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EDUCAÇÃO MEDIÚNICA Aula 11

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EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

ASSOSSIAÇÃO ESPÍRITA LUZ E VERDADE


11ª - Aula
Parte A - ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO
 Animismo: sistema fisiológico que considera a
alma como causa primaria de todos os fatos
intelectuais e vitais (do latim: anima = alma
+ismo + doutrina).

 George Ernst Sthal (1660-1734) médico e


químico alemão refutou o estudo, em
medicina, da anatomia, da filosofia e da
química, por entender que a cura de um
doente estava baseada na alma.

 Assim , estabeleceu o sistema que se tornou


célebre pelo nome de animismo.
 O Espiritismo, desde o inicio, expõe o
fenômeno anímico como à manifestação da
alma do médium, portanto, em conceituação
diferente daquela fixada por Stahl.

 A alma do médium pode manifestar-se como


qualquer outro Espírito, desde que goze de
certo grau de iberdade, pois recobra os seus
atributos de Espírito e falacomo tal e não
como encarnado.
 Devemos lembrar que, o perispírito é o órgão
sensitivo do Espírito, por meio do qual este
percebe coisas espirituais que escapam aos
sentidos corpóreos.

 Pelos órgãos do corpo, a visão, a audição e as


diversas sensações são localizadas e limitadas
as percepção das coisas materiais, pelo
sentido espiritual , ou psíquico, elas se
generalizam: o Espírito vê, ouve e sente,
por todo o seu ser, tudo o que se
encontra na esfera de irradiação do seu
fluido perispirítico. (GE. Cap. XIV item 22)
 Kardec conta-nos um fato anímico:
 Um senhor, habitante da província, nunca quis
casar-se, malgrado as instâncias de sua
família.
 Um dia, estando em seu quarto, ficou
admiradíssimo de se ver em presença de uma
jovem, vestida de branco, e a cabeça ornada
com uma coroa de flores.
 Surpreso com essa aparição, e estando seguro
de que estava acordado, informou-se se
alguém tinha vindo nesse dia; mas lhe
disseram que pessoa alguma fora vista.
 Um ano depois cedendo às novas solicitações de
uma parenta, decidiu ir ver a jovem que lhes
propunham.
 Chegou no dia de Corpus Christi, e, quando voltava
da procissão, uma das primeiras pessoas que vê
entrando na casa é uma jovem que reconhece
como sendo a que lhe tinha aparecido; estava
vestida do mesmo modo.
 Ele ficou desorientado e, de sua parte, a jovem
soltou um grito de surpresa e sentiu-se mal.
 Voltando a si, disse: eu já tinha visto esse senhor
em igual dia do ano precedente. Isso foi em 1835.
(LM, Cap. VII, item 117).
 Ernesto Bozano em seu livro - “Animismo ou
Espiritismo‘?” Cap. III esclarece que, as
comunicações mediúnicas entre vivos
(fenômenos anímicos) provam a realidade das
comunicações mediúnicas com os
desencarnados (fenômenos espíritas).
 Os Espíritos Erasto e Timóteo, explicam: “O
médium, no momento em que exerce sua
faculdade, o seu estado não difere
sensivelmente do estado normal, sobretudo
nos médiuns escreventes.
 Acrescenta que, a alma do médium pode se
comunicar como a de qualquer outro” (LM.
Cap. XIX, item 223).
 Cada médium revestirá o pensamento
recebido com suas próprias palavras, e Kardec
ressalta que “a expressão desse pensamento
pode e deve mesmo mais frequentemente,
ressentir-se da imperfeição desses meios”
 “Como um médium cuja inteligência atual ou
anterior esteja desenvolvida, nosso
pensamento se comunica instantaneamente,
de Espírito a Espírito, graças a uma faculdade
peculiar a essência mesma do Espírito.
 Nesse caso encontramos no cérebro do
médium os elementos apropriados a
roupagem das palavras correspondentes a
esse pensamento....
 É por isso que apesar de diversos Espíritos se
comunicarem através do médium , os ditados
por ele recebidos trazem sempre o cunho
pessoal do médium, quanto à forma e estilo.
 Porque embora o pensamento não seja
absolutamente dele, o assunto não se
enquadre em suas preocupações habituais, o
que desejamos dizer não provenha dele de
maneira alguma, ele não deixa de exercer sua
influência na forma, dando-lhe as qualidades
e propriedades características de sua
individualidade” (LM , cap. XIX item 225)
 Para que se possa distinguir se e o Espírito do
médium ou outro Espírito que se comunica, é
necessário observar a natureza das
comunicações, através das circunstâncias e
da linguagem.
 Quanto à diferenciação entre o pensamento
do médium e do Espírito comunicante no
médium intuitivo, Kardec diz que:
 “A distinção, de fato, é às vezes bastante
difícil de fazer. Pode-se, entretanto, conhecer
o pensamento sugerido pela razão de não ser
jamais preconcebido, surgindo na proporção
em que escreve ...”
 André Luiz conceitua animismo como o
“conjunto dos fenômenos psíquicos
produzidos com a cooperação consciente
ou inconsciente dos médiuns em ação”
(“Mecanismos da Mediunidade”, Cap.23).
 Em outro livro, o mesmo autor conceitua o
fenômeno anímico como uma forma de
desdobramento da alma, que se vê possuída.
 Há uma espécie de manifestação anímica
descrita por André Luiz mostrando que,
muitas vezes, o que se assemelha a um
transe mediúnico, nada mais é do que o
médium desajustado, revivendo cenas e
acontecimentos no seu mundo subconsciente,
fenômenos esse motivado pelo contato
magnético, pela aproximação de entidades
que partilharam as remotas experiências.
(“Nos Domínios da Mediunidade”, Cap. 22)
 Nessa hora, o médium se comporta e se
expressa como se ali estivesse realmente um
Espírito a se comunicar.
 Nessas condições, diz André Luiz, “a ideia de
mistificação talvez nos impelisse a
desrespeitosa atitude, diante do seu
padecimento moral.
 Por isso, nessas condições, é preciso armar o
coração de amor, a fim de que possamos
auxiliar e compreender.
 Um doutrinador sem tato fraterno apenas lhe
agravaria o problema, porque, a pretexto de
servir à verdade, talvez lhe impusesse
corretivo inoportuno ao invés de socorro
providencial.
 Primeiro, é preciso remover o mal, para depois
fortificar a vitima na sua própria defesa.”
(“Nos Domínios da Mediunidade”, Cap. 22)
 Mistificar: enganar, burlar, trapacear, tapear,
iludir.
 O primeiro sentido foi o de iniciar alguém nos
mistérios de um culto, tomá-lo iniciado.
 Deriva do grego “mysthés”, donde procede
“mysthérion“ mistério.
 As mistificações são o escolho mais
desagradável da prática mediúnica, mas, para
evitá-la, há um meio muito simples , que é o
de não pedir ao Espiritismo nada mais do que
ele não pode e deve dar-vos: seu objetivo é o
aperfeiçoamento moral da humanidade.
 Desde que não vos afasteis disto, jamais sereis
mistificados, pois não há duas maneiras de se
compreender a verdadeira moral, mas somente
aquela que todo homem de bom senso pode
admitir ....
 Se nada pedem, aceitam o que dizem, o que da na
mesma.
 Se recebessem com reserva e desconfiança tudo o
que se afasta do objetivo essencial do Espiritismo,
os Espíritos levianos não os enganariam tão
facilmente“. (LM,2ª parte, Cap. XXVII, item 303).
 Do que se conclui que só é mistificado aquele que
merece
 Perguntou-se ao Espírito Emmanuel se a
mistificação não demonstra desamparo dos
mentores da esfera espiritual.
 Ele respondeu “A mistificação experimentada
por um médium traz, sempre, uma finalidade
útil, que é a de afastá-lo do amor próprio, da
preguiça no estudo de suas necessidades
próprias, da vaidade pessoal ou dos excessos
de confiança em si mesmo.
 Os fatos de mistificações não ocorrem à
revelia de seus mentores mais elevados, que
somente assim, o conduzem a vigilância
precisa e as realizações da humildade e a
prudência no seu mundo subjetivo” (“O
Consolador”, perg. 401).
 O charlatão mais hábil geralmente é aquele
seguido por maior contingente de pessoas.
 Assim, é conveniente lembrar que, no
intercâmbio com o mundo invisível, os novos
discípulos devem precaver-se contra os
perigos representados por criaturas desse
gênero.
 O orgulho e a ostentação é o que impulsionam
essas pessoas a agirem assim.
 A técnica de o homem se apresentar como o
melhor, o mais bem aquinhoado, de salientar-
se a frente dos outros, de ter a presunção de
converter consciências alheias, são atributos
divorciados da verdade.
 Abusa-se de tudo, mesmo das coisas mais
sagradas; por que não se abusa na da Doutrina
espírita?
 Mas o mau uso que se faz de uma ideia não pode
prejudicar a própria ideia.
 Onde não há especulação, o charlatanismo nada
tem a fazer.
 O objetivo da Doutrina Espírita é a Reforma Intima
do ser humano, tendo como foco principal a
revisão de Valores onde o senso de justiça se faz,
urgentemente, necessário.
 Devemos ter como parâmetro o exemplo de Jesus.
BIBLIOGRAFIA
 KARDEC, Allan. A Gênese: Cap. XIV item 22
 KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns: cap. VII,
item 117; cap. XIX, item 224 e 225 – 2a Parte -
Cap. XXVIII, item 303
 XAVIER, Francisco Cândido (Espírito André
Luiz). Mecanismo da Mediunidade: Cap. 23
 XAVIER, Francisco Cândido, VIEIRA, Waldo
(Espírito André Luiz). Nos Domínios da
Mediunidade: Cap. 22 XAVIER, Francisco
Cândido (Emmanuel). O Consolador: perg. 401
Parte B - PARÁBOLA DA OVELHA
PERDIDA
 Registra o Evangelho de Lucas (Cap. 15:3 a 7)
que, o objetivo de Jesus foi colocar em
evidência que a revelaçãodas grandes
verdades, provindas de Deus, não guarda
relação com as posições de maior ou menor
destaque exercidas pelos homens.
 Os ensinamentos religiosos pertinentes ao povo
hebreu estavam guardados nos templos, e
apenas os escribas podiam dar-lhes a
interpretação que melhor conviesse aos
interesses da religião predominante, entretanto,
Jesus utilizou, muitas vezes, das parábolas para
falar ao povo e aos discípulos.
 Numa certa época quando ensinava o Mestre
aproveitando-se da presença dos fariseus e
escribas que viviam a persegui-lo e, também,
de um recurso cultural porque era sabedor
que o povo hebreu tinha um grande apreço
aos animais, contou a Parábola da Ovelha
Perdida afim de tocar a sensibilidade e levar a
esperança ao ser humano, possibilitando o
conhecimento de um Deus que abre seus
braços a seus filhos, norteando um rumo para
humanidade em direção as coisas do Espírito.
 Da mesma forma que o Mestre, em Espírito,
surgiu na estrada de Damasco aos olhos atônitos
de Paulo de Tarso, sugerindo-lhe o abandono do
ódio e do fanatismo; o Cristo não deixou de
exemplificar a tolerância ao seu perseguidor ,
como contou na Parábola da Ovelha Perdida que
as noventa e nove ovelhas, ou seus discípulos,
estavam guardados em seu manto de luz, o Bom
Pastor foi buscar a ovelha que estava perdida.
 Percebemos, assim, que os arautos do Céu
continuam a produzir aos olhos dos homens novas
estradas de Damasco, com vistas a orientá-los no
roteiro certo que conduz a criatura ao Criador.
 A Doutrina Espírita propõe uma revisão de
Valores, lembrando que o corpo serve,
apenas, de morada para o Espírito, para o
desempenho de aprendizado na Terra.
 Oferece, no entanto, resistências ponderáveis
as inspirações transmitidas pelos mentores
espirituais.
 Entretanto, os mensageiros do bem jamais
deixam de nos inspirar bons pensamentos e
de nos alertar no tocante aos nossos desvios,
os quais poderão representar tenebrosos
sofrimentos nesta e na outra existência.
 No laborioso processo de reforma intima da
humanidade, existe uma dependência lógica e
preponderante entre Jesus e nos, decorrência
a revelação que o Mestre preceituou ser o
caminho, a verdade e a vida, deixou bem
claro que é por meio dele, dos ensinos dele
emanados e contidos no Evangelho que se
processara o nosso aprendizado, o qual nos
dará condições de sermos considerados, de
fato, herdeiros do Reino de Deus.
 A Parábola da Ovelha Perdida é, pois um
atestado eloquente do amor de Deus pelas
suas criaturas.
 Demonstra que o Pai, generoso e bom, jamais
condena seus filhos, proporcionando a todos a
oportunidade de encontrarem em si Valores
superiores.
 Observamos que para haver alegria no Reino
do nosso Pai por um filho que se regenera, é
imperioso que a sua reforma interior seja
consciente , devendo a criatura tomar por
lema a advertência de Jesus Cristo: “Quem
tomar do arado não deve mais olhar para
Bibliografia
 Bíblia de Jerusalém: Novo Testamento,
Evangelho de Lucas, Cap. 15:3 a 7
 GODOI Paulo Alves de. Crônicas Evangélicas
 PUGLIA, Silvia C. S. C. – CDM

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