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Harmônicas

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HARMÔNICAS E SUAS

INFLUÊNCIAS

Docente: José Lopes Raed.


Instalações Elétricas AT
Alunos: Ana Luiza Santos, Enzo Capelli, Jordan
Goulart, José Luiky, Leonardo Fariña, Maria Clara
Leal, Maria Clara Marques, Natália Valença.
Turma: 3AEL.
1
Sumário

Qualidade de energia e perturbações...............................................................................................................................................8 a 18


Aspectos relacionados a qualidade de energia.................................................................................................................................9 e 10
Perturbações.....................................................................................................................................................................................11 a 18
Perturbações na amplitude de tensão...............................................................................................................................................12 a 14
Perturbações na frequência do sinal.................................................................................................................................................15
Desequilíbrios de tensão ou corrente em sistemas trifásicos...........................................................................................................16 e 17
Perturbações na forma de onda........................................................................................................................................................18
Harmônicas e série de Fourier.........................................................................................................................................................19 a 27
Harmônicas......................................................................................................................................................................................20
Harmônicas X surto elétrico............................................................................................................................................................21
Série de Fourier...............................................................................................................................................................................22 a 24
Caracterização dos sinais harmônicos.............................................................................................................................................25 a 27
Indicadores de presença de harmônicas..........................................................................................................................................28 a 37
Espectro harmônico.........................................................................................................................................................................29
Taxa de distorção harmônica total...................................................................................................................................................30
Valores para THD............................................................................................................................................................................31 e 32
Fator de potência e cosseno φ.........................................................................................................................................................33 e 34
Fator de desclassificação.................................................................................................................................................................35
Fator de crista..................................................................................................................................................................................36 e 37

2
Sumário

Medição de conteúdo harmônico .....................................................................................................................................................38 a 45


Medição de harmônicas....................................................................................................................................................................39 e 40
Características de medição (TRUE RMS)........................................................................................................................................41
Análise comparativa.........................................................................................................................................................................42
Comparação entre os tipos de sinais e instrumentos........................................................................................................................43
Outros métodos.................................................................................................................................................................................44
Cargas em instalações elétricas........................................................................................................................................................46 a 55
Cargas lineares .................................................................................................................................................................................47
Cargas não lineares ..........................................................................................................................................................................48
Sistemas de retificação e acionamento CC.......................................................................................................................................49
Conversores......................................................................................................................................................................................50
Fontes de alimentação monofásica...................................................................................................................................................51
Transformadores em saturação.........................................................................................................................................................52
Reatores eletrônicos.........................................................................................................................................................................53
Dispositivos com princípio de funcionamento em arco elétrico .....................................................................................................54
Efeitos e consequências das harmônicas.........................................................................................................................................55 a 68
Cabos de alimentação......................................................................................................................................................................56
Aumento do condutor neutro...........................................................................................................................................................57

3
Sumário

Diminuição do fator de potência....................................................................................................................................................58 a 60


Aumento da queda de tensão.........................................................................................................................................................61
Motores síncronos e assíncronos..................................................................................................................................................62 a 64
Disparos de dispositivos de proteção............................................................................................................................................65
Tensão elevada entre neutro e terra...............................................................................................................................................65
Ressonância paralela.....................................................................................................................................................................66
Efeitos em transformadores...........................................................................................................................................................67
Efeitos em capacitores...................................................................................................................................................................68
Tipos de filtros .............................................................................................................................................................................69 a 75
Filtros para harmônicas..................................................................................................................................................................70
Filtro passivo..................................................................................................................................................................................72
Filtro ativo......................................................................................................................................................................................73 e 74
Filtro híbrido..................................................................................................................................................................................75
Exercício de dimensionamento ....................................................................................................................................................76 a 87
Perguntas.......................................................................................................................................................................................88 a 90
Referências bibliográficas.............................................................................................................................................................91 e 92

4
Lista de figuras
Figura 1: Curva CBEMA ..........................................................................................................................................................................13
Figura 2: Figura 2: Zonas perturbações na amplitude da tensão...........................................................................................................14
Figura 3: Exemplo de desiquilíbrio de correntes......................................................................................................................................17
Figura 4: Relação Volts X Tempo .............................................................................................................................................................18
Figura 5: Relação Corrente X Tempo.......................................................................................................................................................18
Figura 6: Ondas de frequência fundamental e da 3°ordem e 5° ordem...................................................................................................20
Figura 7: Distorção Harmônica...............................................................................................................................................................20
Figura 8: Distorção Harmônica de tensão...............................................................................................................................................21
Figura 9: Transiente de tensão.................................................................................................................................................................21
Figura 10: Série de Fourier.....................................................................................................................................................................22
Figura 11: Decomposição da distorção harmônica total........................................................................................................................22
Figura 12: Onda simétrica......................................................................................................................................................................23
Figura 13: Fórmula de Fourier para onda simétrica.............................................................................................................................23
Figura 14: Tabela de ordem, frequência e sequência de harmônicas.....................................................................................................25
Figura 15: Relação entre ordem e frequência.........................................................................................................................................25
Figura 16: Tabela de sequência..............................................................................................................................................................26
Figura 17 Rotação no sentido horário....................................................................................................................................................27
Figura 18 Rotação no sentido anti-horário............................................................................................................................................27
Figura 19 Representação das correntes harmônicas de terceira ordem................................................................................................27
Figura 20 Forma de onda e espectro de um sinal fortemente distorcido...............................................................................................29
Figura 21: Fórmula da THDf .................................................................................................................................................................30
Figura 22: Fórmula da THDr ................................................................................................................................................................30
Figura 23: Exemplo de correntes harmônicas em um dado sinal..........................................................................................................31
Figura 24: Formas de onda de corrente e seus aspectos.......................................................................................................................32 5
Lista de figuras
Figura 25: Fórmula fator de potência ......................................................................................................................................................33
Figura 26: Cosseno φ................................................................................................................................................................................33
Figura 27: Forma de onda com diferença significativa entre fator de potência e cos φ..........................................................................34
Figura 28: Fator de desclassificação.......................................................................................................................................................35
Figura 29: Máxima potência ...................................................................................................................................................................35
Figura 30: Fator de crista .......................................................................................................................................................................36
Figura 31: Fator de crista num sinal perfeitamente senoidal..................................................................................................................36
Figura 32: valores relativos ao sinais da figura 33 .................................................................................................................................37
Figura 33: Sinais 1 e 2..............................................................................................................................................................................37
Figura 34: Circuito simplificado de um instrumento de valor médio .....................................................................................................39
Figura 35: Onda distorcida (FC = 2,675; Vrms/Vm = 2,1)....................................................................................................................40
Figura 36: Circuito de entrada simples de um instrumento de valor eficaz verdadeiro..........................................................................41
Figura 37: “mapeamento” da onda pelo medidor True RMS.................................................................................................................41
Figura 38: Sinais com diferentes graus de distorção e valores medidos pelos instrumentos..................................................................42
Figura 39: Comparação entre diferentes tipos de sinais e de instrumentos............................................................................................43
Figura 40: Análise de harmônicas por um osciloscópio (FFT)...............................................................................................................44
Figura 41: Imagem de um analisador de qualidade de energia trifásico. Fluke 438II. .........................................................................44
Figura 42: Exemplo de uma central de medição para instalações elétricas. PM500.............................................................................44
Figura 43: Qualímetro.............................................................................................................................................................................45
Figura 44: Consumo de um aquecedor....................................................................................................................................................47
Figura 45: Consumo de um motor monofásico.......................................................................................................................................47
Figura 46: Forma de onda da corrente gerada pelo funcionamento de "NO-break".............................................................................48

6
Lista de figuras
Figura 47: Formas de onda da corrente, espectro harmônico e circuito simplificado de um retificador trifásico ........................... 49
Figura 48: Formas de onda da corrente, espectro harmônico e circuito simplificado de um inversor de frequência.......................50
Figura 49: Formas de onda da corrente e espectro harmônico de uma fonte chaveada....................................................................51
Figura 50: Formas de onda da corrente e espectro harmônico de um transformador operando em saturação...............................52
Figura 51: Formas de onda da corrente e espectro harmônico de uma lâmpada compacta com reator eletrônico.........................53
Figura 52: Formas de onda da corrente e espectro harmônico de um forno a arco.........................................................................54
Figura 53: Formas de onda da corrente e espectro harmônico de uma máquina de soldar elétrica................................................54
Figura 54: Condutor durante o efeito skin........................................................................................................................................56
Figura 55: Equação da profundidade onde há densidade de corrente.............................................................................................56
Figura 56: Rotação do sentido horário.............................................................................................................................................64
Figura 57: Rotação do sentido anti-horário.....................................................................................................................................64
Figura 58: Influência da frequência na relação de transformação..................................................................................................67
Figura 59: Redução de vida útil do transformador em função da distorção harmônica ................................................................67
Figura 60: Capacitores.....................................................................................................................................................................68
Figura 61: Emprego de indutância para atenuação de todas as harmônicas..................................................................................71
Figura 62: Filtro passivo..................................................................................................................................................................72
Figura 63: Filtro ativo......................................................................................................................................................................73
Figura 64: Filtro híbrido..................................................................................................................................................................75
Figura 65: Tabela 36 da 5410- Capacidade de condução de corrente ...........................................................................................80
Figura 66: Tabela 46 da 5410- Número de condutores carregados a ser considerado..................................................................82
Figura 67: Tabela F.1 da 5410- Fator fh para a determinação da corrente do neutro...................................................................86
Figura 68: Tabela 58 da 5410- Seção mínima do condutor de proteção.........................................................................................87
7
QUALIDADE DE
ENERGIA E
PERTURBAÇÕES

8
Aspectos relacionados a
qualidade de energia

Para ser considerada energia de qualidade é necessário ter:


 Frequência estável;
 Ondas senoidais compatíveis com as instalações elétricas;
 Energia entregue de forma ininterrupta;
 Sistemas elétricos de distribuição eficiente.

Com a tecnologia avançando, e avanços na eletrônica de potência se observam


distúrbios gerados nas redes de energia elétrica, que crescem em larga escala.

9
Aspectos relacionados a
qualidade de energia

Muitos fatores podem alterar os valores associados aos parâmetros que caracterizam
um sinal de tensão ou corrente em uma instalação elétrica como por exemplo:

• Utilização de equipamentos eletrônicos;


• Partida de motores;
• Fornos a arco.

Ao ocorrer algum desses problemas, podemos dizer que houve um problema na


qualidade de energia, ou seja, a qualidade do sinal foi afetada.

10
Perturbações

Essas alterações na qualidade de energia são denominadas de


perturbações, e existem quatro tipos básicos que interferem na corrente
ou na tensão de uma instalação elétrica.

 Perturbações na amplitude de tensão;


 Perturbações na frequência do sinal;
 Desequilíbrios de tensão ou corrente em sistemas trifásicos;
 Perturbações na forma de onda do sinal.

11
Perturbações na amplitude
de tensão
Se dá quando sobre um sinal perfeitamente senoidal são produzidas variações de tensão como:

• Afundamento (sag); (Diminuição brusca de tensão)


• Interrupção; (Tensão inferior a 1% da tensão local)
• Sobretensão;(Surto de tensão que supera o valor eficaz em 10% da tensão de alimentação,
podendo ser de curta ou longa duração)
• Sobretensão transitória; (De curta duração, (ms), forte amortecimento na sua forma de onda)
• Flutuação; (série de variações na amplitude de sinal, periódicas ou aleatórias, ocorre quando
há variação de 10% do valor nominal)
• Cintilação (flicker); (efeito mais visível da flutuação pode ser notada pela sensação visual da
variação de luminosidade do ambiente no tempo.)

12
Perturbações na amplitude de tensão

O Gráfico apresenta a definição feita pela ITIC, a respeito das perturbações de tensão.

Figura 1: Curva CBEMA.


13
Perturbações na amplitude de tensão

Figura 2: Zonas perturbações na amplitude da tensão


14
Perturbações na frequência
do sinal

Causadas, geralmente, por problemas nos sistemas de geração e


transmissão de energia, as perturbações de frequência são variações
que giram em torno do valor nominal. Podem provocar mal
funcionamento em motores, a atuação de protetores de sub frequência
caso eles existam no circuito, pode afetar sistemas que possuam grupos
de geradores e sistemas de cogeração.

Curiosidade: Esse tipo de perturbação não é tão comum em


instalações elétricas em geral.

15
Desequilíbrios de tensão ou corrente em
sistemas trifásicos

São produzidos nos sistemas trifásicos, quando existe uma diferença significativa entre
os valores eficazes das tensões da instalação. Daí, os desequilíbrios de corrente ocorrem
quando as intensidades entre as três fases não são iguais, gerando assim, uma corrente
diferente de zero no neutro. Como consequência dessa circulação de corrente, ocorre um
sobreaquecimento geral nos componentes da instalação. A expressão matemática que
corresponde a esse desequilíbrio de corrente é:

[ 𝐼 m á x ( 𝑅 ,𝑆 , 𝑇 ) − 𝐼 𝑚 é 𝑑𝑖𝑎 ] 𝐼 𝑅+ 𝐼 𝑆 + 𝐼 𝑇
𝐷𝑒𝑠𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í 𝑏𝑟𝑖𝑜 ( % ) = 𝑥 100 𝐼 𝑚 é 𝑑𝑖𝑎 =
𝐼 𝑚 é 𝑑𝑖𝑎 3

O desequilibro de tensão pode ser calculado da mesma maneira substituindo I por U na


equação. Em geral admite-se um desequilibro de corrente máximo de 10%, e tensão
entre 2% e 3% nas instalações elétricas.
16
Desequilíbrios de tensão ou corrente em
sistemas trifásicos
Vamos utilizar como exemplo um alimentador trifásico de um quadro onde os
condutores são percorridos pelas correntes indicadas abaixo:

Para este caso a corrente de desequilíbrio pode


ser calculada da seguinte forma:

𝐼 𝑅 =100 𝐴 ; 𝐼 𝑆 =110 𝐴 ; 𝐼 𝑇 =91 𝐴 → 𝐼 𝑚á 𝑥 ( 𝑅, 𝑆 ,𝑇 ) =110 𝐴


R 100 A
100 +110 +91
110A 𝐼 𝑚 é 𝑑𝑖𝑎 = =100 , 3 𝐴
S 3
91A
QD
T 110 −100,3
𝐷𝑒𝑠𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í 𝑏𝑟𝑖𝑜 ( % ) = 𝑥100 %=96 %
Figura 3: Exemplo de 100,3
desiquilíbrio de correntes.

17
Perturbações na forma de onda
Equipamentos como computadores, reatores eletrônicos, variadores de velocidade e fontes de alimentação, são exemplos de
equipamentos onde o funcionamento deles é baseado em componentes da eletrônica de potência como: tiristores, diodos,
transistores, triacs, diacs, etc.
Embora esses equipamentos simplifiquem a vida do ser humano, na sua execução de tarefas, otimização de tempo e até
mesmo para lazer pessoal, esses equipamentos trazem consigo o inconveniente de provocar deformações nas formas de ondas
presentes nas instalações elétricas, o que resulta nas tensões e correntes harmônicas.

Figura 4: Relação volts X Tempo Figura 5: Relação corrente X Tempo


18
HARMÔNICAS E
SÉRIE FOURIER

19
Harmônicas
Definição:

 São sinais de tensões ou correntes;

 Frequências múltiplas inteiras da componente fundamental do sistema (60Hz);

 As ondas harmônicas são geradas por cargas não lineares.

Figura 6: Ondas de frequência fundamental e da 3°ordem e 5° ordem. Figura 7 : Distorção harmônica

20
Harmônicas x Surto Elétrico
 Diferença entre distorção harmônica e surto elétrico:

 Harmônicos são fenômenos contínuos;

 O surto elétrico é um efeito transitório.

Figura 8: Distorção harmônica de tensão Figura 9: Transiente de tensão.

21
Série de Fourier
• Para a quantificação do grau de distorção presente na tensão ou corrente, lança-se mão da ferramenta
matemática conhecida por série de Fourier, formulada por Joseph Fourier.

• Utilizando esse recurso podemos analisar de forma simples cada componente harmônica
separadamente, decompondo a onda distorcida.

𝑓(𝑡) = V0 + V1.𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜑1 )+. . .


+Vn.𝑠𝑒𝑛(n𝜔𝑡 + 𝜑n )

Figura 10: Série de Fourier

Figura 11 : Decomposição da distorção harmônica total.

22
Série de Fourier
• Como a distorção harmônica apresenta semiciclos positivos e negativos com a mesma área e amplitude;

• A componente contínua (ou o valor médio da onda) é nula, assim, o termo V0 não existe. Sendo assim, para
esse caso a expressão da Série de Fourier pode ser reescrita como indicado a seguir:

𝑓(𝑡) = V1.𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜑1 )+. . . +Vn.𝑠𝑒𝑛(n𝜔𝑡


+ 𝜑n )
Figura 12: Onda simétrica. Figura 13: Fórmula de Fourier para onda simétrica.

23
Vídeo sobre a soma de harmônicas impares

24
Caracterização dos sinais harmônicos
 Os sinais harmônicos são classificados quanto à sua ordem, frequência e sequência,
conforme indicado na Tabela:
Ordem Frequência (Hz) Sequência
1 60 +
2 120 -
3 180 0
4 240 +
5 300 -
6 360 0
n n * 60 #
Figura 14: Tabela de ordem, frequência e sequência de harmônicas.
Figura 15: Relação entre ordem e frequência.

 Os sinais harmônicos podem ser classificados em ordem par ou ímpar :

 Ordem par - Apesar de não serem muito comuns, existem quando ocorrem assimetrias do sinal devido à
presença de componente contínua, resultando em diferenças entre o ciclo positivo e o negativo.

 Ordem ímpar- São as mais encontradas nas instalações elétricas em geral e maiores causadores de
problemas (terceira, quinta, sétima, etc.)
25
Caracterização dos sinais harmônicos

•A sequência pode ser positiva, negativa ou nula (zero):

Figura 16: Tabela de sequência.

26
As harmônicas de sequência positiva (1st, 4th, 7th, etc.) As harmônicas de sequência negativa (2nd, 5th, 8th, etc.)
• Produzem campos girantes no mesmo sentido da fundamental. • Produzem campos girantes contrários ao sentido da fundamental.

Figura 17: rotação no sentido horário Figura 18: rotação no sentido anti-horário

As harmônicas de sequência nula, zero ou também conhecidas como homopolares, (3rd, 6th, 9th, etc.)
• Não provocam efeitos no sentido de rotação do motor.

Figura 19: representação das correntes harmônicas de terceira ordem


27
INDICADORES DE
PRESENÇA DE
HARMÔNICAS

28
Espectro harmônico
O que é?
• É uma representação da forma de onda no domínio da frequência.
• O espectro harmônico permite decompor um sinal em suas componentes harmônicas e representá-lo na forma de um gráfico de
barras, onde cada barra representa uma harmônica com sua frequência, valor eficaz e defasagem

Figura 20: Forma de onda e espectro de um sinal fortemente distorcido

Essa figura apresenta uma forma de onda bastante distorcida, repleta de harmônicas, sobretudo as de ordem 3,5,7 e 9.
29
Taxa de distorção harmônica total (THD)
A THD é definida em consequência da necessidade de se determinar numericamente as
harmônicas presentes em um dado ponto da instalação.
Há duas formas de se quantificar a THD:

 THDf indica a distorção harmônica total em relação à componente fundamental.

𝑇𝐻𝐷 𝑓 =
√ (h 2 )2
+(h3 )2
+(h 4 )2
+… +(h 𝑛 )2

×100 %
h1
Figura 21: fórmula da THDf

 THDr representa o grau de distorção harmônica total em relação ao sinal total.

𝑇𝐻𝐷 𝑟 =
√ (h2 ) +(h3 ) +(h4 ) +…+(h𝑛 )
2 2 2 2

× 100 %
√(h ) +(h ) +(h ) +(h ) +…+(h )
1
2
2
2
3
2
4
2
𝑛
2

Figura 22: fórmula da THDr

30
Valores para THD
• THDi: grau de distorção de ondas de corrente, quando comparadas com as senoides puras. Provocada
pela carga.
• THDu: grau de distorção das ondas de tensão, quando comparadas com as senoides puras. Produzida pela
fonte geradora como consequência da circulação de correntes distorcidas pela instalação.
Exemplo: Determine o valor de THDf para um sinal de corrente que possua as seguintes características
medidas em um dado ponto do circuito:
Ordem Valor de A
h1 3,63
h3 2,33
h5 0,94
𝑇𝐻𝐷 =
√ 2 2 2 2 2 2
(2,33) +(0 ,94) +(0,69) +(0,50) +(0 ,41) +(0 ,33)
×100%
h7 0,69 𝑓 Figura x
h9 0,50 3,63
h11 0,41
h13 0,33
Total 4,53

Figura 23: exemplo de correntes harmônicas em um sinal

31
Essa figura mostra o sinal de corrente e o seu respectivo espectro relativo. Deve-se notar que a onda em questão é
bastante deformada em relação a uma senoide pura, o que pode ser verificado pelo alto valor de THDf obtido.

Figura 24: formas de onda de corrente e seus aspectos

32
Fator de potência e cos φ
Quando se trata dos efeitos das harmônicas, uma das consequências é a confusão entre o conceito de
fator de potência e cos φ. Por isso, necessita-se diferenciá-los.

Para uma onda senoidal perfeita, ou seja, sem Enquanto, quando é perceptível as distorções
qualquer tipo de distorção, vale-se o fator de causadas pelas harmônicas, aplica-se o cos φ
potência, que é a relação entre a potência ativa e a como:
potência aparente.

𝑃 [𝑊 ] 𝑃 ( h𝑛 )
𝐹𝑃= cos 𝜑=
𝑆 [ 𝑉𝐴 ] 𝑆 ( h𝑛 )
Figura 26: Cosseno φ
Figura 25:Fórmula fator de potência

 – Potência ativa para cargas possuidoras de harmônicos de ordem “n”


 – Potência aparente para cargas possuidoras de harmônicos de ordem “n”
33
Fator de potência e cos φ

 Em circuitos que apresentam esses valores


muito diferentes entre si possuem uma forte
quantidade de harmônicas tanto de corrente
quando de tensão.

 Ao contrário, valores muito próximos indicam


a pequena presença de harmônicas nos
circuitos.

 Essa figura mostra como a forma de onda da


corrente é bastante distorcida (repleta de
harmônicas).

Figura 27: forma de onda com diferença


significativa entre fator de potência e cos φ

34
Fator de desclassificação (K)

• É definido para os transformadores que indica o Expressão do fator k:


quanto se deve reduzir a potência máxima de saída Máxima potência fornecida por um transformador:
quando existirem harmônicas.
• Se pelo transformador circular uma corrente que 𝑆𝑛𝑜𝑚
contenha harmônicas, ele sofrerá um aquecimento 𝑆 𝑚á 𝑥 =
𝐾
adicional, que poderá levá-lo a uma avaria. Figura 29: Máxima potência

Exemplo: Se o fator K determinado para um certo


𝐼 𝑝𝑖𝑐𝑜
𝐹𝐶 transformador de potência nominal 1000kVA vale
𝐾= =
𝐼 𝑟𝑚𝑠 √ 2 √2 1,2, então a máxima potência que esse equipamento
Figura 28: Fator de desclassificação poderia fornecer sem que houvesse seu
sobreaquecimento seria:

35
Fator de crista (FC)

• É definido como a relação entre o valor de pico e o valor eficaz de um sinal, ou seja:

𝐼 𝑝𝑖𝑐𝑜
𝐹𝐶=
𝐼 𝑟𝑚𝑠
Figura 30: Fator de crista

• Quando um sinal é perfeitamente senoidal, essa relação é igual a:

𝐹𝐶= √ 2=1,414
Figura 31: Fator de crista num sinal perfeitamente senoidal

36
Exemplo: fator de crista (FC)

Exemplo: observa-se dois sinais de corrente indicados na figura abaixo, o sinal indicado por número 1
corresponde à corrente na entrada de um conversor de frequência monofásico e o sinal 2 refere-se ao de uma
senoide pura com valor eficaz igual ao do sinal 1.

Sinal 1 Sinal 2
Corrente de pico 7,45 2,63
(A)
Corrente rms (A) 1,86 1,86
Fator de crista (FC) 4,000 ao sinais da figura 33
Figura 32 – valores relativos 1,414

Figura 33 – Sinais 1 e 2
• O valor eficaz da tensão ou da corrente por si só é uma informação pouco significativa. Nesses casos, é
muito importante conhecermos o tipo de sinal que se está medindo, seu valor de pico e sua distorção
harmônica total (THD).
• A visualização desses dados por meio de um gráfico de barras permite ao profissional a realização de ações
corretivas em relação àquelas harmônicas que mais prejudicam a qualidade do sinal, a instalação elétrica em
geral e os componentes, equipamentos e máquinas e dispositivos elétricos e eletrônicos presentes. 37
MEDIÇÕES DE
CONTEÚDO
HARMÔNICO

38
Medição de harmônicas
Instrumentos convencionais:
 Os instrumentos convencionais, ou de “valor médio”, de medição de corrente e tensão, são adequados
para sinais perfeitamente senoidais e podem resultar em conclusões gravemente erradas ao serem
utilizados em circuitos com presença de harmônicas, devido ao método em que realizam a medição.

Figura 34: Circuito simplificado de um instrumento de valor médio.

𝑉 𝑟𝑚𝑠
=
( )
=
𝑉𝑝
√2
𝑉𝑝

𝜋
=
𝜋
=1 , 11
 Constante: √ 2 2𝑉 𝑝 2 √ 2
( )
𝑉𝑚 2𝑉 𝑝
𝜋

39
Medição de harmônicas

 Porém, em uma onda "distorcida", ou seja, com presença de


harmônicas, como na figura x, a relação Vrms/Vm pode ser muito
diferente de 1,11, sendo assim o resultado obtido estaria equivocado.

 Instrumentos True RMS:

 Com isso, para que a medição obtenha o resultado correto do valor eficaz de
Figura 35: Onda distorcida
sinais não senoidais, foram criados instrumentos que utilizem de funções, (FC = 2,675; Vrms/Vm = 2,1.)

como fórmulas matemáticas, aquecimento efetivo e etc. Esses instrumentos


foram classificados como valor eficaz verdadeiro ou True RMS.

40
Características de medição (TRUE RMS)
 Características do método de medição dos desses Instrumentos ( TRUE RMS):

 Alguns medidores com a função True RMS fazem uma espécie de


“mapeamento” da onda, em instantes. Desse modo, o instrumento garante
uma precisão melhor a respeito de sinais distorcidos.

Figura 36: Circuito de entrada simples de um Figura 37: “mapeamento” da onda pelo medidor True RMS.
instrumento de valor eficaz verdadeiro.

41
Análise comparativa
 Comparação e análise entre as medições com os instrumentos convencionais e RMS Verdadeiro em 3 tipos de
correntes com deformidades diferentes:

 Observa-se o aumento progressivo do erro


percentual do proporcionalmente ao
aumento das distorções causadas na
senoide fundamental.

Figura 38: sinais com diferentes graus de distorção e valores medidos pelos instrumentos.

42
Comparação entre os tipos de sinais
e instrumentos

Figura 39: Comparação entre diferentes tipos de sinais e de instrumentos.

43
Outros métodos
 Osciloscópios: Observa as formas de onda e tensão da rede, tornando fácil a
percepção de harmônicas na instalação, porém, por mais que mostre a forma de onda
(amplitude e frequência) não é capaz de quantificar as componentes harmônicas.

 Analisadores de qualidade de energia (Qualímetro) e de espectro: Contém


microprocessadores para cálculos mais precisos e outros tipos de dados e ações.
Calcula as componentes harmônicas e suas fases, medindo até as ordens 20 ou 25
(no mínimo) para cálculo do THD. Figura 40: Análise de harmônicas por um
osciloscópio (FFT).

 Centrais de medição: Realizam todos os tipos de medição necessárias a uma


instalação elétrica, sendo muito vantajosas, principalmente pela eficácia dos
monitoramentos constantes e com os dados trazidos com os mesmos, o que inclui as
harmônicas, que podem ser analisados e transmitidos de diversas maneiras.

Figura 42: Exemplo de


uma central de medição
para instalações elétricas. Figura 41: Imagem de um analisador de
PM500. qualidade de energia trifásico. Fluke 438II.

44
Figura 43: Qualímetro, “True RMS”, Fluke 345
Power Quality Clamp Meter e exemplos de medição
em cargas não lineares.
45
CARGAS EM
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

46
Cargas lineares
Cargas Lineares:
 São cargas com impedância fixa (constante) podendo ser constituídas por resistências, indutâncias e
capacitâncias, ou seja, as formas de onda de corrente e de tensão possuem fatores constantes e são
proporcionais. Essa carga, ao ser alimentada por uma fonte de tensão senoidal, absorve uma
corrente senoidal, mesmo que defasada.
Ex: Lâmpadas incandescentes, Chuveiro (aquecedor), Motores

Figura 44: Consumo de um aquecedor. Figura 45: Consumo de um motor monofásico.

47
Cargas não lineares

 São cargas em que a relação entre a tensão e corrente não pode ser descrita por uma equação
linear, não possuem uma proporcionalidade como as cargas lineares, ou seja, a corrente
absorvida não tem a mesma forma da tensão que a alimenta. Devido a esse comportamento,
esses tipos de cargas são os principais geradores de harmônicas na rede.

Exemplos de cargas geradoras de Harmônicas:


• Sistemas de retificação e acionamentos
CC (Retificador);
• Conversores;
• Fonte de alimentação monofásica;
• Reatores Eletrônicos;
• Transformadores em saturação;
• Dispositivos com princípio de
Figura 46: Forma de onda da corrente gerada pelo
funcionamento em arco elétrico; funcionamento de “NO-break” .
• Máquina de Soldar Elétrica.

48
Sistemas de retificação e
acionamentos CC
 No processo de retificação de um onda alternada utiliza-se diodos e tiristores. Após todas as etapas para
obter a alimentação em corrente contínua desejada, o resultado final, na rede é uma onda de corrente
destorcida, normalmente rica em conteúdo harmônico, principalmente de quinta e sétima ordem. Sendo
que os níveis da distorção e a configuração final da onda de corrente em cada fase da alimentação
dependerão do número de diodos ou tiristores utilizados para a retificação e seus ângulos de disparo.

Figura 47: Formas de onda da


corrente, espectro harmônico e
circuito simplificado de um
retificador trifásico.

49
Conversores
 Estes equipamentos conquistaram o mercado pelas qualidades da sua aplicação nos motores. Neles a
tensão de alimentação em 60 Hz é retificada e posteriormente invertida, produzindo-se um tensão
alternada de frequência variável a ser aplicada ao motor elétrico ou em outras áreas. Porém, fora a
retificação presente, com a utilização de meios para a inversão da tensão CC (criação da senoide), a
geração de harmônicas desses dispositivos é tão alta que, somadas, pode chegar a superar o valor da
fundamental.

Figura 48: Formas de onda da corrente,


espectro harmônico e circuito
simplificado de um inversor de frequência.

50
Fontes de alimentação monofásica

 Presentes em muitos equipamentos eletrônicos (Como computador, impressoras, videogames,


televisores), as fontes chaveadas, tem em sua composição, basicamente, uma ponte retificadora
monofásica de onda completa a diodo e com filtros capacitivos. Entretanto, devido a seu
funcionamento, a fonte chaveada absorve uma corrente não senoidal, contendo conteúdo harmônico.

Figura 49:Formas de onda da corrente e


espectro harmônico de uma fonte
chaveada.

51
Transformadores em saturação

 Quando dispositivos construídos de núcleos laminados, como transformadores e motores elétricos,


opera na região de sobretensões ou saturação, sua corrente não varia linearmente com a tensão, ou
seja, ocorre a geração de harmônicas no equipamento, por conta do comportamento não linear do
aço (núcleo) ao estar submetido nessas condições.

Figura 50: Formas de onda da corrente e espectro harmônico de um


transformador operando em saturação.

52
Reatores eletrônicos

 Muito utilizados para a iluminação, em que, para a alimentação e funcionamento adequado e mais
efetivo da lâmpada, a tensão de saída é aplicada em alta frequência, por meio da utilização de
inversores tiristorizados. Assim, esses equipamentos também são responsáveis por gerar grande
parte das correntes harmônicas em muitas instalações.

Figura 51: Formas de onda da corrente e espectro harmônico de uma


lâmpada fluorescente compacta com reator eletrônico.
53
Dispositivos com princípio de funcionamento
em arco elétrico
 Os arcos elétricos apresentam características não lineares, devido a aleatoriedade e a
imprevisibilidade do seu comportamento. Sendo assim, equipamentos que utilizam do arco elétrico
em seu funcionamento, são geradores de distorções harmônicas.
• Lâmpada de descarga e Fornos a arco:

Máquinas de soldar elétrica:


Figura 52: Formas de onda da corrente e
espectro harmônico de um forno a arco.

Figura 53: Formas de


onda da corrente e
espectro harmônico de
uma máquina de soldar
elétrica.
54
EFEITOS E
CONSEQUÊNCIAS
DAS HARMÔNICAS

55
Cabos de alimentação
Os cabos de alimentação por serem responsáveis pela conexão entre uma fonte e uma carga, torna-se sujeito ao efeito
skin, se estiver transportando corrente elétrica alternada. Tal efeito é caracterizado pelo aumento da passagem de corrente
pelas periferias de um condutor em função da frequência, o que aumenta a resistência elétrica do condutor. Deste modo,
quando há a presença de harmônicas de ordem n, estas irão intensificar o efeito skin e, assim, ocasionando mais perdas
elétricas por efeito joule, já que a resistência se torna elevada, ou seja, mais superaquecimento dos cabos de alimentação.

𝛿=
𝜌

𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝜇 𝑅 ∙ 𝜇0
Figura 54: Condutor durante o efeito skin. Figura 55: Equação da profundidade onde há densidade de corrente.

δ é a profundidade onde há densidade de corrente


↑ 𝑓 =↓ 𝛿=↑ 𝑅
Aumento de perdas elétricas:
56
Aquecimento do condutor neutro

As correntes harmônicas de sequência nula não afetam as três fases, entretanto elas se
somam algebricamente no condutor neutro, como, por exemplo na figura abaixo. Portanto, o
aquecimento poderá ocorrer no condutor neutro se ele não estiver bem dimensionado.

I1 I3
F
I1 I3
Legenda:
F
I1 I3 I1 = corrente fundamental
CARGA
F I3 = corrente de terceira
3 x I3
N ordem

57
Diminuição do fator de potência

De acordo com a Legislação Brasileira o fator de potência imposto aos consumidores é de 0,92
(atrasado ou adiantado). Caso, esse valor seja inferior, a instalação elétrica receberá um acréscimo
em sua fatura de energia, geralmente devido ao excedente de reativo, isto é, o consumo não
previsto de reativo indutivo ou capacitivo. Segundo a ordem das harmônicas, estas introduzem
reatância indutiva na instalação, contribuindo para o decréscimo do fator de potência.

𝑋 𝐿 = 𝜔 𝐿=2 𝜋 𝑓𝐿

2
↑ 𝑄=↑ 𝑋 𝐿 ∙ 𝐼

↑ 𝑆=√ 𝑃 2 +↑𝑄 2

𝑃
𝐹𝑃=
↑𝑆

58
Diminuição do fator de potência

 Sem harmônica
R XL1

I1 = 11,2A

𝑅=1 Ω 𝑋 𝐿 1=1 Ω

2 2
𝑃 1= 𝑅 ∙ 𝐼 1=1 × 11 , 2 =125 𝑊
2 2
𝑄1 = 𝑋 𝐿 1 ∙ 𝐼 1 =1× 11 , 2 =125 𝑣𝑎𝑟

𝑆 1=√ 𝑃 +𝑄 =√ 125 +125


2
1
2
1
2 2

𝑆 1=177 𝑉𝐴

𝑃 1 125
cos 𝜑= = =0 ,71
𝑆1 177

59
Diminuição do fator de potência
 Com a presença da 3a harmônica

R XL1 R XL3
Fator de Potência Final
I3 = 5A
I1 = 10A 𝑃 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 =𝑃 1+ 𝑃 3=100+ 25=125 𝑊
𝑄 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿=𝑄 1+𝑄 3 =100+75=175 var

𝑆 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿= √ 𝑃 2 2
= √ 125 +175
2 2
𝑅=1 Ω 𝑋 𝐿 1=1 Ω 𝑅=1 Ω 𝑋 𝐿 3=3 Ω
2 2
𝑃 1= 𝑅 ∙ 𝐼 1=1 × 1 0 =100 𝑊
2
𝑃 3 = 𝑅 ∙ 𝐼 3 =1× 5 = 25 𝑊
2
𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 +𝑄 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿
2
𝑄1 = 𝑋 𝐿 1 ∙ 𝐼 =1× 10 = 100 𝑣𝑎𝑟
1
2
2
𝑄 3= 𝑋 𝐿3 ∙ 𝐼 3 =3 × 5 =75 𝑣𝑎𝑟
2
𝑆 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿= 215 VA

𝑆 1=√ 𝑃 +𝑄 =√ 100 +100 𝑆 3= √ 𝑃 +𝑄 =√ 25 +75


2 2 2 2 2 2 2 2
1 1 3 3 𝑆 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿= 215 VA
𝑆 1=141 , 4 𝑉𝐴 𝑆 3=79 , 1 𝑉𝐴
𝑃 3 125
𝑃1 100 𝑃 25 cos 𝜑= = =0 ,58
cos 𝜑= = =0 ,71 cos 𝜑= 3 = =0 , 32 𝑆3 215
𝑆1 141 , 4 𝑆3 79 ,1

60
Aumento da queda de tensão

 Sem harmônica  Com a presença da 3a harmônica

R XL1 R XL1 R XL3

I1 = 11,2A I1 = 10A I3 = 5A

|𝑍|=√ 𝑅 + 𝑋 = √1 +1 =1,4 Ω |𝑍|=√ 𝑅 + 𝑋 = √1 +1 =1,4 Ω |𝑍|=√ 𝑅 + 𝑋 =√ 1 +3 =3,2Ω


2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
𝐿1 𝐿1 𝐿3
𝑈 1=| 𝑍|∙ 𝐼 1 =1 , 4 ×10=14 𝑉 𝑈 3 =|𝑍|∙ 𝐼 3=3 , 2× 5=16 𝑉

𝑈 1=| 𝑍|∙ 𝐼 1 =1 , 4 ×11 ,2=16 𝑉

Comparando a Tensão U1 e UT, percebe-se o aumento de queda de tensão entre o circuito sem harmônicas e o
circuito com harmônicas.
61
Motores síncronos e assíncronos

Os motores elétricos se forem alimentados por tensão distorcida,


consequentemente, absorveram correntes harmônicas que estarão sujeitos a:

 Sobretensões
 Sobreaquecimentos
 Torques Indevidos

62
Motores síncronos e assíncronos
 Sobretensões
Os bancos de capacitores, exclusivamente, são instalados em paralelo em uma
instalação elétrica, o que podem gerar um caminho para as correntes harmônicas,
consequência da ressonância paralela. Isto, resultará em uma frequência de ressonância
que, caso seja excitada, irá promover pontos mais aumentados para sobretensões.

 Sobreaquecimentos
Os sobreaquecimento são provenientes a partir das perdas no cobre devido as
correntes harmônicas que percorrem os enrolamentos do estator e rotor e/ou na gaiola.
Enquanto as nas perdas no ferro (perdas por histerese e por correntes de Foucault)
influenciam mais o funcionamento do núcleo ferromagnético.

[W/kg de núcleo] [W/kg]

63
Motores síncronos e assíncronos
 Mudança no Torque
Dependendo da sequência, seja ela positiva, negativa ou nula, das harmônicas, o torque
será afetado, uma vez que, o torque produzido por um motor terá o sentido de rotação de acordo
com a frequência fundamental, ou seja, 60Hz.
Os sinais harmônicos de sequência negativa (principalmente, a de quinta ordem) tendem
a proporcionar um torque no sentido contrário em relação ao torque estabelecido pelo sinal
fundamental. Dessa forma, o motor visualiza tal situação como aumento de carga em seu eixo.
Caso o motor esteja trabalhando em plena carga e tal efeito ocorra, o equipamento pode queimar.
Enquanto os sinais harmônicos de sequência positiva tendem a proporcionar um torque
adicional no mesmo sentido em relação ao torque estabelecido pelo sinal fundamental.

Figura 56: rotação do sentido horário. Figura 57: rotação do sentido anti-horário.
64
Disparos de dispositivos de proteção

No caso de disparos de dispositivos de proteção, os sinais harmônicos não


apresentam correntes de valores eficaz tão altos, entretanto possuem altos valores de pico,
ocasionando um alto valor de crista. Dessa maneira, os dispositivos de proteção como, por
exemplo, disjuntores termomagnéticos e dispositivos diferenciais, encontram-se sujeitos a
atuar, pois tais correntes geram campos magnéticos e aquecimentos maiores.

Tensão elevada entre neutro e terra


Gerada pela circulação de corrente harmônica no condutor neutro, que ocasiona
queda de tensão (devido à impedância do cabo), causando danos à operação de
equipamentos eletrônicos.

65
Ressonância paralela

• Definição: igualdade entre a reatância indutância e reatância capacitiva

𝑋 𝑐 = 𝑋 𝐿 ⇒ 𝜔 𝐿=
1
𝜔𝐶
⇒ 2 𝜋 𝑓𝐿=
1
2 𝜋 𝑓𝐶
2
⇒𝑓 =
1
2
(2 𝜋) 𝐿𝐶
⇒𝑓=
1
=
1 1
(2 𝜋) 𝐿𝐶 2 𝜋 𝐿𝐶
2
√ √
Ocorre a uma determinada frequência, que pode ser atingida quando o circuito sofrer a influência das harmônicas​
Ressonância paralela: a impedância tente ao infinito e a mínima corrente gera elevações drásticas de tensão nos
terminais do circuito

𝑋𝐶⋅ 𝑋𝐿
𝑋 𝐶 ∕ ∕ 𝑋 𝐿=
𝑋𝐶+ 𝑋 𝐿

Fórmula da associação paralela entre impedâncias

66
Efeitos em transformadores
 Aumento das perdas nas bobinas por efeito Joule
causadas pela intensificação do efeito pelicular nos
condutores
 Aumento das perdas por histerese
q Aumento das perdas por correntes parasitas
(correntes de Foucault)
 Solicitação de isolamento maior
 Alteração na relação de transformação
Figura 58: Influência da frequência na relação de transformação.
 Vibrações e ruídos
 Aumento das perdas por fluxo de dispersão

Fórmula das perdas por correntes


parasitas

[W/kg]

Fórmula das perdas por


histerese
[W/kg de núcleo] Figura 59: Redução da vida útil do transformador em função da distorção
harmônica.
67
Efeitos em capacitores

 Ressonâncias paralelas entre a indutância da rede e a


capacitância do capacitor
 As placas ficam com o isolamento afetado (principalmente
entre as frequências de 120 Hz a 720HZ), aumentando
a corrente de fuga e estabelecendo um caminho para sua
circulação.
 Aquecimento dos condutores e placas, concentrado nos pontos
"terminais-placas" ( bordas do capacitor ), gerando
instabilidade no dielétrico das bordas e fazendo decair a
capacidade de isolamento da mesma.
 Esforços mecânicos e vibrações nas placas e dielétricos.
 Risco de explosões por ausência de atenuação do calor interno.
Figura 60: Capacitores

68
TIPOS DE FILTROS

69
Filtros para harmônicas

Controlar a presença de harmônicas nas instalações elétricas é hoje uma tarefa


fundamental e cada vez mais necessária para estarem garantidas as seguintes
condições:
 Garantir uma distribuição de energia elétrica "limpa", com baixo THDI
(distorção harmônica de corrente) reduzindo ou eliminando as correntes
harmônicas.
 Obter valores de THDU (distorção harmônica de tensão) aceitáveis, para
garantir que as cargas recebam uma alimentação praticamente senoidal. Um
THDU inferior a 5%, em todos os pontos da instalação, é aceitável.

70
Indutância de atenuação
Consiste em uma solução simples que atenua todas as harmônicas presentes na instalação. É
utilizado uma indutância (LF) em série, entre a fonte e a carga poluidora. Podemos suavizar a
corrente colocando indutâncias de linha. Aumentando a impedância do circuito de alimentação,
limitamos a corrente harmônica.

Principais vantagens:
 É simples;
 Confiável;
 Possui baixo custo.

Principais Desvantagens:
 Causa queda de tensão na linha;
 limitada eficiência.

Figura 61 : Emprego de indutância para atenuação de


todas as harmônicas.
71
Filtro passivo
Consiste em um circuito LC ajustado sobre cada frequência de harmônica a filtrar, em paralelo sobre o
gerador de harmônicas, usados para fornecer um caminho de baixa impedância para as correntes
harmônicas.

 Principais vantagens:
 Simples e confiáveis;
 Desempenho muito satisfatório;
 Aumento do fator de potência da instalação.

Principais desvantagens:
 Limite de espectro de atuação;
Figura 62 : Filtro passivo.  Depende da fonte de alimentação;
 Funciona adequadamente apenas se não houver
alteração nas cargas durante a vida da instalação.

72
Filtro ativo
Os filtros passivos são soluções eficazes apenas para frequências harmônicas específicas. Em algumas
instalações, as correntes harmônicas variam com o tempo de operação. Nesse caso, são usados os filtros
ativos. Na prática, as correntes harmônicas são reduzidas em até 90% de sua magnitude, portanto, a distorção
da forma de onda da tensão também é reduzida. Adapta-se a qualquer que seja a carga. No entanto, sua
potência harmônica é limitada.

O filtro analisa continuamente cada fase em tempo real, monitorando


a corrente de carga. A partir dessa análise, obtém-se um espectro
harmônico, que indica a presença da fundamental e de todos as outras
componentes harmônicas.
O filtro então gera um sinal de corrente que é igual à diferença entre
a corrente de carga total e a corrente fundamental. Essa corrente é
injetada na carga, então o resultado no ponto de conexão do filtro
será uma corrente senoidal semelhante à fundamental da alimentação.

Figura 63: Filtro ativo.

73
Filtro ativo

Principais vantagens: Principais desvantagens:


 Filtragem seletiva das harmônicas;  Equipamento de eletrônica de
 Filtragem total e independente da topologia potência sofisticado e caro;
da rede;  Equipamento de potência limitada.
 Sintonia em “tempo real”;
 Não introduz ressonâncias adicionais;
 Capaz de compensar desbalanços de
sequência negativa e zero.

74
61
Filtro híbrido

Ambos os tipos de equipamentos anteriores


podem ser associados ao mesmo
dispositivo, formando um filtro Híbrido.
Esta nova solução de filtração permite a
acumulação de vantagens das soluções
existentes e cobrem um amplo domínio de
potência e o desempenho.

Figura 64 : Filtro híbrido

75
REDIMENSIONAMENTO
DOS CONDUTORES DA
INSTALAÇÃO

76
O que justifica o redimensionamento dos condutores da instalação
que conta com a presença de harmônicas?

Como as harmônicas impactam na frequência e intensidade da onda fundamental, para a qual os


condutores teriam sido originalmente projetados, ocorre o surgimento de dois efeitos que estão
intimamente ligados e que podem comprometer a vida útil da instalação. Esses efeitos são o aumento das
perdas por efeito Joule e o surgimento do efeito skin (pelicular) que foi previamente comentado.

Surgimento do efeito skin (pelicular): O efeito skin surge em função das altas frequências dos sinais
harmônicos e é caracterizado pelo aumento da resistência elétrica do condutor, que não somente
influencia na queda de tensão da instalação mas também tem como consequência o aumento das perdas
joule

Aumento das perdas por efeito Joule: O condutor fica superaquecido devido ao aumento da corrente
que o perpassa por conta das harmônicas.

77
Exercício de dimensionamento dos condutores de uma
instalação considerando a presença de harmônicas

Dimensione as seções dos condutores de cobre das fases, neutro e PE de um


circuito que alimenta um quadro elétrico de uma indústria, ao qual estão conectadas
várias cargas trifásicas que demandam uma potência de 84kVA em 380V.
Nas medidas efetuadas na entrada do quadro, foram identificadas
componentes harmônicas de 3a, 5a e 9ª ordens, com valores respectivamente iguais a
40A, 28A e 15A. Os condutores são do tipo cabos unipolares de cobre, isolados em
PVC e estão instalados em eletroduto de PVC contido em canaleta ventilada
construída no piso, (método de instalação 42).

78
Solução sem considerar as harmônicas da instalação:

Os condutores estão instalados em eletrodutos de PVC contido em canaleta ventilada


construída no piso, (método de instalação 42), método de referência B1.

Na tabela 36 da NBR 5410, método B1, coluna 7 e com 3 condutores carregados, obtém-
se a seção que suporta a passagem contínua de 127,62 ampères, que é a de 50 mm², que
conduz até 134 A

79
Figura 65 : Tabela 36 da 5410- Capacidade de condução de corrente
80
Solução considerando as harmônicas da instalação:

De acordo com a Nota 1, da tabela 46, para obter o valor de corrente que o condutor suporta
corrigido (por agrupamento, considerando quatro condutores carregados), deve-se pegar o
valor da coluna 7 e multiplicar por 0,86, sem prejuízos dos demais fatores de correção
eventualmente aplicáveis.
• Dimensionamento das fases:

81
Figura 66 : Tabela 46 da 5410- Número de condutores carregados a ser considerado

82
Solução considerando as harmônicas da instalação:

O condutor de 70 mm² pode ser utilizado para as fases devido ao fato da corrente
corrigida do condutor ainda ser maior que a de projeto. Atendendo, dessa forma, a
condicional de Ip> Iz

• Dimensionamento do neutro:

A NBR 5410 especifica que para o dimensionamento do condutor neutro devem ser
levadas em consideração somente as correntes da terceira harmônica e seus múltiplos
(9° harmônica, 15° harmônica etc.)
Obs: É importante relembrar que as harmônicas de ordem par não interferem na
rede, e por isso não são consideradas no dimensionamento

83
Solução considerando as harmônicas da instalação:

• Dimensionamento do Neutro:
Cálculo da taxa das terceiras harmônicas e seus múltiplos.

O fator fh para a determinação da corrente de neutro é obtido a partir da tabela F.1.

Na condição em que a taxa de distorção harmônica seja superior a 33%, a seção do


condutor neutro é calculada a partir da equação abaixo.

84
Solução considerando as harmônicas da instalação:

• Dimensionamento do neutro:

85
Figura 67 : Tabela F.1 da 5410- Fator fh para a determinação da corrente do neutro

86
Solução considerando as harmônicas da instalação:
• Dimensionamento do PE:
A seção mínima do condutor PE é obtida na tabela 58, em função dos condutores fase.

Figura 68 : Tabela 58 da 5410- Seção mínima do condutor de proteção

Solução:
87
Perguntas

1) O que é a série de Fourier e o porquê ela é importante para o estudos


das Harmônicas?

Resposta: Série de Fourier é uma forma de série trigonométrica usada


para representar funções infinitas periódicas complexas. Ela é utilizada
para desconstruir a onda distorcida, para analisar de forma simples cada
componente harmônica separadamente.

88
Perguntas

2) Considerando os tipos de filtros que servem para amenizar os efeitos


das harmônicas nas instalações elétricas, diga duas desvantagens dos
filtros ativos.

Resposta: os filtros ativos, ainda que, tenham o propósito de filtrar as


harmônicas, são muito caros, uma vez que utiliza um circuito de
eletrônica de potência, além de que, sua potência é limitada.

89
Perguntas

3) Quais são os tipos de perturbações vistos na apresentação? Qual é o


tipo que menos ocorre em uma instalação elétrica?

Resposta: Perturbações na amplitude de tensão, Perturbações na


frequência do sinal, desequilíbrio de tensão ou corrente em sistemas
Trifásicos e Perturbações na forma de onda do sinal. A perturbação que
menos ocorre nas instalações elétricas é a de frequência do sinal.

90
Referências bibliográficas
[1] COTRIN, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. 5 a ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009

[2] Potência Educação. Live [NBR 5410] #039 - Harmônicas: impossível viver sem elas. Youtube, 30 de março de 2021. 1 vídeo (1h. 43min. 46seg.)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cl_MCxJNx3c&t=2824s . Acesso em: 15 de dezembro de 2022.

[3] UNIVERSIDADE DA ELÉTRICA - IPT ENGENHARIA. A-73 HARMÔNICAS NA REDE ELÉTRICA E SEUS EFEITOS:AULA 01. Youtube, 1 de
fevereiro de 2016. 1 vídeo (17min. 40seg.) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sDib_1DHdbY&t=115s Acesso em: 15 de dezembro de 2022.

[4] Fabricio Parra. [Aula 18] Medição TRUE RMS. YouTube, 5 de fevereiro de 2022 . 1 vídeo ( 28 min. 31 seg.) Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=AJOp-QevEio&t=825s .Acesso em : 15 de dezembro de 2022.

[5] silviocc . Série de Fourier e o somatório das harmônicas ímpares. YouTube, 4 de março de 2017 . 1 vídeo ( 1 min. 43 seg.) Disponível em:
https://youtu.be/FN97YLEkrO0. Acesso em : 15 de dezembro de 2022.

[6] MORENO, HILTON. Harmônicas nas Instalações Elétricas. 1 ed. São Paulo: Procobre, 2001. 66 p.

[7] RAED, J. L. 2022 – MÁQUINAS ELÉTRICAS – TEORIA. Rio de Janeiro, abril de 2022. 78p.

[8] GARCIA, F. R. HARMÔNICAS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA. 50p.

[9] PROCOBRE – Instituto Brasileiro do Cobre. Harmônicas nas instalações elétricas: Causas, efeitos e soluções. São Paulo, novembro 2001, 66p.

[10] ALONSO, F. L. INFLUÊNCIA DE HARMÔNICOS EM CONSUMIDORES DE BAIXA TENSÃO. 2008. 58p. Dissertação (Conclusão de curso de
Engenharia Industrial Elétrica) - CEFET- BA, Universidade da Bahia, Salvador, 2008.

[11] SANTOS, B. F. L. Harmônicas. Rio de Janeiro, 17 de junho de 2011. 47p. CEFET-RJ.

[12] ALLTECH – energia. QUALIDADE DE ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. 76p.

[13] CIMM. Capacitor de potência. C2022. Disponível em: https://www.cimm.com.br/portal/produtos/exibir/25537-capacitor-de-potencia . Acesso em: 15
de dezembro de 2022.
91
Referências bibliográficas
[14] PROCOBRE – Instituto Brasileiro do Cobre. Harmônicas: Filtros ativos de Harmônicas. São Paulo, 2002.

[15] RODRIGUES, A. M. INFLUÊNCIA DA DISTORÇÃO HARMÔNICA E DE DESEQUILÍBRIOS EM MEDIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA


ATIVA. 2009. 11p. Dissertação ( Trabalho de conclusão de curso de graduação Engenharia Elétrica) - Universidade Federal do Paraná, 2009.

[16] SHNEIDER ELECTRIC. Workshop Instalações Elétricas de Baixa Tensão: Qualidade de energia - Harmônicas. São Paulo. 19p.

[17] TAVARES, P. H. T. Harmônicos em instalações elétricas. 9p.

[18] ISONI, M. Distorções Harmônicas - Uma Revisão de Conceitos Gerais. 39p.

[19] Nivelamento: Qualidade de Energia Elétrica. 27p.

[20] ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. Módulo 8 - Qualidade da Energia Elétrica. 1 de fevereiro de 2012, 72p.

[21] Luis vBlog. Usando FFT para medir distorção harmonica total (THD) com osciloscópio. YouTube, 9 de julho de 2017 . 1 vídeo ( 10 min. 2 seg.) Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=99Z2hmQARTw. Acesso em : 15 de dezembro de 2022.

[22] CORREIA, P. J. F. Qualidade de Energia. 45p.

[23] World Elétrica Academy. Quais são os efeitos das distorções harmônicas. YouTube, 21 de fevereiro de 2022 . 1 vídeo ( 1 min. 48 seg.) Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=wG44OfLbmr0. Acesso em : 15 de dezembro de 2022.

[24] UNIVERSIDADE DA ELÉTRICA - IPT ENGENHARIA. A-130 INFLUÊNCIA DAS HARMÔNICAS NO FATOR DE POTÊNCIA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS. Youtube, 1 de agosto de 2016. 1 vídeo (20min. 8seg.) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0_7x_yNwXgg. Acesso em: 15 de
dezembro de 2022.

[25] UNIVERSIDADE DA ELÉTRICA - IPT ENGENHARIA. A-338 NOVIDADE! HARMÔNICAS EM RESSONÂNCIA COM BANCO DE
CAPACITORES! O QUE PODE OCORRER? YouTube, 6 de janeiro de 2018 . 1 vídeo ( 18 min. 37 seg.) Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8VJlG99F-Ls. Acesso em : 15 de dezembro de 2022.
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