Saltar para o conteúdo

Manfred Albert von Richthofen: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
FranciscoMG (discussão | contribs)
m Foram revertidas as edições de 201.6.228.254 para a última revisão de Alch Bot, de 15h14min de 11 de julho de 2016 (UTC)
Bisbis (discussão | contribs)
m Página marcada que existem referências sem formatação, usando FastButtons
Linha 1: Linha 1:
{{Formatar referências|data=junho de 2017}}
{{Não confundir|Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen}}
{{Não confundir|Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen}}



Revisão das 04h55min de 26 de junho de 2017

 Nota: Não confundir com Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen.

Manfred Albert von Richthofen (Erbach, 3 de fevereiro de 1953São Paulo, 31 de outubro de 2002) foi um engenheiro alemão naturalizado brasileiro, casado com a psiquiatra Marísia von Richthofen. Pertencia a uma antiga família nobre da Alemanha: os von Richthofen. Através de seu pai, seu ramo teria perdido a maioria de suas posses e influência, principalmente em decorrência da queda do Império Alemão em 1918, e da grande participação da sua nação na Primeira Guerra (1914-1918) e Segunda Guerra Mundiais (1939-1945).

Ele trabalhava na Dersa desde novembro de 1998 e era diretor de Engenharia da empresa desde junho de 2002. Como funcionário dessa empresa, participou do projeto de construção do Rodoanel Mário Covas de São Paulo, via expressa que contorna a cidade, ligando várias rodovias.

Manfred recebia na estatal onze mil reais mensais, mas tinha posses por causa da sua família. Marísia, que mantinha um consultório psiquiátrico, ganhava em torno de vinte mil reais em consultas. A fortuna de Manfred era avaliada em cerca de 11 milhões de reais, em valores atualizados. [1]

Biografia

Pertencia a uma antiga família nobre da Alemanha: os von Richthofen. Sendo através de seu pai, seu ramo teria perdido muitas de suas posses e influência, em decorrência da queda do Império Alemão em 1918, e principalmente por causa da grande participação da sua nação na Primeira Guerra (1914-1918) e Segunda Guerra Mundiais (1939-1945). Mudou-se para o Brasil após um convite de trabalho.

Corrupção

O Ministério Público Estadual reabriu as investigações sobre o espólio e um possível enriquecimento ilícito de Manfred com as obras do Rodoanel. A investigação havia sido arquivada e foi reaberta no final de julho de 2006. Isso porque, o Ministério Público recebeu anonimamente documentos sobre a movimentação de uma empresa de engenharia em São Paulo, de nome M.A.V.R. Engenharia, registrada em nome de Manfred Albert von Richthofen. A sede da M.A.V.R. fica próxima à casa da família von Richthofen. A mesma documentação trouxe dois números de contas com depósitos em dinheiro na Europa. Manfred também foi diretor do Dersa, empresa do governo do estado de São Paulo responsável pelo Rodoanel, uma das maiores obras viárias dos últimos anos, naquele estado. A promotora Ana Maria Aiello, responsável pelas investigações, não quis revelar mais detalhes. O inquérito correu sob segredo de Justiça, mas foi arquivado por falta de provas. As contas em um banco suíço, com cerca de 30 milhões de euros pertencem a sua filha, Suzane.[2][3]

Morte

Manfred morreu no dia 31 de outubro de 2002, aos 49 anos de idade, ao ser golpeado com uma barra de ferro pelo namorado de sua filha, Suzane, enquanto dormia. A esposa também foi morta na mesma ocasião, originando o Caso Richthofen. Ambos foram sepultados em 1 de novembro de 2002, no cemitério Redentor, na zona oeste de São Paulo. A Filha de Manfred, Suzane, planejou o assassinato dos pais junto com o namorado e cunhado, e foi julgada e condenada a 39 anos de prisão.

Família Richthofen

Manfred conheceu Marísia Abdalla, estudante de medicina de ascendência portuguesa e libanesa, na década de 1970 na Universidade de São Paulo. O casal, descrito como muito discretos, teve dois filhos, Suzane Louise Von Richthofen (São Paulo, 4 de novembro de 1983) e Andreas Albert von Richthofen (São Paulo, 26 de abril de 1987).

Foi divulgado amplamente na imprensa brasileira o fato de que Manfred era sobrinho-neto do piloto Manfred von Richthofen, mais conhecido como o Barão Vermelho. A famosa família aristocrata Richthofen da Alemanha possuiu vários membros ilustres no cenário mundial. Entre os parentes da família brasileira estão: Ferdinand von Richthofen (geógrafo, 1833-1905); Oswald von Richthofen (diplomata, 1847-1906); Else von Richthofen (cientista política, 1874-1973); Frieda von Richthofen (filosofa, 1879-1956); Manfred von Richthofen (aviador, 1892-1918); Lothar von Richthofen (aviador, 1894-1922); Bolko von Richthofen (arqueologista, 1899-1983); Hermann von Richthofen (diplomata, 1933).[4][5][6]

Referências

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.