Concordà Ncia Verbal - 2

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Concordância

verbal
Já estudamos anteriormente que, nas sentenças que
produzimos, o verbo tem função nuclear, ou seja,
corresponde ao núcleo sintático que organiza um período.
Trata-se, portanto, de um termo regente e, por isso,
condiciona tanto as relações de concordância verbal como a
regência verbal. De acordo com a norma-padrão, em relação
à concordância, o termo sintático subordinado ao verbo é o
sujeito; por isso, o verbo concorda em número e pessoa com
o núcleo do sujeito a que se refere – regra geral da
concordância verbal.
O som agradável dos cantos dos pássaros acalmam nossas
almas intranquilas.

O choro das crianças das comunidades carentes nos


comovem.

Vinha de algum lugar indevido aqueles viajantes.

Ocorreu mudanças significativas durante o processo eleitoral.


Concordância verbal com sujeito simples

Nesse título jornalístico, a concordância ocorre com a expressão partitiva,


porém há a possibilidade de concordância com o substantivo “brasileiros”:
“Maioria dos brasileiros não conhecem nenhum investimento”.
Quando o pronome indefinido ou interrogativo seguido
dos pronomes pessoais “nós” e “vós” estiver no
singular, o verbo concordará com ele. Veja mais
exemplos:
Porém, se o pronome indefinido (“alguns”, “algumas”, “muitos”,
“muitas”, “tantos”, “tantas” etc.) ou interrogativo (“quais”, “quantos”,
“quantas” etc.) estiver no plural, o verbo poderá concordar de duas
maneiras, conforme os exemplos a seguir.
7. Substantivos: formas coletivas e plurais
As Minas Gerais são belíssimas.
Os Estados Unidos possuem excelentes
universidades.
Com nomes próprios como “Minas Gerais” e “Estados
Unidos”, o verbo deverá concordar com eles quando
vierem precedidos de um determinante.
Minas Gerais é belíssima.

Estados Unidos possui excelentes


universidades.

Caso o determinante não seja empregado, o verbo


permanecerá na terceira pessoa do singular.
O mesmo vale para substantivos no plural que
apresentam sentido no singular. Veja a seguir o
uso ou não do determinante como elemento
antecedente e as relações de concordância.

• Férias é sempre momento de relaxar.


• Minhas férias foram inesquecíveis.
Concordância verbal com sujeito composto
O princípio geral da concordância verbal com
sujeito composto orienta que o verbo concorde
no plural com todos os núcleos do sujeito.
Contudo, em determinadas situações, tais núcleos
apresentam especificidades que acarretam
algumas observações especiais.
1. Sujeito composto antes do verbo
O verbo vai para o plural.
A prova objetiva e a redação estavam complexas.
2. Sujeito composto posposto

No exemplo, a
forma verbal
“faltaram”
concorda com
todos os núcleos do
sujeito composto
Posposto.
Nesse caso, há outra opção de concordância: com o
núcleo mais próximo. Desse modo, a sentença ficaria:
“Faltou bola, tranquilidade e inspiração mesmo”.
Acompanhe outros exemplos:
3. Sujeito com núcleos sinônimos ou em gradação
Com sujeito composto formado por núcleos sinônimos, de
acordo com o contexto, ou ainda por núcleos que
representam uma gradação, o verbo pode concordar tanto
no singular quanto no plural. Veja os exemplos:

Serenidade e tranquilidade é/são meu norte.

Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um segundo


me satisfazem / satisfaz.
4. Sujeito composto com pessoas gramaticais distintas

Eu e você formamos um belo casal.

Tu e ele formais um belo casal.


Com sujeito formado por pessoas gramaticais distintas,
o verbo concorda no plural seguindo uma hierarquia: a
primeira pessoa prevalece sobre a segunda e a
terceira; e a segunda, sobre a terceira.
Eu e ele nos vestiremos iguais.

Eu e ela nos tornaremos amigos.

Tu e ele vos tornareis amigos.


Atenção: no caso anterior, também é comum a
concordância do verbo com a terceira pessoa.

Tu e ele se tornarão amigos.


5. Núcleos do sujeito ligados por “ou”/“nem”
Vemos um sujeito
composto formado
pelo uso da
conjunção “nem”,
dando a ideia de
que ambos deixam
de realizar algo.
Nesse caso, a
concordância verbal
é feita no plural.
Quando se usa a expressão “nem um nem outro”, o
verbo fica no singular ou plural.

Nem um nem outro candidato passou/passaram na seleção.

Cuidado! Ao indicar reciprocidade, é obrigatório o verbo


no plural.
Nem um nem outro se abraçaram aqui.
Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou –
o verbo irá para o singular quando a ideia for de exclusão
e para o plural quando for de inclusão.

Rubens ou Maria ganhará o prêmio.

João ou José casará com Maria.


(exclusão)
Violência ou gritaria são nocivas às
crianças.

Muito frio ou muito calor podem matar o


animal.

(adição, inclusão)
Concordância
com os
verbos
“fazer” e
“haver”
Tanto o verbo “fazer” como o verbo “haver”
nos exemplos destacados indicam tempo
decorrido e, por serem impessoais,
permanecem na 3ª pessoa do singular. Isso
também ocorre quando o verbo “haver”
assume o sentido de “existir” ou de “ocorrer”.
Se usados com outros sentidos, os verbos “haver” e
“fazer” concordam com o sujeito a que se referem.
Veja os exemplos:
EXERCÍCIO

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