Risada maligna
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Risada maligna é uma gargalhada dada por um vilão em histórias fictícias. A expressão "risada maligna" remonta a pelo menos 1860.[1] "Risada malvada" pode ser encontrada ainda mais cedo, remontando a pelo menos 1784.[2] Outra variantes, a "risada sardônica", aparece em 1714 e pode ser ainda mais antiga.[3]
Nas histórias em quadrinhos, onde supervilões proferir tais risos, elas podem ser escritas como Mwahahaha , muwhahaha , muahahaha , Bwahahaha , etc.[4] (Compare com Ho ho ho ). Estas palavras também são comumente usados na internet, blogs, sistemas de bulletin board, e jogos. Lá, eles são geralmente usados quando algum tipo de vitória é alcançada, ou para indicar a superioridade sobre alguém, ou, ainda, ironicamente em um comunicado encontra-se difícil acreditar que foi proferida na seriedade. As palavras são frequentemente usadas como interjeições com menos frequência como substantivos.
Durante a década de 1930, o popular programa de rádio The Shadow usou uma risada maligna como parte de sua apresentação. Isso foi dublado pelo ator Frank Readick, e sua risada foi usada mesmo depois que Orson Welles assumiu o papel principal.[5] A risada maligna dita por Vincent Price foi usada ou copiada muitas vezes no rádio, cinema, música e televisão, e notavelmente no final do videoclipe de Michael Jackson, Thriller.
Nos filmes, o riso maligno costuma preencher a trilha sonora quando o vilão está fora das câmeras. Nesses casos, o riso segue o herói ou a vítima enquanto eles tentam escapar. Um exemplo está em Os Caçadores da Arca Perdida, onde a risada de Belloq enche a selva sul-americana, enquanto Indiana Jones tenta escapar dos Hovitos.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Littell, Eliakim; Littell, Robert S.; Making of America Project (1860), «The Luck of Ladysmede, part X», Littell, son & company, Littell's The living age, 64: 228
- ↑ Burney, Fanny (1784), Barrett, Charlotte, ed., Diary and Letters of Madame D'Arblay: 1778 to 1784, Bickers and son, p. 279
- ↑ Steele, Richard; Addison, Joseph (14 de abril de 1714), The Guardian, 1 (29), J. Tonson, p. 118
- ↑ Zawacki, Neil; Dignan, James (2003). How to be a villain: evil laughs, secret lairs, master plans, and more!!!. [S.l.]: Chronicle Books. p. 23. ISBN 0-8118-4666-0
- ↑ Mott, Robert L. (2009). The audio theater guide: vocal acting, writing, sound effects and directing for a listening audience. [S.l.]: McFarland. p. 31. ISBN 0-7864-4483-5