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Cultura Portuguesa

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CULTURA PORTUGUESA

GASTRONOMIA E CULTURA

Tecnologia Alimentar
Prof. Ana Sofia Matias
CULTURA PORTUGUESA

 A cultura portuguesa tem as suas raízes na cultura celta, ibérica, germânica e romana.
 A diferenciação cultural dos portugueses manifesta-se através dos tipos de habitação, das
manifestações religiosas, da gastronomia e do folclore, ou até das calçadas tipicamente
portuguesas e da azulejaria.
LITERATURA

 A literatura portuguesa divide-se em poesia, prosa, filosofia e teatro.


 Em todas essas áreas houve artistas que se destacaram pelo gênio e pela cultura
portuguesa rica em temáticas.
ARQUITETURA

 A arquitetura portuguesa seguiu sempre as tendências do resto da Europa, apesar de o


fazer com algum atraso.
 Foi apenas com o Manuelino que foi atingido um patamar considerável, na vanguarda
artística da época, pois este estilo faz uma transição suave entre o gótico e
o renascimento.
 Atualmente a produção arquitetural portuguesa está a par do que se passa no meio
artístico internacional, de onde se destacam os arquitetos contemporâneos:
 Álvaro Siza Vieira
 Eduardo Souto de Moura
 Fernando Távora
PINTURA

 A pintura portuguesa, à semelhança da arquitetura, tenta sempre seguir as tendências


internacionais.
 No início do século XX apareceu uma nova vaga de artistas futuristas que podiam ter feito
importantes revoluções na arte, mas que devido às suas mortes precoces não o fizeram.
 Alguns desses pintores e outros de diferentes épocas são:
 Júlio Resende
 Maria Helena Vieira da Silva
 Paula Rego
ESCULTURA

 No panorama da escultura destacam-se os seguintes artistas:


 António Soares dos Reis
 António Teixeira Lopes
 Bottelho
 Canto da Maia
MÚSICA

 Tanto a música tradicional portuguesa como a música erudita clássica e contemporânea


são altamente diversificadas e dinâmicas.
 A música mais tradicional retrata a cultura e história do país.
TEATRO

 Em Portugal, o desenvolvimento do teatro foi um pouco retardado, contudo Gil Vicente,


visto como o "pai" do teatro português começou de certa forma a história do teatro
nacional no século XVI.
 O teatro cativou o público, sobretudo a classe alta.
 Foi já no século XX que o teatro chegou às massas através do Teatro de Revista.
DANÇA

 O folclore português é muito variado, pois cada região do país tem as suas tradições.
 As danças folclóricas são danças populares para toda a gente.
GASTRONOMIA

 A culinária portuguesa é reconhecida como uma das mais variadas do mundo, ainda que
esteja restrita a um espaço geográfico diminuto, mostrando influências
mediterrânicas (incluindo-se na chamada "dieta mediterrânica") mas, também, atlânticas,
como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente.
 Muito mudou desde que Estrabão se referiu aos Lusitanos como um povo que se
alimentava de bolotas.
 A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se
em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como em
variadas sopas, e frutos frescos.
GASTRONOMIA

 A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos


e petiscos regionais, onde sobressaem os enchidos.
 Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o
uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como
o feijão e a batata, que foram adaptados como produtos essenciais.
GASTRONOMIA

 Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas.


 Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir
bastante na forma de confeção, ainda que partilhem a mesma receita de base.
 As generalizações nem sempre estão corretas: as diversas culinárias regionais variam
muito na mesma região.
FESTAS POPULARES

 As romarias são festas religiosas que se realizam em honra de santos em muitas


localidades portuguesas.
 Poderá observar a procissão solene, os trajos e as figuras religiosas.
TRAJOS TRADICIONAIS

 O vestuário tradicional do Alentejo, como o barrete verde e vermelho dos campinos ou


a samarra, continua a ser usado em muitas ocasiões.
 Os trajos regionais do Norte, sobretudo no Minho, também podem ser vistos durante os
casamentos e outras ocasiões festivas.
 As mulheres vestem trajos muito ricos e coloridos, com tons dominantes de vermelho,
branco ou preto, e usam longos colares de ouro ao peito, cobrindo a cabeça com um lenço.
 Em Trás-os-Montes e Alto Douro, os pastores vestiam outrora capas de colmo (croças) para
se protegerem da chuva. Hoje, o uso de vestuário negro de luto continua a ser comum,
sobretudo nas povoações do interior do país.
 O trajo típico da Madeira continua a ser usado pelas floristas e nos mercados locais.
CARNAVAL EM PORTUGAL

 Os mais importantes carnavais portugueses são o de Estarreja, da Madeira (de onde


saíram os imigrantes que haveriam de levar a tradição do Carnaval para o
Brasil), Ovar, Loures (remonta a 1934 e tem o maior grupo de carnaval organizado do país,
"Mastronças"), Podence, Loulé, Sesimbra, Sines, Elvas (chamado de Carnaval Internacional
de Elvas) e Torres Vedras que juntamente com o Carnaval de Canas de Senhorim é um dos
mais antigos de Portugal.
CARNAVAL EM PORTUGAL

 Nos Açores, mais propriamente na ilha Terceira, reside uma das formas mais peculiares do
Carnaval em Portugal.
 As Danças e Bailinhos de Carnaval.
 Esta tradição, tida como a maior manifestação de teatro popular em Portugal, remonta ao
tempo dos primeiros povoadores e reflete um estilo teatral bem ao jeito dos Autos
vicentinos.
CARNAVAL EM PORTUGAL

 Em Lazarim, pertencente ao concelho de Lamego, decorre anualmente o Carnaval mais


genuinamente português.
 O principal interesse deste Entrudo são as suas famosas máscaras de madeira, esculpidas por
artesão da vila.
 Existem testemunhos, que já no ano 1879, por altura do Carnaval, esta tradição assumia
contornos de uma manifestação medieval, carregada de referências macabras, a belzebu e
assumia um carácter assustador.
 As máscaras de madeira eram, por alguns, revestidas a pele de coelho.
 Cobras e sardões, apanhados no inverno, serviam de ornamento, eram pregados às máscaras de
madeira, para que estas adquirissem ainda um aspeto mais aterrorizante.
 Em todos os desfiles de carnaval do país existem também um padrinho e uma madrinha que
apadrinham esses mesmos desfiles, desfilando pelas ruas do local.
CARNAVAL EM PORTUGAL
CARNAVAL EM PORTUGAL

 O Carnaval de Podence (Macedo de Cavaleiros), em terras do Nordeste Transmontano,


onde a quadra carnavalesca é festejada de forma a fazer lembrar as suas remotas origens,
representadas ali numa encenação vincadamente pagã.
 Neste ritual são visíveis as raízes que ligam o Carnaval de Podence às antigas festas dos
Romanos, as Lupercais, efetuadas no dia 15 de Fevereiro, segundo uns em louvor de Pã,
deus dos rebanhos, da fecundidade e dos pastores ou cabaneiros, enquanto outros
sustentam que seriam realizadas em honra de Luperco, também ele deus pastoril da
proteção dos rebanhos contra os lobos.
 Consideradas das festas mais importantes da antiga Roma, eram particularmente
marcadas pelo desfile, nas ruas, de grupos de homens seminus que fustigavam com peles
de cabras, imoladas nessa ocasião, as mulheres que encontravam no caminho, num rito
punitivo, tendo por intenção torná-las fecundas.
CARNAVAL EM PORTUGAL
NATAL

 O Natal é, sem dúvida, uma das celebrações mais complexas do calendário português,
cerimónias da liturgia cristã comemorativas do nascimento de Jesus Cristo, entre outros.
 Atualmente, devido a uma crescente globalização, o Natal português começa a ser
influenciado por outras culturas, sobretudo através dos filmes americanos, um dos factos
que comprova este tendência é a substituição do Menino Jesus pelo Pai Natal na entrega
dos presentes;
 os tradicionais presépios, que representam o nascimento de Cristo têm agora de coexistir
com a árvore de Natal, de origem certamente germânica.
 Contudo, isto não quer dizer que as tradições natalícias portuguesas desapareceram!
NATAL

 No dia 24 Dezembro, véspera de Natal, à noite, em certas partes do país (especialmente


no norte) tem lugar a ceia de Natal (chamada de consoada), nesta serve-se bacalhau
cozido e a doçaria cerimonial (rabanadas, sonhos, mexidos, etc.).
 Ainda no dia 24, no final da ceia, há a missa do galo à meia-noite, embora atualmente esta
missa esteja a cair em desuso.
 Um costume já quase esquecido é o de durante a ceia do dia 24 evocar-se os mortos, com
o seu lugar à mesa, fazendo-se uma duplicação da ceia para eles numa outra sala.
NATAL

 No próprio dia 25, há um jantar melhorado com carnes diversas, em algumas zonas do país
no almoço do dia 25 é servida a tradicional roupa-velha, feita com os restos da consoada
do dia anterior.
 Em certas zonas queima-se cepo do Natal, particular (nos lares), ou público (nos adros), à
volta do qual se cantam canções tradicionais portuguesas.
 O Natal é uma ocasião de ofertas e presentes cerimoniais: as consoadas.

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