aula_11-09

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SISTEMAS DE ENDOMEMBRANAS E

PAREDE CELULAR
O QUE DELIMITA UMA CÉLULA?

Toda célula é delimitada por uma


membrana plasmática, com uma
estrutura altamente conservada entre os
seres vivos, entretanto nem todos as
células são compostas por parede
celular, cuja composição depende da
taxonômia do organismo.
TODA CÉLULA POSSUI
MEMBRANA
PLASMÁTICA!!

Toda célula é delimitada por uma membrana plasmática, com


uma estrutura altamente conservada entre os seres vivos.
MEMBRANA PLASMÁTICA
 Define os limites e mantém as diferenças entre o citoplasma e o
ambiente
extracelular;

Não é visível ao microscópio óptico, mas é possível demonstrar a sua presença


indiretamente.
COMPONENTES DAS MEMBRANAS
1. Lipídios: fosfolipídios (mais abundantes) e esteróis (colesterol –
animais; estigmasterol- plantas);
FUNÇÃO: mantém a estrutura básica da membrana
(fluidez) e barreira de permeabilidade;

2. Proteínas (periféricas e transmembranas);


FUNÇÃO: responsáveis pelas maioria das funções da membrana;

3.Glicoproteínas: carboidratos de cadeias curtas ligados à proteínas na superfície


externa da membrana plasmática;
FUNÇÃO: reconhecimento de moléculas que interagem com a célula;

4. Glicolipídios: carboidratos ligados à lipídios;


FUNÇÃO: processos de reconhecimento celular, proteção da membrana
em
condições adversas.
fosfolipídeos
glicoproteína
glicolipídio

proteína periférica proteína integral


citoesqueleto
colesterol
LIPÍDIOS

meio
cabeça extracelula
polar r
hidrofílica

hidrofóbica
cauda
não hidrofílica
polar
citoplasma
moléculas hidrofóbicas moléculas hidrofílicas não
atravessam livremente atravessam livremente
LIPÍDIOS
 A composição de lipídios varia nas membranas;
 A composição dos lipídios afeta a flexibilidade da membrana;
 Maior porcentagem de ácidos graxos insaturados nos fosfolipídios mantém a
membrana menos viscosa (adaptação para o frio).

Fluido Viscoso

Cauda de Cauda de
hidrocarboneto hidrocarboneto
s insaturadas s saturadas
PROTEÍNAS
glicoproteínas

glicocálice
fosfolipídios esterói proteínas
s

citoesqueleto proteína proteína


periférica integral
PROTEÍNAS DE MEMBRANAS
Regiões polares

Regiões apolares
ALGUMAS FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS DA
MEMBRANA PLASMÁTICA
1. Transportadores: a membrana é seletiva e permite a passagem de algumas
substâncias para dentro ou para fora da célula através de proteínas carregadoras
ou canais;

2. Enzimas: reações químicas são realizadas no interior da membrana por enzimas


embebidas na membrana, por exemplo respiração;

3. Receptores de superfície celular: mensagens químicas são detectadas


por
receptores de membrana;

4. Marcadores de identidade de superfície celular: proteínas específicas


que
identificam as células umas para as outras (antígenos de superfície);

5. Proteínas de adesão celular: unem as células;

6. Adesão ao citoesqueleto: proteínas de ligação ao citoesqueleto.


CARBOIDRATOS
Reconhecimento célula-célula
Carboidratos
– Habilidade de uma célula distinguir uma outra célula
– Base para a rejeição de células estranhas pelo sistema imune
FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA
 Barreira de proteção;

 Transporte de substâncias  regula o transporte de substâncias para


dentro e para fora da célula;

 Reconhecimento celular;

 Sítios de adesão;

 Respiração;

 Inserção do flagelo;

 Ancora os filamentos do citoesqueleto;

 Sítio de ligação de enzimas;


TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS
Transporte passivo:
1. Difusão simples: pequenas moléculas apolares (O2, CO2 e outras);
2. Osmose: ÁGUA (difusão de água através da membrana);

 movimento a favor de um gradiente de concentração;

 não requer proteínas de transporte;

 não requer gasto de energia;

3. Difusão facilitada: íons e moléculas polares (proteínas carregadoras ou


proteínas de canal)
 movimento a favor de um gradiente de concentração;

 requer proteínas de transporte;

 não requer gasto de energia;


DIFUSÃO SIMPLES
As moléculas movem-se de uma região mais concentrada para menos concentrada

Membrana
plasmática
OSMOSE
Isotônico Hipertônico Hipotônico

Meio extracelular

Meio intracelular

Normal Desidrata Lise


DIFUSÃO FACILITADA
Proteínas de canal  tem um interior polar que permite a travessia de moléculas
polares
Proteínas carreadoras se ligam a uma molécula específica para facilitar a sua
passagem
A planta dormideira possui folhas compostas por folíolos que se fecham
quando são tocados. Isso ocorre devido à presença de células especializadas
chamadas pulvinos, que são capazes de responder rapidamente a estímulos
mecânicos.
Estímulo mecânico (toque, vento, chuva) - pulvino - liberação de
potássio e açúcar
no apoplasto (parte superior) - perda de água - curvamento das folhas.

Propagação da reação para as folhas vizinhas –despolarização das


membranas celulares (igual estímulo nervoso)
TRANSPORTE MEDIADO POR VESÍCULAS
Transporte de grandes moléculas, tais como proteínas e polissacarídeos, ou
grandes partículas, como micro-organismos ou porções de resíduos celulares.

ENDOCITOSE:

1. Fagocitose;
2. Pinocitose;
3. Endocitose mediata por receptores.

EXOCITOSE:
Contrário de endocitose, secreta moléculas;
Importante para a construção da parede celular em plantas.
ENDOCITOSE
EXOCITOS
E

Proteínas, polissacarídeos, polinucleotídeos,


hormônios, mucos, neurotransmissores,
lixo celular.
SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS
Mitocôndria

Lisossomo
Peroxissomos

Complexo
Envoltório de Golgi
nuclear

Vesícula
Retículo
endoplasmático

Compartimentalização!
SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS
O sistema de membranas é composto por várias organelas:

 Retículo endoplasmático (liso e rugoso);

 Complexo de golgi;

 Endossomos;

 Lisossomos;

 Peroxissomos

 Em geral, dupla camada lipídica, similar à membrana plasmática;


 Face citosólica (voltada para o citoplasma) e face luminal (interior da organela);
 Variam de acordo com o tipo celular.
PAREDE CELULAR

Constitui uma espécie de exoesqueleto que confere proteção e


suporte mecânico para a célula;

É fundamental para o equilíbrio entre a pressão osmótica


intracelular e a tendência de entrada de água na célula;

É composta por OS MAIS DIVERSOS polímeros dependendo do


organismo;

Na maioria forma-se a partir do aparelho de Golgi.


ALGUMAS CÉLULAS POSSUI PAREDE
CELULAR!
Planta
Bactéria
Fungo

Parede celular – Celulose


Parede celular - e Quitina
Predominantemente
composta de celulose e
hemicelulose

Parede celular – Peptideoglicano


PAREDE CELULAR VEGETAL
Membrana
Parede celular parede
primária
parede
secundária

célul
a lamela
média
parede
secundária
parede primária
Lamela média: membrana fina, elástica e permeável, constituída de pectatos
de cálcio e magnésio, que une como um “cimento” duas células vegetais
vizinhas.
PLASMODESMOS
Os plasmodesmos são interligações entre membranas
de células vizinhas que criam pontes citoplasmáticas;

 Permitem a comunicação entre as células vegetais.

lamela média
parede celular

plasmodesmo

citoplasma
membrana plasmática

lamela média
parede primária
parede secundária
PAREDE CELULAR.

A membrana vegetal é dupla, isto é, possui membrana celular e


parede celular. Todas as células vegetais têm a parede primária, e a
parede secundária surge em células mais velhas. A parece celular
permite que a célula murche e volte a ficar túrgida, importante meio
de regulação osmótica.

- Parede primária: paredes finas, que permitem o crescimento (são


formadas na divisão celular). Formadas por polissacarídeos e
proteínas, principalmente celulose, hemicelulose e pectina.

Se cora em azul com o corante azul de astra. Reagentes para


colorir a parede primária: cloreto de zinco (específico da celulose,
corando-a em azul), fuccina básica e hematoxilina de Delafield
(cora em roxo ou azul).
MODELO DA PAREDE CELULAR PRIMÁRIA
ESTRUTURA DA PAREDE CELULAR
lamela média
pontuação

parede secundária
parede primária
microfibrila

macrofibrila micela

molécula
de celulose micela

Os polímeros de celulose são agrupados em micelas de microfibrilas

E o etanol de segunda geração? Qual é a relação?


MICROFRIBILAS DE CELULOSE
Parede secundária: lignificada
Lignina: ocorre principalmente nos tecidos esclerenquimáticos e
xilemáticos.

São paredes espessas e se formam quando as células não


crescem mais. A parede secundária se forma no interior da
parede primária. Dessa forma, temos externamente na célula a
parede primária, que é fina, e a parede secundária localiza-se
internamente, sendo muito espessa.

Entre elas temos a lamela média que “cola” uma célula na outra.
Lamela média é pectina que mantém unidas as células
adjacentes.

Somente em alguns casos excepcionais, a lamela é digerida.


Lignina cora-se especificamente de roxo-avermelhado com
floroglucina clorídrica (sol. sat. de floroglucinol em ác. clorídrico a
20%), em vermelho com Safranina e em amarelo pelo cloreto de
zinco iodado.
CAMADAS DA PAREDE CELULAR SECUNDÁRIA

- Organização das microfibrilas na parede primária e nas três camadas (S1, S2 e


S3) da parede secundária;
- As diferentes orientações das 3 camadas dão resistência à parede secundária.
Plastídeo
Os plastídeos são organelas duplas ligadas à membrana,
encontradas nas plantas. Eles surgiram de minúsculas
bactérias antigas que foram consumidas por outras grandes
células procarióticas.

Eles desenvolveram uma relação simbiótica e, à medida que a


evolução continuou, eles evoluíram para os plastídios que
existem em nossas células vegetais eucarióticas.
Existem quatro tipos principais de plastídios:
•Cloroplastos
•Cromoplastos
•Gerontoplastos
•Estioplastos
•leucoplastos
Os cloroplastos são encontrados nas porções verdes da planta
e são os epicentros da fotossíntese.

Os cromoplastos são encontrados nas flores e frutos coloridos


da planta. Eles contêm outros pigmentos coloridos destinados a
atrair polinizadores.

Os gerontoplastos são cloroplastos que envelhecem à medida


que a folha morre, preparando-se para o inverno.

Estioplastos – são plastídios que ocorrem em plantas que


cresceram no escuro.
Os leucoplastos são divididos em três subgrupos:
•Amiloplastos
•Proteinoplastos
•Elaioplastos

Todos são encontrados nas raízes da planta.

Os amiloplastos armazenam amido.


Os proteinoplastos armazenam proteínas.
Os elaioplastos armazenam outras gorduras e óleos.

Os plastídeos são essenciais para o funcionamento das células


vegetais.
Osmoticamente ativo, o vacúolo desempenha papel dinâmico no
crescimento e desenvolvimento da planta (controle osmótico);

Participa da manutenção do pH da célula, é responsável pela


autofagia (digestão de outros componentes celulares);

Compartimento de armazenagem dinâmico, no qual íons,


proteínas e outros metabólitos são acumulados e mobilizados
posteriormente.

O vacúolo também pode armazenar pigmentos e substâncias


ergásticas, como inclusões de oxalato de cálcio ou outros
compostos, na forma de cristais prismáticos, drusas, estilóides
ou ráfides, que atuam na defesa e na osmorregulação.
Substâncias Ergásticas

São elas, principalmente: o amido, os cristais, óleos e


gorduras, celulose, proteínas e o tanino, entre outras.

Amido
•O amido é constituído de polímeros de glicose formados a
partir da fotossíntese (amilose e amilopectina), sendo a
principal substância de reserva das plantas;

•É formado transitoriamente nos cloroplastídios e,


posteriormente despolimerizado em açucares solúveis que são
tansportados e repolimerizados nos amiloplastídios. Algumas
vezes é formado diretamente no citoplasma;
Cristais

•Os cristais são sais de cálcio ou sílica depositados no


interior dos vacúolos ou, algumas vezes, impregnando as
paredes celulares.

•São de diversos tipos (formas) e característicos dos


diversos grupos de plantas.

•Executam diversas funções na planta.

•Podem ser mobilizados para o metabolismo celular.

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