Templates - Socialização - Seminario - Modulo - VI BID

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 17

Socialização - Seminário Módulo VI

Eduardo Brandt
Dulce Cléa Pereira Matos
TEMA PRINCIPAL DO SEMINÁRIO:
TRANSGÊNICOS

TÍTULO DO TRABALHO: ALIMENTOS


TRANSGÊNICOS E SEUS IMPACTOS NA
SOCIEDADE
RESUMO
Será abordado, aqui, os impactos da produção e consumo de alimentos
transgênicos na agricultura mundial, focalizando os aspectos positivos e
negativos relacionados à saúde humana, ao meio ambiente e ao setor
agrícola. Apesar de duas décadas de avanços proporcionados pela
engenharia genética, persistem incertezas sobre as reais consequências
desses organismos. O Brasil, como o segundo maior produtor global de
transgênicos, serve como contexto central de análise. A pesquisa visa
compreender as implicações dessas práticas, embasando decisões políticas e
promovendo uma discussão informada na sociedade. Além disso, busca
explorar os impactos a longo prazo, abordando possíveis efeitos na saúde,
desequilíbrios ambientais e repercussões para os trabalhadores rurais,
contribuindo para um entendimento abrangente e embasado sobre os
desafios e benefícios associados aos alimentos transgênicos.
Palavras-chave: Trangênicos; Trângenese; Biossegurança.
1.
INTRODUÇÃO
Os impactos da produção e consumo de alimentos
transgênicos na agricultura global deve-se ser analisado,
considerando os avanços da engenharia genética e nas
incertezas de longo prazo associadas a essa prática. Com
o Brasil destacando-se como um protagonista crucial
nesse cenário, examinamos de maneira abrangente os
efeitos desses organismos geneticamente modificados
(OGMs) na saúde humana, nos ecossistemas e no setor
agrícola. Esta apresentação busca oferecer uma análise
dessas dinâmicas, ressaltando a importância da
participação pública na análise de dados para uma
avaliação equilibrada entre os impactos ambientais e o
potencial econômico dos transgênicos.
1.1. FORMULAÇÃO DO
PROBLEMA E JUSTIFICATIVA DA
PESQUISA
Após duas décadas de comercialização de alimentos transgênicos e
avanços da engenharia genética (ASSAD, 2022), persiste a incerteza
sobre suas reais consequências. O Brasil, segundo maior produtor
global, enfrenta debates acalorados. O cerne da pesquisa é
investigar? Quais os efeitos positivos e negativos dos organismos
geneticamente modificados (OGMs) na agricultura mundial,
abrangendo saúde humana, meio ambiente e setor agrícola?
Essencial dada a presença significativa dos transgênicos na
produção global, a pesquisa visa contribuir para um entendimento
informado sobre desafios e benefícios, subsidiando decisões políticas
e promovendo a segurança alimentar, considerando também as
controvérsias persistentes sobre sua segurança.
1.2. OBJETIVO GERAL

Investigar e analisar os impactos da produção e consumo de


organismos geneticamente modificados (OGMs) na agricultura,
com foco nas consequências para a saúde humana, o meio
ambiente e o setor agrícola.
1.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Discutir os avanços científicos da trangênese;


2. Analisar as divergências causadas na comunidade científica
acerca dos alimentos transgênicos;
3. Investigar os danos do alimento transgênico para as
pessoas e meio ambiente.
2. MATERIAIS &
A
MÉTODOS
metodologia consiste em uma pesquisa
bibliográfica sobre transgênicos, utilizando
informações de levantamentos bibliográficos.
Artigos e textos sobre alimentos geneticamente
modificados serão empregados para fundamentar
o artigo.
3. RESULTADOS E
DISCUSSÕES
• Por meio das técnicas da engenharia genética, organismos
podem ter seu material genético modificado, sendo
denominados Organismos Geneticamente Modificados
(OGMs), como apontado por Santos (2020). Quando esses
organismos recebem material não pertencente ao seu genoma
original, são classificados como organismos transgênicos.
• Apesar dos avanços econômicos, “o surgimento de doenças
como alergias, depressão, resistência a antibióticos, infertilidade e até
mesmo o câncer, foi associado ao consumo de alimentos
transgênicos” (MARIA, 2017).
• É necessário que todos os produtos transgênicos sejam examinados, avaliados e
julgados, caso a caso, tendo em vista a sua finalidade benéfica e que, em concordância
com a legislação e baseados nos preceitos éticos, morais, socioeconômicos e de
segurança ambiental, venham garantir vantagens ao consumidor e ao processo
produtivo, sem que, no entanto, se ponha em risco a vida e sua evolução como processo
dinâmico e multivariável. (BINSFELD, 2000, p. 17).
• O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo, perdendo apenas para os
Estados Unidos em matéria de alimentos transgênicos. Os OGM's
estão no comércio internacional desde a década de 90. No Brasil, a
legalização definitiva ocorreu em 2005, a partir da aprovação da Lei n°
11.105 (BRASIL, 2005), que trata sobre a biossegurança. Desde então,
vem dividindo opiniões: de um lado, ambientalistas radicalmente
contra chamam a atenção para os possíveis efeitos deletérios ao meio
ambiente, de outro, empresas a favor, alegam benefícios para as
plantações como resistência à herbicidas e pragas e aumento na
produtividade
• A discussão dos dados apresentados revela a dualidade de
perspectivas em torno dos alimentos transgênicos. Por um lado,
desde a descoberta da estrutura do DNA em 1953, a ciência
experimentou progresso notável, especialmente na biotecnologia,
permitindo aplicações valiosas na medicina, agricultura e outras
áreas. No entanto, a crescente associação entre o consumo de
alimentos transgênicos e o surgimento de doenças como alergias,
depressão, resistência a antibióticos e até mesmo câncer, ressalta a
necessidade de uma análise cuidadosa dos potenciais impactos na
saúde humana.
• A discussão se amplia globalmente, com os Estados Unidos, o Brasil e
a Argentina liderando a produção de transgênicos, sendo o milho e a
soja os mais consumidos. O Protocolo de Cartagena sobre
Biossegurança estabelece diretrizes internacionais para proteger a
diversidade biológica dos potenciais riscos dos OGMs, enfatizando o
princípio da precaução. No contexto brasileiro, a legalização definitiva
em 2005 gerou divisões de opiniões, com ambientalistas preocupados
com os possíveis efeitos negativos e empresas destacando benefícios.
4. CONCLUSÃO

Ofereceu-se, aqui, uma análise abrangente dos impactos da produção e consumo de


alimentos transgênicos na agricultura mundial, destacando avanços significativos da
engenharia genética, mas evidenciando incertezas de longo prazo. O Brasil, como um
importante produtor de transgênicos, é central para compreender essas dinâmicas. A
compreensão aprofundada dos efeitos na saúde humana, ecossistemas e agricultura é
crucial para embasar políticas públicas. A pesquisa enfatiza a necessidade de uma
participação pública efetiva na análise de dados para avaliar os impactos ambientais em
relação ao potencial econômico dos transgênicos. Os resultados indicam a importância
contínua de estudos rigorosos, monitoramento e avaliações criteriosas, considerando
desafios como a falta de consenso sobre a segurança dos transgênicos. É vital equilibrar os
benefícios potenciais com a mitigação de riscos, assegurando uma agricultura global
inovadora, sustentável e segura.
REFERÊNC
IAS
ASSAD, Maria Leonor Lopes. Agricultura e Sustentabilidade: Contexto, Desafios e Cenários. Ciência &
Ambiente, n. 29, 2022.
BICHARA, et. al. Trânsgênicos – Professores da Ufra esclarecem o que a ciência sabe sobre os alimentos
geneticamente modificados: Portal da UFRA, 2020. Disponível em: https://novo.ufra.edu.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=2617&catid=17&Itemid=121, acesso em 06/12/2023.
BINSFELD, P.C. Análise diagnóstica de um produto transgênico. BioTecnologia Ciência e Desenvolvimento,
Brasília, v.2, n.12, p.16-19, 2000.
BRASIL. Lei n.º 11.105, 24 de março de 2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 28 mar. 2005.
MARIA, Rosa. Transgênicos: potenciais riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Em: Econotícias. 2023.
Disponível em: https://revistabioika.org/pt/econoticias/post?id=16&&Transg%C3%AAnicos:%20potenciais
%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde%20humana%20e%20ao%20meio%20ambiente&&Rosa
%20Dias&&econoticias-bg&&econoticias-icon-s-white&&, acesso em 06/12/2023.
MAYOR, F.. As biotecnologias no início dos anos noventa: êxitos, perspectivas e desafios. Estudos Avançados,
v. 6, n. 16, p. 07–28, set. 1992.
PENNA, João Bosco. CANOLA, Bruno César. EVOLUÇÃO DA BIOTECNOLOGIA E DA ENGENHARIA GENÉTICA
FRENTE ÀS IMPLICAÇÕES AMBIENTAIS, AO BIODIREITO E AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. R. Fac. Dir. UFG, V.
33, n. 2, p. 74-88, jul. / dez. 2009. Disponível em:
https://revistas.ufg.br/revfd/article/download/9859/6735/0, Acesso em: 08/12/2023.
OBRIGADA!

Você também pode gostar