Saltar para o conteúdo

João Grave: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Esboço e pequena edição
Vamba (discussão | contribs)
 
(Há 29 revisões intermédias de 21 utilizadores que não estão a ser apresentadas)
Linha 1: Linha 1:
{{mais fontes|data=abril de 2014}}
'''João Grave''' nasceu em [[11 de Julho]] de [[1872]] em [[Vagos]], [[Aveiro]], [[Portugal]].
{{Info/Jornalista
Foi [[escritor]] de [[ficção]], [[crónica]], [[ensaio]] e [[poesia]]. Como [[jornalista]] chefiou a [[redacção]] do [[Diário da Tarde]] e colaborou nos jornais [[Província]], [[Século]] e [[Diário de Notícias]], para além de colaborações na [[imprensa]] [[Brasil | brasileira]].
|nome = João Grave
Foi director da [[Biblioteca Municipal do Porto]] e dirigiu o [[dicionário]] [[enciclopédia | enciclopédico]] [[Lello Universal]].
|imagem = João Grave (Photographia Guedes, Porto) (cropped).png
|imagem_tamanho =
|imagem_legenda =
|nome_nascimento = João José Grave
|data_nascimento = {{dni|11|7|1872|si}}
|nascimento_local = [[Vagos]]
|morte_data = {{morte|11|1|1934|11|07|1872}}
|morte_local = [[Porto]]
|educação =
|ocupação = Jornalista e escritor
|nacionalidade ={{PRTn|o}}
}}
'''João José Grave''' ([[Vagos]], {{dtlink|11|7|1872}} — [[Porto]], {{dtlink|11|1|1934}}) foi um [[escritor]] e [[jornalista]] [[Portugal|português]].
Autor de obras de [[ficção]], [[crónica]], [[ensaio]] e [[poesia]]. Como [[jornalista]] chefiou a [[redacção]] do [[Diário da Tarde]] e colaborou nos jornais [[Província]], [[Século]] e [[Diário de Notícias]] e em vários órgãos da [[imprensa]] [[brasil]]eira.
Foi director da [[Biblioteca Municipal do Porto]], dirigiu o [[dicionário]] [[enciclopédia|enciclopédico]] [[Livraria Lello|Lello Universal]] e colaborou nas revistas ''[[Brasil-Portugal (revista)|Brasil-Portugal]]''<ref>{{Citar web |autor=Rita Correia |data=29 de Abril de 2009 |título=Ficha histórica: Brasil-Portugal : revista quinzenal illustrada (1899-1914). |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/BrasilPortugal.pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=26 de Junho de 2014}}</ref> (1899-1914), ''[[Revista Nova (1901)|Revista nova]]'' <ref>{{Citar web |autor=Pedro Mesquita |título= Ficha histórica: Revista nova(1901-1902) |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/RevistaNova.pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |data=25 de Junho de 2013 |acessodata=15 de setembro de 2015}}</ref> (1901-1902) e ''[[Serões (revista)|Serões]]'' <ref>{{Citar web |autor=Rita Correia |data=24 de Abril de 2012 |título=Ficha histórica: Serões, Revista Mensal Ilustrada (1901-1911). |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Seroes.pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=23 de Setembro de 2014}}</ref> (1901-1911).


==Biografia==
{{esboço-biografia}}
===Nascimento e formação===
Nasceu na localidade de Vagos, em 1 de Junho de 1872.<ref name=DL4009/> Concluiu os estudos liceais em [[Aveiro]], e no [[Porto]] formou-se em Farmácia.<ref name=PorLit>{{citar web|titulo=João José Grave|publicado=Portal da Literatura|url=https://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=240|acessodata=20 de Outubro de 2019}}</ref>

===Carreira profissional e literária===
Exerceu como jornalista, tendo trabalhado para vários jornais, incluindo o ''Diário da Tarde'', onde foi director.<ref name=DL4009/> Também colaborou na [[Livraria Lello]]<ref name=DL4009>{{Citar jornal|titulo=João Grave|pagina=8|volume=Ano 13|numero=4009|data=11 de Janeiro de 1934| jornal=Diário de Lisboa|local=Lisboa|publicado=Renascença Gráfica|via=Casa Comum / FUndação Mário Soares|url=http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=05755.019.04952|acessadoem=3 de Fevereiro de 2018}}</ref> e foi director da [[Biblioteca Municipal do Porto]].<ref name=PorLit/>

Também foi escritor, tendo estado inicialmente ligado aos [[Literatura do naturalismo|naturalistas]], principalmente [[Emile Zola]], mas posteriormente começou a escrever mais na linha dos romances de costumes.<ref name=PorLit/> A sua primeira obra publicada foi ''Livro de Sonhos'', tendo em seguida escrito o livro ''Macieiras em Flor''.<ref name=DL4009/>

===Falecimento e família===
Faleceu no Porto,<ref name=PorLit/> em 11 de Janeiro de 1934, tendo o funeral sido realizado no dia seguinte, com um cortejo fúnebre desde a [[Igreja da Trindade (Porto)|Igreja da Trindade]] até ao Cemitério do Prado do Repouso, acompanhado por centenas de pessoas, incluindo representantes da [[Universidade do Porto]] e da casa Lello.<ref name=Gazeta1106>{{Citar jornal|titulo=Os nossos mortos|pagina=62|volume=Ano 47|numero=1106|data=16 de Janeiro de 1934|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|via=Hemeroteca Digital de Lisboa|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1106/N1106_master/GazetaCFN1106.pdf|acessadoem=3 de Fevereiro de 2018}}</ref>

João Grave estava casado com a pintora Luciana Aranha Grave, e era cunhado da escritora Aurora Jardim Aranha.<ref name=Gazeta1106/>

==Obras==
*Livro de Sonhos (1895)
*Macieiras em Flor
*Os Famintos (1903)
*A Eterna Mentira (1904)
*O Último Fauno (1906)
*O Passado
*Gente Pobre
*Jornada Romântica
*Reflorir
*Reinado Trágico
*A Inimiga
*O Mutilado (1919)
*A Morte Vence {{ebook|23687}}
*Vitória de Parsifal (1922)
*Paixão e Morte da Infanta
*Os Sacrificados
*Os que amam e os que sofrem
*Cruel Amor
*Foguetes de Santo António
*Gleba
*Vida do Espírito (pensamentos)
*S. Frei Gil de Santarém
*O Amor e o Destino
*Almas Inquietas
*Memórias dos Dias Findos
*[https://bibliotronicaportuguesa.pt/livro/a-morta-romantica-joao-grave/ A Morta Romântica (1924)]
*Os Vivos e os Mortos (1925)
*Cartas para o Brasil (1929)

{{Referências}}
<br>
{{esboço-jornalista}}

{{NF|1872|1934|Joao Grave}}

[[Categoria:Naturais de Vagos]]
[[Categoria:Escritores de Portugal]]
[[Categoria:Ensaístas de Portugal]]
[[Categoria:Poetas de Portugal]]
[[Categoria:Jornalistas de Portugal]]
[[Categoria:Cronistas de Portugal]]

Edição atual tal como às 14h19min de 5 de março de 2023

João Grave
João Grave
Nome completo João José Grave
Nascimento 11 de julho de 1872
Vagos
Nacionalidade português
Morte 11 de janeiro de 1934 (61 anos)
Porto
Ocupação Jornalista e escritor

João José Grave (Vagos, 11 de julho de 1872Porto, 11 de janeiro de 1934) foi um escritor e jornalista português. Autor de obras de ficção, crónica, ensaio e poesia. Como jornalista chefiou a redacção do Diário da Tarde e colaborou nos jornais Província, Século e Diário de Notícias e em vários órgãos da imprensa brasileira. Foi director da Biblioteca Municipal do Porto, dirigiu o dicionário enciclopédico Lello Universal e colaborou nas revistas Brasil-Portugal[1] (1899-1914), Revista nova [2] (1901-1902) e Serões [3] (1901-1911).

Nascimento e formação

[editar | editar código-fonte]

Nasceu na localidade de Vagos, em 1 de Junho de 1872.[4] Concluiu os estudos liceais em Aveiro, e no Porto formou-se em Farmácia.[5]

Carreira profissional e literária

[editar | editar código-fonte]

Exerceu como jornalista, tendo trabalhado para vários jornais, incluindo o Diário da Tarde, onde foi director.[4] Também colaborou na Livraria Lello[4] e foi director da Biblioteca Municipal do Porto.[5]

Também foi escritor, tendo estado inicialmente ligado aos naturalistas, principalmente Emile Zola, mas posteriormente começou a escrever mais na linha dos romances de costumes.[5] A sua primeira obra publicada foi Livro de Sonhos, tendo em seguida escrito o livro Macieiras em Flor.[4]

Falecimento e família

[editar | editar código-fonte]

Faleceu no Porto,[5] em 11 de Janeiro de 1934, tendo o funeral sido realizado no dia seguinte, com um cortejo fúnebre desde a Igreja da Trindade até ao Cemitério do Prado do Repouso, acompanhado por centenas de pessoas, incluindo representantes da Universidade do Porto e da casa Lello.[6]

João Grave estava casado com a pintora Luciana Aranha Grave, e era cunhado da escritora Aurora Jardim Aranha.[6]

  • Livro de Sonhos (1895)
  • Macieiras em Flor
  • Os Famintos (1903)
  • A Eterna Mentira (1904)
  • O Último Fauno (1906)
  • O Passado
  • Gente Pobre
  • Jornada Romântica
  • Reflorir
  • Reinado Trágico
  • A Inimiga
  • O Mutilado (1919)
  • A Morte Vence (eBook)
  • Vitória de Parsifal (1922)
  • Paixão e Morte da Infanta
  • Os Sacrificados
  • Os que amam e os que sofrem
  • Cruel Amor
  • Foguetes de Santo António
  • Gleba
  • Vida do Espírito (pensamentos)
  • S. Frei Gil de Santarém
  • O Amor e o Destino
  • Almas Inquietas
  • Memórias dos Dias Findos
  • A Morta Romântica (1924)
  • Os Vivos e os Mortos (1925)
  • Cartas para o Brasil (1929)

Referências

  1. Rita Correia (29 de Abril de 2009). «Ficha histórica: Brasil-Portugal : revista quinzenal illustrada (1899-1914).» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 26 de Junho de 2014 
  2. Pedro Mesquita (25 de Junho de 2013). «Ficha histórica: Revista nova(1901-1902)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 15 de setembro de 2015 
  3. Rita Correia (24 de Abril de 2012). «Ficha histórica: Serões, Revista Mensal Ilustrada (1901-1911).» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 23 de Setembro de 2014 
  4. a b c d «João Grave». Diário de Lisboa. Ano 13 (4009). Lisboa: Renascença Gráfica. 11 de Janeiro de 1934. p. 8. Consultado em 3 de Fevereiro de 2018 – via Casa Comum / FUndação Mário Soares 
  5. a b c d «João José Grave». Portal da Literatura. Consultado em 20 de Outubro de 2019 
  6. a b «Os nossos mortos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1106). 16 de Janeiro de 1934. p. 62. Consultado em 3 de Fevereiro de 2018 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 


Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) jornalista é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.