Teocomint 20240320070708
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INTERNACIONAL
Professor: Henrique Campos de Oliveira
Conteúdo
1. O SISTEMA INTERNACIONAL
4. PONTOS CONCLUSIVOS
2. A importância do comércio internacional
No país:
PNB
Tecnologia CRESCIMENTO
Produtividade +
Emprego e renda DESENVOLVIMENTO
Na empresa:
Qualificação
Estabilidade COMPETÊNCIA
Ampliação +
Economia de escala LONGEVIDADE
Valorização
OLIVEIRA, 2009
2. A importância do comércio internacional
2 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO;
BEM-ESTAR SOCIAL
OLIVEIRA, 2009
3. Teoria do comércio internacional
•Qual o padrão dos fluxos de comércio, que produtos um país deveria importar e
exportar?
Exportações Brasileiras
3. Teoria do comércio internacional
Importações Brasileiras
3. Teoria do comércio internacional
3.2 Indicadores do Comércio Internacional de Bens:
A- O Padrão do Comércio ou padrão de vantagem competitiva do Brasil:
3. Teoria do comércio internacional
3.2 Indicadores do Comércio Internacional de Bens:
A- O Padrão do Comércio ou padrão de vantagem competitiva do Brasil:
3. Teoria do comércio internacional
3.2 Indicadores do Comércio Internacional de Bens:
A- O Padrão do Comércio ou padrão de vantagem competitiva do Brasil:
3. Teoria do comércio internacional
3.2 Indicadores do Comércio Internacional de Bens:
A- O Padrão do Comércio ou padrão de vantagem competitiva do Brasil:
3. Teoria do comércio internacional
Ti = PX = ∑X$/(QX = ∑Xkg)
PM ∑M$/ (QM = ∑Mkg)
Logo, Ti = 0,31
Hipóteses básicas:
.
BAUMAN et ali, 2004, p. 9
3. Teoria do comércio internacional
3.4 A teoria “pura” do comércio internacional
Modelo Clássico
Modelo Clássico
Especialização absoluta:
•País A = Roupa
•Resto do Mundo = Alimento
Modelo Clássico
Modelo Clássico
OLIVEIRA, 2011
3. Teoria do comércio internacional
3.4 A teoria “pura” do comércio internacional
Modelo Clássico
OLIVEIRA, 2011
3. Teoria do comércio internacional
3.4 A teoria “pura” do comércio internacional
PÓS-GUERRA ► BIPOLARIZAÇÃO:
•Hegemonia dos EUA no bloco capitalista
•Investimentos em infraestruturas
•Centro e periferia
OLIVEIRA, 2009
3. Teoria do comércio internacional
3.4 A teoria “pura” do comércio internacional
Modelo Neoclássico
Modelo Neoclássico
Pressupostos
i- há dois fatores de produção
ii- não há restrições ao comércio nem custos de transporte
iii- existe concorrência perfeita nos mercados de bens e de fatores de produção
iv- as funções de produção são idênticas entre países, distintas entre setores, e
apresentam rendimentos constantes de escala
v- as condições de demanda são idênticas
vi- há diferenças na intensidade de emprego de cada fator por parte de cada
setor, e o setor que é intensivo em trabalho em um país também é no outro
país
vi- os fatores de produção são totalmente móveis entre os setores, e imóveis
entre países; e seus preços, totalmente flexíveis
vii- os produtos e os fatores são homogêneos em ambos os países.
Modelo Neoclássico
Teorema de Hecksher-Ohlin:
Cada país tem vantagens comparativas no produto cujo processo produtivo
emprega de forma intensiva o fator de produção abundante naquele país.
Assim, cada país exportará o produto intensivo em seu fator abundante. O
comércio internacional substitui a migração internacional dos fatores.
Modelo Neoclássico
Modelo Neoclássico
Críticas e ressalvas:
A equalização de preço dos fatores só pode ocorrer se houver alguma
proximidade entre as dotações de fatores nos dois países.
Os estruturalistas!
O comércio tende a ser mais intenso entre países de mesmo nível de renda
Críticas: não fica claro qual é a fonte de vantagem comparativa que determina
o comércio em países em desenvolvimento com estruturas regressivas de
distribuição de renda. O padrão de consumo não reflete o padrão do estrato de
renda correspondente à maior parte da população.
Argumento:
Com as “Economias Dinâmicas de Escala” quando ocorre progresso técnico, os
custos unitários de produção da empresa caem ao longo do tempo.
Posner (1961):
Crítica: O modelo é incapaz de prever o vetor e a intensidade do comércio
internacional ao focar em excesso no processo de imitação e desconsidera os
efeitos da mobilidade do capital.
C- diferenças tecnológicas
O país
desenvolvido A é
inicialmente
exportador de um
novo produto com
posição
monopolística no A produção do
mercado produto em alguns
A produção de terceiros países países desloca as
passa a ser competitiva no exportações do país
próprio mercado de A A em alguns
mercados
A produção externa
passa a ser
competitiva em
terceiros mercados,
reduzindo ainda mais
BAUMAN et ali, p. 33, 2004. as exportações de A
3. Teoria do comércio internacional
3.5 Explicações alternativas para os fluxos de comércio
C- diferenças tecnológicas
Ohlin, já nos anos 30, reconhecia que economias de escala poderiam ser
fontes adicionais de definição dos fluxos de comércio, mas não considerava
que sua importância superasse à dotação relativa de fatores de produção
Pressupostos:
i- dois fatores de produção (capital e trabalho)
ii- dois tipos de produtos (manufaturados e alimentos)
iii- dois países
iv- concorrência monopolística
3. Teoria do comércio internacional
3.5 Explicações alternativas para os fluxos de comércio
Inter-indústria
vs
intra-indústria
3. Teoria do comércio internacional
3.5 Explicações alternativas para os fluxos de comércio
E- O modelo de Porter
Oliveira(2011) destaca que para Porter (2001) não se deve perguntar “por que
algumas nações tem êxito e outras fracassam na competição internacional?
Mas sim “por que uma nação se torna base para competidores internacionais
bem-sucedidos numa indústria?
3. Teoria do comércio internacional
3.5 Explicações alternativas para os fluxos de comércio
E- O modelo de Porter
3. Teoria do comércio internacional
3.5 Explicações alternativas para os fluxos de comércio
E- O modelo de Porter
E- O modelo de Porter
E- O modelo de Porter
2-Condições de
1-Condições fatoriais
demanda
5- Estado 6- Acaso
3. Teoria do comércio internacional
3.5 Explicações alternativas para os fluxos de comércio
E- O modelo de Porter
i- As condições fatoriais
Recursos humanos; físicos; conhecimento; capital; infraestrutura
E- O modelo de Porter
vi- O acaso: fatores exógenos à empresa tais como guerras, crises, surtos de
demanda, etc.
3. Teoria do comércio internacional
3.5 Explicações alternativas para os fluxos de comércio
E- O modelo de Porter
List (1850):
Hipótese: Diferentemente de Fichte, o protecionismo não é um fim em si
mesmo, mas uma etapa necessária para equiparar a nação à concorrência
internacional.
List (1850).
Argumento:
“Uma nação que troca produtos agrícolas por artigos manufatureiros
estrangeiros é um individuo com um braço só, sustentado por um braço
estrangeiro”
Prescrição:
O protecionismo educador!
List (1850).
Limitações e contradições:
Pró-colonialista: incapacidade dos países de clima tropical se desenvolverem, a
única solução seria ser colônia agroexportadora dos países de clima
temperado.
3. Teoria do comércio internacional
3.6 Teoria do comércio estratégico
Prebisch (1950)
Crítica ao liberais:
A relação econômica entre centro e periferia é pautada por uma reprodução
das condições de subdesenvolvimento devido a divisão internacional do
trabalho promulgada pela doutrina liberal e essa relação só tende a aprofundar
o fosso entre esses países.
Pressupostos empíricos:
A relação econômica entre centro e periferia tendia a uma deterioração dos
termos de troca devido a:
i- baixa elasticidade-renda dos produtos exportados pela periferia;
ii- alta elasticidade-renda dos produtos importados;
iii- inelasticidade-preço da oferta dos produtos primários;
Prebisch (1950)
Argumento:
As economias periferias eram constituídas de um modelo macro econômico de
três setores básicos:
i- setor econômico de subsistência
ii- setor exportador de bens primários
iii- indústria nascente
Tese:
Desenvolver seria reduzir o abismo entre os setores arcaicos e modernos.
Devir:
Necessidade da industrialização deliberada, organizada e orientada pelo
Estado nacional. Mesmo quando superado o estágio de indústria nascente.
4. Pontos conclusivos
i. O debate sobre o Comércio Internacional não é recente, é um dos
pontos mais antigos na economia
ii. Não há uma única estrutura lógica que der conta de tema tão
complexo