Aula Saude Do Idoso - Elilton Sales 07112024

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Saúde Da Pessoa Idosa

ELILTON SALE
rhpeliltonsales03@gmail.com.br
SAÚDE DO IDOSO – ENFERMAGEM
DEFINIÇÃO
TEM COMO PRINCIPAIS OBJETIVOS: Capacitar os alunos
para a atenção integral à saúde do Adulto e Idoso,
respeitando suas particularidades;

Contribuir para o envelhecimento ativo e saudável;

Desenvolver habilidades para a aplicação de


instrumentos para a avaliação multidimensional do
Idoso.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
 CLINICA MEDICA - É um setor hospitalar onde acontece
o atendimento integral do indivíduo com idade superior a
12 anos que se encontra em estado crítico ou semi-crítico,
que não são provenientes de tratamento cirúrgico e ainda
àqueles que estão hemodinamicamente estáveis, neste
setor é prestada assistência integral de enfermagem aos
pacientes de média complexidade.
• OBJETIVOS DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM AO
ADULTO :
 Proporcionar ambiente terapêutico adequado aos
pacientes com patologias diversificadas, em regime de
internação;
 Manter de um padrão de assistência prestada aos
pacientes, o que exige a aplicação de um plano de
cuidados de enfermagem para a patologia específica do
paciente/cliente.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
• DIREITOS DO PACIENTE :
1. O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso
e respeitoso, por parte de todos os profissionais de
saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu
atendimento.
2. O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e
sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da
doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma
genérica ou quaisquer outras formas impróprias,
desrespeitosas ou preconceituosas.
3. O paciente tem direito a receber do funcionário
adequado, presente no local, auxílio imediato e oportuno
para a melhoria de seu conforto e bem-estar.
4. O paciente tem direito a identificar o profissional por
crachá preenchido com o nome completo, função e
cargo.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
5. O paciente tem direito a consultas marcadas, antecipadamente,
de forma que o tempo de espera não ultrapasse a trinta (30)
minutos.
6. O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja
rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo
normas de higiene e prevenção.
7. O paciente tem direito de receber explicações claras sobre o
exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser
coletado o material para exame de laboratório.
8. O paciente tem direito a informações claras, simples e
compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações
diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração
do tratamento, a localização, a localização de sua patologia, se
existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado
e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
9. O paciente tem direito a ser esclarecido se o tratamento ou
o diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se
os benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos
e se existe probabilidade de alteração das condições de
dor, sofrimento e desenvolvimento da sua patologia.
10. O paciente tem direito de consentir ou recusar a ser
submetido à experimentação ou pesquisas. No caso de
impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento
deve ser dado por escrito por seus familiares ou
responsáveis.
11. O paciente tem direito a consentir ou recusar
procedimentos, diagnósticos ou terapêuticas a serem nele
realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária,
esclarecida com adequada informação. Quando ocorrerem
alterações significantes no estado de saúde inicial ou da
causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser
renovado.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
12. O paciente tem direito de revogar o consentimento
anterior, a qualquer instante, por decisão livre, consciente e
esclarecida, sem que lhe sejam imputadas sanções morais
ou legais.
13. O paciente tem o direito de ter seu prontuário médico
elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer
momento. Este prontuário deve conter o conjunto de
documentos padronizados do histórico do paciente,
princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames,
conduta terapêutica e demais relatórios e anotações
clínicas.
14. O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento
por escrito, identificado com o nome do profissional de
saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional,
de forma clara e legível.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
15. O paciente tem direito de receber medicamentos básicos,
e também medicamentos e equipamentos de alto custo,
que mantenham a vida e a saúde.
16. O paciente tem o direito de receber os medicamentos
acompanhados de bula impressa de forma compreensível e
clara e com data de fabricação e prazo de validade.
17. O paciente tem o direito de receber as receitas com o
nome genérico do medicamento (Lei do Genérico) e não
em código, datilografadas ou em letras de forma, ou com
caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo
contendo o número do registro do respectivo Conselho
Profissional.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
18. O paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar
antes de receber sangue ou hemoderivados para a
transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de
sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade.
19. O paciente tem direito, no caso de estar inconsciente, de ter
anotado em seu prontuário, medicação, sangue ou
hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de
validade.
20. O paciente tem direito de saber com segurança e
antecipadamente, através de testes ou exames, que não é
diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a
determinados medicamentos (anestésicos, penicilina, sulfas,
soro antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados.
21. O paciente tem direito à sua segurança e integridade física
nos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
22. O paciente tem direito de ter acesso às contas detalhadas
referentes às despesas de seu tratamento, exames,
medicação, internação e outros procedimentos médicos.
23. O paciente tem direito de não sofrer discriminação nos
serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de
patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV /
AIDS ou doenças infecto- contagiosas.
24. O paciente tem direito de ser resguardado de seus
segredos, através da manutenção do sigilo profissional,
desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde
pública. Os segredos do paciente correspondem a tudo
aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente,
possa o profissional de saúde ter acesso e compreender
através das informações obtidas no histórico do paciente,
exames laboratoriais e radiológicos.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
25. O paciente tem direito a manter sua privacidade para
satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive
alimentação adequada e higiênica, quer quando atendido
no leito, ou no ambiente onde está internado ou
aguardando atendimento.
26. O paciente tem direito a acompanhante, se desejar, tanto
nas consultas, como nas internações. As visitas de
parentes e amigos devem ser disciplinadas em horários
compatíveis, desde que não comprometam as atividades
médico/sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá
solicitar a presença do pai.
27. O paciente tem direito de exigir que a maternidade, além
dos profissionais comumente necessários, mantenha a
presença de um neonatologista, por ocasião do parto.
28. O paciente tem direito de exigir que a maternidade
realize o "teste do pezinho" para detectar a fenilcetonúria
nos recém- nascidos.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO

29. O paciente tem direito à indenização pecuniária no caso


de qualquer complicação em suas condições de saúde
motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos
profissionais de saúde.
30. O paciente tem direito à assistência adequada, mesmo
em períodos festivos, feriados ou durante greves
profissionais. 31. O paciente tem direito de receber ou
recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa.
32. O paciente tem direito a uma morte digna e serena,
podendo optar ele próprio (desde que lúcido), a família ou
responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer
ou não o uso de tratamentos dolorosos e extraordinários
para prolongar a vida.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
33. O paciente tem direito à dignidade e respeito, mesmo
após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser
avisados imediatamente após o óbito.
34. O paciente tem o direito de não ter nenhum órgão
retirado de seu corpo sem sua prévia aprovação.
35. O paciente tem direito a órgão jurídico de direito
específico da saúde, sem ônus e de fácil acesso.

(Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93-


art.8º e nº74 de 04/05/94).
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
 A doença é um o resultado do desequilíbrio entre o
homem e o meio físico, mental e social.
 É importante distinguir os conceitos de doença aguda,
crônica e crônico-degenerativa:
1. Doença aguda - É aquela que têm um curso acelerado,
terminando com convalescença ou morte em menos de
três meses. A maioria das doenças agudas caracteriza-se
em várias fases. O inicio dos sintomas pode ser abrupto
ou insidioso, seguindo-se uma fase de deterioração até
um máximo de sintomas e danos, fase de plateau, com
manutenção dos sintomas e possivelmente novos picos,
uma longa recuperação com desaparecimento gradual
dos sintomas, e a convalescência, em que já não há
sintomas específicos da doença, mas o indivíduo ainda
não recuperou totalmente as suas forças.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
2. Doença crônica - É uma doença que não é resolvida num
tempo curto. As doenças crônicas são doenças que não
põem em risco a vida da pessoa num prazo curto, logo não
são emergências médicas. No entanto, elas podem ser
extremamente sérias, As doenças crônicas incluem
também todas as condições em que um sintoma existe
continuamente, e mesmo não pondo em risco a saúde
física da pessoa, são extremamente incomodativas levando
à perda da qualidade de vida e atividades das pessoas.
Muitas doenças crônicas são assintomáticas ou quase
assintomáticas a maior parte do tempo, mas caracterizam-
se por episódios agudos perigosos e/ou muito
incomodativos.
SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
3. Doença crônico-degenerativa - Predomina na idade
adulta, e sua incidência, prevalência e mortalidade se
elevam à medida que aumenta a vida média da
população. São caracterizadas por uma evolução lenta e
progressiva, irreversível, por um longo período de
latência assintomático, exigindo constante supervisão,
observação e cuidado.
Ao realizar as ações de enfermagem através de uma
abordagem holística, o profissional de enfermagem ajuda
o cliente a adquirir um estado de saúde. No entanto, para
desempenhar efetivamente essas ações, o profissional
de enfermagem deve identificar corretamente as faltas ou
as deficiências relativas à saúde do cliente.
ENVELHECIEMNTO

A afirmação “O Mundo Está Envelhecendo” já é quase um mantra para


qualquer pessoa que se proponha a analisar a estrutura tanto do ponto
de vista social como do ponto de vista do indivíduo desse nosso século
XXI. E essas mudanças vem através da transição demográfica e um
aumento da proporção de idosos, da transição epidemiológicas e o
predomínio das doenças crônicas e degenerativas.
Mas uma transição ainda em estágio inicial e que já está se tornando o
pilar da assistência ao idoso é a transição dos cuidados. Nela se
propõe que tiremos o enfoque voltado para doença e tragamos o
enfoque para o individuo.
POLITICA NACIONAL DE SAUDE DO IDOSO

Estudos sobre a percepção do envelhecimento são


fundamentais para o planejamento de politicas públicas, pois os
comportamentos das pessoas está relacionado com essas
percepções e ao valor que é dada a elas. O crescimento
acelerado da população idosa alterou conceitos e preceitos da
sociedade em geral, desafiando-a em suas variadas
respectivas, especialmente aquelas relativas a saúde. De
acordo com a legislação brasileira atual, que regulamenta a
Politica Nacional do Idoso, define-se idoso como qualquer que
conta com a idade igual ou superior a 60 anos (Brasil. Lei nº
8842/94 ) .
DADOS NO BRASIL
No Brasil, há um número cada vez maior de pessoas idosas
(com 60 anos ou mais de idade). São cidadãos usuários
dos serviços sociais, de saúde, de proteção e que precisam
ter os seus direitos garantidos. A menor mortalidade de
pessoas em todas as idades e a diminuição de
nascimentos resultam em um aumento não só no número
absoluto de idosos como também na proporção deste
grupo em relação à população brasileira.
Segundo um censo de 2010, havia 200
ESTATUTO DO IDOSO
ESTATUTO DO IDOSO

O Estatuto do Idoso é uma Lei Federal, nº


10.741, de 1º de outubro de 2003, isto é, uma
Lei orgânica do Estatuto Brasileiro destinado
a regular os direitos assegurado às pessoas
com IDADE IGUAL ou SUPAERIOR a
60(sessenta) ANOS, que vivem no país.

Foto:

Freepik.
ESTATUTO DO IDOSO
A GARANTIA de PRIORIDADE compreende:
I. ATENDIMENTO PREFERENCIAL IMEDIATO E INDIVIDUAL
junto aos órgãos públicos e privados prestadores de
serviços à população;
II. PREFERÊNCIA NA FORMULAÇÃO E NA EÇÃO DE
POLITICAS SOCIAIS PUBLICA especificas;
III. DESTINAÇÃO PRIVILEGIADA DE RECURSOS PUBLICOS nas
áreas relacionadas com a proteção ao idoso;
ESTATUTO DO IDOSO
IV. VIABILIZAÇÃO DE FORMAS ALTERNATIVAS DE PARTICIPAÇÃO,
ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;
V. PRIORIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DO IDOSO POR SUA PRÓPRIA
FAMÍLIA, EM DETRIMENTO DO ATENDIMENTO ASILAR, exceto dos
que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da
própria sobrevivência.
VI. CAPACITAÇÃO E RECICLAGEM DOS RECURSOS HUMANOS nas
áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;
ESTATUTO DO IDOSO
VII. ESTABELECIMENTO DE MECANISMOS QUE
FAVOREÇAM A DIVULGAÇÃO DE INFORMÇÕES DE
CÁRATER EDUCATIVO sobre os aspectos
biopsicossociais de envelhecimento;
VIII. GARATIA DE ACESSO à rede de serviços de saúde e de
assistência social locais;
IX. PRIORIDADE NO RECEBIMENTO DA RESTITUIÇÃO
DO IMPOSTO DE RENDA.
ESTATUTO DO IDOSO
INCLUIDO PELA LEI Nº 13.466, DE 2017

 DENTRE OS IDOSOS, É ASSEGURADO PRIORIDADE


ESPECIAL AOS MAIORES DE 80 ANOS (OITENTA
ANOS), ATENDENDO-SE SUAS NECESSIDADES
SEMPRE PREFERENCIALMENTE EM RELAÇÃO AOS
DEMAIS IDOSOS. $ 2º , ART. 3º.
PROCESSO DO ENVELHECIMENTO

O processo do envelhecimento é caracterizado como um


processo determinado por múltiplos fatores e que atinge
maior amplitude na fase da velhice, entendida como uma
etapa do desenvolvimento humano, consequência do
processo de envelhecimento. Definida comumente pela
idade cronológica, a parte dos 60 anos, existem também as
idades psicológicas, funcional e biológica(Torres, Camargo,
Bouslsfield & silva, 2015).
PROCESSO DO ENVELHECIMENTO
 TEORIAS DO ENVELHECIMENTO
 TEORIAS BIOLÓGICA:
Perdas sensoriais e psicomotoras
 TEORIAS FUNCIONAIS E PSICOLÓGICAS:
Aspectos relacionados à autonomia e função cognitiva.
Cada teoria do envelhecimento tenta fornecer um referencial
para compreender o envelhecimento a parte de diferentes
perspectivas. Sendo extremante útil para o profissional de
saúde porque são fornecidos um referencial e objetividade
nas diferenças entre os pacientes idosos.
AUTONOMIA, DEPENDÊNCIA E INCAPACIDADE
AUTONOMIA, DEPENDÊNCIA E INCAPACIDADE.
• AUTONOMIA – capacidade de gerenciar-se, tomar
decisões e planejar seus objetivos. Tem relação direta
com a aptidão mental da pessoa.
• INDEPENDÊNCIA – capacidade de fazer suas atividades
do dia a dia sem precisar da ajuda de terceiros.
• DEPENDÊNCIA - física está relacionada à falta de
capacidade funcional para realizar as atividades básicas e
instrumentais da vida diária, como tomar banho, cuidar da
aparência, alimentar-se, fazer compras, etc. Este tipo
de dependência pode ocorrer em diferentes graus,
dependendo do comprometimento funcional do idoso.
• INCAPACIDADE - funcional é definida como a dificuldade
ou dependência do idoso na realização individual das
atividades de vida diária, limitando a sua autonomia e
independência. como consequência reduz a qualidade de
vida e aumenta o risco de dependência, institucionalização
e morte prematura.
AUTONOMIA, DEPENDÊNCIA E INCAPACIDADE

ENVELHECIMENTO COM DEPENDÊNCIA


A alteração demográfica mais importante que influenciará o
aumento da frequência de utilização dos serviços de saúde
é o rápido crescimento da proporção de pessoas com mais
de 85 anos. Esse grupo apresenta geralmente uma grande
carga de doenças crônicas e limitações funcionais. De
acordo com Hazzard et al. (1994), é significativo o efeito da
idade avançada somado a certas condições causadoras de
dependência muito frequentes entre idosos, a saber
demência, fraturas de quadril, acidentes vasculares
cerebrais, doenças reumatológicas e deficiências
visuais. Essas situações reduzem a capacidade do
indivíduo de superar os desafios ambientais.
AUTONOMIA, DEPENDÊNCIA E INCAPACIDADE

A dependência se traduz por uma ajuda indispensável para


a realização dos atos elementares da vida. Não é apenas a
incapacidade que cria a dependência, mas sim o somatório
da incapacidade com a necessidade.
AUTONOMIA, DEPENDÊNCIA E INCAPACIDADE

FATORES QUE OCORREN PARA O


COMPROMENTIMENTO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
 Declínio da força muscular;
 O acidente encefálico agudo e suas sequelas;
 As limitações provocadas pelas doenças articulares,
insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica,
amputações e cegueira provocadas pelo diabete;
dependência determinada pela demência de Alzheimer,
osteoporose e o seu mais temido evento: a fratura óssea
após queda;
 As limitações funcionais que comprometem a realização das
atividades de vida diária;
 os aspectos sociodemográficos que ocasionam isolamento
social e a sensação de improdutividade experimentada por
não desempenhar novas funções.
CALENDÁRIO VACINAL DO IDOSO
CALENDÁRIO VACINAL DO IDOSO
As vacinas recomendadas no calendário de
vacinação do idoso determinadas pela
Sociedade Brasileira de Imunizações, de
forma rotineira, são 5:

1. Gripe (Influenza);
2. Pneumonia pneumocócica;
3. Herpes zóster;
4. Hepatite B;
5. Difteria e tétano.
CALENDÁRIO VACINAL DO IDOSO
PROCESSO DO ENVELHECIMENTO
A Gerontologia é uma ciência que
estuda o processo do
envelhecimento.

A Geriatria se limita ao estudo das


doenças da velhice e seu tratamento.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM

A Sistematização da Assistência de Enfermagem


é uma metodologia de trabalho baseada em
conhecimentos científicos, que oferece ao
enfermeiro instrumentos de intervenção efetivos,
neste caso, à população idosa.

A Enfermagem Gerontologia ou Geriátrica é o


campo da enfermagem especializada no cuidado
de IDOSOS.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSITÊNCIA DE
ENFERMAGEM.
A enfermagem Gerontologica é fornecidas nos
ambientes de cuidados agudos, de vida
assistidas e especializados, na comunidade e em
casa. Suas metas incluem promover e manter o
estado funcional e ajudar os idosos a identificar e
usar suas forças para conseguir independência
máxima. Com a prescrição de enfermagem que
focalizam a facilitação do mais alto nível de
função ou a qualidade de vida, as consequências
funcionais negativas, podem ser transformadas
em consequências positivas.
ALTERAÇÕES FISIOLOGICAS DA VELHICE
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE.
O aumento da população com sessenta anos ou mais vem
crescendo constantemente nas últimas décadas. Esse
envelhecimento, processo natural do organismo, modifica sua
fisiologia devido à perda da homeostase, afetando assim o sistema
imunológico. Uma vez envelhecido, sua eficácia em proteger o
organismo contra agentes exógenos e endógenos fica
comprometido podendo desencadear no idoso condições
patológicas como doenças infecciosas, autoimunes e neoplasias,
processo denominado imunossenescência. Assim como o imune,
outros sistemas também são prejudicados, entre eles, o endócrino
e neurológico, visto que para um bom funcionamento, ambos
necessitam trabalhar em homeostase. Por isso far-se-á
necessidade de estudos, já que uma vez afetado propiciam o
estresse e o surgimento de distúrbios psíquicos que além de limitar
a qualidade de vida, ocasionam um envelhecimento precoce.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA CARDIOVASCULAR
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 SISTEMA CARDIOVASCULAR – as alterações


relacionada com idade reduzem a eficiência do coração e
contribuem para complacência diminuída do musculo
cardíaco. Essas alterações incluem a esclerose do
endocárdio, fibrose das válvulas, maior rigidez miocárdica,
fibras musculares diminuídas e força miocárdica reduzida.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE:

 Orientar quanto a importância do exercício regularmente e


com orientação medica;
 Evitar o tabagismo;
 Ingerir uma dieta pobre em lipídios e hipossódica;
 Aferir regularmente a PA;
 Adesão as medicações COM;
 Controle do peso.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA RESPIRATORIO – As alterações relacionadas
com a idade que realmente acontecem são sutis e
graduais, e os idosos saudáveis são capazes de
compensar essas alterações. A eficiência respiratória
diminuída e a redução das forças inspiratórias e
expiratórias máximas podem acontecer como
consequência de calcificação e enfraquecimento dos
músculos da parede torácica.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :


 Orientar quanto a importância do exercício físico, CPM;
 Evitar tabagismo;
 Tomar líquidos em volumes prescrito pelo medico;
 Atentar para calendário vacinal;
 Orientar o paciente a tossi, e fazer respirações profunda.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 SISTEMA TEGUMENTAR – As funções da pele incluem a


proteção, regulamentação da temperatura, sensação e
excreção. Com o envelhecimento, ocorre alterações que
afetam a função e a aparência da pele.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :


 Evitar exposição ao sol;
 Vestir-se adequadamente para a temperatura;
 Manter temperatura adequada dentro de casa;
 Banho de chuveiro;
 Hidratar bem a pele.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA REPRODUTOR
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 SISTEMA REPRODUTOR – A produção ovariana de


estrogênio e progesterona cessa com a menopausa. Nos
homens idosos, o pênis e os testículos diminuem de
tamanho, assim como os níveis de androgênios.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :

 Reposição de estrogênio – CPM;


 Evitar tabagismo;
 Acompanhamento ginecológico/urológico;
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA GENITOURINÁRIO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 SISTEMA GENITOURINÁRIO – As alterações na função


renal variam muito. Aproximadamente um terço das
pessoas idosas não mostra diminuição da função renal.
Portanto, as alterações na função renal podem ser uma
combinação do envelhecimento e condições patológicas,
como a hipertensão.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :


 Consultar um urologista;
 Acesso imediato as instalações sanitárias;
 Usar roupas de fácil manipulação;
 Ingerir líquidos COM;
 Evitar irritantes vesicais.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA GASTROINTESTINAL – A digestão do alimento
é menos influenciada pelas alterações ligadas a idade que
pelo risco de nutrição deficiente. Os idosos podem ajustar-
se às alterações relacionada com a idade, porém, com
frequência, tem mais dificuldade em comprar, preparar e
apreciar suas refeições. A sensação do olfato diminui em
consequência das alterações neurológicas e dos fatores
ambientais, como o tabaco, medicamentos e deficiências
de vitamina B.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :
 Escovar, passar fio dental e massagear rigorasamente as
gengivas;
 Receber cuidados dentários regulamente;
 Ingerir refeições pequenas e frequentes;
 Limitar os antiácidos;
 Dieta rica em fibra;
 Ingerir líquidos adequado.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SAÚDE NUTRICIONAL
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 SAÚDE NUTRICIONAL – A idade crescente altera os


requisitos de nutrientes. Os idosos precisam de menos
calorias e de uma dieta saudável, mais rica em nutrientes,
em resposta às alterações na massa corporal e a um
estilo de vida mais sedentário.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :
 Incentivar uma dieta pobre em sódio e lipídios;
 Inserir dieta rica em vegetais, frutas e peixes;
 Ofertar um variedade alimentar, não ultrapassando mais
que 20 a 25% de calorias;
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SONO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SONO – Os idosos tendem a demorar mais tempo para
adormecer, acordam com mais facilidade e frequência, e
passam menos tempo em sono profundo. Por conseguinte,
podem achar que seu sono é menos satisfatório.
 ACHADOS SUBJETIVOS:
 Sono – vigília;
 Fatores ambientais;
 Apneia do sono.
 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :
 Observar cuidadosamente a rotina do sono;
 Atentar para os fatores ambientais;
 Evitar cafeína e a nicotina depois do meio dia.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO – O
sistema músculo esquelético e neurológico
íntegros são essenciais para a manutenção da
própria mobilidade e para o desempenho da
AVDs e AIVDs, o que permite que idosos
permaneçam independentes e vivam na
comunidade.
OBS.: A diminuição gradual e progressivo na
massa óssea começa antes de 40 anos de idade.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :
 Exercitar-se regularmente;
 Dieta rica em cálcio;
 Limitar ingesta de fosforo;
 Suplementos COM.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA NERVOSO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA NERVOSO – A estrutura e a função do sistema
nervoso se alteram com a idade avançada, e uma redução do
fluxo sanguíneo cerebral acompanha as alterações no sistema
nervoso.
 ACHADOS SUBJETIVOS:
 Velocidade reduzida na condução nervosa;
 Confusão mental;
 Desmaio;
 Quedas frequentes.
 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :
 Compassar o ensino;
 Incentivar visitação;
 Estimulação sensorial;
 Acompanhamento regular do medico.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 SISTEMA SENSORIAL
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE

 SISTEMA SENSORIAL – As pessoas interagem com o


mundo através dos sentidos. As perdas sensoriais
associadas à velhice afetam todos os órgãos sensoriais,
podendo ser devastados não ser capaz para ler ou ver
televisão, ouvir suficientemente bem as conversas para se
comunicar, ou discriminar suficientemente bem os sabores
para apreciar a alimentação.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA VELHICE
 ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE :

VISÃO AUDIÇÃO PALADAR E


OLFATO
• Usar óculos de sol • Realizar exame • Incentivar uso de
fora de casa; auditivo; limão, condimentos
• Alterações súbitas • Reduzir ruídos; e ervas.
do escuro para o • Falar de frente com
claro; a pessoa e
• Usar iluminação pronunciar com
adequada; clareza;
• Usar livros com • Falar com
legendas grandes; tonalidade baixa e
• Evitar dirigir durante suave;
a noite; • Usar indicadores
• Consultar o não verbais.
oftalmologista
regulamente.
ASPECTOS COGNITIVOS DO ENVELHECIEMNTO
ASPECTOS COGNITIVOS DO ENVELHECIMENTO

A cognição pode ser afetada por muitas variáveis, incluindo


o comprometimento sensorial, saúde fisiológica, ambiente e
influências psicossociais.
A proporção de pessoas com comprometimento cognitivo
moderada a grave, vem aumentando rapidamente nos
últimos anos entre pessoas com 65 anos a 69 anos de
idade, com crescimento de 35% entre pessoas com 85
anos ou mais.
ASPECTOS COGNITIVOS DO ENVELHECIMENTO
 INTELIGÊNCIA
Quando os escores de teste de inteligência de pessoas de
todas as idades são comparadas, os escores dos testes de
idosos mostram um declínio progressivo, começando na
meia-idade.

 APRENDIZADO E MEMÓRIA
De acordo com HOOYMAN e KIYAK,” declínios
significativos na inteligência, aprendizado e memoria
relacionados com a idade parecem não ser inevitáveis.”
ASPECTOS COGNITIVOS DO ENVELHECIMENTO
 ESTRATÉGIAS
• Estimular a lembrança;
• Incentivar aprendizado continuo;
• Ligar novas informações com informações familiares;
• Usar indícios visuais, auditivos e outros indicadores
sensoriais;
• Incentivar o uso de óculos e aparelhos auditivos;
• Fornecer iluminação;
• Manter períodos curtos e compassados de ensino;
• Incentivar a participação verbal;
• Reforçar o aprendizado bem-sucedido de maneira
positiva.
ASPECTOS FARMACOLÓGICOS DO
ENVELHECIMENTO
ASPECTOS FARMACOLÓGICOS DO
ENVELHECIMENTO
Os medicamentos melhoram a saúde e o bem-estar das
pessoas idosas agindo no alivio da dor e do desconforto, no
tratamentos de doenças crônicas e na cura de prcessos
infecciosos. No entanto, as reações medicamentosas
adversas são comuns por causas de interações
medicamentosa, múltiplos efeitos dos medicamentos,
dosagens incorretas e uso de múltiplos
medicamentos(POLIFARMÁCIA). O potencial para as
interações entre medicamentos aumenta com o uso elevado
de medicamentos; essas interações são responsáveis por
inúmeras consultas a médicos e a departamento de
emergência.
ASPECTOS FARMACOLÓGICOS DO
ENVELHECIMENTO
 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSA
 NUTRICIONAL
• Qualquer medicamento é capaz de alterar o estado
nutricional, e a saúde da pessoa idosa já pode estar
comprometida.
• Os medicamentos podem afetar o apetite, causar náuseas
e vômitos, irritar o estomago, provocar constipação ou
diarreia e diminuir a absorção de nutrientes.
 ALCOOL
• A absorção pode ser afetada por modificação no PH
gástrico e diminuição da motilidade gastrointestinal.
• A distribuição no organismo pode ser alterada.
ASPECTOS FARMACOLÓGICOS DO
ENVELHECIMENTO
 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
o Averiguar o entendimento do paciente acerca de quando e
como tomar cada medicação;
o Informar a finalidade de cada medicamento;
o Fornecer esquema de medicamos;
o Incentivar uso de frascos padronizados;
o Atentar para prazo de validade;
o Incentivar o paciente à informa para MA, uso de
medicamentos populares;
o Rever periodicamente o horário dos medicamentos;
PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL NO IDOSO
PROBLEMA DE SAÚDE MENTAL NO IDOSO
 DEPRESSÃO - A incidência de depressão é significativa
entre os idosos hospitalizado (12%) e aumenta para 30%
entre os residentes em clinicas de repouso. A depressão
entre os idosos frequentemente seguem um evento
precipitante ou perda, importante mas também pode ser
secundária a uma interação medicamentosa ou uma afecção
física não diagnosticada.
 Sinais :
• Sensação de tristeza;
• Fadiga;
• Memoria e concentração diminuída;
• Sentimento de culpa;
• Distúrbio do sono;
• Distúrbio do apetite;
• Inquietação;
• Ideação suicida.
PROBLEMA DE SAÚDE MENTAL NO IDOSO
 FATORES PREDISPONETES :
• Idade;
• Condições coexistente;
• Efeitos adversos a medicações;
 TRATAMENTO INICIAL:
• Avaliação medicamentosa(eliminação ou mudança);
• Antidepressivos;
• Psicoterapia.
Podem levar de 4 a 6 semanas para que os sintomas
diminuam, e, durante esse período, a enfermagem deverão
oferecer explicações e isentivo.
PROBLEMA DE SAÚDE MENTAL NO IDOSO
 DELÍRIO – O DELÍRIO, frequentemente chamado de
estado de confusão aguda, começa com confusão e
progride para a desorientação. O delírio é a complicação
mais frequente da hospitalização.
 SINAIS:
• O pensamento mostra-se desorganizado e o aspecto de
atenção é curto;
• Alucinações;
• Ilusões;
• Medo;
• Ansiedade;
• paranoia.
PROBLEMA DE SAÚDE MENTAL NO IDOSO
 FATORES PREDISPONETES :
• Doenças físicas;
• Intoxicação medicamentosa;
• Desidratação;
• Impactação fecal;
• Desnutrição;
• Infecção;
• TC;
• Fatores ambientais;
 TRATAMENTO INICIAL – O delírio é uma emergência
medica, e quando diagnosticado a causa, deve ser tratada
imediatamente.
PROBLEMA DE SAÚDE MENTAL NO IDOSO

 DEMÊNCIA – A demência afeta 3 a 11% dos idosos com


mais de 65 anos residentes na comunidade e cerca da
metade dos adultos idosos com mais de 85 anos. Existe
dois tipos de demências mais comuns: DOENÇA
ALZHEIMER (DA) e a DEMÊNCIA VASCULAR.
 OBS.: A DOENÇA DE PARKINSON, é uma doença
não-Alzheimer.
 SINAIS -
Abrangem três categorias gerais:
1. COGNITIVA;
2. FUNCIONAL;
3. COMPORTAMENTAL.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
Em extensões amplamente variadas, as pessoas idosas
tendem a adquirir múltiplos problemas e doenças à medida
que envelhecem. O declínio da função física leva a uma
perda de independência e à fragilidade crescente, bem
como a suscetibilidade a problemas de saúde agudos e
crônicos, os quais geralmente resultam de diversos fatores
em lugar de uma causa única.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 MOBILIDADE PREJUDICADA - A mobilidade e essencial para
a manutenção de uma vida independente. Além disso, interfere
em vários aspectos tais como:
• O padrão de funcionamento intestinal;
• O estado nutricional;
• O auto conceito;
• A auto imagem
... Dentre outros.

A diminuição da mobilidade física predispõe as infecções do


sistema respiratório e urinário. O declínio da função física leva a
uma perda de independência e à fragilidade crescente
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 CAUSAS
• Perda de massa e redução da resistência e da função
muscular;
• Rigidez articular e redução da amplitude de movimento;
• Alterações na marcha e no equilíbrio;
• Perdas da densidade óssea e aos desgastes articulares,
acentuados a partir dos 70 anos de idade;
• Uso de medicamentos;
• Sedentarismo;
• Ausência de atividade física;
• Tabagismo e consumo de álcool.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM

o Orientar paciente/família quanto


aos riscos e prevenção de
quedas;
o Orientar formas de adaptar-se às
suas limitações;
o Auxiliar na alimentação;
o Auxiliar na higiene corporal;
o Oferecer cadeira de rodas;
o Manter grades da cama elevada;
o Avaliar nível de consciência;
o Aferir ssvv;
o Avaliar intensidade da dor.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 QUEDA – A incidência de quedas aumenta com a idade
crescente e tende a ser mais elevada naqueles com80
anos ou mais. As lesões se situam em sétimo lugar como
causa de morte para as pessoas idosas, e as quedas
constituem uma causa importante de lesão nos idosos.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO

 CAUSAS
• EXTRINSECOS – Ambientes e Iluminação inadequada;
• INTRINSECOS –
 Doenças físicas;
 Alterações neurológicas ou comportamentais;
 Uso de alguns medicamentos;
 Álcool.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM
o Orientar os idosos e
familiares a fazer alterações
do estilo de vida e ambiente;
o Iluminações adequada para
degraus;
o Instalar barras de
segurança;

o Roupas largas, calçados


adequado;
o Atentar para uso de tapetes
e animais de estimação;
o Elevar grades da cama.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 HIPERTESÃO ARTERIAL (HA) - É uma condição multifatorial e
um problema de saúde pública. Sua prevalência é alta, em torno
de 30% das populações urbanas de grandes centros no pais, e
aumenta com a idade, ou seja, Em torno de 50% dos indivíduos
entre 60 e 69 anos, e 75% dos indivíduos com mais de 70 anos.
É um importante fator de risco cardiovascular.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 CAUSAS - A hipertensão decorre da interação de vários
fatores (metabólicos e não metabólicos). São
considerados como fatores de risco associados à
hipertensão:
• Herança genética;
• Idade acima de 60 anos;
• Sexo (homens e mulheres);
• Etnia;
• Tabagismo;
• Alcoolismo;
• Dislipidemias;
• Diabetes mellitus;
• Obesidade;4
• Estilo de vida sedentária;
• Fatores dietéticos, entre outros12
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
nao
ASSISTENCIA DE
ENFERMAGE
o Monitorização da Pressão
Arterial;
o Monitorização dos Sinais e
Sintomas;
o Monitorização dos pulsos;
o Educação do paciente para o
autocuidado;
o Monitorização no uso de
medicamentos;
o Monitorização das
complicações potenciais;
o Verificação do peso e altura;
o Atentar para balaço hídrico;
o Orientar quanto ao uso de
álcool e fumo.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 DOENÇAS RESPIRATÓRIAS - Dentre as doenças do
aparelho respiratório – DAR, associadas ao processo do
envelhecimento as mais referidas são:
• BRONQUITES;
• ENFISEMA PULMONAR;
• ASMA;
• PNEUMONIA;
• DPOC.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 CAUSAS – Muitas doenças respiratórias são crônicas e
exibem debilitação e incapacitação progressiva. Por
conseguinte a avaliação continuada das capacidades
física do paciente, o apoio psicossocial e qualidade de
vida são necessária para planejar as intervenções
apropriada.
 Tabagismo;
 Exposição passiva ao tabaco;
 Historia pessoal ou familiar de doença pulmonar;
 Constituição genética;
 Alérgenos e poluentes ambientais;
 Exposições recreacional e ocupacional.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
n
ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM
• Auxiliar o paciente
a tossir
produtivamente;
• Encorajar a • Avaliar nível de
ingestão de liquido; consciência;
• Observar sinais de: • Monitora
náusea, vomito, INGESTAO E
diarreia, erupções e EXCREÇÃO;
reações nos • Monitorar o estado
tecidos moles; respiratório;
• Fornecer oxigênio, • Incentivar o
conforme paciente a aderir o
prescrição medica; tratamento
• Monitorar a corretamente;
resposta do • Orientar,
paciente incentivar o
paciente/familiar a
vacinar-se contra
a influenza nos
momentos
prescrito.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 DIABETES (DM): É uma síndrome metabólica que
acontece pela falta de insulina e/ou pela incapacidade da
insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando
um aumento da glicose (açúcar) no sangue. No Brasil, no
últimos 10 anos esse numero cresceu 60%, desses 14
milhões estão na terceira idade.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 CAUSAS :

• Fatores genéticos;
• Tabagismo;
• Consumo de bebida alcoólica;
• Índice de massa corporal (IMC= Kg/m2 );
• Prática de atividade física no contexto de lazer;
• Dieta inadequada.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO

 ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM:
o Orientação quanto
à mudança dos
hábitos de vida;
o Orientar quanto a
adesão ao
tratamento;
o Medicamentos;
o Aferir glicemia
antes das
principais
refeições e ao
deitar, ou
Conforme
Orientação
Medica;
o Atentar para
provável sintomas/
desconfortos.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 INCONTINÊNCIA URINARIA: Embora possa acontecer
em qualquer fase da vida, a incontinência urinaria é mais
comum na terceira idade, afetando entre 30% a 60% das
pessoas com mais de 60 anos. A incontinência urinaria em
idoso pode ter uma serie de causas. Mas não há duvidas
de que as mudanças no corpo que acontecem com a
idade favorecem o problema.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 CAUSAS: Pode ser AGUDA , CRÔNICA e CRÔNICA
DEGENERATIVA .

• Delírio e desorientação;
• Mobilidade restrita;
• Inflamação;
• Infecção;
• Fármacos;
• Poliuria.
PATOLOGIAS MAIS COMUNS AO IDOSO
 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM

• Acompanhament
o com Urologista;
• Acesso imediato
ao banheiro;
• Ingerir líquidos
C.P.M.;
• Uso de Roupas
fáceis de
manuseio;
• Atentar para o
uso de fraldas.
EXERCÍCIO
1. O processo do envelhecimento é um fenômeno natural,
geralmente apresenta um aumento de algumas
patologias relacionadas a fragilidade e vulnerabilidade
devido aos agravos de saúde e estilo de vida. Cite e
defina os cuidados de três (3) patologias mas frequente
no idoso.
2. Com relação aos cuidados básicos com o idoso, qual a
importância do cuidado com as medicações?
3. Quais cuidados devemos ter com o idoso, referindo-se a
oferta de alimentos?
FIM
REFERÊNCIAS
1. Júnior, Spencer; Barbosa, Leopoldo. Idosos – Perspectivas do cuidado. Rio de
Janeiro-Recife, 2018.
2. Ministério da Saúde – Atenção à Saúde da pessoa idosa e Envelhecimento. Serie
Pacto pela vida 2006,v.12. Brasília-DF, 2010.
3. Smeltzer, Suzana C.; Bare, Brenda G.; Hinkle, Janice L.; Cheever, kerry H.
Brunner & Suddarth- Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico. Decima primeira
edição-vol. 1. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan.
4. Ministério da Saúde – ESTATUTO DO IDOSO. 3º edição,2º reimpressão. Brasília
– DF, 2013.
5. Morais, Edgar N.; Morais, Flávia L.; Lima, Simone de P.P. Características
biológicas e psicológicas do envelhecimento. Artigo de Revisão- Ver. Med. Minas
Gerais 2010;(1):67-73;
6. Piccinini, Vanusa Mª.; Costa, Arlete E. K.; Pissaia, Luis F.- Implantação da
Assistência de Enfermagem como meio de qualificação da assistência ao idoso.
RBCEH, Passo Fundo, v.14,n 3, P. 307-317, set/dez. 2017;

MUITO OBRIGADA!
YARA HOLANDA
yaraholanda44@gmail
.com

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