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MODERNISMO
Colégio Estadual Comendador Valentim dos Santos Diniz
Prof.ª: Danielle Almeida PRIMEIRO MOMENTO MODERNISTA
"Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de
Senador do Império. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses." Oswald de Andrade, no Manifesto Antropófago INTRODUÇÃO Já no início do século XX, alguns artistas brasileiros procuraram renovar as artes, desenvolvendo um nacionalismo crítico, como o das obras pré-modernistas. No entanto, a arte acadêmica mantinha-se em vigor e evidenciava a permanência de uma mentalidade conservadora. Valorizava-se, no Brasil, uma arte de elite, formulada segundo padrões rígidos de construção, que excluía contribuições da cultura popular. Como na Europa, o Modernismo brasileiro foi um movimento de ruptura com a tradição. Os modernistas defendiam a difusão das técnicas das vanguardas vinculadas à cultura nacional, o que serviria de base para a pesquisa e a criação de uma arte inovadora e crítica. A PRIMEIRA FASE DO MODERNISMO
A primeira geração modernista ou primeira fase do modernismo no Brasil é
chamada de "fase heroica" e se estende de 1922 até 1930. Lembre-se que o modernismo foi um movimento artístico, cultural, político e social bem amplo. No Brasil, ele foi dividido em três fases, onde cada uma apresentava suas singularidades segundo o contexto histórico inserido. RESUMO DA PRIMEIRA GERAÇÃO MODERNISTA A Semana de Arte Moderna de 1922 foi, sem dúvida, o marco inicial da estética moderna no Brasil. Esse evento, ocorrido em São Paulo no Teatro Municipal durante os dias 11 a 18 de fevereiro de 1922, representou uma ruptura com os padrões artísticos tradicionais. A Semana reuniu apresentações de dança, música, exposições e recitação de poesias. Ela chocou grande parte da população brasileira, por estar avessa ao tradicionalismo vigente, estabelecendo assim, novos paradigmas de arte. Os artistas envolvidos tinham como principal intuito apresentar uma estética inovadora, pautada nas vanguardas artísticas europeias (cubismo, futurismo, expressionismo, dadaísmo, surrealismo, etc.), iniciadas a partir do século XX. Os artistas modernistas que merecem destaque nessa primeira fase fizeram parte do chamado “Grupo dos Cinco”. Esse grupo esteve composto pelos artistas: • Mário de Andrade (1893-1945) • Oswald de Andrade (1890-1954) • Menotti Del Picchia (1892-1988) • Tarsila do Amaral (1886-1973) • Anita Malfatti (1889-1964) Importante lembrar que muitos artistas foram estudar na Europa, sobretudo em Paris (centro irradiador cultural e artístico da época) e trouxeram inovações no campo das artes. Ainda que estivessem características das vanguardas europeias, o evento buscava apresentar uma arte mais brasileira (brasilidade). Por esse motivo, a primeira fase modernista priorizou temas pautados no nacionalismo, portanto na cultura e na identidade do Brasil. Uma importante característica desse período de afirmação nacional foi a disseminação de diversos grupos e manifestos. Além disso, a publicação de algumas revistas auxiliaram na divulgação dos ideais modernos.
Dos grupos modernistas destaca-se:
• Pau-Brasil (1924-1925). • Verde-amarelismo ou Escola da Anta (1916-1929). • Movimento Antropofágico (1928-1929). • Das Revistas divulgadoras dos ideais modernistas as principais foram: a Revista Klaxon (1922-1923) e a Revista de Antropofagia (1928-1929). CONTEXTO HISTÓRICO O modernismo foi um movimento artístico e literário que surge em muitos países no início do século XX. Ele nasce no período denominado entre guerras, visto que a Primeira Guerra Mundial ocorreu de 1914 a 1918 e a segunda de 1939 a 1945. No Brasil, o período vigente é a primeira fase da República, chamado de República Velha (1889-1930). Esse contexto esteve marcada pelas oligarquias cafeeiras (São Paulo) e as oligarquias do leite (Minas Gerais). Nesse momento, as oligarquias dominavam a cena política se alternado no poder e impedindo a eleição de indivíduos de outros estados. Ademais, a queda da bolsa de Nova York, em 1929, resultou numa grande crise mundial refletida nas sociedades de diversos países. Esse evento foi responsável pelo início da Segunda Guerra Mundial e os governos totalitários que surgiram na Europa: nazismo, fascismo, franquismo e salazarismo. CARACTERÍSTICAS DA PRIMEIRA GERAÇÃO MODERNISTA • Nacionalismo crítico e ufanista; • Valorização do cotidiano; • Resgate das raízes culturais brasileiras; • Críticas à realidade brasileira; • Renovação da linguagem; • Oposição ao parnasianismo e ao academicismo; • Experimentações estéticas; • Renovações artísticas; • Ironia, sarcasmo e irreverência; • Caráter anárquico e destruidor; • Uso de versos livres e brancos. PRINCIPAIS AUTORES • Além do “Grupo dos Cinco” (Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti) outros artistas se destacaram nessa fase:
• Manuel Bandeira (1886-1968): escritor, professor, crítico de arte e historiador
brasileiro. De sua obra poética destacam-se: A Cinza das Horas (1917), Libertinagem (1930) e a Lira dos Cinquent'anos (1940). • Graça Aranha (1868-1931): escritor e diplomata brasileiro, sua obra de maior destaque é “Canaã” (1902). • Victor Brecheret (1894-1955): escultor ítalo-brasileiro. O “Monumento às Bandeiras” (1953), na cidade de São Paulo é, sem dúvida, sua obra mais importante. • Plínio Salgado (1895-1975): escritor, político e jornalista brasileiro e fundador do movimento nacionalista radical denominada “Ação Integralista Brasileira (1932), sua obra mais emblemática do período é “O Estrangeiro”, publicada em 1926. • Ronald de Carvalho (1893-1935): poeta e político brasileiro, publicou em 1922 “Epigramas Irônicos e Sentimentais”. • Guilherme de Almeida (1890-1969): escritor, jornalista e crítico de cinema brasileiro, publicou em 1922 a obra “Era Uma Vez…”. • Sérgio Milliet (1898-1966): escritor, pintor e crítico de arte brasileiro, publicou em 1927 a obra “Poemas Análogos”. • Heitor Villa-Lobos (1887-1959): maestro e compositor brasileiro, Villa Lobos é considerado o maior expoente da música moderna no Brasil. De suas composições com traços modernos destaca-se “Amazonas e Uirapuru” (1917). • Cassiano Ricardo (1895-1974): escritor e jornalista brasileiro. De sua obra destaca-se o poema indianista e nacionalista, publicado em 1928, “Martim Cererê”. • Tácito de Almeida (1889-1940): escritor, jornalista e advogado brasileiro, foi colaborador da Revista Klaxon onde publicou diversos poemas. Em 1987, foi publicado uma seleção de poemas na obra: “Túnel e Poesia Modernista 1922/23”. • Di Cavalcanti (1897- 1976): pintor brasileiro, considerado um dos mais importantes representantes da primeira fase modernista. Foi ilustrador da capa do “Catálogo da Semana de Arte Moderna”, destacando-se com sua obra “Pierrot” (1924). • Lasar Segall (1891-1957): nascido na Lituânia mudou-se para o Brasil em 1923. Foi pintor e escultor de influência expressionista, sendo suas obras mais representativas: o “Retrato de Mário de Andrade” (1927) e "Auto-retrato" (1933). • Alcântara Machado (1901-1935): escritor, jornalista e político brasileiro, destaca-se sua coletânea de contos intitulada “Brás, Bexiga e Barra Funda”, publicada em 1927. • Vicente do Rego Monteiro (1899-1970): poeta, pintor e escultor brasileiro, dentre suas obras temos: “Mani Oca (O nascimento de Mani)” (1921) e “A Crucifixão” (1922). HTTPS://YOUTU.BE/FEX0RICWHG Y SEGUNDA FASE DO MODERNISMO SEGUNDA FASE DO MODERNISMO BRASILEIRO
A segunda geração modernista ou segunda fase do modernismo representa o segundo momento
do movimento modernista no Brasil que se estende de 1930 a 1945. Chamada de “Geração de 30”, essa fase foi marcada pela consolidação dos ideais modernistas, apresentados na Semana de 1922. Lembre-se que esse evento marcou o início do Modernismo rompendo com a arte tradicional. A publicação Alguma Poesia (1930) de Carlos Drummond de Andrade marcou o início da intensa produção literária poética desse período. Na prosa, temos a publicação do romance regionalista A Bagaceira (1928) do escritor José Américo de Almeida. RESUMO DA SEGUNDA FASE
A segunda geração modernista ou segunda fase do modernismo representa o segundo
momento do movimento modernista no Brasil que se estende de 1930 a 1945. Chamada de “Geração de 30”, essa fase foi marcada pela consolidação dos ideais modernistas, apresentados na Semana de 1922. Lembre-se que esse evento marcou o início do Modernismo rompendo com a arte tradicional. A publicação Alguma Poesia (1930) de Carlos Drummond de Andrade marcou o início da intensa produção literária poética desse período. Na prosa, temos a publicação do romance regionalista A Bagaceira (1928) do escritor José Américo de Almeida. CONTEXTO HISTÓRICO DA SEGUNDA FASE MODERNISTA • A segunda fase do modernismo no Brasil surgiu num contexto conturbado. Após a crise de 1929 em Nova York, (depressão econômica) muitos países estavam mergulhados numa crise econômica, social e política. • Isso fez surgir diversos governos totalitários e ditatoriais na Europa, os quais levariam ao início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). • Além do aumento do desemprego, a falência de fábricas, a fome e miséria, no Brasil a Revolução de 30 representou um golpe de estado. O presidente da República Washington Luís foi deposto, impedindo assim, a posse do presidente eleito Júlio Prestes. • Foi o início da Era Vargas e o fim das Oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, denominado de "política do café com leite". Com a chegada de Getúlio ao poder, a ditadura no país também se aproximava com o Estado Novo (1937-1945). CARACTERÍSTICAS DA SEGUNDA FASE DO MODERNISMO • Influência do realismo e romantismo; • Nacionalismo, universalismo e regionalismo; • Realidade social, cultural e econômica; • Valorização da cultura brasileira; • Influência da psicanálise de Freud; • Temática cotidiana e linguagem coloquial; • Uso de versos livres e brancos. A PROSA DE 30 NA SEGUNDA FASE DO MODERNISMO
• Nessa fase, o grande foco da prosa de ficção foram os romances
regionalistas e urbanos. • Preocupados com os problemas sociais, a prosa dessa fase se aproximou da linguagem coloquial e regional. Assim, ela mostrou a realidade de diversos locais do país, ora no campo, ora na cidade. PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS DA PROSA DE 30 • 1. José Américo de Almeida (1887-1980) José Américo de Almeida é o autor do romance regionalista A Bagaceira (1928), marco inicial da prosa de 30. Nessa obra, ele relata o tema da seca e da vida de retirantes. • 2. Graciliano Ramos (1892-1953) Graciliano Ramos se destacou na prosa regionalista com seu romance Vidas Secas (1938). Nele, aborda diversos aspectos do sertanejo e problemas como a seca do Nordeste, a fome e a miséria dos retirantes. • 3. Jorge Amado (1912-2001) Jorge Amado foi importante no desenvolvimento da prosa regionalista e urbana com seus romances: O País do Carnaval (1931): relata a vida de um intelectual brasileiro e suas considerações sobre o Carnaval e o tema da mestiçagem. Cacau (1933): ambientados na fazenda de cacau no sul da Bahia, relata a vida e exploração dos trabalhadores. Capitães de Areia (1937): romance urbano que retrata a vida de meninos abandonados em Salvador. • 4. Rachel de Queiroz Rachel de Queiroz (1910-2003) publica em 1930 seu romance intitulado O Quinze em que aborda sobre uma das maiores secas que assolou o Nordeste em 1915. • 5. José Lins do Rego (1901-1957) A POESIA DE 30 NA SEGUNDA FASE DO MODERNISMO
• O melhor momento da poesia brasileira aconteceu na segunda fase do
modernismo, que ficou conhecido com a Poesia de 30. • Ele se caracteriza pela abrangência temática em virtude da racionalidade e questionamentos que norteavam o espírito dessa geração. PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS DA POESIA DE 30 • 1.Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) Carlos Drummond de Andrade foi o precursor da poesia de 30 e, sem dúvida, um dos maiores representantes com destaque para sua obra Alguma Poesia, publicada em 1930. • 2. Cecília Meireles (1901-1964) Com forte influência da psicanálise e da temática social, Cecília Meireles é considerada uma das maiores poetisas brasileiras. Desse período destacam-se as obras: Batuque, samba e Macumba (1933), A Festa das Letras (1937) e Viagem (1939). • 3. Mario Quintana (1906-1994) Chamado de “poeta das coisas simples”, Mário Quintana possui uma vasta obra poética. Desse período merece destaque seu livro de sonetos intitulado A Rua dos Cataventos, publicado em 1940. • 4. Murilo Mendes (1901-1975) Além de poeta, Murilo Mendes foi destaque na prosa de 30. Atuou como divulgador das ideias modernistas na revista criada na primeira fase modernista Antropofagia. De sua obra poética merece destaque: Poemas (1930), Bumba-Meu-Poeta (1930), Poesia em Pânico (1938) e O Visionário (1941). • 5. Jorge de Lima (1893-1953) Chamado de “príncipe dos poetas”, Jorge de Lima foi escritor e artista plástico. Na poesia de 30 colaborou com as obras Poemas (1927), Novos Poemas (1929) e O Acendedor de Lampiões (1932). • 6. Vinícius de Moraes (1913-1980) Vinícius de Moraes foi outro grande destaque da poesia de 30. Compositor, diplomata, dramaturgo e poeta, publica em 1933 seu primeiro livro de poemas Caminho para a Distância e, em 1936, seu longo poema: Ariana, a mulher. TERCEIRA FASE MODERNISTA BRASILEIRA 3ª FASE MODERNISTA A terceira geração modernista, terceira fase do modernismo ou fase pós-modernista representa o último momento do movimento modernista no Brasil. Também chamada de “Geração de 45”, a última fase do modernismo começa em 1945 e se estende até 1980. Alguns estudiosos preferem apontar o fim do modernismo na década de 1960. Outros, ainda, afirmam que o modernismo está presente até os dias atuais. Os escritores desse período possuíam uma atitude mais formal, em oposição ao espírito radical, contestador e de liberdade desenvolvido na Semana de 1922. CONTEXTO HISTÓRICO O momento em que surge a terceira geração modernista no Brasil, é o período menos conturbado em relação às outras duas gerações. Ou seja, é a fase de redemocratização do país, visto que em 1945 termina o Estado Novo (1937-1945) que fora implementado pela ditadura de Getúlio Vargas. Em nível mundial, o ano de 1945 é também o fim da segunda guerra mundial e do sistema totalitário do Nazismo. Entretanto, tem início a Guerra Fria (Estados Unidos e União Soviética) e a Corrida Armamentista. CARACTERÍSTICAS DA 3ª FASE • As principais características da terceira geração modernista são: • Academicismo; • Passadismo e retorno ao passado; • Oposição à liberdade formal; • Experimentações artísticas (ficção experimental); • Realismo fantástico (contos fantásticos); • Retorno à forma poética (valorização da métrica e da rima); • Influência do Parnasianismo e Simbolismo; • Inovações linguísticas e metalinguagem; • Regionalismo universal; • Temática social e humana; • Linguagem mais objetiva. PROSA MODERNISTA Lembre-se que o Modernismo no Brasil está dividido em três gerações, sendo a prosa o tipo de texto mais explorado na terceira fase. De tal modo, os tipos de prosa do período são classificados segundo sua temática: Prosa Urbana A principal caraterística da prosa urbana é sua ambientação nos espaços da cidade, em detrimento do campo e do espaço agrário. Nesse estilo destaca-se a escritora Lygia Fagundes Telles. Prosa Regionalista A prosa regionalista absorve, por outro lado, aspectos do campo, da vida agrária, da fala coloquial e regionalista, por exemplo, na obra de Guimarães Rosa. Prosa Intimista Por sua vez, a prosa intimista é determinada pela exploração de temas humanos e, portanto, é mais íntima, psicológica e subjetiva. Esses aspectos são observados nas obras de Clarice Lispector e de Lygia Fagundes Telles. PROSA MODERNISTA Ainda que a prosa tenha sido o tipo de texto mais explorado na terceira geração modernista, a poesia é apresentada mediante aspectos de equilíbrio. Por isso, os poetas dessa fase eram chamados de “Neoparnasianos”, ao fazerem referência as principais características da poesia parnasiana: • preocupação com a estética; • metrificação e versificação; • busca da perfeição; • culto à forma. AUTORES E OBRAS • Os principais autores e obras dessa fase são: João Cabral de Melo Neto (1920-1999): conhecido como “poeta engenheiro”, João se destacou na prosa e na poesia pelo rigor estético apresentado em suas obras: "Pedra do Sono" (1942), "O Engenheiro" (1945) e "Morte e Vida Severina" (1955). Clarice Lispector (1920-1977): se destacou na prosa e na poesia com um caráter lírico e intimista: "Perto do Coração Selvagem" (1947), "A Cidade Sitiada" (1949), "A Paixão Segundo GH" (1964), "A Hora da Estrela" (1977). João Guimarães Rosa (1908-1967): foi um dos maiores poetas do Brasil, sendo que a maioria de suas obras são ambientadas no sertão. Destacam-se "Sagarana" (1946), "Corpo de Baile" (1956), "Grande Sertão: Veredas" (1956), "Primeiras Estórias" (1962) Ariano Suassuna (1927-2014): Defensor da cultura popular brasileira, Suassuna escreveu romances, peças de teatro e poesias dos quais se destacam: "Os homens de barro" (1949), "Auto de João da Cruz" (1950), "O Rico Avarento" (1954) e "O Auto da Compadecida" (1955). Lygia Fagundes Telles (1923-): escreveu romances, contos e poesias sendo uma de suas marcas a exploração psicológica das personagens em sua obra: "Ciranda de Pedra" (1954), "Verão no Aquário" (1964), "Antes do Baile Verde" (1970), "As Meninas" (1973)