Ebd 1 Trimestre 2025 Lição 3

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1João 1.

1-3; 4-1-3; 2 João 7, 1 João 1

1 - O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos


olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram
da Palavra da vida

2 - (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e


testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava
com o Pai e nos foi manifestada),

3 - O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que


também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
1 João 4
1 - Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os
espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm
levantado no mundo.
2 - Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que
confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
3 - e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em
carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual
já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo.
2 João
7 - Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais
não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o
enganador e o anticristo.
I - HERESIAS QUE NEGAM A
CORPOREIDADE DE CRISTO
1. O que é Docetismo?
 O termo vem do grego dokeo, que significa “ter aparência”.

 O Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste


em negar que Jesus tivesse tido corpo físico humano, sua
humanidade era simplesmente uma aparência, como um fantasma
2. O que os docetas ensinavam sobre Jesus?
 Os seguidores dessa heresia ensinavam muitas coisas fora das Escrituras e
contrárias à Palavra de Deus.
 O nosso enfoque destaca a humanidade de Jesus, como o verdadeiro homem.
 Lucas descreve um começo muito humano.
 Jesus teve parentes e amigos, Zacarias e Isabel (Lc 1.5), José e Maria (Lc 2.4,5),
vizinhos e primos (Lc 1.36,58), pastores (Lc 2.8), Simeão, Ana (Lc 2.25,37).
 Isso sem contar 0 relato sagrado de sua infância, que enfoca o seu
desenvolvimento físico, intelectual e espiritual (Lc 2.40,52).
 O apóstolo João advertiu a igreja primitiva contra
a falsa doutrina do gnosticismo, que abraçava o
erro do docetismo: “Amados, não deis crédito a
qualquer espírito; antes, provai os espíritos se
procedem de Deus, porque muitos falsos profetas
têm saído pelo mundo fora.
 Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito
que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de
Deus” (1 João 4:1-2).
 Observe a ênfase do apóstolo em Jesus estar “na
carne”.
 A negação da humanidade de Jesus era heresia.
 João repete a advertência em outra epístola:
“Porque muitos enganadores têm saído pelo
mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo
vindo em carne;
3. O que os principais docetas diziam sobre Jesus?
 Três dos principais heresiarcas negavam que Jesus Cristo tivesse vindo em
carne.
 Cerinto negava o nascimento virginal de Jesus Cristo e ensinava o Docetismo.
 Ele foi contemporâneo do apóstolo João em Éfeso.
 Saturnino, o principal representante do Gnosticismo sírio, ensinava que Jesus
Cristo não nasceu, não teve forma e nem corpo, foi simplesmente visto de
forma humana em mera aparência.
 Marcião é outro heresiarca que negava ser Cristo
verdadeiramente humano, mas quanto ao seu corpo, não se
sabe se na opinião dele era apenas uma aparência ou de
substância etérea.
 No entanto, a Bíblia declara de maneira direta que Jesus
nasceu, mencionando até mesmo local, em Belém da Judeia
(Mt 2.1; Lc 2.11), e época, no reinado de César Augusto,
imperador romano (Lc 2.1).
 A Bíblia fala também do corpo físico de Jesus (Jo 2.21).
II - A AFIRMAÇÃO APOSTÓLICA
DA CORPOREIDADE DE JESUS
1. “O que era desde o princípio” (Jo1.1).
 Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, denominados de
Evangelhos Sinóticos, apresentam Jesus, ressaltando seus aspetos
humanos, ao passo que João reforça o especto divino.

 Os três Evangelhos expõem Jesus exteriormente, ao passo que João o


revela interiormente.

 Pode-se dizer que o Evangelho de João é uma interpretação de Jesus.


 A expressão “O que era desde o princípio” é uma reiteração daquilo que
o apóstolo afirma na introdução do Evangelho que leva o seu nome: “No
princípio era o Verbo” (Jo 1.1) , isso significa que o Verbo já existia
mesmo antes da criação (Gn 1.1).

 Mas João nunca perde de vista que “o Verbo se fez carne”.

 Não se contenta apenas com isso, mas apresenta detalhes importantes, é


que o Verbo não somente se fez carne, para não deixar dúvida alguma, “e
habitou entre nós”, mas também foi visto pelas pessoas (Jo 1.14).
2. A reafirmação apostólica (v.1b).

 O apóstolo reitera o que afirma na introdução do seu Evangelho: “o


que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as
nossas mãos tocaram da Palavra da vida”.

 Isso pode parecer até uma redundância, “vimos com os nossos olhos”,
mas o propósito é mostrar com muita ênfase, sem deixar dúvida
alguma, que o Senhor Jesus veio em carne ao mundo, e que pôde ser
tocado pelos que com Ele conviveram (Jo 20.27).
Veja que a presença do nome de Pilatos no Credo dos Apóstolos o
posiciona nos acontecimentos passados.

Ele “sofreu sob Pôncio Pilatos”, ou seja, padeceu nas mãos de um


personagem da história, logo, o Senhor Jesus só pode também ser
alguém da história (Rm 1.3).
3. Uma crença herética (1 Jo 4.2,3).

 João viveu seus últimos dias na cidade de Éfeso, que era a cidade de
Cerinto, o doceta.
 Os escritos do apóstolo João, o Evangelho, as três Epístolas e o Livro de
Apocalipse, foram produzidos na última década do primeiro século.
 Nessa época, o docetismo já se difundia entre os cristãos.
 Por isso, o apóstolo esclarece, e de maneira direta, que todo aquele que
nega que Jesus veio em carne não é de Deus (1 Jo 4.3).
 Veja a gravidade dessa heresia, pois se Jesus não teve corpo físico real,
Ele também não morreu, e se não morreu, também não ressuscitou, se
não ressuscitou, logo não há esperança de salvação (1 Co 15.1- 3,17,18).

 Por essa razão, o apóstolo João foi contundente contra os docetas.

 Os expoentes de tal crença são chamados de “enganadores” (2 Jo 7).


A UNIÃO HIPOSTÁTICA

 “A união hipostática descreve a união entre as naturezas humana e divina na


Pessoa única de Jesus.
 Entender adequadamente esta doutrina depende da completa compreensão
de cada uma das naturezas e de como se constituem na única Pessoa.
 O ensino bíblico acerca da humanidade de Jesus revela-nos que, na
encarnação, Ele tornou-se plenamente humano em todas as áreas da vida,
menos na prática de um eventual pecado.
 Uma das maneiras de nos convencermos da completa humanidade de Jesus é
esta: os mesmos termos que descrevem aspectos diferentes da humanidade
também descrevem o próprio Jesus.
 Por exemplo, o Novo Testamento frequentemente usa a palavra grega
pneuma (espírito) para descrever o espírito do homem; e a mesma palavra é
empregada para Jesus.
 Ele mesmo aplicou a si o pneuma, quando, na cruz, entregou o seu espírito ao
Pai e expirou (Lc 23.46)
” (HORTON, StanleyM. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, PP- 324, 325)
III - COMO ESSAS HERESIAS
SE REVELAM HOJE
1. Quanto ao nascimento virginal de Jesus.
 Há movimentos que negam o nascimento virginal de Jesus, como os mórmons, a
Igreja da Unificação, e ensinam que Ele não foi gerado pelo Espírito Santo.
 Negar a conceção e o nascimento virginal de Jesus é uma das marcas desses
movimentos. É 0 ensino moderno de Cerinto e seus seguidores.
 A Bíblia anuncia de antemão a conceção e nascimento virginal de Jesus desde o
Antigo Testamento (Is 7.14) e seu cumprimento histórico no Novo Testamento.
 Jesus foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20); o anjo Gabriel disse a Maria:
“Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua
sombra” (Lc 1.35).
2. Quanto à morte e à ressurreição de Cristo.
 O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizia que
Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho
o tomou por Jesus.
 Assim sendo, Cristo apenas presenciou a crucificação de Simão, seu suposto sósia.
 O Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal fonte de autoridade
espiritual, declara que o Senhor Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma
simulação (Alcorão 4.157).
 Nas notas explicativas de rodapé nas edições do Alcorão, eles afirmam que um sósia de
Jesus foi levado à cruz.
 Isso se parece com a ideia de Basilides.
 Essa doutrina contraria todo o pensamento bíblico e os fatos históricos.
 A Bíblia ensina que Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos (1 Co 15.3,4).
3. Confirmação histórica.
 A confirmação bíblica e histórica da morte de Jesus é fato incontestável.
Historiadores não cristãos, judeus e romanos, atestaram a morte de Jesus.
 Flávio Josefo, historiador judeu (37-100 d.C.), disse: “acusaram-no perante
Pilatos, e este ordenou que o crucificassem.
 Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte”.
 O historiador romano Tácito (55-117 d.C.) escreveu: “Aquele de quem levavam
o nome, Cristo, foi executado no reinado de Tibério pelo procurador Pôncio
Pilatos”.

 A Bíblia declara que Jesus “depois de ter padecido, se apresentou vivo, com
muitas e infalíveis provas” (At 1.3).
1. Como o Docetismo pode ser definido?

O Docetismo é a mais antiga heresia da


história da igreja e consiste em negar que
Jesus tivesse tido corpo físico humano,
sua humanidade era simplesmente uma
aparência, como um fantasma.
2. Quais os três principais
heresiarcas docetas?

Cerinto, Saturnino e Marcião


3. Qual a gravidade do
Docetismo?
A gravidade dessa heresia está em
afirmar que Jesus não teve corpo físico
real. Então, Ele também não morreu, e
se não morreu, também não
ressuscitou, se não ressuscitou, logo não
há esperança de salvação (1 Co 15.1-3,17,18).
5. Quem, na antiguidade e
atualidade, nega a crucificação
do Senhor Jesus?
O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a
crucificação de Cristo, dizia que Simão, o cirineu,
transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e
que o populacho o tomou por Jesus. Atualmente, 0
Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal
fonte de autoridade espiritual, declara que o Senhor
Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma
simulação (Alcorão 4.157).

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