Batalha de Placência (271)
Batalha de Placência | |||
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Guerras germânicas | |||
Data | 271 | ||
Local | Perto de Placência, na moderna Itália | ||
Coordenadas | |||
Desfecho | Vitória jutunga | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Localização de Placência no que é hoje a Itália |
A Batalha de Placência (em latim: Placentia; em italiano: Piacenza) foi travada em 271 entre as forças do Império Romano lideradas pelo imperador Aureliano e os jutungos, uma tribo germânica, perto da moderna cidade italiana de Placência.
Contexto
[editar | editar código-fonte]Desde o inverno de 270, o exército romano vinha continuamente lutando para expulsar os vândalos que haviam cruzado a fronteira do Danúbio. A campanha acabou em sucesso, mas os jutungos se aproveitaram da oportunidade e invadiram a Itália, contando com a ausência do exército. O imperador Aureliano, que estava na Panônia com suas forças para supervisionar a retirada dos vândalos, rapidamente marchou de volta para a Itália mas, ao se aproximar de Mediolano (a moderna Milão), foi informado de que o inimigo já estava marchando para o sudeste depois de ter saqueado Placência.[1] De acordo com o chamado Continuator anônimo de Dião Cássio,[2] ele imediatamente enviou-lhes uma mensagem exigindo a rendição completa. Os jutungos rejeitaram a proposta ao responder que se o imperador quisesse desafiá-los eles lhe mostrariam como é um povo livre é capaz de lutar.
Batalha e consequências
[editar | editar código-fonte]Finalmente, o jutungos pegaram de surpresa o cansado exército romano numa emboscada em um bosque perto de Placência e o imperador foi derrotado.[1]
As notícias desta humilhante derrota ocasionaram dois levantes militares de curta duração. Os jutungos continuaram pela Via Emília com a firme intenção de chegar a Roma.[3] Como já não havia mais nenhuma outra força entre os invasores e a capital, o pânico se instaurou na cidade, que havia crescido muito além das antigas muralhas. De acordo com a "História Augusta", os Livros Sibilinos foram consultados e diversas cerimônias religiosas foram realizadas para assegurar a ajuda dos deuses.[4] Uma tragédia foi finalmente evitada quando o imperador derrotou decisivamente os jutungos na Batalha de Fano, iniciando uma grande celebração por toda a cidade.
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Potter, David S. (2005) [2004]. The Roman Empire at Bay, AD 180-395. [S.l.]: Routledge. ISBN 0-415-10058-5
- Watson, Alaric (2004) [1999]. Aurelian and the Third Century. [S.l.]: Routledge. ISBN 0-415-10057-7