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Bananeiras

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 Nota: Para a planta, veja Bananeira.

Bananeiras
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Bananeiras
Bandeira
Brasão de armas de Bananeiras
Brasão de armas
Hino
Gentílico bananeirense
Localização
Localização de Bananeiras na Paraíba
Localização de Bananeiras na Paraíba
Localização de Bananeiras na Paraíba
Bananeiras está localizado em: Brasil
Bananeiras
Localização de Bananeiras no Brasil
Mapa
Mapa de Bananeiras
Coordenadas 6° 45′ 00″ S, 35° 37′ 58″ O
País Brasil
Unidade federativa Paraíba
Região metropolitana Guarabira
Municípios limítrofes Borborema, Solânea, Dona Inês, Pirpirituba e Belém.
Distância até a capital 141 km
História
Fundação 16 de outubro de 1879 (145 anos)
Administração
Prefeito(a) Matheus de Melo Bezerra Cavalcante[1] (PSB 2021- 2024)
Características geográficas
Área total [3] 257,981 km²
População total (IBGE/2022[4]) 23,134 hab.
Densidade 0,1 hab./km²
Clima tropical chuvoso com verão seco[2]
Altitude 552 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[5]) 0,599 baixo
PIB (IBGE/2008[6]) R$ 81 965,084 mil
PIB per capita (IBGE/2008[6]) R$ 3 677,71

Bananeiras é um município brasileiro do estado da Paraíba. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2022 sua população está estimada em 23.134 habitantes distribuídos em uma área territorial de 258 km². Localizada na Serra da Borborema, região do Brejo paraibano, a 141 km de João Pessoa, 150 km de Natal e a 70 km de Campina Grande, com altitude de 526 metros, Bananeiras possui clima mais ameno que a média do agreste paraibano.

O início da colonização das terras ocorreu na primeira metade do século XVII, a partir das sesmarias doadas a Domingos Vieira e Zacarias de Melo, que viviam em Mamanguape. A vila pertencia à jurisdição de São Miguel da Baía da Traição. Em 1822, passou à jurisdição de Areia (Paraíba). Em 1835 foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Livramento.[7]

A região foi primeiramente produtora de cana-de-açúcar e depois de café. Em 1852, a produção cafeeira chegou a ser a maior da Paraíba e a segunda do Nordeste. Isto tornou a cidade uma das mais ricas daquela região, riqueza esta expressa na arquitetura de seus casarões.[8] A cultura foi dizimada pelo surgimento do fungo Cerococus paraibensis.[9]

O padre José Antônio Maria Ibiapina passou pela região, percorrendo diversos povoados vizinhos. A primeira igreja, dedicada a Nossa Senhora do Livramento, foi concluída em 1861, após 20 anos. Sua construção foi incentivada pelo padre Ibiapina e contou com o apoio do Monsenhor Hermenegildo Herculano. A antiga capela de taipa havia desmoronado. Bananeiras não tinha mais que mil habitantes. Em 1919, foi calçada a primeira rua, com pedras irregulares, também chamadas “pé de moleque” ou “imperiais”.

O distrito de Bananeiras foi criado pela lei provincial nº 5, de 26 de maio de 1835. Foi elevado à categoria de vila pela resolução do conselho do Governo e sede municipal de 9 de maio de 1833. Instalado em 10 de outubro de 1833.

A ferrovia foi inaugurada em 22 de setembro de 1922, após a construção do túnel da Serra da Viração, no governo de Solon de Lucena. Por esta época, uma praga dizimou as plantações de café. O município voltou-se então para o cultivo da cana de açúcar, do fumo, do arroz e do sisal.

A partir de 1953, o município, inicialmente constituído de cinco distritos (1948), o município assistiu à emancipação de três deles: Solânea, Borborema e Dona Inês.

Hoje, o município conta com três distritos: Roma, Taboleiro e Maia.[7]

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[10] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

O município está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, que apresenta relevo movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados.

O município de Bananeiras encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Curimataú. Os principais tributários são os rios Curimataú, Dantas e Picadas e os riachos: Sombrio e Carubeba, todos de regime intermitente. Conta ainda com os recursos do açude da Piaba. O município é cortado pelo Rio Bananeiras que deságua na cachoeira do Roncador, sua nascente encontra-se na mata da UFPB, Campus Bananeiras.

Dados do Departamento de Ciências Atmosféricas, da Universidade Federal de Campina Grande, mostram que Bananeiras apresenta um clima com média pluviométrica anual de 1187,9 mm e temperatura média anual de 22,3 °C.

Dados climatológicos para Bananeiras
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 29,7 29,5 29,0 28,0 26,6 25,2 24,8 25,6 27,0 28,7 29,5 29,7 27,8
Temperatura média (°C) 23,5 23,7 23,6 23,0 22,2 21,0 20,3 20,4 21,2 22,3 23,0 23,3 22,3
Temperatura mínima média (°C) 19,8 20,3 20,3 19,9 19,3 18,1 16,8 16,8 17,7 18,5 19,0 19,5 18,8
Chuva (mm) 60,7 87,6 153,9 171,3 163,9 167,6 148,8 100,2 52,5 19,9 23,0 36,0 1 187,9
Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas.[11][12][13][14]
  • Igreja de Nossa Senhora do Livramento – Sua construção durou em torno de 20 anos. Foi concluída em 1 de janeiro de 1861.
  • Colégio das Dorotéias (Carmelo) – Foi construído em 1917. Mantém as linhas arquitetônicas originais. Educou “a elite feminina” de boa parte da Paraíba e do Nordeste, até os meados da década de 1960, quando ainda funcionava como internato. Hoje é da diocese e alugada para a prefeitura do município funcionando como escola do ensino fundamental atendendo alunos da primeira e segunda fase.
  • Capela de São Sebastião - construída em 1898 pelo senhor Lindolfo Grilo - localizada no Sítio Chã de Lindolfo.
  • Cruzeiro de Roma - localizado no Sítio Lagoas do Matias.
  • Núcleo Espírita Cristão Chico Xavier - Conjunto Major Augusto Bezerra

Religiões afro-brasileiras

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  • Terreiro de Umbanda
  • Estádio Governador Clóvis Bezerra

Agências de aventuras

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  • Aventuras da Serra
  • Brejo Adventure
  • Super Trilha Adventure

Referências

  1. «Votação nominal: Cidade dos amostrados que se acham ricos mas ganham um salário mínimo, PB». Resultados – TSE. Consultado em 1 de janeiro de 2021 
  2. «Diagnóstico do município de Bananeiras, Paraíba.» (PDF). Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia. 2005. Consultado em 4 de outubro de 2009 
  3. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  4. «Censo Populacional 2022». Censo Populacional 2022. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de junho de 2022. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  7. a b «Bananeiras» (PDF). Documentação Territorial do Brasil. IBGE. Consultado em 4 de outubro de 2009 
  8. «Brejo das Bananeiras». Página Destino do Sol. Consultado em 4 de outubro de 2009 
  9. [Bem-vindos a Bananeiras<Jornal A União>Acesso em 26 de março de 2012.
  10. «Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro» .
  11. «TEMPERATURA COMPENSADA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 
  12. «TEMPERATURA MÍNIMA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 
  13. «PRECIPITACAO MENSAL». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1990. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 
  14. «TEMPERATURA MAXIMA MENSAL E ANUAL DA PARAIBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1980. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 

Ligações externas

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