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Recursos Terapêuticos Ocupacionais
Lidiane Gondim da Mata
PRODUÇÃO DE UM RECURSO TERAPÊUTICO
OBJETIVO Figura 1 – Cola branca
Produzir um recurso terapêutico destinada a um público específico.
METODOLOGIA • O aluno deve listar os materiais utilizados: imagem impressa, palitos de picolé, cola, estilete ou tesoura. • Descrever os passos: • 1. Colam-se os palitos de picolé sobre a imagem; • 2. Aguarda a secagem total; Figura 2 - Palitos de picolé • 3. Corta-se a imagem de modo a separar os palitos. • Deve ser exposto o grau de dificuldade: baixo a médio dependendo do tipo de público que irá desenvolver. PRODUÇÃO DE UM RECURSO TERAPÊUTICO
OBJETIVO Figura 3 – Tesoura
Produzir um recurso terapêutico destinada a um público específico.
METODOLOGIA • O aluno deve listar os materiais utilizados: imagem impressa, palitos de picolé, cola, estilete ou tesoura. • Descrever os passos: • 1. Colam-se os palitos de picolé sobre a imagem; • 2. Aguarda a secagem total; Figura 4 - Estilete • 3. Corta-se a imagem de modo a separar os palitos. • Deve ser exposto o grau de dificuldade: baixo a médio dependendo do tipo de público que irá desenvolver. PRODUÇÃO DE UM RECURSO TERAPÊUTICO
OBJETIVO Figura 5 – Imagem
Produzir um recurso terapêutico destinada a um público específico.
METODOLOGIA • O aluno deve listar os materiais utilizados: imagem impressa, palitos de picolé, cola, estilete ou tesoura. • Descrever os passos: • 1. Colam-se os palitos de picolé sobre a imagem; • 2. Aguarda a secagem total; • 3. Corta-se a imagem de modo a separar os palitos. • Deve ser exposto o grau de dificuldade: baixo a médio dependendo do tipo de público que irá desenvolver. QUEBRA-CABEÇA
RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 6 – Materiais para confecção do
recurso terapêutico Quebra-cabeça Durante o uso terapêutico do quebra-cabeça, foi observada uma melhora significativa nas habilidade cognitiva e motoras no adolescente com transtorno do espectro autista. O adolescente apresentou maior concentração e paciência durante a montagem das peças do quebra-cabeça, desenvolvendo sua capacidade de resolver problemas. Durante a avaliação, o uso do recurso terapêutico mostrou ser eficaz ao objetivo proposto. Evidenciando a importância da personalização do quebra- cabeça de acordo com as necessidades individuais de cada pessoa. A adaptação ao nível de dificuldade do quebra-cabeça é essencial par que o adolescente possa superar os desafios sem se sentir frustação. QUEBRA-CABEÇA
Figura 7 – Imagem referência para Figura 8 – 1º passo: cola Imagem
confecção do recurso terapêutico referência em palitos de picolé Quebra-cabeça QUEBRA-CABEÇA
Figura 9 – 2º passo: Quebra-cabeça Figura 10 – Quebra-cabeça pronto
Na terapia ocupacional infantil, o quebra-cabeça e um recurso valioso para o desenvolvimento do adolescente
abrangendo as áreas: motora fina, cognitiva, sociais e emocionais. Podemos trabalhar alguns dos objetivos com o quebra-cabeça.
• Desenvolvimento da coordenação motora fina: A execução da montagem do quebra cabeça requer movimentos precisos das mãos e dos dedos para encaixar cada peça, ajudando a melhorar a coordenação e a percepção. • Estimulação cognitiva: O quebra-cabeça estimula habilidades cognitivas essenciais como atenção, memoria, concentração, raciocínio logico, resolução de problemas. • Desenvolvimento da paciência e persistência: Realizar a montagem do quebra-cabeça, exige habilidade e paciência para encaixa-los, pode ser desafiador para o adolescente. Ajuda a lidar com a tentativas e erro, desenvolvendo tolerância e paciência. • Estimulo da Interação Social: o adolescente aprende a compartilhar, a esperar a sua vez, a pedir ajuda e colaborar, fortalecendo a interação social e desenvolve a habilidade de trabalhar em conjunto. • Promoção do bem-estar emocional: Para o adolescente o sucesso de completar o quebra-cabeça, principalmente em grupo pode gerar sentimento de satisfação, realização, autoconfiança e autoestima, reduzindo o estresse.
Durante acompanhamento da montagem do quebra-cabeça foi possível observar a evolução das habilidades cognitivas, o desempenho e os benefícios para o adolescente, alcançando os objetivos terapêuticos propostos. Priorizar as necessidades especificas do adolescente ou idoso de acordo com o nível de sua necessidade, é fundamental para conseguir os benefícios terapêuticos proporcionado pela atividade.
