Teoria Da Sexualidade Novo
Teoria Da Sexualidade Novo
Teoria Da Sexualidade Novo
SEXUALIDADE
ABPC
TEORIA DA SEXUALIDADE
Ao final de sua obra, Freud reconhece que a questão do feminino teria de ser
repensando, levando-se em conta a relação primeira e intensa da menina com sua
mãe.
Freud soube ouvir as mulheres de seu tempo, abrindo o caminho para que o desejo e
o prazer se desvinculassem do religioso e da punição cultural. Abriu o caminho para
que os enigmas das mulheres se fizessem ouvir ao poderem ser falados.
TEORIA DA SEXUALIDADE
Foi no segundo dos “Três ensaios de sexualidade” das obras completas, que Freud
postulou o processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo encontra o
prazer no próprio corpo, pois nos primeiros tempos de vida, a função sexual está
intimamente ligada à sobrevivência. O corpo é erotizado, isto é, as excitações
sexuais estão localizadas em partes do corpo (zonas erógenas) e há um
desenvolvimento progressivo também ligado as modificações das formas de
gratificação e de relação com o objeto, que levou Freud a chegar às fases do
desenvolvimento sexual:
Fase oral (0 a 2 anos) – a zona de erotização é a boca e o prazer ainda está ligado
à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal.
Objetivo sexual consiste na incorporação do objeto.
TEORIA DA SEXUALIDADE
Ele procura então assemelhar-se ao pai para “ter” a mãe, escolhendo-o como
modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais
representadas e impostas pela autoridade paterna. Posteriormente por medo do
pai, “desiste” da mãe, isto é, a mãe é “trocada” pela riqueza do mundo social e
cultural e o garoto pode, então, participar do mundo social, pois tem suas regras
básicas internalizadas através da identificação com o pai.
Freud fala em Édipo feminino. Fase fálica – a zona de erotização é o órgão sexual.
Apresenta um objeto sexual e alguma convergência dos impulsos sexuais sobre
esse objeto.
TEORIA DA SEXUALIDADE
Ou, possivelmente, as necessidades da pessoa podem ter sido tão bem satisfeitas
que relutam em deixar os benefícios psicológicos de um estágio específico em que
há excesso de cuidados.
Desenvolvimento Psicossexual:
Segundo Freud, nesta fase a libido se concentra no ânus, e a criança sente grande prazer em
defecar.
(Pois é… concordo que é um pouco estranho pensar dessa forma, mas é assim que a psicanálise
entende o desenvolvimento psicossexual.)
A criança agora está plenamente consciente de que é uma pessoa por si só, e que seus desejos
podem colocá-la em conflito com as demandas do mundo exterior (ou seja, seu ego se
desenvolveu).
Freud acreditava que esse tipo de conflito tende a surgir no treinamento do uso do vaso
sanitário, no qual os adultos impõem restrições sobre quando e onde a criança pode defecar.
A natureza desse primeiro conflito com a autoridade pode determinar o futuro relacionamento
da criança com todas as formas de autoridade.
O treinamento precoce ou rigoroso com o vaso sanitário pode levar a criança a se tornar
uma personalidade anal-retentiva.
Este tipo de personalidade é a que odeia a bagunça, é obsessivamente arrumada, pontual e
respeitosa da autoridade. Eles podem ser teimosos e rígidos no trato com o dinheiro e suas
posses.
Fase Anal
(3 a 6 anos)
A sensibilidade agora na fase fálica se concentra nos órgãos genitais,
e a masturbação (em ambos os sexos) se torna uma nova fonte de
prazer.
A criança toma consciência das diferenças anatômicas sexuais, que
desencadeiam o conflito entre atração erótica, ressentimento,
rivalidade, ciúme e medo.
Freud chamou isso de complexo de Édipo nos meninos,
e complexo de Electra nas meninas.
Esse conflito é resolvido através do processo de identificação, no
qual a criança adota as características dos pais do mesmo sexo.
Complexo de Édipo
O aspecto mais importante da fase fálica é o complexo de Édipo.
Já vou avisando que essa é uma das ideias mais controversas de Freud e que muitas pessoas rejeitam
completamente.
O nome do complexo de Édipo deriva do mito grego em que Édipo, um jovem, mata seu pai e se casa com
sua mãe. Ao descobrir isso, ele abre os olhos e fica cego. Este Édipo é o termo genérico (isto é, geral) para os
complexos Édipo e Electra.
No menino, o conflito de Édipo surge porque ele desenvolve desejos sexuais (agradáveis) para com sua mãe.
Ele quer “possuir” sua mãe exclusivamente. Para isso, ele deseja (irracionalmente) se livrar do pai para que
possa atender a esse desejo.
O garoto então (inconscientemente) entende que, se o pai descobrisse tudo isso, o pai levaria o que mais
ama. Durante a fase fálica, o que o garoto mais ama é o pênis.
O menino então decide resolver esse problema imitando, copiando e participando de comportamentos
masculinos do pai. Isso se chama identificação, e é assim que o menino de três a cinco anos resolve seu
complexo de Édipo.
Complexo de Édipo