Totem, Tabu, Psicologia de Massas
Totem, Tabu, Psicologia de Massas
Totem, Tabu, Psicologia de Massas
DA OBRA DE FREUD
Andria Bonato da Silva Fernando Motta Marina Poloni 11 05 - 12
Estudado a partir do grupo mais primitivo e isolado identificado pela antropologia: os aborgenes da austrlia (para obter aproximao do acontecia com os
humanos em seus primrdios): Se alimentam apenas de caa e tubrculos
No possuem reis, nem chefes. Os assuntos da tribo so resolvidos em assemblias de homens adultos. Impem-se a mais rigorosa interdio a relaes sexuais incestuosas. A desobedincia punida com a morte do homem, perseguido e executado por toda a tribo. A mulher apenas seriamente ferida porque entendem que sua culpa menor.
Os aborgenes se organizam em cls. Cada cl tem seu Totem. Um totem um animal inofensivo ou perigoso, mais raramente uma planta ou uma fora da natureza. O carter totnico inerente a todos os membros do cl. O totem o antepassado do cl, seu protetor e benfeitor e isso gera obrigaes sagradas como no comer da carne ou da planta do totem. O totem a mais forte de todas as obrigaes sociais dos australianos, superando as com a tribo e com a famlia de sangue. Se transmite hereditariamente por linha paterna ou materna e Assim em funo de possurem os filhos, as filhas e os pais o mesmo totem, as relaes sexuais entre eles esto severamente proibida
TABU - Conceito
Palavra polinsia que no possui traduo e que trata de tudo que no seja normal e comum. Compreende restries e proibies atvicas, logo muito diferentes e anteriores s proibies e restries puramente morais e religiosas. Possui existncia verificada em diversas sociedades primitivas Pode, de certa forma, ser reconhecido hoje em dia atravs de proibies que pessoas se colocam e que respeitam to rigorosamente como um aborgine da Austrlia.
TABU caractersticas
Tabu natural ou direto, resultado de uma fora misteriosa que emana de uma pessoa ou objeto; Tabu transmitido ou indireto, oriundo da mesma fora, mas que pode ser:
Adquirido; Transferido por um sacerdote, chefe ou outra pessoa
Tabu intermedirio entre os dois anteriores quando se d no mesmo ambos fatores acima.
TABU - finalidades
Proteger pessoas importantes: reis, chefes, sacerdotes e preservar objetos valiosos de todo o dano possvel; Proteger a pessoas frgeis: mulheres, criana e pessoas comuns, contra o poder (fora mgica) de chefes e sacerdotes; Preservar as pessoas dos perigos causados com o contato com cadveres; Evitar as perturbaes que podem ocorrer em pocas determinadas da vida como o nascimento, a iniciao dos adolescentes, o casamento e as funes sexuais de interferncias; Proteger os seres humanos contra o poder ou a clera dos deuses ou demnios; Proteger as crianas em gestao e as crianas pequenas, das conseqncias de certas aes e mais especialmente da comunicao de qualidades que se supem derivar de certos alimentos; Proteger a propriedade uma pessoa como sua roupa, ferramentas, armas e terras de cultivo ou pastoreio da ao de ladres.
TABU punio
Originalmente era deixada a um agente interno automtico: o prprio tabu violado se vingava. Quando surgiram as idias de deuses e espritos, com os quais os tabus se associaram, esperava-se que a penalidade proviesse automaticamente do poder divino. Numa ulterior evoluo do conceito, a prpria sociedade encarregava-se da punio dos transgressores. A violao de proibies tabus constitui um perigo social que deve ser punido por todos os membros da comunidade. Se assim no fosse os outros membros, se dariam conta de que podem agir da mesma maneira que o transgressor.
TABUS
podem ser permanentes ou temporrios So contagiosos: qualquer um que tenha transgredido as proibies adquire, ele mesmo, a caracterstica de ser proibido. Segundo Wundt, sua fonte tm origem no temor humano aos poderes demonacos (raiz dos instintos
As diferenas entre a situao de um selvagem e a de um neurtico so, sem dvida, de importncia suficiente para tornar impossvel qualquer coincidncia completa entre ambas.
Beuler nomeou de atitude ambivalente a situao em um sujeito deseja constantemente realizar um ato [e o considera seu gozo supremo, mas no deve realiz-lo] e tambm o detesta. A proibio deve sua fora e seu carter obsessivo precisamente ao seu oponente inconsciente, o desejo oculto insatisfeito . O desejo proibido se desloca constantemente, a fim de fugir ao impasse, e se esfora por encontrar substitutos Qualquer novo avano feito pela libido reprimida respondido por um novo aguamento da proibio O desenvolvimento da neurose deriva deste constante conflito entre a proibio e o desejo.
NEUROSE OBSCESSIVA
Constitui uma lei da doena neurtica que esses atos obsessivos se enquadrem cada vez mais no domnio do desejo e aproximem-se mais e mais do ato originalmente proibido
SUGESTO E LIBIDO
Le Bom entende que todas as enigmticas caractersticas das massas derivem de dois fatores:
Sugesto mtua dos indivduos Prestgio dos lderes (no entanto apenas reconhecvel pela capacidade de evocar a sugesto)
A sugesto ocorre quando ao nos darmos conta da emoo em algum mais, camos na mesma emoo. Este fato muito mais forte quanto estamos numa massa. Cfe MacDougall os grupos se distinguem por sua especial sugestionalidade, que um fenmeno irredutvel e primitivo, um fato fundamental na vida mental do homem
LIBIDO
a energia daqueles instintos que tm a ver com tudo o que pode ser abrangido sob a palavra amor. O ncleo do conceito o amor sexual, com a unio sexual como objetivo. Esto tambm includos o amor pelos pais, pelos filhos, a amizade e amor pela humanidade. A libido se liga satisfao das grandes necessidades vitais e escolhe como seus primeiros objetos as pessoas que tem uma parte nesse processo. Freud especula que as relaes amorosas ou laos emocionais constituem a essncia da mente do grupo.
No h dvida que o lao que une cada um a Cristo tambm a causa do lao que une uns aos outros, da a expresso irmos em Cristo. O comandante-em-chefe o pai que ama a todos os soldados igualmente, por isso eles so camaradas entre si.
Estando o indivduo preso em duas direes (ao lder e aos demais membros) por laos emocionais to fortes, fica fcil explicar a alterao e a limitao observadas em sua personalidade.
Religio
Fundamentalmente toda a religio uma religio de amor para todos a quem abrange, ao passo que so naturais a todas as religies a crueldade e intolerncia para com os que no lhe pertencem. A reduo da intolerncia nos dia atuais deriva da enfraquecimento da religiosidade e dos laos libidonais que dela dependem.
Outros tpicos
Toda a relao emocional ntima entre duas pessoas que perdura por certo tempo contem sentimentos de averso e hostilidade, que s no so percebidos pela represso. A esta hostilidade damos o nome de ambivalncia de sentimentos. O amor a si mesmo trabalha pela preservao do indivduo. S conhece uma barreira: o amor pelo outro e o amor por objetos. No desenvolvimento da humanidade como um todo, do mesmo modo que nos indivduos, s o amor atua como fator civilizador, no sentido de modificar o egosmo em altrusmo.
IDENTIFICAO
Outros tpicos
Toda a relao emocional ntima entre duas pessoas que perdura por certo tempo contem sentimentos de averso e hostilidade, que s no so percebidos pela represso. A esta hostilidade damos o nome de ambivalncia de sentimentos. O amor a si mesmo trabalha pela preservao do indivduo. S conhece uma barreira: o amor pelo outro e o amor por objetos. No desenvolvimento da humanidade como um todo, do mesmo modo que nos indivduos, s o amor atua como fator civilizador, no sentido de modificar o egosmo em altrusmo.
Outros tpicos
Toda a relao emocional ntima entre duas pessoas que perdura por certo tempo contem sentimentos de averso e hostilidade, que s no so percebidos pela represso. A esta hostilidade damos o nome de ambivalncia de sentimentos. O amor a si mesmo trabalha pela preservao do indivduo. S conhece uma barreira: o amor pelo outro e o amor por objetos. No desenvolvimento da humanidade como um todo, do mesmo modo que nos indivduos, s o amor atua como fator civilizador, no sentido de modificar o egosmo em altrusmo.
IDENTIFICAO
Os atos intelectuais do pai eram fortes e independentes e sua vontade no necessitava de reforo dos demais. Ele no amava a ningum, a no ser a si, ou outras a pessoas, mas apenas na medida que atendiam a suas necessidades. Como o pai era mortal, Freud lana uma hiptese para a transformao da psicologia de grupo em individual: o pai primevo impedira os filhos de satisfazer seus impulsos sexuais. Seu ciume e intolerncia sexual tornaram-se as causas da psicologia de grupo.
O sucessor do pai recebeu a possibilidade de satisfao sexual, com isso as condies para sada das condies de psicologia de grupo, permitindo seu narcisismo elevar-se sempre, at o apogeu.
A Hipnose
Este outro tema que se explica pelo concepo de horda primeva. A hipnose tem algo de misterioso. Sugere alguma coisa familiar e antiga que experimentou uma represso. O hipnotizador afirma que possui um poder misterioso que despoja a pessoa de sua prpria vontade, ou o sujeito cr nisso. O mtodo mais comum pelo olhar que torna-se poderoso por associao a viso do chefe/ deus, insuportvel e perigosa para os primitivos
A Hipnose
O hipnotizador evita dirigir os pensamentos conscientes do sujeito para suas intenes, ao mesmo tempo este est concentrando inconsientemente toda sua ateno no hipnotizador e entrando numa atitude de transferncia para com ele Ferrenczi entende que h dois tipos de hipnotismo:
O hipnotizador desperta no sujeito parte de sua herana arcaica de sbmisso aos pais
A Hipnose e a sugesto
A Hipnose pode ser considerada um grupo de dois Freu define sugesto como uma convico que no est baseada na percepo e no racicnio, mas em um vnculo ertico. A sugesto uma manifestao parcial do estado de hipnose e est solidamente fundada numa predisposio que sobreviveu no inconsiente, proveniente da horda primeva.