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INFECÇÃO

HOSPITALAR
Prof. Ruama Vieira
INFECÇÃO
 O controle da infecção visa quebrar os
elos da cadeia agente-transmissão-
hospedeiro

 Não só o paciente mas o profissional de


saúde ou acompanhante podem contrair
uma infecção

 Hospitalização: menor resistência

 Agente agressores
INFECÇÃO HOSPITALAR
 MS em 1983 pela portaria 196 tornou
obrigatória a implantação de CCIH em
todos os hospitais brasileiros.

 Em 1997 foi sancionada a Lei n°9431 que


orienta a obrigatoriedade de manter um
Programa de Controle de IH

 A Portaria 2.616/98 traz diretrizes e


normas para o controle das IH
INFECÇÃO COMUNITÁRIA

 Conceito:
 “É a infecção constatada ou
em incubação no ato de
admissão do paciente,
desde que não relacionada
com internação anterior no
mesmo hospital”.
INFECÇÃO COMUNITÁRIA
 São também comunitárias:
 As infecções associadas a complicações ou
extensão da infecção já presente na admissão, a
menos que haja troca de microrganismo ou sinais
ou sintomas fortemente sugestivo da aquisição de
nova infecção.

 Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via


transplacentária é conhecida ou foi comprovada e
que tornou-se evidente logo após o nascimento
(até 48h de vida)

 São também consideradas comunitárias infecções


de RN associadas com bolsa rota superior a 24
horas.
INFECÇÃO HOSPITALAR
 Conceito:
“Qualquer infecção adquirida após a admissão do
paciente no hospital que se manifesta durante
ou após a alta, se puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares”.

 Origem das IH:


 Flora Endógena (70%)

 FloraExógena : ar, água,


alimentos, artigos hospitalares,
mãos, vetores
FATORES RELACIONADOS
 Paciente:
 Idade
 Estado nutricional
 Neoplasias
 Alterações bioquímicas e metabólicas
 Cardiopatias congênitas
 Queimaduras
 Doenças Hematopoiéticas
 Diabetes
 Insuficiência Renal
FATORES RELACIONADOS

 Agressão Diagnostica e Terapêutica:


 Cateterismo
 Punção
 Hemodiálise
 Intubação
 Traqueostomia
 Radioterapia
 Uso indiscriminado de antibióticos
FATORES RELACIONADOS
 Inerentes ao ambiente hospitalar:
 Ecologia microbiana (resistente)

 Grandenúmero de pessoas manipulando o


paciente

 Falhas na assepsia, desinfecção e


esterilização

 Procedimentos técnicos incorretos


IH: CRITÉRIOS PARA
DEFINIÇÕES
 1- Não evidenciada infecção presente ou
incubada no momento da admissão

 2- Infecção adquirida no hospital que se


torna evidente após a alta hospitalar

 3- Infecção em RN que resulta da


passagem através do canal do parto
IH: CRITÉRIOS PARA
DEFINIÇÕES
 Em uma paciente com uma infecção
hospitalar já diagnosticada, uma nova e
diferente infecção deve ser suspeita
quando:

 Ocorre
o aparecimento de infecção clínica em
um outro local, ainda que associado ao
mesmo microorganismo

Oisolamento da cultura de novos


microorganismos
CRITÉRIOS GERAIS
 1. Quando na mesma topografia em que foi
diagnosticada infecção comunitária for isolado
um germe diferente, seguido do agravamento
das condições clínicas do paciente, o caso
deverá ser considerado como hospitalar.

 2. Quando se desconhecer o período de


incubação do microrganismo e não houver
evidência clínica e/ou dado laboratorial de
infecção no momento da admissão, considera-
se infecção hospitalar toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar 72 horas
após a admissão.
CRITÉRIOS GERAIS
 3. Também são consideradas hospitalares
aquelas infecções manifestadas antes de
se completar 72 horas da internação,
quando associadas a procedimentos
invasivos diagnósticos e/ou terapêuticos,
realizados previamente.

 4. As infecções no RN são hospitalares,


com exceção das transmitidas de forma
transplacentária e aquelas associadas a
bolsa rota superior a 24 horas.
INFECÇÃO DO TRATO
URINÁRIO
INFECÇÃO DO TRATO
URINÁRIO

 Acomete cerca de 2% dos internados

 Responsável por 35 a 45% das IH

 Carca de 80% fazem uso de SVD

 50% tiveram ITU de 10 a 14d após a


cateterização
INFECÇÃO DO TRATO
URINÁRIO

 Cateterização

 Curta duração (até 7 dias)

 Intermediário (7 a 30 dias)

 Longa (mais de 1 mês)


INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
– FATORES PREDISPONENTES

 Mulher: 14x mais susceptível que o homem

 Dificuldade de esvaziar a bexiga, mal formações


congênitas, fístulas

 Diabetes Mellitus

 Cateterização com sistema aberto de drenagem

 Duração da cateterização

 Erros na indicação e na técnica de inserção e


manipulação do cateter
INFECÇÃO DO TRATO
URINÁRIO
 A E. coli é o principal agente isolado das
bacteriúrias hospitalares.

 Outras bactérias como Pseudomonas


aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e
Enterococcus sp são agentes comuns de ITU
em pacientes cateterizados por um curto
período de tempo (< 7 dias de cateterização).

 Nas últimas décadas, espécies de Candida


vêm emergindo como importantes agentes
de ITU.
INFECÇÃO DO TRATO
URINÁRIO
 Os sintomas de ITU hospitalar ocorrem em
somente 30% das pacientes.

 Estes podem referir disúria, desconforto


abdominal, urgência miccional, alteração
na característica da urina e febre.
A PREVENÇÃO DA ITU HOSPITALAR
ENVOLVE OS SEGUINTES ASPECTOS

 Lavar as mãos antes e após o manuseio do


sistema coletor
 Usar, preferencialmente, sistema coletor
fechado
 Usar luvas quando do manuseio dos
cateteres e do sistema
 Prevenir o refluxo da urina através do
cateter, usando, preferencialmente,
sistema com válvula anti-refluxo
A PREVENÇÃO DA ITU HOSPITALAR
ENVOLVE OS SEGUINTES ASPECTOS

 Evitar que o sistema coletor de urina toque


o chão
 Indicar criteriosamente a cateterização
vesical; retirar o cateter o mais
precocemente possível
 Treinar a equipe profissional para a
inserção do cateter
 Manter o meato uretral limpo, destacando-
se a higiene perineal
INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA
E RELACIONADAS AO ACESSO
VASCULAR
INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA E
RELACIONADAS AO ACESSO VASCULAR

 Podem ocorrer em menor número quando


comparadas a outros sítios como infecção
urinária, pneumonia e ferida operatória,

 Porém tanto a gravidade quanto a


letalidade asssociadas são
significativamente maiores(25 a 50% dos
pacientes com o evento).
Port A Cath
INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA E
RELACIONADAS AO ACESSO VASCULAR
 Os microorganismos das infecções relacionadas
ao acesso vascular podem se originar :
 Contaminação do cateter no momento de sua
inserção
 Colonização da pele peri-orifício
 Contaminação do canhão (dispositivo de
conexão entre o sistema de infusão e o acesso
vascular)
 Contaminação do infundido
 Contaminação das soluções utilizadas para
manter o cateter permeável
 Existência
de focos infecciosos à distância, por
via hematogênica
Intracath
INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA E
RELACIONADAS AO ACESSO VASCULAR

 Diagnóstico da infecção do acesso vascular


:
 Drenagem purulenta no sítio vascular
envolvido

 Existência de um ou mais dos sinais flogísticos


locais (dor, calor ou eritema),

 Cultura da ponta distal do cateter

 Cateteres implantáveis: observa-se eritema,


dor, enduração e necrose
INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA E
RELACIONADAS AO ACESSO VASCULAR

 Profilaxia das infecções do acesso vascular


 Técnica asséptica (periférico / implantado)
 Anti-sepsia local com álcool a 70%.
 Deve-se averiguar a qualidade do infundido
 Troca de curativos

 Cateteres periféricos (adultos) devem ser


trocados no máximo a cada 72 h

 Os equipos de cateteres centrais ou periféricos


devem ser trocados a cada 72 horas.
INFECÇÃO DO SÍTIO
CIRÚRGICO
INFECÇÃO DO SÍTIO
CIRÚRGICO

 14 e 16% de todas as infecções


hospitalares

 3ª causa mais freqüente de infecção


hospitalar

 Tempo de hospitalização acrescido em


média 8 dias.
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
TEMPO DE OBSERVAÇÃO

 As infecções do sítio cirúrgico devem ser


diagnosticadas, no máximo, até 30 dias
após o procedimento, se não houver
implantação de material protético.

 Na presença deste, a infecção será


considerada hospitalar se ocorrer até 1
ano após o ato cirúrgico.
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO –
CLASSIFICAÇÃO - TOPOGRAFIA

 Superficial
 Profundo
 Em um órgão/espaço (cavidade)
INFECÇÃO DO SÍTIO
CIRÚRGICO

 As principais fontes de transmissão de


infecção no paciente no CC:
 Paciente,

 Funcionários do CC,
 Ambiente e
 Materiais e equipamentos.
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
 Entre as três mais importantes causas de
IH, juntamente com as topografias do sítio
cirúrgico e do TU

 É a mais importante causa em pacientes


de UTI, (10 a 20x mais)

 Difícil Prevenção e principal causa morte


em IH
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
 Fatores de Risco
 doença pulmonar crônica;
 cirurgia torácica ou abdominal superior;
 pacientes acima de 60 anos;
 Aspiração de conteúdo gástrico;
 sonda naso-entérica
 Antibioticoterapia
 estado nutricional deficiente;
 terapia imunossupressora;
 queda do nível de consciência;
 depressão dos reflexos das vias aéreas
 reintubação;
 intubação de emergência
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
 Várias são as rotas para que a bactéria
possa alcançar as vias aéreas inferiores.
 Bacteremia de uma infecção à distância,

 Translocação bacteriana (passagem de


bactérias a partir do lúmen do trato
gastrointestinal).

 Aspiração
de aerossóis e/ou gotículas
contendo bactérias
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
 Diagnóstico

 Prevenção: Medidas Gerais


 As mãos devem ser lavadas
 Não administrar antimicrobianos rotineiramente
 Caso não exista contra-indicação, elevar para
30-45° a cabeça
 Verificar rotineiramente a posição da sonda
enteral
 Antes de manipular o cuff da cânula
endotraqueal aspire adequadamente as
secreções
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
 Prevenção: Intubação
 Luvas estéreis,
 Máscara e
 Óculos de proteção.
 Avental (sujidade ou respingos).
 Evitar
a contaminação da cânula antes da
introdução na orofaringe
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
 Prevenção:Traqueostomia

 Técnicaasséptica na sala de cirurgia,


exceto nos casos de urgência.

 Emcaso de troca, usar outra esterilizada,


com técnica asséptica e luvas estéreis.

O curativo da traqueostomia deve ser


trocado pelo menos diariamente.
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO

 Prevenção:Respiradores em terapia
Intensiva
 Os circuitos respiratórios não devem ser
trocados em intervalos inferiores a 48h
(rotina 7d).
 Aspeças de extensão e conectores avulsos
devem ser submetidas a desinfecção de
alto nível ou esterilização
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
 Prevenção: Equipamentos de Terapia
respiratória
 Osnebulizadores, umidificadores e seus
reservatórios devem ser trocados pelo
menos a cada 24h e substituídos por outros
desinfetados ou esterilizados.
 Osnebulizadores de medicação devem ser
trocados a cada uso.
 As
soluções usadas no nebulizador e
umidificador devem ser estéreis e
manuseadas assepticamente.
INFECÇÃO DO TRATO
RESPIRATÓRIO
 Prevenção: Aspiração orotraqueal
A aspiração deve ser realizada sempre que
houver necessidade e não a intervalos pré-
fixados
 Usarsondas descartáveis e esterilizadas
(desprezadas a cada uso)
 Na necessidade de aspirar a boca do paciente
intubado, realizar após a aspiração traqueal
 Osfrascos que acondicionam a secreção deverão
ser lavados diariamente com solução detergente.
 Asextensões dos aspiradores à esterilização na
saída do paciente.
PREVENÇÃO AO
TRABALHADOR
 Peça semifacial filtrante (PFF)
PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE S/
VÁLVULA E C/ VÁLVULA DE EXALAÇÃO
PROTEÇÃO SEMIFACIAL
COM FILTRO
 A máscara conhecida como N95 refere-
se a uma classificação de filtro para
aerossóis adotada nos EUA e equivale,
no Brasil, à PFF2 ou ao EPR do tipo peça
semifacial com filtro P2.

 A PFF2 é recomendada tanto para


proteção contra aerossóis contendo
agentes biológicos quanto para
proteção contra outros materiais
particulados
MÁSCARA CIRÚRGICA
 Para ser comercializado, todo EPI deve ter
Certificado de Aprovação (CA), emitido
pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), conforme estabelecido na Norma
Regulamentadora no 06 do MTE.

 A máscara cirúrgica é uma barreira de uso


individual que cobre o nariz e a boca. Não
tem CA pois não é EPI
COLOCANDO O EPR
RETIRANDO O EPR
 Obrigada!!

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