A Feb Na Segunda Guerra Completo Aws

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Participação da FEB na Segunda

Guerra Mundial
Objetivos
• - Descrever a participação da FEB na Itália por meio de suas principais
ações.
• - Conhecer a adoção da linha doutrinária estadunidense por tropas
brasileiras na Segunda Grande Guerra
• - Analisar as transformações sociais politicas, e econômicas ocorridas
no Brasil após a Segunda Guerra Mundial e explicar do País na
conjuntura mundial.
Sumário
Introdução;
Segunda Guerra Mundial
- Inicio da Segunda Grande Guerra.
- Brasil declara guerra ao Eixo.
- A criação da FEB.
- Acordos relativos a materiais bélicos e comércio exterior.
- Formação e treinamento.
- Participação da FEB na Itália
- Embarque e chegada das tropas.
- Principais Batalhas.
- Batalha de Monte Castelo
- Batalha de Montese
- Rendições de tropas do Eixo
- Impacto e reconhecimento
- Fim da participação na Itália
- Brasil após a Segunda Guerra Mundial.
Inicio da Segunda Grande Guerra

- O estopim para a deflagração da guerra foi a invasão da Polônia pelos


alemães em 1º de setembro de 1939.
- A guerra iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e
Oceania.
- Organizada em três fases distintas: a fase da supremacia alemã, a fase
em que as forças estavam equilibradas e a fase que marcou a derrota
do Eixo.
1ª fase (1939-1941)
• Ficou marcada pela supremacia das forças alemãs e
japonesas no conflito.
• Os alemães, por meio da blitzkrieg, conseguiram
conquistar uma série de nações europeias.
• Os japoneses, por sua vez, iniciaram sua expansão pelo
sudeste asiático, conquistando as colônias de
britânicos, franceses e holandeses.
2ª fase (1942-1943)
• Os alemães foram barrados pelos soviéticos na
famosa Batalha de Stalingrado.
• O poder de guerra dos alemães iniciou seu declínio.
• Os japoneses, que, após a derrota na Batalha de
Midway, perderam parte considerável do seu poder de
guerra.
3ª fase (1944-1945)
• As forças dos Aliados na Europa cercaram os alemães e
conduziram a invasão do território germânico na virada
de 1944 para 1945
• a recusa dos japoneses em renderem-se levou os
americanos a atingirem o Japão com duas bombas
atômicas.
• A derrota do Eixo trouxe o fim à guerra.
Brasil declara guerra ao Eixo
• A reação alemã com o rompimento de
relações diplomáticas realizado por Getúlio
Vargas ocorreu em agosto de 1942, quando
submarinos alemães torpedearam e
afundaram cinco navios mercantes
brasileiros. Os ataques indignaram a opinião
pública, e Getúlio Vargas declarou guerra à
Alemanha naquele mesmo mês.
A criação da FEB
• O comandante da FEB foi o general Mascarenhas de
Morais. Foi designado ao comando diretamente pelo
Ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra.
• Durante a fase de estruturação da FEB vários oficiais
brasileiros foram enviados aos EUA para participar
de cursos em bases militares norte-americanas.
• Vargas aprovou o memorando de Dutra sobre a força
expedicionária, ressalvando contudo que o envio de
tropas dependia do recebimento do material bélico
necessário, criando a Força Expedicionária
Brasileira(FEB).
General João Batista Mascarenhas de Morais

Foi um importante militar brasileiro e comandante da


Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda
Guerra Mundial. Nascido em 1883, ele teve uma carreira
militar distinta e se destacou por seu papel na luta contra
as forças do Eixo na Itália.

Durante a guerra, Mascarenhas foi responsável por


liderar as tropas brasileiras em diversas batalhas, ele é
conhecido por sua habilidade de liderança, capacidade de
planejamento estratégico e por manter a moral das
tropas em condições adversas.

Após a guerra, o general continuou a ter uma carreira


relevante, contribuindo para a modernização das Forças
Armadas. Mascarenhas de Morais é lembrado como um
herói nacional, simbolizando a coragem e o
comprometimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Acordos relativos a materiais bélicos e comércio exterior.

- Os EUA se comprometiam a financiar com até US$ 200 milhões via Lend
Lease(Programa de empréstimo americano), a aquisição de meios militares para
as forças armadas do Brasil, tanto para a compra de armas e munições quanto de
insumos para a produção bélica local.
- Também foi prevista a frequência de oficiais brasileiros designados para compor o
Corpo Expedicionário em cursos e estágios em escolas militares dos EUA. Esses
cursos e estágios foram importantes para a substituição da doutrina militar
francesa pela doutrina americana e para que esses militares conseguissem
adestrar a tropa com os novos materiais e armamentos que estavam chegando
dos EUA.
Acordos relativos a materiais bélicos e comércio exterior.

- Cópias e traduções de manuais dos novos


armamentos e equipamentos foram feitas
apressadamente, para que as instruções de
adestramento da FEB seguissem o mais rápido
possível.
- Ficou decidido na comissão de Washington que
todo o material seria fornecido pelos EUA, com
exceção do equipamento individual e do
fardamento.

Pracinha portando uma submetralhadora Thompson(armamento americano).


Formação e treinamento.

- A maioria era da região Sudeste. Os recrutados se amontoavam nas diversas


instalações militares que não tinham condições dignas necessárias para receber
aquela quantidade de pessoal. Apenas o voluntariado não seria capaz de reunir
homens em número suficiente. Em vista disso, a população masculina foi dividida
entre os que se apresentavam voluntariamente e os que tiveram que se alistar
compulsoriamente em resposta aos chamados das Forças Armadas.
- Mesmo com as precárias condições, houve a formação de novos oficiais na Escola
Militar e nos Centros e Núcleos de Formação de Oficiais da Reserva
(CPOR/NPOR), os quais na FEB, eram 3% dos capitães e 36% dos tenentes."
Composição e treinamento.

- Para os cargos ou funções mais importantes e que necessitavam de maior


intelecto, foram escolhidos os melhores combatentes, muitos deles foram
promovidos até dois cargos acima.
- Aqueles que foram recrutados às pressas e que não tinham boas condições foram
designados principalmente para compor os pelotões de infantaria, nos quais o
combatente basicamente só precisava seguir ordens, ter um bom preparo físico e
atirar sempre ao comando do comandante. A 1ª Divisão de Infantaria
Expedicionária, com aproximadamente 25.000 militares foi assim formada.
Participação da FEB
na Itália:
“Nossa comovida e respeitosa
saudade aos bravos
companheiros que se
sacrificaram no campo de
batalha”
Marechal Mascarenhas de
Moraes.
Embarque e chegada das tropas

- Força Expedicionária Brasileira (FEB) embarcou


para a Itália no dia 2 de julho de 1944. O
primeiro escalão da FEB partiu do porto do Rio
de Janeiro no navio americano General Mann,
com destino a Nápoles, onde chegou duas
semanas depois. O Brasil embarcou mais quatros
escalões posteriormente.
- Desembarque em Salerno (1944): A FEB chegou
à Itália, desembarcando em Salerno. Essa
operação inicial preparou o terreno para a
atuação brasileira nas frentes de combate.
Principais batalhas

- Os integrantes da FEB e do Exército


Norte-americano foram protagonistas
de vitórias importantes, tomando
regiões dominadas pelos nazistas. Uma
delas foi a famosa tomada de Monte
Castelo, combate que durou cerca de
três meses, além das batalhas em
Massarosa, Camaiore, Monte Prano e
Castelnuovo e Montese.
Batalha de Monte Castelo:
- Foi um dos confrontos mais importantes da (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial.
Monte Castelo era uma posição estratégica fortificada pelos alemães, e sua conquista era
crucial para o avanço aliado.
- O inimigo alemão tinha quase tudo a seu favor, o inverno rigoroso, que chegava a 20 graus
celsius negativos, armas mais potentes e um exército que quase dominou a Europa, o
primeiro ataque dos Aliados, no dia 24 de novembro de 1944, não foi bem sucedido,
devido a um erro de planejamento, que resultou na retomada da área pelos inimigos. Os
alemães estavam muito bem entrincheirados, em posições elevadas, o que tornava muito
difícil a aproximação das tropas brasileiras.
- Após várias tentativas frustradas, a conquista de Monte Castelo finalmente ocorreu em 21
de fevereiro de 1945, quando as tropas brasileiras, após um intenso bombardeio e
combates corpo a corpo, conseguiram tomar a posição.
- A vitória em Monte Castelo elevou a moral da FEB e solidificou sua reputação como uma
força eficaz na luta contra as potências do Eixo, contribuindo significativamente para a
campanha na Itália.
Fotos de Monte Castelo
Batalha de Montese

- A conquista de Montese pela Força Expedicionária


Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial,
marcou um ponto de virada crucial na guerra e
demonstrou a coragem e a resiliência dos soldados
brasileiros.
- A FEB enfrentou a obstinada resistência alemã, bem
organizada e incrustada no terreno de Montese.
Mesmo após serem repelidos pela infantaria brasileira,
os alemães persistiram durante quatro dias com
bombardeios às posições brasileiras já conquistadas,
transformando a pequena vila de Montese em um
amontoado de escombros. A FEB consolidou sua
conquista em Montese. Foi um combate sangrento, que
resultou em 426 baixas brasileiras. Este sacrifício
garantiu uma vantagem tática aos aliados e
enfraqueceu ainda mais as resistências nazistas.
Fotos de Montese
Rendições das tropas do eixo
- Nos últimos dias de abril de 1945, as tropas da Força Expedicionária Brasileira
(FEB) executaram uma das manobras mais audaciosas e decisivas da Campanha
da Itália durante a Segunda Guerra Mundial, O cerco em Collecchio-Fornovo.
- As tropas, avançaram com determinação apesar da resistência feroz. As
condições do terreno e a dificuldade de comunicação não impediram que os
brasileiros exercessem uma pressão ininterrupta sobre o inimigo. Na noite de 29
de abril, após intensos combates e estratégicas negociações, um total de 16.000
soldados alemães e italianos rendeu-se às forças brasileiras, marcando uma das
maiores capitulações de tropas do Eixo na Itália.
Rendição das tropas do
Eixo
Impacto e reconhecimento

- O cerco em Collecchio-Fornovo não apenas demarcou um ponto de virada no


teatro europeu, mas também solidificou o legado do Brasil no conflito global.
- Este evento não só demonstrou a eficácia e bravura das forças brasileiras em
campo, mas também garantiu ao Brasil um papel significativo nos esforços aliados
na Europa. A manobra de Collecchio-Fornovo é celebrada como um exemplo do
espírito combativo e da competência militar brasileira, com o Marechal
Mascarenhas de Moraes destacando o desempenho excepcional das tropas,
comparáveis às mais experientes divisões aliadas.
Fim da participação na Itália.

- A presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália terminou oficialmente


após a rendição das forças alemãs na Europa, em maio de 1945. Após a conquista
de Monte Castelo e outros sucessos nas batalhas finais, a FEB participou da
ofensiva final que culminou na captura de cidades como Bologna e na liberação da
região.

- Com a rendição incondicional da Alemanha em 8 de maio de 1945, as tropas


brasileiras começaram a se preparar para o retorno ao Brasil. O processo de
desmobilização da FEB foi gradual, e os soldados começaram a voltar para casa
entre junho e julho de 1945.

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