Cartas Aos Tessalonicenses 1 e 2

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I G R E JA ASSEMBLE IA DE DEUS

E M M U C U R I
Pr. Ronaldo Alves dos Santos
CNPJ: 18 . 437 . 116 /0001 - 58
Bairro: Mucuri, Av. Santa Luzia - N. 542
- Cariacica |ES

Epistolas paulinas
C u r s o d e t e o l o g i a
Bacharel em Teologia
Prof. Pr. Fernando
Andrade
IGREJA ASSEMBLEIA
DE DEUS
E M M U C U R I
C u r s o d e t e o l o g i a
Bacharel em Teologia
Prof. Pr. Fernando
Andrade
IGREJA ASSEMBLEIA
DE DEUS
E M M U C U R I
C u r s o d e t e o l o g i a
IGREJA ASSEMBLEIA
DE DEUS
E M M U C U R I C u r s o d e t e o l
o g i a
IGREJA
ASSEMBLEIA DE
DEUS
C u r s o d e t e o l o g i a
E M M U C U R I
Bacharel em Teologia
Prof. Pr. Fernando
Andrade

Conhecendo a cidade de Tessalônica

Na segunda viagem missionária (49-52 d.C.), Paulo atravessou a


província da Ásia (a atual Turquia) e chegou à cidade de Filipos, na
província da Macedônia (Europa, atualmente Grécia meridional), por
volta do ano 50 d.C. Esse foi o início de sua missão na Europa!
Depois de passar alguns meses pregando o Evangelho, Paulo e seu
colaborador Silas (Silvano) foram perseguidos: “mesmo depois de
sofrermos e termos sido insultados em Filipos” (1Ts 2,2a).

Expulsos de Filipos, eles seguiram para o oeste, pela via Engata, a


grande estrada romana que ligava Roma com as províncias do
Oriente, fazendo conexão com importantes estradas, como a via
Ápia (vinda de Roma). Depois de uma jornada de cerca de 150
quilômetros, Pau­lo e Silas chegaram à cidade de Tessalônica
(atualmente Salônica, Grécia), capital da província da Macedônia.
Uma das cidades mais movimentadas e prósperas do Império
Romano no século I.
IGREJA ASSEMBLEIA DE
DEUS
E M M U C U R I C U R S O D E T E O L O G I A
IGREJA ASSEMBLEIA
DE DEUS
E M M U C U R I C U R S OD E T E O L O G I A
Bacharel em Teologia
Prof. Pr. Fernando
Andrade

Tessalônica foi fundada em 315 a.C., por Cassandro, um general de Alexandre


Magno, que lhe deu o nome de sua mulher, Tessalônica, irmã de Alexandre. Por ter
uma área rural fértil, um bom porto e, especialmente, localização estratégica, a
cidade de Tessalônica sempre fora cobiçada pelos romanos. Na batalha de Pidna,
em 168 a.C., os romanos finalmente conquistaram a cidade, e a transformaram na
capital da Macedônia. Mais tarde, por ocasião da batalha de Filipe, em 42 a.C.,
Tessalônica obteve do imperador Augusto as regalias de “cidade livre”, tendo
administração e tribunais próprios.

Sabe-se que esse privilégio dado a Tessalônica não era devido ao tamanho da
cidade. Comparando com as outras capitais provinciais, como Éfeso asiática,
Antioquia da síria ou Alexandria egípcia, Tessalônica era uma das menores capitais.
Mas tornou-se a sede natural do poder romano por sua localização: na via Egnatia, a
ci­dade tinha acesso à estrada vinda da província da Acaia (Atenas e Corinto), à via
Ápia (Roma - o mar Adriático) e às principais estradas para o Oriente. Estava situada
junto a uma pequena baía (porto natural), no Norte da Grécia, no mar Egeu (o golfo
Termaico). Enfim, uma localização geográfica privilegiada, com conexão para todos
os pontos do império!
Bacharel em Teologia
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Tudo isso favoreceu Tessalônica a tornar-se um importante centro


comercial, político e cultural, contri­buindo para a exploração e
comercialização das riquezas agrícolas e minerais da Macedônia, como
também para a chegada de vários povos, atraídos pelas oportunidades
de comércio, trabalho, prazer etc. Era grande a circulação de pessoas e
de mercadorias! A capital da Macedônia gozava de prosperidade, poder
e diversidade sem precedentes.

No tempo de Paulo, Tessalônica possuía uma po­pulação ao redor de


quarenta mil habitantes, pessoas provenientes de todas as partes do
Mediterrâneo. As informações históricas atestam, entre a população
grega da cidade, a presença de vários povos: egípcios, trácios (povo
indo-europeu), ítalos (da antiga Itália), sírios, ju­deus, entre outros. O
destaque entre eles eram os comer­ciantes italianos que viajavam atrás
das oportunidades comerciais no Império Romano.
Bacharel em Teologia
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A diversidade da população da cidade se refletia tam­bém em sua


diversidade religiosa. Além dos cultos locais e das divindades do Olimpo
grego (Zeus, Apoio, Ares, Afrodite, Dionísio etc.), a presença de cultos às
divinda­des “estrangeiras” é bem atestada em Tessalônica: cultos
romanos com suas divindades (Júpiter, Febo, Martes, Vênus etc.), culto
obrigatório ao imperador (salvador e messias), divindades egípcias
(Serápis, Osíris, Anúbis), asiáticas (Átis e Cibele) e o judaísmo,
reconhecido como a religião lícita. Também não faltavam novas religiões
de mistérios, vindas do Oriente. Seus pregadores circulavam pelas ruas
da cidade, vendendo o “êxtase espiritual”. Era um grande mercado
religioso!

Diversidade, poder e prosperidade sem precedentes! Tessalônica era uma


verdadeira cidade cosmopolita: muitas mercadorias e muitas pessoas
circulavam por via terrestre e marítima. Entre elas, os ricos comerciantes,
fazendeiros, militares aposentados, atraídos a Tessalônica pelo fato de
ser cidade capital e livre, e por sua riqueza, grandeza, beleza e glória, sem
falar de farra e prazer de um típico centro urbano.
IGREJA
ASSEMBLEIA DE C u r s o d e t e o l o g i
DEUS a
E M M U C U R I

Havia, nas cidades do Império Romano, associações voluntárias ou confrarias de


pessoas em tomo da mesma atividade profissional, da devoção à mesma divindade ou
da mesma localidade. Elas organizavam convívio, reuniões, festas, cultos e, sobretudo,
as refeições comuni­tárias. Uma forma de proporcionar senso de identidade,
solidariedade, dignidade, segurança, promovendo a ajuda mútua e a fraternidade.

Não há dúvida de que Paulo, como artesão de tenda, trabalhou, participou ou organizou
a associação dos tra­balhadores pobres na periferia da cidade de Tessalônica. A oficina
na qual Paulo trabalhava se tornou a base es­tável de contatos entre os trabalhadores,
seus familiares e amigos. Era um espaço favorável para a semente do Evangelho (1,4-
6). A semente brotou, cresceu e nasceu a comunidade cristã, proporcionando honra,
dignidade, fraternidade e esperança para o pequeno grupo de pobres tão sofridos,
humilhados e machucados.

Na Primeira Carta aos Tessalonicenses, Paulo agradece a Deus pela fé, amor e
esperança, presentes na comunidade recém-nascida. Até um grande elogio: “Tanto que
vocês se tornaram modelo para todos os fiéis da Macedônia e Acaia” (1,7). Nas
entrelinhas da carta, também é possível ver as dificuldades e os problemas da
comunidade cristã de Tessalônica:
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DE DEUS C u r s o d e t e o l o g i
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1. Perseguição contra a comunidade: no seu evan­gelho, Paulo apresentava Jesus


crucificado e ressuscitado como Senhor, título reservado ao imperador e dono de escravos,
pregando um mundo de liberdade, igualdade e fraternidade. A pregação correspondia aos
anseios dos pobres escravos, mas, ao mesmo tempo, ameaçava a pró­pria sociedade
escravista. Os poderosos tentaram destruir as sementes lançadas na comunidade (1,6).

2. Costumes e cultura: as cidades com privilégios imperiais, como Tessalônica, por


exemplo, eram marcadas por farras e prazeres. Moralidade e vida sexual com liberdade sem
limite. Era difí­cil viver na “santidade” cristã, abandonando os costumes fortemente
enraizados na vida diária (4,1-8).

3. Diferentes religiões e divindades: na cidade cosmo­polita, a religião ganhava um amplo


espaço. Era muito comum haver rituais com prática sexual. Por exemplo, tal prática é
atestada nos cultos para as divindades Dionísio, Afrodite, Osíris, e íris. Para os cristãos de
Tessalônica, provenientes de outros cultos (1,9), era até incompreensível abandonar os ritos
com liberdade sexual para servir ao “Deus vivo e verdadeiro”.
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4. Trabalho braçal: no dia a dia, os pobres da peri­feria sofriam com o trabalho braçal
pesado. Para eles, era difícil aceitar a proposta de considerar o trabalho manual como
“honra” (4,11).

5. Vinda do Senhor: a comunidade pensava que a vin­da gloriosa do Senhor Jesus se


realizaria logo, e começou a apresentar preocupações e problemas (4,13-5,11): os fiéis
já falecidos não vão participar desse grande evento? Como a vinda do Senhor era
iminente, só se poderia rezar e olhar para o alto? Até se poderia parar de trabalhar? f)
Vida comunitária: no mundo helenista, o espírito de busca desenfreada de riqueza,
poder, prazer e honra dominava a sociedade. Competição, desi­gualdade, violência
faziam parte da vida diária do povo. Dentro desse ambiente, é difícil viver "em paz uns
com os outros”, contribuindo para o bem comum da comunidade e repartir os bens
com os menos favorecidos (5,12-22).

Diante dessas inquietações manifestadas na comuni­dade recém-nascida, perseguida e


ameaçada, Paulo temia que a comunidade abandonasse a semente do Evangelho: fé,
amor e esperança. Então, ele escreveu imediatamente esta carta: Primeira Carta aos
Tessalonicenses.
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SEGUNDA EPÍSTOLA DE PAULO AOS


TESSALONICENSES
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SEGUNDA EPÍSTOLA DE PAULO AOS


TESSALONICENSES
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II TESSALONICENSES
Tal como I Ts, foi escrita da cidade de Corinto, no
ano 51 d.C, ainda durante a 2a viagem
É a terceira carta escrita por Paulo e ainda um
dos primeiros livros do Novo Testamento

3 RECAPITULANDO O CONTEXTO
4 I TESSALONICENSES
Em sua segunda viagem missionária Paulo havia
passado por várias cidades, confirmando as
igrejas e abrindo outras e, por uma revelação em
sonho, dirigiu-se à Macedônia, visitando as
cidades de Filipos e Tessalônica (At 17)
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A razão de escrever a eles deve ter sido por


causa dos ensinamentos que ficaram
incompletos
Propósitos
Explicar sobre a vinda de Cristo e o
arrebatamento
Carta para a família. Carta de encorajamento

II TESSALONICENSES
Paulo havia escrito I Ts e pouco depois, ainda
no mesmo ano, teve necessidade de escrever
uma segunda carta
É possível que os tessalonicenses tivessem
recebido uma carta forjada indicando que o
Dia do Senhor já havia começado (2:2).
Paulo escreveu então II Ts para corrigir o erro
e dar uma visão mais correta dos eventos
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Consequências da rejeição ao Evangelho


Os Tessalonicenses deveriam estar preparados para a vinda de
Cristo. Paulo ora para que Deus os torne dignos da vocação e
cumpra Seu bondoso propósito com poder e toda obra de fé;
Assim também deve ser nossa oração, não só a nosso favor,
como dos nossos irmãos e familiares Cuidado com os falsos
profetas
Além dos tessalonicenses terem tirado uma conclusão errada a
respeito da volta de Cristo na primeira carta, Paulo menciona um
“espírito”(uma referência a algum “profeta”- 1 Co 14:32) que
trouxe informação falsa (“profetada”)

Cuidado com os falsos profetas


“quer por palavra” teria sido trazida por algum irmão que
ensinava que os eventos para a volta de Cristo já haviam
começado;
“quer por epístola” refere-se a alguma carta supostamente
atribuída a Paulo
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‫שלום לקולום‬
Paz a todos

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