregado e às
condições sob as quais a medida é realizada.
 Dividem-se em:
 Instrumentais
 Ambientais

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Classificação dos Erros
 Categorias de erros (cont.)
 Erro sistemático instrumental
 Inerentes aos equipamentos de medição.
 Ex: escalas mal graduadas, oxidação de contatos,
desgaste de peças e descalibração.
 Solução: utilizar instrumentos de boa qualidade e
fazer a manutenção e calibração adequadas.

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Classificação dos Erros
 Categorias de erros (cont.)
 Erro sistemático ambiental
 Referem-se às condições do ambiente externo ao
aparelho.
 Ex: temperatura, umidade, pressão, campos elétricos
e/ou magnéticos.
 Solução: trabalhar em ambientes climatizados e
providenciar a blindagem dos aparelhos em relação a
campos eletromagnéticos.

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Classificação dos Erros
 Categorias de erros (cont.)
 Erros aleatórios: também chamados de erros
acidentais, devem-se a fatores imponderáveis
(incertezas)
 Ex: ocorrência de transitórios em uma rede
elétrica e ruídos elétricos provenientes de sinais
espúrios.
 Solução: como não podem ser previstos, sua
limitação é impossível.
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Erros Absoluto e Relativo
 Introdução
A palavra “erro” designa a diferença algébrica
entre o valor medido Vm de uma grandeza e o
seu valor verdadeiro, ou aceito como verdadeiro,
Ve , ou seja:
V  Vm  Ve
 Onde o valor ∆V é chamado de “erro absoluto”.
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Erros Absoluto e Relativo
 Introdução (cont.)
 Assim, o valor verdadeiro Ve da grandeza pode ser
expresso da seguinte maneira:

Vm  V  Ve  Vm  V
 Quando o valor Vm encontrado na medida é maior
que o valor verdadeiro Ve , dizemos que o erro
cometido é “por excesso”. Quando Vm é menor que
Ve , dizemos que o erro cometido é “por falta”.
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Classificação dos
Instrumentos Elétricos
 Introdução
 São características essenciais dos instrumentos
elétricos de medição para uma utilização correta
dos mesmos.
 Quanto à grandeza a ser medida
 amperímetro: para a medida de corrente;
 voltímetro: adequado para a medida de tensão;
 wattímetro: capaz de medir potência ativa;
 varímetro: para a medida de potência reativa;

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Classificação dos
Instrumentos Elétricos
 Categorias
 Quanto à grandeza a ser medida (cont.)
 fasímetro(ou cosifímetro): apropriado para a medida
de defasagem (cos φ);
 ohmímetro: para a leitura de resistência;
 capacímetro: capaz de medir capacitância;
 frequencímetro: que mede freqüência, etc.

 OBS: Podem ser de operação em CC ou CA.


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Classificação dos
Instrumentos Elétricos
 Categorias
 Quanto à forma de apresentação dos resultados
 Analógicos
 Digitais

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Classificação dos
Instrumentos Elétricos
 Categorias
 Quanto à capacidade de armazenamento das
leituras
 indicadores: fornecem o valor da medida no instante
em que a mesma é realizada;
 registradores: armazenam certo número de leituras;
 totalizadores: acumulam o valor da grandeza medida.

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Classificação dos
Instrumentos Elétricos
 Categorias
 Quanto ao princípio físico utilizado:
 bobina móvel  bobinas cruzadas
 ferro móvel  indutivo
 eletrodinâmico  eletrostático

 OBS: são características de medidores


analógicos; já os digitais utilizam circuitos
eletrônicos comparadores.
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Classificação dos
Instrumentos Elétricos
 Categorias
 Quanto à finalidade de utilização:
 laboratórios: aparelhos que primam pela exatidão e
precisão;
 industriais: embora não sejam necessariamente tão
exatos quanto os de laboratório, possuem a robustez
apropriada ao trabalho diário sob variadas condições.
 Quanto à portabilidade
 de painel ou quadros de comando, fixos;
 de bancada, portáteis.
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Bibliografia
 FILHO, Solon de M. Fundamentos de Medidas Elétricas.
Rio de Janeiro : Editora Guanabara, 1981.
 BONFIM, Marlio. Medidas Elétricas. Disponível em:
http://www.joinville.ifsc.edu.br/~roberto.sales/MED/Arquivo
s/apostila1a.pdf
 NEVES, Eurico G. C.; MÜNCHOW, Rubi. Medidas Elétricas.
Disponível em:
http://minerva.ufpel.edu.br/~egcneves/biblioteca/caderno_
elet/cap_06.pdf

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Fim

OBRIGADO

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