14 - Classsicismo

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CLASSICISMO

Professora Kika
Almeida
Subtítulo
Contexto Histórico
 Na idade Média, período que durou dez séculos (V ao
XV), o principal atributo da sociedade era a religião
 TEOCENTRISMO;
 O Humanismo começou a questionar diversas vertentes
uma vez que o cientificismo despontava.
 ANTROPOCENTRISMO
 Esse momento esteve marcado por grandes
transformações e descobertas históricas
 Navegações e mercantilismo;
Reforma Protestante (que levou a uma crise religiosa)
encabeçada por Lutero;
Características Gerais
 Movimento artístico cultural que ocorreu
durante o período do RENASCIMENTO (a partir
do século XV) na EUROPA.

 O nome do movimento que marca o fim da


Idade Média e o início da Idade Moderna, faz
referência aos modelos clássicos (GRECO-
ROMANO).

 Também conhecido como LITERATURA


RENASCENTISTA.
Características Gerais
A perfeição estética havia existido na Antiguidade e,
portanto, os artistas greco-romanos deveriam ser
tomados como modelos de perfeição estética.
A imitação na arte recebe o nome de mi­mésis, que
seria a imitação fiel da natureza, ou seja, os classicistas se
apropriam da mitologia para, no sentido alegórico, para
simbolizar sentimentos, emoções, atitudes e conceitos
abstratos como razão, justiça e beleza; pinta-se o corpo
humano de acordo com a anatomia.
A natureza representa o estado sentimental do eu-
lírico.
Platão e Aristóteles são pensadores ativos na época.
Rigor formal: soneto e epopeia.
Características Gerais
Racionalismo: a cultura e a arte voltam-se para o
homem e suas potencialidades, como o raciocínio, a
análise e a crítica.

Universalismo: a individualidade perde terreno para o


aspecto universal, ou seja, os artistas passam a se
preocupar com ideias relacionadas às verdades universais.

Objetividade: em decorrência da preocupação com


temas universais, o subjetivismo é superado pelo
objetivismo, chegando a posturas científicas com base na
observação da realidade.
Características Gerais
Valores clássicos: tomados como exemplos de
perfeição, esses valores tomam-se modelos para a criação
artística, tanto em relação à forma (rigor e regularidade),
quanto ao conteúdo (assuntos nobres, grandiosos).

Valorização da inteligência: vista então como a


principal qualidade do homem, a inteligência deverá
expandir-se para o conhecimento e para o dom artístico.

Observação da natureza: os estudiosos,


principalmente, passam a utilizar métodos experimentais
e de observação da natureza e do universo.
Características Gerais
Hedonismo: busca pela satisfação dos desejos
humanos.

Carpe Diem: fruição da dia, pois a vida é breve, visto


que não se preocupa mais com o divino e o pós-morte ele
passa a se preocupar com o agora.

Preocupação com a efemeridade da vida: a vida


passa rápido.

Neoplatonismo: amor sensual e, ao mesmo tempo


platônico.
Figuras de linguagem: paradoxo, antítese e
personificação.
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2 “Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
5 E para mais me espantar
- Os maus vi sempre nadar
1 Em mar de contentamentos.
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—Luiz Vaz de Camões

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VIDA
Descendia de família nobre, viveu durante as
descobertas, profundo conhecedor de história,
geografia e literatura.

Formou-se em Teologia, mas levava uma vida


irrequieta, desordeira, além da fama de
conquistador, mostrando pouca vocação para a
Igreja  Amor impossível na corte.

Formou-se em Filosofia (estudou profundamente


os filósofos clássicos, gênese das referências em
suas obras);
VIDA
Envolveu-se em um duelo, o que o levou a ser
desterrado em Lisboa, mas as intrigas não param
e resolve ser soldado, embarcando para a África,
combateu os Mouros (quando perdeu um olho).

Novamente envolve-se em briga e é preso e para


conseguir o perdão entrou na marinha, quando
embarca para as Índias, onde fica vários anos e
resolve escrever “Os Lusíadas”.

Obra publicada em 1572, já em solo português.


OBRA
Um dos maiores poetas portugueses, sendo
referenciado por outros.

Sua obra se divide em: épica, lírica (soneto) e


dramática.

Sua grande obra "Os Lusíadas” (1572), é uma


epopeia classicista onde ele narra a viagem de
Vasco da Gama às Índias.

Além de Os Lusíadas escreveu também poemas


amorosos, de exaltação à natureza e
filosóficos (efemeridade da vida).
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Escansão
Divisão dos versos em sílabas métricas;
Na medida velha eram de cinco sílabas (redondilha
menor) ou sete (redondilha maior);
Na medida nova são dez sílabas (decassílabos);
Nesta divisão pode ocorrer a chamada elisão, que é
junção sonora entre as sílabas.
Dei-ta-do e-ter-na-men-te em- ber-ço es-plên-dido,
Ao- som- do- ma-r e à- luz- do- céu- pro-fun-do,
Ful-gu-ra-s, ó –Bra-sil, -flo-rão- da A-mé-rica,
I-lu-mi-nan-do o –sol- do- No-vo –Mun-do!
“Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
—Luiz Vaz de Camões
Estrutura de Os Lusíadas
10 cantos.
8816 versos decassílabos (medida nova).
1102 estrofes (quartetos e tercetos  sonetos).
Oitava rima (ABABABCD).
O enredo é dividido em cinco partes: Proposição
(resumo), Invocação (pede às musas inspiração),
Dedicatória (à D. Sebastião), Narração (enredo) e
Epílogo (críticas, lamentações e exortações).
“Os Lusíadas” é uma epopeia;
Estrutura de uma epopeia

Herói: Vasco da Gama

Nação: Portugal

Luta: Conquista das índias

Deuses: Baco e Vênus


Enredo de Os Lusíadas
Inspirado em A Eneida, de Virgílio (narra a história de Roma,
desde a origem, o poder e a expansão do Império Romano). Esta
obra além de inspirar Camões, também inspira Dante Alighieri ( A
Divina Comédia);
Poema narrativo onde se descreve as viagem (ida e volta) de
Vasco da Gama às Índias Orientais.
Em paralelo, desenvolve-se também uma história mitológica;
Os temas mais frequentes da lírica camoniana são o sofrimento
amoroso e o desconcerto do mundo.
É inserida a história de vários reis portugueses, que foram
importantes para a formação do império português  expansão
marítima.
Se dá por uma exaltação ao corajosos que irão se embrenhar
nesta jornada e pede às tágides inspiração.
Narrativa não linear: inicia-se em Melinde “in media res”.
Curiosidades
Destacam-se os cantos
• III (“Inês de Castro” a rainha morta)  rainha
póstuma de Portugal, que era pobre e não é aceita
como rainha e foi assassinada, mas foi desenterrada e
coroada morta;
• IV (“O Velho da Rastelo”)  é interpretado como
símbolo dos pessimistas, dos que não acreditavam no
sucesso da epopeia dos descobrimentos Portugueses,
um velho que diz ser maldita as viagens, uma vez que
são motivados pela cobiça de fama, glória e riquezas,
procuravam desastre para si mesmos e para o povo
português.
• V (“O Gigante Adamastor”)  ser mitológico
responsável pelo naufrágio dos navios no cabo das
tormentas, uma metáfora da força da natureza.
Cantos
I  Proposição, Invocação, Dedicatória e início da
Narração.
• Concílio dos deuses;
• Navegação já em andamento no meio do oceano Índico;
• Acidentes causados por Baco e Salvos por vênus;
• Chegada a Mombaça.
II
• Degradados e enganados;
• Ajuda de Vênus;
• Profecia de Júpiter;
• O rei de Melinde pede que lhe conte como é Portugal;
Cantos
III
• Vasco da Gama toma lugar de narrador contando
as histórias dos reis D. Henrique e D. Fernando;
• História de Inês de Castro.
IV
• Histórias dos reis D. João I e D. Manuel;
• Profecias;
• Preparativos de viagem.
• Velho do Rastelo.
Cantos
V
• Partida de Lisboa;
• Incidentes;
• Gigante Adamastor.

VI
• Partida de Melinde;
• 2º concílio dos deuses
• Episódio de “Os 12 da Inglaterra”
• Tempestade marítima.
Cantos
VII
• Chegada a Calicute;
• Descrição da Índia;
• Visita a Catual.

VIII
• Diálogo entre Catual e Paulo da Gama;
• Baco contra os portugueses;
• Vasco da Gama é preso e resgatado.
Cantos
IX
• Retorno;
• Ilha de Lesbos;

X
• Ilha de Lesbos;
• Conversa com Tétis;
• Regresso.
• Epílogo (lamentações e exortações)

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