Ventilação Mecânica Pulmonar - TI
Ventilação Mecânica Pulmonar - TI
Ventilação Mecânica Pulmonar - TI
Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL Campus Pedra Branca Curso de Fisioterapia Fisioterapia em Terapia Intensiva Profa. Renata Mendes Brito Goes
DEFINIO
O ventilador mecnico um dispositivo destinado a levar um volume de gs at os pulmes. A assistncia ventilatria consiste na manuteno da oxigenao e/ou da ventilao em pacientes portadores de insuficincia respiratria aguda, de maneira artificial, at que estejam capacitados a reassum-las.
OBJETIVOS
Objetivos Fisiolgicos: - Interferir na ventilao alveolar (PaCO2 e Ph). - Atingir e manter valores aceitveis de oxigenao arterial (PaO2 > 60 mmHg e SaO2 > 90%). - Aumentar o volume pulmonar. - Otimizar a capacidade residual funcional (CRF).
Objetivos Clincos:
- Reverter hipoxemia. - Reverter acidose respiratria. - Reduzir o desconforto respiratrio. - Prevenir atelectasia. - Reverter fadiga dos mm respiratria. - Uso sedao, anestesia e bloqueadores neuromusculares. - Reduzir o consumo de O2. - Reduzir a PIC. - Estabilizar a caixa torcica.
INDICAES GERAIS
Hipoxemia Hipercapnia Alteraes mecnica respiratria Trabalho muscular respiratrio aumentado Fadiga muscular respiratria Diminuio do nvel conscincia
INDICAES ESPECFICAS
Profilaxia de complicaes respiratrias DPOC Doenas neuromusculares Trauma trax instabilidade Crise asmtica aguda Hipertenso intracraniana
PRINCPIOS DA VM
O princpio bsico da VM de bombear fluxo de ar pressurizado (presso positiva) para dentro dos pulmes, de forma cclica, permitindo intervalos para que o volume inspirado seja exalado passivamente.
FASES DA VM
A ventilao com presso positiva na via area est dividida em quatro fases: 1- FASE INSPIRATRIA ventilador insufla ar nos pulmes do paciente, vencendo as propriedades resistivas e elsticas do sistema respiratrio. Aps isto, ocorrer uma pausa inspiratria.
2- MUDANA DA FASE INSPIRATRIA PARA A EXPIRATRIA CICLAGEM DO RESPIRADOR. Tempo respiradores infantis, limitados a presso Volume o final da fase inspiratria determinado por um valor de volume pr-fixado Presso o final da fase inspiratria determinado pela presso alcanada na via area. Volume inconstante. Respeita a complacncia e resistncia das vias areas do paciente. Fluxo o final da fase inspiratria se d a partir do momento que o fluxo inspiratrio cai abaixo 25% do pico de fluxo inicial. PSV
3- FASE EXPIRATRIA o ventilador dever permitir o esvaziamento do gs contido nos pulmes, contra uma presso constante acima da atmosfera (PEEP presso expiratria final positiva)
4- MUDANA DA FASE EXPIRATRIA PARA A FASE INSPIRATRIA novo ciclo, que dever ser desencadeada pelo ventilador ou pelo prprio paciente.
PARMETROS VENTILATRIOS
PEEP Frao Inspirada do O2 Volume Corrente Freqncia Respiratria Tempo e Pausa Inspiratria Fluxo Inspiratrio Relao Inspirao/ Expirao Pico de Presso Inspiratrio e Presso de Plat Sensibilidade
Fluxo Inspiratrio
a velocidade em que o volume corrente ser ofertado na fase inspiratria. Valor: 40-60 l/min Nos modos assistidos deve-se considerar a demanda do paciente fome de ar. Fluxo = VC/ Tinsp. Quanto maior o fluxo, maior o pico de presso.
Relao Inspirao/Expirao
a relao entre o tempo inspiratrio e o tempo expiratrio. Valor: 1:2 Hipoxemia: 1:1 ou 2:1 Hiperinsuflao: 1:3 ou 1:4.
Sensibilidade
o esforo despendido pelo paciente para disparar uma nova inspirao assistida pelo ventilador. 2 tipos: Presso = -0,5 a 2,0 cmH2O Fluxo = 1 a 2 l/min
MODALIDADES VENTILATRIAS
Ventilao Mandatria Controlada (CMV) Ventilao Mandatria Assisto Controlada (A/CMV) Ventilao Mandatria Intermitente Sincronizada (SIMV) Ventilao de Presso de Suporte (PSV) Presso Positiva Contnua na Via Area (CPAP)
Indicaes: pacientes sem drive resp ( neuro ou anestesia/sedao), fadiga muscular, instabilidade torcica, HIC. Vantagem: Equilbrio A/B. Desvantagem: atrofia muscular.